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O Governo de Pernambuco anunciou nesta terça-feira (13), que deu início ao diagnóstico laboratorial de casos suspeitos da monkeypox, ou varíola dos macacos, como está sendo chamada popularmente. O processamento de amostras já está sendo realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE).

Inicialmente, o Lacen-PE recebeu do Ministério da Saúde (MS), sete kits moleculares com reagentes produzidos pelo Instituto Bio-Manguinhos/Fiocruz que irão permitir a análise de 700 amostras por meio de teste molecular (PCR). Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a técnica é considerada padrão-ouro para detecção de material genético do vírus em uma amostra. 

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"Pernambuco já vinha pleiteando, junto ao Ministério da Saúde, a descentralização dos kits para que as amostras coletadas não precisem mais ser encaminhadas para o laboratório de referência nacional, no Rio de Janeiro. Com isso, vamos dar mais agilidade ao diagnóstico. Também estamos em diálogo com o órgão federal sobre o envio de mais kits para, desta forma, nos tornarmos referência na detecção da doença infecciosa para outros estados do Nordeste", afirma o secretário de Saúde, André Longo.

Dados

No início deste mês de setembro, Pernambuco confirmou a transmissão comunitária do vírus monkeypox no Estado. Até esta terça-feira (13), Pernambuco contabiliza 740 notificações, sendo 498 casos que ainda estão em investigação, 61 confirmados e 181 casos descartados.

Embora a geração de riqueza no País permaneça concentrada em poucos municípios, a participação relativa do conjunto das capitais no Produto Interno Brasileiro (PIB) diminuiu na passagem de 2011 para 2012, segundo o Produto Interno Bruto dos Municípios, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira, 11. A fatia desses municípios caiu de 33,7% para 33,4% no período, o menor patamar de toda a série histórica da pesquisa, iniciada em 1999. Naquele ano, as capitais brasileiras respondiam por 38,7% de todo o PIB nacional.

No ranking de capitais com maior participação no PIB nacional, avançaram uma posição Goiânia (de 0,67% em 2011 para 0,69% em 2012) e Aracaju (que manteve-se com 0,22% nos dois anos). Enquanto a primeira ultrapassou Vitória (que saiu de 0,68% para 0,65% no período), a segunda venceu Porto Velho (que passou de 0,23% para 0,22%).

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Em 2012, as capitais da região Norte foram responsáveis por apenas 2,3% do PIB nacional, enquanto as do Sudeste detinham 18,4%. O Centro-Oeste respondia por 5,3% do PIB; o Nordeste, 4,7%; e o Sul, 2,7%.

Segundo o IBGE, o Amazonas foi o mais dependente de sua capital, já que Manaus contribuiu com 77,7% para o PIB do estado. Santa Catarina foi o mais autônomo, porque Florianópolis contribuiu com apenas 7,1%. A capital catarinense foi a única que não liderou o ranking de contribuições para o PIB dentro de seu estado. Itajaí (SC), com 11,1%, ocupava a primeira posição, seguida por Joinville (SC), com 10,3%.

 

Renda

A geração de renda permanece concentrada no País, segundo o IBGE. Em 2012, apenas seis capitais respondiam por 25% de todo o PIB brasileiro: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte e Manaus. Todos eram tradicionalmente concentradores da atividade de Serviços - Intermediação Financeira, Comércio e Administração Pública -, exceto Manaus, onde há equilíbrio entre o segmento e a indústria de transformação, frisou o IBGE.

Avançando no ranking das principais economias, é possível destacar ainda que metade do PIB brasileiro de 2012 foi gerada por apenas 57 municípios. Outra medida de concentração da riqueza é o fato de 5,8% dos municípios brasileiros, 324 entre os 5.565 existentes, responderem por 75% de todo o PIB.

No entanto, houve melhora em relação a 2011, quando apenas 55 municípios respondiam por 50% do PIB e os 316 mais bem colocados já chegavam a 75% da geração de riqueza no ano.

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