Multidão lota parada do Orgulho LGBTQIA+ em Londres
Espera-se que mais de um milhão de pessoas e cerca de 600 grupos LGBTQIA+ participem
Com o corpo pintado de tinta, lantejoulas e bandeiras do arco-íris, uma multidão colorida desfilou pelas ruas de Londres neste sábado (2) , celebrando a comunidade LGBTQIA+ na primeira parada do Orgulho desde o início da pandemia.
Espera-se que mais de um milhão de pessoas e cerca de 600 grupos LGBTQIA+ participem do que os organizadores chamam de "o maior e mais inclusivo evento da história".
O desfile entre Hyde Park e Whitehall, no coração de Londres, presta homenagem à primeira marcha organizada no Reino Unido em 1972, há cinquenta anos.
Artistas como a cantora pop americana Ava Max e a vencedora do Eurovision 2018, Netta, se apresentarão em quatro palcos no centro da capital.
Mohammed Nazir, de 24 anos, integrante do grupo Rainbows Across Borders, declarou que dedica a marcha àqueles que ainda são obrigados a esconder sua sexualidade. Esta marcha "é uma questão de autoafirmação, dignidade e igualdade. Um movimento em que sempre lutamos por nossos direitos", disse à agência PA.
"Hoje caminhamos por um mundo mais aberto e inclusivo", disse o prefeito de Londres, Sadiq Khan, que posou para os fotógrafos ao lado de uma pessoa vestida de rainha.
"Marchamos por aqueles que estão em Oslo", acrescentou, referindo-se ao tiroteio mortal perto de um bar gay na capital norueguesa no último fim de semana, que levou ao adiamento da marcha do Orgulho de Oslo.
Com 1.235 casos de varíola dos macacos registrados no Reino Unido até quinta-feira, dos quais a "maioria esmagadora" são de homens que fazem sexo com homens, as autoridades de saúde pública pediram que as pessoas não fossem à marcha se apresentarem sintomas da doença.
"Por favor, não compareça se tiver sintomas de varíola dos macacos ou se não estiver se sentindo bem. Se tiver uma erupção cutânea ou bolhas, fique em casa, ligue para uma clínica de saúde sexual e faça o teste", disse Wendi Shepherd, gerente de monitoramento da varíola dos macacos na Agência Britânica de Segurança da Saúde (UKHSA).