LeiaJá conquista Prêmio Fiepe de Jornalismo
O trabalho "Carolinas: cooper(ativismo) que transforma vidas de mulheres catadoras", assinado pela repórter especial Marília Parente, concorreu na categoria "Radiojornalismo/Podcast"
A repórter especial Marília Parente, vencedora do Prêmio Fiepe de Jornalismo. (Cortesia)
O LeiaJá foi um dos vencedores do Prêmio Fiepe de Jornalismo, promovido pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) com apoio do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Pernambuco (Sinjope) e da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). O trabalho "Carolinas: cooper(ativismo) que transforma vidas de mulheres catadoras", assinado pela repórter especial Marília Parente, foi eleito pelos jurados o melhor na categoria "Radiojornalismo/Podcast". Os vencedores foram anunciados na noite da última quinta-feira (23), em cerimônia realizada no auditório da sede da Fiepe, no Centro do Recife.
"Carolinas" é um podcast jornalístico que conta histórias de luta e empreendedorismo de mulheres negras, periféricas e catadoras que lideram cooperativas de reciclagem. Revolucionando o mundo dos negócios através do associativismo, elas dão continuidade à história de luta na qual a escritora, poeta e catadora de materiais recicláveis Carolina de Jesus é pioneira. Em quatro episódios, o podcast trechos do diário da escritora com os relatos de vida de Aldilene, Roberta, Claudete e Aline.
Disponível no Spotify, o trabalho foi apurado e produzido por Marília Parente, que também fez a locução, a captação e a edição de áudio dos episódios. As artes gráficas são do designer José Fernando Siqueira. "Dedico essa premiação a Aldilene, Roberta, Claudete e Aline, quatro mulheres negras, periféricas e catadoras que compartilharam suas histórias comigo, com o objetivo de visibilizar seus modelos de negócio, as cooperativas de reciclagem, que precisam de maior apoio público e privado para continuarem. Também aproveito para reverenciar uma das mais importantes escritoras brasileiras de todos os tempos, Carolina de Jesus, que também era catadora de materiais recicláveis. As mulheres que conheci nesse trabalho tão bonito são prova de que sua luta segue viva e mais forte do que nunca", celebra Marília Parente.