Tópicos | Especiais

Com o objetivo de auxiliar na prevenção e tratamentos de doenças relacionadas à saúde bucal, a Clínica-Escola de Odontologia da UNAMA - Universidade da Amazônia promove atendimentos específicos ao público com necessidades especiais. Para garantir uma vaga, basta realizar um agendamento prévio pelo número (91) 4009-3090 ou ir presencialmente à Clínica, localizada na avenida Alcindo Cacela, bloco F - número 287. Os atendimentos ocorrem aos sábados, no horário de 8 às 12 horas.

De acordo com a professora do curso de Odontologia da UNAMA e responsável pelos atendimentos na Clínica, Andreia Araújo, o serviço prestado ao público com necessidades especiais envolve dois aspectos: o social e o de formação de profissionais, tendo em vista que os alunos do décimo semestre do curso de Odontologia participam dos procedimentos. “O principal objetivo é a prevenção, o tratamento bucal destes pacientes, bem como capacitar os alunos que passaram por treinamento para receber os pacientes”, afirmou a professora.

##RECOMENDA##

Andreia relata que a procura tem sido muito grande e que a finalidade é se tornar referência nestes atendimentos na capital.

Para a acadêmica Ana Júlia, que está finalizando o curso de Odontologia, o momento é gratificante e tem contribuído não só para ela como para os colegas de classe. “Tem sido incrível a experiência. Decidi o que quero seguir na minha área, que é o atendimento de pacientes com necessidades especiais no âmbito hospitalar”, afirma.

O projeto começa a colher os primeiros frutos no caráter social. A alegria e satisfação eram vistas nos olhos do autônomo André Luis, que trouxe seu filho cadeirante Anderson da Silva para receber o segundo atendimento na Clínica-Escola.

A família se deslocou do município de Santo Antônio do Tauá, a 70 quilômetros de Belém, e André era só gratidão pelo atendimento. “É grandiosa uma oportunidade como esta, não é em todo lugar que temos uma abertura dessas. No interior é tudo muito dificultoso e para os deficientes mais ainda”, observa.

Por Dinei Souza.

[@#video#@]

 

[@#galeria#@]

A pandemia da covid-19 obrigou as escolas a adotar o Ensino a Distância (EAD), com regime remoto. Muitas crianças, no entanto, enfrentam dificuldades nesse modelo, sobretudo aquelas que possuem necessidades especiais, e também no retorno às aulas presenciais.

##RECOMENDA##

A administradora Rita Bezerra, de 39 anos, mãe de um filho autista, relata os problemas de adaptação do aluno. "Ele teve muita dificuldade, principalmente por conta da ansiedade, porque como tudo é no tempo dele, às vezes ele não queria fazer as atividades em casa", disse Rita.

"O material dele é adaptado para o Transtorno do Espectro Austista (TEA), e as professoas me informaram quais atividades fazer nos livros. Ele não consegue acompanhar aulas no computador, por isso faz atividades impressas ou no livro", comentou a administradora. 

Rita alega que a escola deveria dispensar maior atenção às crianças especiais nesse momento. "Antes da pandemia ele costumava frequentar aulas com crianças mais novas e passou a comparecer com jovens da idade dele, o que acabou prejudicando essa interação. Com isso, eu e o meu marido compramos um piscina de plástico para ele brincar com os irmãos e melhorar o contato", frisou.

Rose Mary, pedagoga, disse que o importante com as crianças especiais é estabelecer uma rotina. "É fundamental para as crianças ter um horário pra brincar e pra estudar", destacou. 

Rose também deu dicas sobre como os pais devem lidar com a ansiedade dos filhos por não poderem sair de casa e interagir com outras crianças. “Minha experiência como professora e mãe me fez ver que assistir filmes em família, realizar antigas brincadeiras educativas como detetive ou jogos de tabuleiro como banco imobiliário fazem você interagir com seu filho e ter um contato que ajuda no controle da ansiedade.”

Carla Guerra Teixeira, psicóloga e especialista em Saúde Mental e psicanalista em formação pelo Círculo Psicanalítico do Pará (CPPA), disse que, além dos cuidados contra a covid-19, é necessário ter cautela com os costumes criados. “Aos pais de filhos com alguma síndrome ou transtorno, é interessante pensar na mudança de rotina, já que estamos há mais ou menos sete meses sem acesso as aulas presenciais”, disse a psicóloga. 

