EUA autorizam novas versões de vacinas Pfizer e Moderna

As duas vacinas atualizadas foram autorizadas para uma dose de reforço, a partir de 12 anos para a Pfizer e dos 18 para a Moderna

qua, 31/08/2022 - 16:10
Joseph Prezioso (Arquivo) Uma profissional de saúde prepara dose da vacina anticovid Pfizer/BioNTech em um hospital de Connecticut, EUA, em 6 de janeiro de 2022 Joseph Prezioso

As autoridades de saúde dos Estados Unidos aprovaram nesta quarta-feira (31) as novas versões das vacinas anticovid dos laboratórios Pfizer e Moderna para a variante ômicron, com o objetivo de iniciar rapidamente uma nova campanha de imunização.

As duas vacinas atualizadas foram autorizadas para uma dose de reforço, a partir de 12 anos para a Pfizer e dos 18 para a Moderna, informou a agência reguladora de medicamentos americana, a FDA, em comunicado.

A nova geração de vacinas é voltada tanto para a cepa original da Covid-19 como para as subvariantes BA.4 e BA.5 da ômicron. Portanto, deve "oferecer maior proteção contra a variante ômicron que circula atualmente", escreveu a FDA.

Em 29 de junho, o Departamento de Saúde dos EUA anunciou que havia comprado 105 milhões de doses da Pfizer e 66 milhões da Moderna para usar durante o final deste ano e o início do próximo.

As vacinas ainda não foram recomendadas pelos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), a principal agência de saúde pública do país.

Os CDC convocaram um comitê de especialistas independentes para discutir o tema nesta quinta-feira. Após essas consultas, caberá à diretora da agência, Rochelle Walensky, dar a autorização definitiva aos imunizantes.

As novas versões dos fármacos poderiam estar disponíveis no país na próxima semana.

As vacinas que circulam atualmente foram concebidas para proteger contra a cepa inicial do vírus, que foi reportado pela primeira vez no fim de 2019 em Wuhan, na China.

Contudo, com o passar do tempo os imunizantes perderam eficácia diante das variantes que foram surgindo, devido à rápida evolução do vírus.

Ao contrário das variantes alfa e delta, que sucumbiram, a ômicron e suas subvariantes passaram a dominar gradualmente os contágios em 2022 em todo o mundo.

Os laboratórios Pfizer e Moderna também apresentaram um pedido de autorização para as versões atualizadas de suas vacinas à Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês).

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