Após retorno dos ônibus, passageiros reclamam de demora
Na manhã desta quinta-feira (24), há poucas pessoas nas paradas de ônibus do centro do Recife
Na última quarta-feira (23), o Sindicato dos Rodoviários, que estava em greve, decidiu suspender o movimento paredista iniciado um dia antes. Os motoristas foram acionados pelo presidente do sindicato, Aldo Lima, ainda na quarta, mas segundo ele, o retorno de 100% da frota depende das empresas que gerenciam o transporte. Na manhã desta quinta-feira (24), véspera de Natal, ainda é baixo o número de passageiros no centro do Recife, apesar do retorno dos ônibus.
A operadora de Telemarketing Viviane Targino, de 32 anos, conta que chegou ao centro após pegar um BRT saindo da Avenida Caxangá e se dirigir à Avenida Guararapes para pegar a próxima condução. Ela se queixa da demora maior que o habitual e de haver menos veículos circulando.
“Os ônibus estão vindo e tem poucos passando. Vim até aqui de BRT, esperei 15 minutos para pegar e normalmente demora uns 5. Aqui no centro da cidade tem mais do que na Caxangá, mas ainda está pouco”, contou ela.
Lidiana Martins é esteticista, 30, veio em um ônibus de Igarassu até a Rua da Aurora e aguardava o próximo ônibus para terminar seu itinerário até o trabalho na Avenida Guararapes. Ela já se queixava do atraso do coletivo, quando um veículo da linha que ela estava esperando passou direto, sem parar para embarque e desembarque de passageiros.
“Geralmente ele passa às 8h30, está cerca de 15 minutos atrasado. Ontem, durante a greve, esperei das 6h às 7h40 e além de demorar os ônibus queimavam as paradas, como ele fez agora. Chamei um Uber e hoje já vi que vou me atrasar”, contou ela.
Macilene Augusto da Silva, 51, trabalha como empregada doméstica no Recife e mora em Paulista, município da Região Metropolitana do Recife (RMR). Seu caminho do terminal integrado até a Avenida Conde da Boa Vista, onde era a única pessoa aguardando, foi tranquilo com seu primeiro ônibus chegando rápido e saindo vazio, embora tenha ficado lotado durante o percurso.
Já no Recife, porém, o cenário mudou: ela já aguardava o próximo ônibus a cerca de uma hora e estava atrasada para o trabalho. “O número de ônibus na rua está normal, mas eles estão demorando. Eu pegava no trabalho às 9h, já estou atrasada. Espero que na volta para casa seja mais fácil”, disse a passageira.
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