"Então, principalmente crianças com autismo podem sentir muito mais desconforto a esse retorno do que outras que não possuem dificuldades às mudanças bruscas em seus hábitos. Um conselho seria acolher essas crianças, dando voz ao que elas têm a dizer aos pais, avós ou professores”, observou.

A psicóloga acredita na necessidade de amparo da criança para uma melhor produtividade. “O rendimento escolar, mesmo sendo presencial, é específico para cada aluno. Aquele aluno ou aluna que possui algum tipo de dificuldade, seja cognitiva, física ou comportamental, pode apresentar baixo rendimento, já que sua atenção e concentração podem sofrer desestabilidades com as mudanças do ambiente”, afirmou Carla. 

 “O importante seria realizar um acompanhamento psicopedagogo e/ou psicológico para manter um acolhimento e conduzir de forma específica, dependendo da necessidade de cada criança”, finalizou.

De acordo com a Secretaria Municipal de Educação (Semec), na segunda-feira (19) houve o retorno às aulas de 33% dos alunos do 6º e 7º anos, com limite de 12 alunos por turma. Essa é a terceira etapa de cinco para a volta. O quarto estágio tem previsão de início para o dia 3 de novembro.

Por Saul Anjos.

[@#galeria#@]

O McDonald's divulgou nesta quinta-feira (12) os seus sanduíches especiais para a Copa do Mundo. Mesmo com a Itália fora da competição, a Azzurra será representada ao lado da Inglaterra, França, Brasil, Argentina, Espanha, Alemanha e Uruguai.

##RECOMENDA##

Todos os lanches poderão ser adquiridos a partir do dia 24 de abril. No entanto, o "McItália" será comercializado somente aos domingos.

"Estamos na quinta edição dos sanduíches da Copa, uma campanha tão esperada pelos consumidores e que só existe no Brasil. Mas, dessa vez, fizemos uma grande mudança para homenagear os países campeões mundiais e assim conseguir escalar o queridinho dos consumidores, o McItália", disse Roberto Gnypek, vice-presidente de marketing do McDonald's.

O lanche da Azzurra será composto por queijo mussarela, polpetone, tomate, pepperoni e melt de mussarela com tomate seco no pão de brioche. As Mcfritas virão com molho mussarela com tomate seco e bacon picado.

O hambúrguer do Brasil será comercializado todos os dias, enquanto o da França na segunda-feira, Espanha, na terça-feira, Alemanha, na quarta-feira, Uruguai, na quinta-feira, Inglaterra, na sexta-feira, e Argentina, no sábado.

A Copa do Mundo da Rússia acontecerá do dia 14 de junho a 15 de julho. Nesta edição, a competição conta com 32 seleções. O time do Brasil será conhecido no próximo dia 14 de maio.

Da Ansa

A arte torna o ser humano consciente da existência individual e coletiva na sociedade. É uma ferramenta de satisfação e traz luz ou desafios através da criatividade, flexibilidade, sensibilidade, reflexão e conhecimento. Vanessa souza, 31 anos, é dançarina e portadora da síndrome de Down e para ela, a arte se materializa através da música e da dança, desde que passou a integrar o grupo Maracaarte, projeto social inclusivo formado por 30 jovens especiais  que se apresentam no ritmo do Maracatu.

##RECOMENDA##

Menos de uma hora para a apresentação ter início, Vanessa era pura expectativa. O figurino é um vestido todo colorido no tecido de chita  um chapéu para combinar com a roupa. Nas mãos, as baquetas para tocar a alfaia no ritmo do Maracatu. Ela faz parte do Centro Pró Integração Cidadania e Arte (Integrarte), fundado em 1997 com o objetivo de favorecer a interação social de pessoas com dificuldades específicas.

Na tarde deste sábado (25), Vanessa se apresenta junto com um conjunto de batuqueiros, corte, pagens, dama das flores e baianas, em sua maioria são pessoas com síndrome de Down, no Parque Santana, onde acontece o Festival Vox. “Eu entrei na Integrarte e comecei a tocar, aprendi com minha professora e já sou artista. Eu faço teatro, maracatu e já me apresentei muito. Sou faixa preta de Karatê”, conta Vanessa.

