Pernambuco inicia diagnóstico laboratorial da monkeypox
Pernambuco já vinha pleiteando a descentralização dos kits para que as amostras coletadas não precisem mais ser encaminhadas para o laboratório de referência nacional
O Governo de Pernambuco anunciou nesta terça-feira (13), que deu início ao diagnóstico laboratorial de casos suspeitos da monkeypox, ou varíola dos macacos, como está sendo chamada popularmente. O processamento de amostras já está sendo realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE).
Inicialmente, o Lacen-PE recebeu do Ministério da Saúde (MS), sete kits moleculares com reagentes produzidos pelo Instituto Bio-Manguinhos/Fiocruz que irão permitir a análise de 700 amostras por meio de teste molecular (PCR). Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a técnica é considerada padrão-ouro para detecção de material genético do vírus em uma amostra.
"Pernambuco já vinha pleiteando, junto ao Ministério da Saúde, a descentralização dos kits para que as amostras coletadas não precisem mais ser encaminhadas para o laboratório de referência nacional, no Rio de Janeiro. Com isso, vamos dar mais agilidade ao diagnóstico. Também estamos em diálogo com o órgão federal sobre o envio de mais kits para, desta forma, nos tornarmos referência na detecção da doença infecciosa para outros estados do Nordeste", afirma o secretário de Saúde, André Longo.
Dados
No início deste mês de setembro, Pernambuco confirmou a transmissão comunitária do vírus monkeypox no Estado. Até esta terça-feira (13), Pernambuco contabiliza 740 notificações, sendo 498 casos que ainda estão em investigação, 61 confirmados e 181 casos descartados.