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A repórter especial Marília Parente, vencedora do Prêmio Fiepe de Jornalismo. (Cortesia)

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O LeiaJá foi um dos vencedores do Prêmio Fiepe de Jornalismo, promovido pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) com apoio do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Pernambuco (Sinjope) e da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). O trabalho "Carolinas: cooper(ativismo) que transforma vidas de mulheres catadoras", assinado pela repórter especial Marília Parente, foi eleito pelos jurados o melhor na categoria "Radiojornalismo/Podcast". Os vencedores foram anunciados na noite da última quinta-feira (23), em cerimônia realizada no auditório da sede da Fiepe, no Centro do Recife. 

"Carolinas" é um podcast jornalístico que conta histórias de luta e empreendedorismo de mulheres negras, periféricas e catadoras que lideram cooperativas de reciclagem. Revolucionando o mundo dos negócios através do associativismo, elas dão continuidade à história de luta na qual a escritora, poeta e catadora de materiais recicláveis Carolina de Jesus é pioneira. Em quatro episódios, o podcast trechos do diário da escritora com os relatos de vida de Aldilene, Roberta, Claudete e Aline.

Disponível no Spotify, o trabalho foi apurado e produzido por Marília Parente, que também fez a locução, a captação e a edição de áudio dos episódios. As artes gráficas são do designer José Fernando Siqueira. "Dedico essa premiação a Aldilene, Roberta, Claudete e Aline, quatro mulheres negras, periféricas e catadoras que compartilharam suas histórias comigo, com o objetivo de visibilizar seus modelos de negócio, as cooperativas de reciclagem, que precisam de maior apoio público e privado para continuarem. Também aproveito para reverenciar uma das mais importantes escritoras brasileiras de todos os tempos, Carolina de Jesus, que também era catadora de materiais recicláveis. As mulheres que conheci nesse trabalho tão bonito são prova de que sua luta segue viva e mais forte do que nunca", celebra Marília Parente. 

Podcast é assinado pela repórter especial Marília Parente. (Júlio Gomes/LeiaJá)

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O LeiaJá é finalista do Prêmio Fiepe de Jornalismo, promovido pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) com apoio do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Pernambuco (Sinjope) e da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). O trabalho "Carolinas: cooper(ativismo) que transforma vidas de mulheres catadoras", assinado pela repórter especial Marília Parente, concorre na categoria "Radiojornalismo/Podcast". 

"Carolinas" é um podcast jornalístico que conta histórias de luta e empreendedorismo de mulheres negras, periféricas e catadoras que lideram cooperativas de reciclagem. Revolucionando o mundo dos negócios através do associativismo, elas dão continuidade à história de luta na qual a escritora, poeta e catadora de materiais recicláveis Carolina de Jesus é pioneira. Em quatro episódios, o podcast trechos do diário da escritora com os relatos de vida de Aldilene, Roberta, Claudete e Aline. 

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Disponível no Spotify, o trabalho foi apurado e produzido por Marília Parente, que também fez a locução e a edição de áudio dos episódios. As artes gráficas do designer José Fernando Siqueira. "As mulheres negras são o motor das cooperativas de reciclagem brasileiras. Diante dos desafios da indústria brasileira na implementação da logística reversa, elas são verdadeiras heroínas na proteção do meio ambiente e na luta pelo bem estar das cidades. Sinto-me contente de poder, através de meu trabalho como jornalista, contibuir para a visibilidade desses modelos de negócio, que carecem de maior atenção do poder público e da iniciativa privada", afirma Marília Parente.

A final do Prêmio Fiepe de Jornalismo está marcada para acontecer no dia 23 de novembro. A cerimônia acontecerá na sede da instituição, na Avenida Cruz Cabugá, Centro do Recife. 

 

Em evento realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), nesta sexta-feira (11), um documento foi entregue nas mãos do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) contendo propostas de crescimento para o setor no Brasil e em Pernambuco. Uma das propostas aborda o MetroRec, com uma ideia de implementação de melhorias no sistema de transporte ferroviário, como a modernização e expansão do metrô.

Operado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), o sistema de transporte ferroviário no Recife é de ordem pública. No entanto, ainda em 2019, a CBTU foi inserida no Programa Nacional de Desestatização (PND), com o intuito de repassar o sistema para a iniciativa privada. Contrários à proposta, os metroviários, abarcados pelo Sindicato dos Trabalhadores Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE), realizam, desde então, uma campanha para que o atual governo retire a companhia do plano. 