Vanessa se apresentou na tarde deste sábado (25), no Parque Santana, com o grupo Maracaarte. (Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens)

Uma das fundadoras do Integrarte e mãe de um jovem especial, Laise Rezende diz que a arte na educação especial é uma técnica estimulante e possibilidade igualdade e integração dos seres humanos. “A arte tem um vínculo muito forte com o que a gente faz. Queremos um exercício da cidadania por esse segmento que é muito discriminado na sociedade. Eles se desenvolvem porque  é como se o palco fosse um laboratório de cidadania”, pontua Laise.

O batuqueiro André diz que percussão sempre lhe despertou interesse. (Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens)

André Felipe, 30 anos, entrou no Integrarte em 2009. Tem o sonho de ser ator e músico e neste sábado também se apresenta junto com o grupo de Maracatu. Aos 16 anos começou a se interessar pelos instrumentos de percussão e hoje é um dos principais músicos do Maracaarte. Toca alfaia e diz que é muito feliz sendo um artista. “Somos uma família, não tem briga e ninguém é menosprezado. Somos especiais e lutamos para quebrar os limites. Tem muita gente preconceituosa no mundo, mas o que importa é o bom coração que temos”, conta.

Professora do Maracaarte e regente do grupo, Drica Moraes, explica que todos têm possibilidade de trabalhar com a arte e para eles não há essa limitação. “Eu vejo que a delicadeza que eles recebem a música, os instrumentos e o ritmo é de uma forma diferente. Isso me encantou demais. É um desafio, mas é gratificante, apesar de ser um processo novo”, conta.

[@#galeria#@]

Organizados em fileiras, os jovens músicos e dançarinos mostram porque são tão especiais. Os batuques soam e os passos pareciam se encaixar a cada vibração. É um banho de cultura pernambucana e chama atenção de quem circula pelo Festival Vox, no parque. O professor de dança Roberto Silveira guia o grupo e a apresentação é linda e cheia de vida.

Solange Melo, mãe de Anderson Melo, 32 anos, assiste orgulhosa os passos do filho. Para ela, a cultura foi um diferencial na vida dele porque ele começou a participar de atividades e a sociabilização aumentou. “Ele é  xodó da família e se entrosa em qualquer ambiente que chega. A arte é uma forma de quebrar preconceitos e mostrar as pessoas que nossos filhos também podem quebrar barreiras e são importantes”, finalizou.

Confira:

[@#video#@]

Andar em filas, dar giros e preparar para pose final. Esses são alguns movimentos possíveis de uma dança de São João. Para quem não sabe, tais exercícios ajudam as crianças a terem disciplina e coordenação, principalmente as com necessidades especiais. O nome desse trabalho é conhecido como psicomotricidade e há uma matéria específica desenvolvida no Instituto Educacional Chiavenato (Ieduchi), escola especializada em atender crianças e adolescentes com síndrome de down, paralisia cerebral e autismo.

A técnica consiste em associação. É saber se expressar por meio de movimentos. O professor faz alguns exercícios corporais e o aluno tende a aprender e executar. Para a pedagoga de educação especial Noah Chiavenato, é impossível trabalhar qualquer disciplina artística sem desenvolver um trabalho de psicomotricidade. "A cópia do movimento é importante para a criança, porque a coordenação motora grossa (levantar de braço, mexer uma perna, abrir e fechar as mãos) influencia na motora fina (a escrita)”, disse Noah.

##RECOMENDA##

Na quadrilha junina, por exemplo, a criança precisa observar o que o professor faz para imitar o corporal. “Esse trabalho se reflete diretamente nas atividades escolares. Assim como na dança, o abrir os braços imita o puxar da 'perna' da vogal ‘a’ na forma minúscula”, ressaltou Noah Chiavenato.

Para finalizar um semestre de trabalho, o Ieduchi vai realizar nesta sexta-feira (30) o arraial junino com várias atividades. "Vamos trabalhar o que foi desenvolvido em sala de aula. Vai ter muita diversão e a aplicação desse trabalho motor por meio do carimbó, quadrilhas", destaca a pedagoga. 

Serviço

Trabalho de psicomotricidade, no Instituto Educacional Chiavenato (Ieduchi).

