Tragédia da Tamarineira: réu vai a júri nesta terça-feira

João Victor será julgado na 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, alocada no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, no bairro de Joana Bezerra, área central do Recife

ter, 15/03/2022 - 08:26
Eduarda Abelenda/Cortesia Registro do dia do acidente que vitimou três pessoas na Tamarineira Eduarda Abelenda/Cortesia

João Victor Ribeiro de Oliveira, motorista responsável por provocar a colisão que matou três pessoas e deixou duas gravemente feridas, vai a júri popular nesta terça-feira (15). O acusado foi identificado como o condutor que avançou o sinal causando a 'Tragédia da Tamarineira', em novembro de 2017. 

O júri será presidido pela juíza de Direito Fernanda Moura de Carvalho, titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. O Ministério Público de Pernambuco será representado pela promotora de Justiça Eliane Gaia.

Acidente

A colisão ocorreu por volta das 19h30, no cruzamento da Estrada do Arraial com a Rua Cônego Barata, na Zona Norte do Recife, após João Victor sair de uma festa. Conforme a perícia da Polícia Civil, ele consumiu bebida alcoólica e conduzia a 108 km/h na via urbana. 

O motorista desrespeitou a sinalização e atingiu o carro ocupado por quatro pessoas da mesma família e uma babá, que estava grávida de quatro meses. O veículo seguia a 30 km/h.

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Vítimas

A mãe Maria Emília Guimarães, de 39 anos, o filho Miguel Arruda da Motta Silveira Neto, de três, e a babá Rosiane Maria de Brito Souza, morreram com a colisão.

O pai Miguel Arruda da Motta Silveira Filho, de 49, e a filha Marcelinha, na época com quatro anos, ficaram feriados, mas sobreviveram ao acidente. A menina ficou internada por dois meses com um quadro grave de traumatismo craniano e faz tratamento até hoje.

Julgamento

João Victor será julgado na 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, alocada no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, no bairro de Joana Bezerra. 

A sentença será proferida após a oitiva de 22 pessoas e o interrogatório do réu. Serão ouvidos o sobrevivente Miguel Arruda, um assistente técnico, quatro testemunhas comuns à acusação e defesa, e 16 testemunhas de defesa, conforme o Tribunal de Justiça de Pernambuco. A expectativa é que o julgamento dure mais de um dia.

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