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Para o presidente do Sindmetro-PE, Luiz Soares, que esteve na frente da Fiepe junto com a categoria para se manifestar contra a privatização da CBTU, a solução ideal seria requalificar o transporte e investir na redução da tarifa única, dos atuais R$ 4,25 para R$ 2,00. “A partir do momento que você requalifica o sistema, o intervalo de tempo diminui de 15 para dois ou cinco minutos, e a tarifa cai de R$ 4,25 para R$ 2,00, você vai ter um percentual de pessoas que vai superar o que é a expectativa de hoje. Hoje a gente tá botando 180 mil [passageiros], vamos transportar 450 mil a 500 mil pessoas com ele, por dia”, afirmou Soares ao LeiaJá. 

Com o investimento na mão de obra atual, que já trabalha com o maquinário defasado, Soares acredita que o desenvolvimento do sistema ferroviário seria bem maior. “Temos maquinista que opera o sistema, uma linha totalmente deficitária, isso é que é o grande nó. E aí se não for esse maquinista, qualquer maquinista de outro estado não consegue operar como eles conseguem operar. Então, a partir do momento que você privatiza, aí você vai aumentar a passagem, você vai fechar estações, vai demitir pessoal, o sistema vai ficar mais deficitário, que é o que está acontecendo em Belo Horizonte”, declarou o presidente do Sindmetro-PE. A menção à capital mineira é um exemplo que a categoria utiliza para argumentar que a privatização pode dar errado em outros locais. Em dezembro de 2022, o sistema ferroviário mineiro foi entregue para a iniciativa privada pelos próximos 30 anos, por meio de um leilão. 

Investimento em outros estados 

Maquinista do Recife, Valquíria Nascimento também esteve na manifestação para fortalecer o movimento contrário à privatização. Ela argumenta que a iniciativa privada poderia investir nos estados que não possuem metrô ainda, para construir uma malha ferroviária.  

“A construção do metrô é algo muito caro, então se a empresa privada quisesse entrar nesse mercado, o que mais tem é estado que não tem metrô, a gente tem muito pouco estado com metrô. ‘Ah ele quer entrar’, então por que não vai começar a produzir [uma malha ferroviária]? O governo gasta fortuna para manter a estrutura, criar a estrutura, qualificar. Quando aquilo está criado, aí passa para o privado, isso não é justo com o dinheiro da população. Porque a parte mais cara, que é construir, organizar, manter, qualificar os funcionários, tudo isso já foi feito, foi feito com o dinheiro do povo, o povo agora vai ter que pagar mais caro para que os empresários lucrem”, compartilhou a maquinista. 

Sindmetro-PE em Brasília 

Retomada a greve dos metroviários desde a última quinta-feira (10), após a categoria recusar a proposta de 3,45% de reajuste feito pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST), Luiz Soares afirmou que o Sindmetro-PE vai se reunir em uma nova assembleia na próxima segunda-feira (14), às 18h, na Estação Central, no Recife. Em seguida, seguirá em caravana até Brasília, onde deverá conversar com o presidente Lula ou com o ministro da Casa Civil, Rui Costa. 

“A gente já tem uma reunião marcada com a Sest na quarta-feira, às 14h30, queremos também ter uma audiência com o ministro do Trabalho [Luiz Marinho], e também com o ministro Rui Costa ou com Lula, para que a gente possa avançar não só na questão do nosso acordo coletivo, mas também na retirada do PND, a CBTU e a Transurb, porque não está indo só a gente de Recife. Tá indo o pessoal de Porto Alegre, de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Belo Horizonte”, informou Soares. 

A Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) recebeu, nesta sexta-feira (11), o vice-presidente e ministro da Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), para se reunir com empresários do setor da indústria. Na ocasião foram discutidas a conjuntura econômica nacional e as sugestões do setor produtivo para definição de medidas prioritárias em prol da retomada da industrialização no país.

Estiveram presentes no evento o prefeito do Recife, João Campos (PSB), a vice-governadora Priscila Krause (Cidadania), o ministro Márcio França, de Portos e Aeroportos, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro, entre outros.  