Data: 30/06 (A partir das 9 horas)

Local: Av. Conselheiro Furtado 1613, entre as travessas Generalíssimo Deodoro e Quintino Bocaiúva.

Mais informações: www.ieduchi.com.br // 2121-6106

O Pará é o principal Estado da região Norte quando o assunto é a prática do esporte adaptado. Um estudo feito pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) apontou a existência de 21 entidades desportivas filiadas às confederações brasileiras e federações estaduais que atuam em 22 modalidades, sendo 17 paralímpicas. O diagnóstico foi realizado no período de janeiro a abril de 2017, por meio de um formulário on-line ,e consta no Plano Plurianual (PPA) 2016-2019 da Seel.

De acordo com o mapeamento, no Pará existem entidades paradesportistas registradas no Acará (1), Altamira (1), Belém (10), Bragança (1), Marabá (1), Paragominas (1), Parauapebas (3), Santarém (2), Santana do Araguaia (1) e Tucuruí (1). Isso representa a presença de instituições deste segmento em nove das 12 regiões de integração do Estado. A região que mais possui entidade é a metropolitana, com 10.

##RECOMENDA##

A maioria das modalidades registradas pelas entidades é praticada na faixa etária a partir de 19 anos, com o atletismo sendo o mais procurado pelos paratletas, seguido pelo judô, goalball, futebol de cinco e tênis de mesa. No Pará também se praticam os cinco esportes dos Jogos Universitários de 2016 (atletismo, bocha, judô, natação e tênis de mesa).

As principais barreiras encontradas pelas entidades são as carências de recurso material e estrutural. Das 21 instituições registradas, 15 (71,4%) são vinculadas a uma confederação ou federação paradesportiva, com destaque para a Confederação Brasileira de Desporto de Deficientes Visuais (CBDV), que possui sete filiações.

O mapeamento será utilizado como subsídio para a Diretoria Técnica de Esporte e Lazer (Dtel) da Seel na formulação de mais ações para a ampliação do programa Paradesporto, e servirá de auxílio para a aplicação de políticas públicas voltadas ao segmento, como a reformulação na Lei 7.119, de 31 de março de 2008, que resultou na criação do Bolsa Talento, um programa governamental de incentivo ao esporte de rendimento por meio de bolsas, além de incluir nos Jogos Abertos do Pará (Joapa) modalidades paradesportistas. "O estudo veio sacramentar que existem entidades que trabalham e fomentam o esporte adaptado nos quatro cantos do Pará. Agora, de posse dessas informações, o próximo passo é dialogar com essas instituições que são responsáveis diretamente pelo seguimento das modalidades, para fornecer apoio ao desenvolvimento do esporte", disse o técnico Ewerton Souza, responsável pela formulação da pesquisa.

Para o paraense e atual presidente da Confederação Brasileira de Basquetebol em Cadeira de Rodas (CBBC), Valdir Moura, a identificação das entidades é a base para o início do incentivo efetivo ao esporte adaptado no Pará. "Agora que foram detectadas as necessidades das instituições será possível ajudar de forma adequada o paradesporto. O resultado será o aumento do desempenho do atleta. O atleta é a ponta do processo. É aonde vamos conseguir ver o resultado do todo o investimento no paradesporto", afirmou Valdir.

De acordo com o censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Pará possui cerca de 1.791.299 pessoas com ao menos uma deficiência, o que representa 23,63% de sua população total. A coordenadoria do Programa Paradesporto foi reativada no ano passado para impulsionar o desenvolvimento do esporte adaptado nas 12 regiões de integração do Pará, com o objetivo de atender e beneficiar paratletas.

A Seel integra o Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência e o Plano Existir, do Comitê Gestor do Plano Estadual de Ações Integradas à Pessoa com Deficiência, lançado pelo Governo do Estado em 2012, e atualmente vinculado ao Núcleo de Articulação e Cidadania (NAC). O projeto assumiu o compromisso de garantir ações nos eixos da saúde, educação, acessibilidade e inclusão social, para a promoção dos direitos fundamentais da pessoa com deficiência.

Informações da assessoria da Seel.

