Israel pretende reabrir totalmente o país em abril

"Planejamos vacinar toda a população adulta até o final de março e reabrir totalmente a economia do país até abril", disse Netanyahu

qua, 24/02/2021 - 19:24
Ohad ZWIGENBERG / POOL / AFP Primeiro ministro de Israel fez a projeção otimista Ohad ZWIGENBERG / POOL / AFP

As autoridades israelenses pretendem suspender gradualmente todas as restrições relacionadas ao novo coronavírus e reabrir totalmente o país até abril deste ano, disse o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, nesta quarta-feira (24).

Israel suspendeu o terceiro lockdown imposto no país ainda em 7 de fevereiro, mas manteve diversas restrições sociais em vigor. Uma nova fase de flexibilização, focada em centros comerciais e mercados, entrou em vigor no país ainda no domingo (21).

"Planejamos vacinar toda a população adulta até o final de março e reabrir totalmente a economia do país até abril", disse Netanyahu em entrevista coletiva nesta quarta-feira (24).

De acordo com o primeiro-ministro, a campanha de vacinação em massa do país deve cobrir pelo menos 6,2 milhões de israelenses. O plano para deixar a quarentena inclui cinco fases. O país encontra-se atualmente na primeira fase - a emissão dos chamados passaportes verdes para os vacinados. A segunda etapa terá início em meados de março e prevê a reabertura total das instituições de ensino.

A vacinação de todos os adultos israelenses está prevista para ser concluída até o final de março, marcando a quarta etapa da abertura. Já em abril, na quinta etapa, o governo israelense espera que o país volte à vida normal, com todas as medidas de restrições sociais suspensas.

Israel começou a imunização em massa de sua população em 20 de dezembro. Até o momento, mais de 4,5 milhões de pessoas - cerca de metade da população israelense - receberam a primeira dose da vacina da Pfizer/BioNTech e mais de 3,14 milhões de ambas as doses. Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, o país tem hoje 763.558 casos confirmados da doença e 5.660 mortes por COVID-19.

Da Sputnik Brasil

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