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O evento foi encabeçado pelo presidente da Fiepe, Ricardo Essinger. Em sua fala inicial, Essinger entregou ao ministro um documento contendo as demandas do setor para aprimorar o cenário industrial no Brasil e no estado, e afirmou que “a base industrial de Pernambuco é de média e pequena empresa”, devendo ser estudada com maior prioridade e urgência para o crescimento.  

Propostas nacionais e estaduais 

O documento entregue ao ministro é dividido em duas linhas de propostas, nacionais e estaduais. As propostas nacionais abrangem a implementação do Programa Nacional de Modernização da Indústria, acesso a uma linha de crédito mais ágio e específica para o setor industrial, estabelecimento de um programa de Recuperação Fiscal (Refis) com foco nas empresas de médio e pequeno porte, e a aceleração de comércio e integração internacional, com estratégias de desburocratização e eliminação de barreiras às exportações. 

As propostas para o estado de Pernambuco, por sua vez, foram registradas em seis demandas: ferrovia Transnordestina; refinaria de Abreu e Lima; Arco metropolitano; duplicação da BR-104; adutora do Agreste; e Metrorec, com a implementação de melhorias no sistema de transporte ferroviário. 

A presença de Alckmin no evento marcou algumas certezas para o setor, além de promessas antigas que foram retomadas, como a da continuidade da Transnordestina, projeto secular que, em Pernambuco, vai ligar o município de Salgueiro, no Sertão, até o Porto de Suape, no litoral Sul do estado. Parafraseando o presidente Lula, Alckmin foi enfático: “vai sair, mesmo que saia do tesouro nacional”. 

Além da Transnordestina, outros investimentos já serão enviados para Pernambuco por meio da terceira fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado nesta sexta-feira (11), no Rio de Janeiro. O estado receberá cerca de R$ 92 bilhões nos próximos anos, e atenderá algumas das demandas apresentadas por Ricardo Essinger a Geraldo Alckmin na Fiepe. 

“O câmbio está bem, competitivo, o juro é alto, mas está em queda. Nós deveremos ter uma redução gradual da taxa SELIC. A reforma tributária vai ajudar a indústria, ela simplifica, desonera investimento, desonera exportação, a logística tem tudo a melhorar”, afirmou Alckmin ao final do evento. 

Na última sexta-feira (7), a Câmara dos Deputados aprovou, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/19, que estabelece os termos para a Reforma Tributária. O texto foi encaminhado para o Senado Federal, que vai debater o assunto após o recesso parlamentar, que retoma as atividades a partir de 1º de agosto. 

Para iniciar os debates acerca das mudanças, a Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe) recebeu, na última segunda-feira (10), empresários e especialistas em economia, que foram esclarecidos acerca dos efeitos futuros da Reforma Tributária. 

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Segundo o texto da matéria, as mudanças começarão a ser notadas, na prática, a partir de 2026, em se tratando dos setores de produção, indústria e comércio. Já para a população no geral, a reforma passa a valer a partir de 2033. 

Segundo o consultor jurídico da Fiepe, Humberto Vieira de Melo, a visão geral da Reforma Tributária é tida com bons olhos pelo setor da indústria, em especial ao modelo que será implementado, do Imposto sobre Valor Agregado (IVA). Mesmo sendo novidade no Brasil, o IVA já é utilizado em mais de 150 países, e a tendência é que a total aplicação dele no país, a partir de 2033, seja de grandes benefícios para a população. “Ele é o programa que vai dar competitividade à economia brasileira, porque ele vai retirar os resíduos tributários que nós pagamos sem saber que estamos pagando. Então ele dá clareza, transparência e segurança ao sistema tributário”, comentou. 

O economista da Consultoria Econômica e Planejamento (Ceplan), Jorge Jatobá, explica que mesmo com os debates que serão levantados, os princípios básicos já foram estabelecidos. “Existe muita curiosidade sobre quem vai perder, quem vai ganhar, se melhorou o ambiente de negócios, e de que forma melhorou. E quais são as grandes dúvidas que ainda persistem, e que terão oportunidade de ser regularizadas nos próximos meses, semanas, no debate quando for ao Senado Federal”, declarou.  

Um dos pontos positivos trazidos pela PEC 45/19 é a simplificação dos tributos, tornando mais transparente e fácil de entender o que se paga por cada produto e serviço. “O fato de você ter uma reforma que seja transparente, e que muda a tributação da origem para o destino, simplifica muito a burocracia, o entendimento, a importância de um tributo e a contribuição que ele dá para o desenvolvimento de um país”, comentou Jatobá. 