[@#galeria#@]

Uma das prioridades da presidente da Comissão de Educação, Cultura, Turismo e Esportes da Câmara Municipal do Recife, Ana Rosa, e do vice Renato Antunes será a busca de mais profissionais para atender crianças com deficiências nas escolas municipais. Na primeira reunião da Comissão, os vereadores destacaram a necessidade da contratação de mais Agentes de Apoio ao Desenvolvimento Escolar Especial (AADEE). 

Antunes ressalta que é preciso um profissional específico para atender a demanda que definiu como crescente. Ele contou que, em visita a algumas instituições de ensino, na última semana, observou que a necessidade é “urgente”. 

##RECOMENDA##

“Ter um profissional específico para atender esta demanda é demonstrar o interesse de que o ensino e a educação chegue para todas as crianças e modifique a vida de milhares de famílias”, avaliou o parlamentar. 

Um dos pontos decididos, após o término da reunião, foi que uma comitiva de parlamentares apresentará dados ao secretário municipal de Educação com o objetivo de acelerar a nomeação dos AADEE’s.  “É preciso ouvir o secretário da pasta, iniciando-se um diálogo sobre a questão  para se obter as informações necessárias”, acrescentou Renato Antunes.

Também participaram da discussão, representantes dos Agentes de Apoio e o vereador Ivan Moraes, da Comissão dos Direitos Humanos. 

 

 

 

O Instituto Educacional Chiavenato (IEDUCHI) realizou, no último sábado (21), a palestra “Adaptação de materiais pedagógicos para auxílio do aluno com necessidades educacionais especiais”. O evento, que ocorreu no auditório do Instituto de Ensinos Superiores da Amazônia (Iesam), contou com a participação de vários pedagogos, estudantes e profissionais da educação.

Durante a palestra, Noah Chiavenato, diretora do IEDUCHI, falou sobre como materiais simples, produzidos a partir de materiais recicláveis, podem ser utilizados para o ensino da matemática, língua portuguesa, ciências, história e geografia. Além disso, esses materiais não servem apenas para fins pedagógicos, mas também para auxiliar e melhorar o desenvolvimento motor das crianças e adolescentes.

##RECOMENDA##

Noah também destacou o auxílio desses materiais principalmente no ensino de quantificação, números e valores. “É importante saber qual a idade intelectual de cada criança, para então utilizar o método adequado. E saber também o tempo de cada uma. Por exemplo, tem crianças que aprendem em um mês, mas tem crianças que não. Temos que respeitar o tempo de cada uma”, destacou a diretora durante a palestra.

Os materiais são elaborados de maneira que a criança trabalhe a associação. Os objetos possuem muitas cores e formatos, que auxiliam a compreensão dos significados das palavras e objetos a partir das suas características. A partir desse método os alunos têm mais facilidade de associar a palavra ou número a referente imagem que o simboliza.

Um dos objetivos era ensinar como utilizar cada material de forma específica. Para Vanderley Silva, professor do ensino básico, essa foi a parte mais importante do evento. “Essas palestras devem acontecer mais, porque nós, professores, precisamos estar sempre em contato com o novo. Aprendendo novas técnicas para trabalhar em sala com nossos alunos, principalmente os que precisam de uma atenção especial. E poder participar de um evento que nos proporcione isso não tem explicação. É um trabalho maravilhoso”, concluiu. 

Por Francisca Karina.

 

Objetos criados com muitas cores, criatividade e elementos simples do dia a dia podem resultar em importantes instrumentos para o aprendizado de crianças com algum tipo de dificuldade. Muitas dessas peças podem se originar de materiais reutilizados como tampinhas, copos, garrafas pets, entre muitos outros. Dessa forma, os estudos da língua portuguesa, da matemática e da ciência ficam muito mais interessantes e despertam a curiosidade dos pequenos.

Foi pensando em ajudar no desenvolvimento de aulas práticas para pedagogas, professoras de educação infantil, terapeutas e acadêmicos que o Instituto Educacional Chiavenato (Ieduchi)vai promover no dia 21 de maio, às 8 horas, no auditório do Instituto de Estudos Superiores da Amazônia (Iesam), uma palestra de adaptação de materiais pedagógicos para crianças com necessidades educacionais especiais. Todo o material deve ser elaborado de acordo com a limitação da criança ou adolescente, autista, com paralisia cerebral ou com síndrome de down. Essa diferenciação ajuda no crescimento pessoal e no trabalho de profissionais que lidam com pessoas com necessidades especiais.

