Homem é preso após tiroteio em Londres
O suspeito, de 22 anos, foi preso no domingo (15) e está sendo mantido sob custódia, declarou a polícia nesta segunda-feira, sem especificar a nacionalidade do suspeito, ou das vítimas
Um homem foi preso por suposta tentativa de homicídio – informou a polícia nesta segunda-feira (16), sem especificar sua identidade, ou nacionalidade, após um tiroteio em frente a uma igreja de Londres.
O suspeito, de 22 anos, foi preso no domingo (15) e está sendo mantido sob custódia, declarou a polícia nesta segunda-feira, sem especificar a nacionalidade do suspeito, ou das vítimas.
De acordo com a imprensa britânica, a troca de tiros estaria ligada a redes de tráfico de drogas colombianas.
O tiroteio aconteceu na tarde de sábado, na porta da igreja católica St. Aloysius, no bairro de Euston, ao final de uma missa em memória de Sara Sánchez, de 20 anos, e de sua mãe, Fresia Calderón.
A jovem Sara morreu de leucemia em novembro, e sua mãe, alguns dias depois, vítima de uma trombose, ao desembarcar no aeroporto Heathrow, em Londres, procedente da Colômbia.
Os tiros foram disparados de um veículo em movimento, quando as pessoas estavam saindo da missa, relatou a polícia.
Quatro mulheres e duas meninas, de 12 e 7 anos, ficaram feridas. Esta última permanece hospitalizada nesta segunda-feira em estado grave, mas estável.
Três das mulheres feridas, com idades de 41, 48 e 54 anos, permanecem hospitalizadas nesta segunda-feira sem risco de vida, segundo a polícia.
A embaixada da Colômbia não respondeu aos pedidos de comentários por parte da AFP.
O jornal britânico Daily Telegraph informou que o falecido ex-marido de Calderón, Carlos Arturo Sánchez Coronado, foi preso no Reino Unido em 2009, após ser condenado por lavagem de dinheiro para uma quadrilha de drogas de Londres ligada ao cartel colombiano de Cali.
Durante as revistas, a polícia apreendeu milhões de libras em dinheiro e drogas no valor de 100 milhões de libras (US$ 122 milhões).
Sánchez Coronado fugiu para a Colômbia, mas foi localizado e extraditado para o Reino Unido, segundo o jornal.