Vantagens para a indústria 

Assim como Jatobá, os governos enxergam oportunidades de crescimento da economia nos estados, principalmente tendo como base as vantagens do setor industrial. É o que explica o Secretário da Fazendo de Pernambuco, Wilson José de Paula, que também esteve presente no evento da Fiepe.  

“O princípio fundamental da reforma é o não aumento da carga tributária. Esse é um ponto importante, é um princípio básico. Como a base de tributação no Brasil passa a ser uma base ampla, ou seja, vamos tributar as operações, os bens materiais e imateriais, estamos trazendo pra essa base ampliada novas tributações. O princípio da Reforma é que não tenha aumento de carga tributária, com esse aumento da base, nós vamos então diluir a carga tributária que hoje a gente tem no Brasil”, comentou o secretário. 

Com a espera da avaliação da proposta pelo Senado Federal, as expectativas parecem altas para o que ainda pode ser alterado no texto original. O economista cita alguns pontos: “A regulamentação do Fundo [Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR)], a definição das alíquotas e a definição do que é isento ou não isento pode ser objeto ainda de muita controvérsia no Senado Federal e em toda a legislação subsequente que vai ser discutida pelas duas casas do Congresso”, listou Jorge Jatobá. 

O economista explicou ainda que a Reforma Tributário deverá beneficiar o setor da indústria mais do que os serviços, pois a indústria acumula os impostos da cadeia produtiva e os transforma em crédito. Um fator que fará os serviços pagarem mais, tendo em vista que quase 70% da composição do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil se concentra na área de serviços, e só em Pernambuco, esse valor é de 75%. 

 

Nesta terça-feira (18), durante debate realizado pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) em parceria com a CBN Recife, as candidatas Marília Arraes (Solidariedade) e Raquel Lyra (PSDB) mais debateram sobre quem era a candidata de quem. O nome do governador Paulo Câmara (PSB) foi mais falado até do que os nomes dos presidenciáveis Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT).

Durante quase todas as suas falas, Raquel tentou colar a imagem do governador de Pernambuco em Marília. Essa é a estratégia da tucana para conseguir alavancar os seus votos no estado, tendo em vista que Paulo Câmara é mal avaliado em Pernambuco e tê-lo no palanque pode ser prejudicial para qualquer candidato. Até Danilo Cabral, que foi candidato da continuidade do PSB, escondeu o mandatário de sua campanha - o que não foi suficiente, uma vez que ficou em quarto lugar nas intenções de voto.

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Para Marília Arraes, essa insistência de Raquel de vincular o governador é oportunismo eleitoral. “Da mesma maneira que ela está sendo oportunista dizendo que não vai declarar voto para presidente, tá tentando colar o impossível [Paulo em seu palanque]. Todo mundo sabe que eu sempre fui o retrato da oposição a Paulo Câmara aqui em Pernambuco. Ela votou em Paulo Câmara, ela foi a responsável por colocar Paulo Câmara alí [como governador]”, destacou.

Raquel assegurou que não dá para ficar no mesmo palanque do atual governador, que “deixou Pernambuco no desemprego, no desalento e na pobreza". A prefeita de Caruaru apontou ainda que para mudar o estado, não pode estar com o PSB. “Não dá para falar de mudança e estar, como a outra candidata está, no palanque de Paulo Câmara. Nós estamos propondo uma mudança verdadeira”.

Mesmo Marília afirmando que não está com Paulo Câmara, ela conta com o apoio oficial do PSB. A confirmação da parceria no 2º turno aconteceu no dia 7 de outubro e foi fortalecida com a vinda do ex-presidente Lula para Pernambuco na última sexta-feira (14), quando a postulante ficou lado a lado com o seu ex-desafeto e primo, o prefeito do Recife, João Campos (PSB).

“O que está em jogo é quem apoia Lula e quem é Bolsonaro. Paulo Câmara apoia Lula. Nós estamos vivendo uma aglutinação de forças, progressistas e democráticas. E as forças conservadoras que apoiam Bolsonaro estão com ela [Raquel]”, detalhou Arraes.