##RECOMENDA##

Alessandra Oliveira, mãe de Samuel, de 6 anos, conta que o filho foi diagnosticado com autismo aos 3 anos de vida. Para Alessandra, a maior dificuldade é achar uma escola que alie o desenvolvimento social e pedagógico. "Escolas regulares, por mais bem conceituadas, não estavam preparadas para receber essas crianças que precisam de um tempo maior para o aprendizado", relata.

O Ieduchi (Instituto Educacional Chiavenato) é o primeiro centro especializado no Pará que utiliza o "Método Integral", do argentino Dr. Oscar V. Oñativia, para o desenvolvimento cognitivo e social de crianças e adolescentes com dificuldades de aprendizagem. O método tem alcançado bons resultados tanto na abstração de novas palavras quanto na estruturação de frases orais e na alfabetização, bem como no desenvolvimento da linguagem.

SERVIÇO

Palestra de adaptação de materiais pedagógicos para crianças com necessidades educacionais especiais. Dia/Horário: 21 de maio, de 8 às 12 horas.. Local: Auditório do Instituto de Estudos Superiores da Amazônia (Iesam). Investimento: R$ 50,00.

Por Vanessa van Rooijen.

[@#galeria#@]

O LeiaJá foi atrás de informações sobre os nomes, pelo menos dos mais famosos, que batizam as principais avenidas da cidade. Você já foi na Conde da Boa Vista? Mas quem é o tal Conde?

##RECOMENDA##

Quando os antigos armazéns do Cais José Estelita começaram a ser destruídos e a mobilização social se concretizou em ocupação do terreno as famílias que habitam as únicas moradias da Avenida voltaram a se preocupar sobre a continuidade de suas vidas naqueles imóveis.

Com o aumento da quantidade de manifestações, o trabalho do batalhão ficou em evidência, o que fez surgir, com mais mais força, as reclamações quanto ao trabalho do choque.

A explosão imobiliária na Região Metropolitana do Recife, nos últimos anos, tem modificado o panorama arquitetônico de diversos bairros. Os prédios-caixão destoam desta ideia de cidade inovada e mantêm vivo um sentimento de abandono longe daquela concepção de progresso.

Em espaços improváveis, sobre o mato que cresce nos lugares esquecidos, famílias inteiras, crianças, cachorros. Nos barracos de madeira e lona, onde se é íntimo da miséria e da dureza da existência, vivem inúmeras pessoas nas invasões do Recife.

Numa época em que “especulação imobiliária” é centro de discussões e as construtoras aumentam seus domínios, se deparar com as estruturas velhas dos postos de gasolina e os grandes terrenos escondidos por tapumes é, no mínimo, curioso.

Especialistas apontam o setor de investimentos como o novo gás da economia do Brasil, apesar de haver a necessidade de um cenário econômico favorável para tanto.

Como o antigo Sanatório do Recife, fechado oficialmente em abril deste ano , várias dessas instituições deixaram de funcionar após a reforma psiquiátrica, mas o Estado ainda parece engatinhar nas soluções para a população psiquiátrica.

Obras abandonadas, apesar de não causarem impacto visual à maioria dos cidadãos, abrigam usuários de drogas e inutilizam terrenos que poderiam ser aproveitados de outras formas.

Entre as ruas São José e Paulino Farias, uma ponte faz a ligação entre os municípios de Recife e Jaboatão dos Guararapes, na divisa dos bairros de Cavaleiro e Totó. Sobre o Rio Tejipió, a passagem de concreto há muito não recebe qualquer reparo governamental. Cansados de esperar, moradores fazem serviços em espaços de competência da gestão pública.

Muitos homens carregam um discurso que é grande inimigo do combate ao câncer de próstata, o preconceito. O medo da interferência do exame de toque na masculinidade influencia na prevenção.

Ossos expostos e túmulos quebrados. Estes são alguns dos problemas encontrados em Cemitérios Públicos da Região Metropolitana do Recife. As irregularidades incomodam tanto as pessoas que vão enterrar os parentes quanto quem vai visitar algum túmulo.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando