Clínica abre portas a pessoas com necessidades especiais

UNAMA - Universidade da Amazônia realiza atendimento odontológico a público específico, sempre aos sábados

qui, 07/10/2021 - 12:13
Dinei Souza/LeiaJáImagens Equipe da Clínica de Odontologia da UNAMA Dinei Souza/LeiaJáImagens

Com o objetivo de auxiliar na prevenção e tratamentos de doenças relacionadas à saúde bucal, a Clínica-Escola de Odontologia da UNAMA - Universidade da Amazônia promove atendimentos específicos ao público com necessidades especiais. Para garantir uma vaga, basta realizar um agendamento prévio pelo número (91) 4009-3090 ou ir presencialmente à Clínica, localizada na avenida Alcindo Cacela, bloco F - número 287. Os atendimentos ocorrem aos sábados, no horário de 8 às 12 horas.

De acordo com a professora do curso de Odontologia da UNAMA e responsável pelos atendimentos na Clínica, Andreia Araújo, o serviço prestado ao público com necessidades especiais envolve dois aspectos: o social e o de formação de profissionais, tendo em vista que os alunos do décimo semestre do curso de Odontologia participam dos procedimentos. “O principal objetivo é a prevenção, o tratamento bucal destes pacientes, bem como capacitar os alunos que passaram por treinamento para receber os pacientes”, afirmou a professora.

Andreia relata que a procura tem sido muito grande e que a finalidade é se tornar referência nestes atendimentos na capital.

Para a acadêmica Ana Júlia, que está finalizando o curso de Odontologia, o momento é gratificante e tem contribuído não só para ela como para os colegas de classe. “Tem sido incrível a experiência. Decidi o que quero seguir na minha área, que é o atendimento de pacientes com necessidades especiais no âmbito hospitalar”, afirma.

O projeto começa a colher os primeiros frutos no caráter social. A alegria e satisfação eram vistas nos olhos do autônomo André Luis, que trouxe seu filho cadeirante Anderson da Silva para receber o segundo atendimento na Clínica-Escola.

A família se deslocou do município de Santo Antônio do Tauá, a 70 quilômetros de Belém, e André era só gratidão pelo atendimento. “É grandiosa uma oportunidade como esta, não é em todo lugar que temos uma abertura dessas. No interior é tudo muito dificultoso e para os deficientes mais ainda”, observa.

Por Dinei Souza.

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