Mesmo insistindo em não declarar qual será o seu voto para presidente, a tucana tem em seu palanque parlamentares bolsonaristas como a deputada federal eleita Clarissa Tércio (PP), o deputado estadual eleito Júnior Tércio (PP), além do ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), que foi o candidato de Bolsonaro ao governo estadual.

Raquel não aceitou o apoio do presidente Bolsonaro, que também é mal avaliado em Pernambuco e teve 29,91% dos votos no 1º turno contra 65,27% dos votos recebidos por Lula. Marília não quer Paulo em sua campanha tanto quanto Raquel nega palanque para o atual chefe do Executivo.

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) pernambucano recuou 1,1 ponto neste mês de abril, chegando a 55,4 pontos. Trata-se do segundo recuo deste ano, já que, em fevereiro, a retração também foi sentida e registrou uma queda de 1,8 ponto. Mesmo diante desse cenário, o índice continua sendo considerado positivo por se encontrar acima dos 50 pontos, limiar que divide a confiança e a falta dela.

Na visão do economista da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), Cézar Andrade, uma série de fatores culminou neste resultado. “O ICEI é composto pela média das condições atuais e das expectativas para os próximos meses. As expectativas, normalmente, mantêm o ICEI em alta. E, neste mês, isso não aconteceu”, disse.

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É que o índice de expectativa caiu para 57,6, registrando o resultado mais baixo desde março de 2021, quando ele havia pontuado 56,8. Neste mês de abril, o índice apresentou uma queda de 1,5 ponto percentual e, mesmo com esse recuo, o resultado ainda revela um otimismo elevado para os próximos seis meses tanto para as empresas quanto para a economia pernambucana. 

“Mesmo positivo, ele ainda pode flutuar, já que a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que dificulta o acesso e encarece os insumos, e a instabilidade política, por ser um ano de eleição, influenciam diretamente esse resultado”, explica Andrade.

Já o índice de condições atuais apresentou um recuo de 1,4 ponto, chegando a 51,0 na passagem de março para abril. O dado demonstra que o empresário permanece com confiança no cenário atual, porém menos intenso, o que justifica a queda.

Em comparação com o mesmo período do ano passado, o índice cresceu 4,8 pontos (abr./21; 46,2). Com esse resultado, a confiança em relação às condições atuais ficou acima da média histórica, que é de 48,28 pontos.

No geral, na análise do economista, o resultado de abril foi positivo, sobretudo se comparado ao mesmo mês do ano passado, quando houve uma elevação de 2,0 pontos. Na comparação com o dado nacional, o indicador encontra-se abaixo do resultado nacional, que fechou em 56,8 pontos no mês de abril.

A Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) se pronunciou, na tarde desta terça-feira (26), sobre a autorização para o aumento da conta de energia em solo pernambucano. Para a entidade, o anúncio chega em um momento crítico para o mercado e o governador Paulo Câmara teria o dever de reduzir o ICMS da energia elétrica de 25% para 18%.

“Mal o consumidor industrial pôde comemorar o anúncio do fim da bandeira de escassez hídrica, terá que se deparar com um novo aumento na conta de energia”, diz um trecho da nota.

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou reajuste tarifário da Neoenergia Pernambuco de 19,01% para os consumidores de alta tensão, em média, e para os de baixa tensão, de 18,97%.

“O anúncio chega em um momento crítico para o mercado, que tenta recuperação depois de dois anos enfrentando dificuldades geradas pela pandemia, entre elas os custos dos impostos e os encargos setoriais. Para o mercado, mesmo que o ajuste fosse inevitável, porque ele acontece anualmente, o peso do percentual aprovado vai impactar negativamente tanto as empresas quanto a economia. Isso porque, a energia é considerada um dos principais insumos da indústria”, diz a Fiepe.

Sem citar o Governo Federal – responsável pela Aneel – a Fiepe encerra a nota afirmando que a sociedade pernambucana já paga um "custo muito alto" e que é fundamental um esforço do poder público para diminuir esses impactos.

“Ainda mais agora que Pernambuco está equilibrado financeiramente. Esse seria um momento de fazer sua parte e reduzir o ICMS de energia elétrica de 25% para 18%”, finaliza a entidade.

Confira a nota na íntegra:

Nota – Alta no preço de energia em Pernambuco

“Mal o consumidor industrial pôde comemorar o anúncio do fim da bandeira de escassez hídrica, terá que se deparar com um novo aumento na conta de energia. É que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o reajuste tarifário da Neoenergia Pernambuco de 19,01% para os consumidores de alta tensão, em média, e para os de baixa tensão, de 18,97% - o que acaba por zerar a redução que o consumidor poderia sentir com a bandeira verde, em vigor nesse mês de abril. O anúncio chega em um momento crítico para o mercado, que tenta recuperação depois de dois anos enfrentando dificuldades geradas pela pandemia, entre elas os custos dos impostos e os encargos setoriais.

Para o mercado, mesmo que o ajuste fosse inevitável, porque ele acontece anualmente, o peso do percentual aprovado vai impactar negativamente tanto as empresas quanto a economia. Isso porque, a energia é considerada um dos principais insumos da indústria.

Para se ter ideia do tamanho desse impacto, segundo pesquisa recente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), os efeitos da crise hídrica ainda serão sentidos este ano. Em 2022, o aumento no preço da energia elétrica resultará em uma perda no PIB industrial de R$ 3,8 bilhões a preços de 2020, em comparação ao que ocorreria sem os efeitos da crise. A perda estimada no PIB da indústria de transformação é de R$ 1,7 bilhão.

Ainda conforme o levantamento da CNI, o mercado de trabalho poderá sofrer uma perda de cerca de 290 mil empregos em relação à quantidade de pessoas ocupadas entre abril e junho de 2021. O consumo das famílias se reduzirá em R$ 12,1 bilhões. Na inflação, será de mais 0,41%. As exportações devem cair aproximadamente R$ 5,2 bilhões. Como se observa, são perdas em efeito cascata, que podem, infelizmente, recair sobre o consumidor.

Para um Estado em que a sociedade já paga um custo muito alto, mesmo com um dos maiores desempregos do País, é fundamental um esforço do poder público para diminuir esses impactos. Ainda mais agora que Pernambuco está equilibrado financeiramente. Esse seria um momento de fazer sua parte e reduzir o ICMS de energia elétrica de 25% para 18%.”

O otimismo do empresariado pernambucano se mantém em bons níveis. É o que aponta o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), produzido pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE).

O crescimento na comparação de junho para julho de 2021 foi de quatro pontos, atingindo a marca de 61,7. O entendimento que se faz sobre os dados é que, mesmo com a instabilidade do cenário devido à pandemia do novo coronavírus, a perspectiva é de melhora econômica nos próximos meses.

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Cézar Andrade, economista da FIEPE, avalia os resultados alcançados como positivos, visto que desde o início da crise sanitária, em março de 2020, os números não eram tão positivos assim. “É tanto que o resultado deste mês se aproximou do patamar de antes da pandemia”, sinalizou Andrade.

Em fevereiro de 2020, o ICEI estava em 62,30. A evolução é perceptível no comparativo com outros meses. Enquanto que em julho de 2020 o índice no Estado estava em 52,7 pontos, junho de 2021 já havia passado desse patamar, com 57,7 pontos. De acordo com a pesquisa divulgada, quanto mais acima de 50 pontos, maior e mais disseminado é o índice de confiança. Isso tem como efeito o maior número de investimentos, além do aumento da necessidade de mão de obra contratada.

Segundo os resultados apontados pelo levantamento, o aumento do índice do ICEI se dá pela boa expectativa que os empresários têm para os próximos meses. O dado que aponta esse indicador apresentou um aumento de 4,1 pontos, alcançando 64,7. Ainda em comparação com os dados de 2020, os números estão 10,9 pontos acima, levando em consideração que em julho do ano passado os negócios estavam tentando uma recuperação após o freio compulsório desde março. No geral, apesar do decréscimo, a confiança em relação às condições correntes está acima da média histórica que é de 48,05 pontos.

Com informações da assessoria

A mais recente Sondagem Industrial, medida pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), aponta que o Estado teve um crescimento de 3,9 pontos no volume de produção das indústrias locais no mês de março. 

No entanto, esse índice ficou abaixo da linha divisória dos 50 pontos, marcando 48 pontos - mantendo Pernambuco num cenário pessimista. Além disso, o Estado não acompanhou o resultado nacional de 50,5 pontos.

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Segundo a FIEPE, isso mostra que o ritmo de retomada das atividades produtivas vem acelerando, mas não em patamares de antes da pandemia da Covid-19.

“A indústria está produzindo mais, os números dizem isso, mas, como a conjuntura atual é de incerteza, o tanto que produziu ainda não é capaz de reverter o cenário para uma situação de otimismo total”, avaliou o economista da FIEPE, Cézar Andrade. O especialista chama atenção para o fato de que o aumento da produção está mais relacionado à necessidade dos ajustes dos estoques do que à aceleração do mercado.

Isso porque, segundo o levantamento, os estoques dos produtos apresentaram recuo de 1,4 ponto na passagem de fevereiro para março, chegando aos 48,5 pontos. “Com os estoques em baixa, naturalmente, haverá uma demanda por mais produção. Outro aspecto que não anima o resultado final da Sondagem é o fato de o índice de Evolução do Número de Empregados também ter caído, com variação negativa de 2,6 pontos", avaliou.  

Andrade ressalta que esse é um importante termômetro para a atividade, pois, apesar do crescimento do volume de produção, ainda não é possível observar o reflexo dessa recuperação no cenário de contratação – conjuntura que se concretizou na última pesquisa do Caged, também referente a março, em que apontou uma diminuição de 0,22% no saldo de geração de empregos em Pernambuco.  

Outros três pontos de atenção estão relacionados à margem do lucro operacional, à satisfação financeira e ao acesso a crédito, que também apresentaram queda em seus indicadores durante o trimestre, pontuando 43,9 pontos, 50,4 pontos e 39,9 pontos, respectivamente. No aspecto da dificuldade, prevalecem ainda a falta ou o alto custo da matéria-prima (52,73%) e a elevada carta tributária (34,55%) como obstáculos para a indústria. 

O Porto Digital abre, nesta quarta-feira (24), uma chamada para apoiar a transformação digital de pequenas e médias indústrias das regiões Metropolitana do Recife, Agreste e Sertão do São Francisco. Ao todo, serão escolhidas 30 empresas para participar do processo de transformação digital do programa DigitalPE, iniciativa em conjunto com ABDI, AD Diper, FIEPE, Sebrae, SENAI-PE, Secretaria de Ciência e Tecnologia de Pernambuco, SoftexRecife e a Universidade Federal de Pernambuco. As inscrições podem ser feitas on-line pelo link https://oil.portodigital.org/digitalpe até 19 de maio, com participação gratuita no programa.

Ainda nesta quarta-feira, a iniciativa será apresentada em live no YouTube, às 18h, com participação de representantes das entidades envolvidas no DigitalPE. Durante a transmissão, os interessados poderão tirar dúvidas, acompanhar os detalhes do programa e interagir com os principais atores do processo. 

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A ideia do DigitalPE é resolver desafios enfrentados por essas indústrias por meio de soluções inovadoras digitais, com qualificação prática na jornada de transformação digital, suporte de especialistas e conexão direta com a rede de inovação de Pernambuco. Serão executados cinco ciclos, cada um com duração de seis semanas e foco em um tema relevante para a transformação digital das pequenas e médias indústrias de Pernambuco.

Como forma de sensibilização e qualificação inicial, a partir do dia 2 de março, nas terças e quintas-feiras às 18h, o programa vai oferecer palestras de especialistas falando sobre tendências de futuro e cases de sucesso nos temas dos ciclos - Marketing e Vendas; Supply Chain; Pessoas; Manufatura; Gestão Financeira; e Aquisição de Soluções Digitais. As palestras serão abertas às indústrias interessadas em participar, com acesso gratuito via inscrição pelo site do programa. 

O que é inovação aberta

Inovação aberta é um conceito de inovação que propõe a colaboração entre empresas, indivíduos e órgãos públicos na criação de novos produtos e serviços. Ao invés de depender de uma equipe interna de pesquisa e desenvolvimento, na inovação aberta, a proposição e a construção das soluções para os desafios que afligem a organização são feitas por empresas e pessoas especializadas externas - o que garante mais diversidade, reduz o tempo entre desenvolvimento e operação, diminui os custos e gera novos mercados. 

O DigitalPE é uma realização do Porto Digital com uma rede de parceiros composta por SoftexRecife, Sebrae Pernambuco, Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), FIEPE, SENAI-PE, Universidade Federal de Pernambuco e Secretaria de Ciência e Tecnologia de Pernambuco, com financiamento da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).

*Da assessoria do Porto Digital

 

A deputada federal e Segunda Secretária da Câmara dos Deputados, Marília Arraes (PT-PE), esteve, na tarde desta sexta-feira (19), na sede da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe). Na pauta do encontro, realizado a convite do presidente da entidade, Ricardo Essinger, uma discussão sobre o sistema tributário nacional, os projetos em tramitação sobre a Reforma da Previdência e o desenvolvimento da indústria em Pernambuco.

O evento contou com a presença de integrantes da diretoria executiva da Fiepe, que apresentaram dados e estudos sobre os três projetos que estão tramitando no Legislativo Federal. O grupo técnico também apresentou um levantamento sobre a necessidade de investimento no setor industrial de Pernambuco. "É sempre muito importante ouvir e debater os temas de interesse de nosso país e de nosso Estado com o setor produtivo. Ainda mais em um momento como o que o Brasil atravessa, sob o duro impacto negativo provocado na Economia em função da Pandemia da Covid-19. Garantir emprego, renda e desenvolvimento é uma prioridade para todos nós”, destacou a deputada.

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O presidente Ricardo Essinger também destacou a importância do encontro. "Essa reunião abre um novo ciclo de conversas. Receber a deputada Marília Arraes foi muito importante para enriquecer o debate e ampliar as perspectivas sobre temas de extrema importância para o setor industrial. Com certeza teremos muitos outros encontros”, afirmou Essinger.

*Da assessoria 

O setor industrial de Pernambuco parece ter se frustrado com o plano de retomada da economia no divulgado pelo governo estadual nesta segunda-feira (2). Isso porque, segundo aponta a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), a lenta retomada de outros setores da economia retarda a recuperação econômica local. "Somente o funcionamento pleno da cadeia produtiva seria capaz de trazer de volta a previsibilidade dos negócios e evitaria o fechamento das empresas e dos postos de trabalho", aponta a Federação.

O presidente da FIEPE, Ricardo Essinger, aponta que, apesar de existir um plano de retomada para as atividades econômicas, os cenários são incertos e acabam não trazendo confiança aos empresários. “Dentro do plano apresentado, e considerando os melhores cenários, precisaríamos ainda de sete semanas para tudo estar funcionando em sua plenitude. Ou seja, não sabemos se muitas empresas chegarão até lá e isso também acende o alerta para nós”, destaca.

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A FIEPE reforça ainda que uma boa parte das medidas propostas pelos empresários não foi atendida e o prazo estipulado pelo governo para a retomada pode ser fatal para as pequenas empresas. "A indústria alimenta o comércio, os serviços e a construção. Se estas atividades ficam muito restritas, somos afetados”, alerta Essinger.

O Governo de Pernambuco anunciou que a retomada da construção civil, que estava paralisada, deve retornar com apenas 50% dos funcionários e com horário fixado das 9h às 18h. Isso também está sendo criticado pela FIEPE e pelo presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Pernambuco (Sinduscon), Érico Furtado. 

“As empresas de construção civil não teriam como manter 50% do efetivo em casa, sendo certa a demissão de cerca de 25 mil funcionários até o fim deste ano”, diz o presidente do Sinduscon.

O Sistema da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) está com 151 vagas abertas nas áreas administrativa e educacional, além de oportunidades de estágios. As vagas são para as unidades da Região Metropolitana do Recife (RMR), Agreste e Sertão de Pernambuco do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Pernambuco (Senai-PE) e do Serviço Social da Indústria de Pernambuco (Sesi-PE).

As inscrições devem ser realizadas por meio dos sites do Senai e do Sesi. Segundo a  gerente de Gestão de Pessoas do Sistema FIEPE, Milena Godoy, “todas as vagas estão detalhadas com as respectivas orientações para candidatura, como cargo e forma de se inscrever para as oportunidades disponíveis em cada instituição”.

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Entre as oportunidades oferecidas, há vagas para os cargos de analista de educação profissional, docente, técnico em laboratório, consultor de empresas, decretário acadêmico, professor de educação física, professor de biologia, além de estágio em pedagogia, administração, entre outros. Informações sobre salários não foram divulgadas. Veja o quadro de vagas completo e como se inscrever neste documento.

Para participar, é preferível que os candidatos tenham ensino superior completo e especialização na sua área de atuação. A seleção contempla cinco etapas, com análise curricular, provas técnicas e práticas, avaliação didático-pedagógica e entrevistas.

A Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) promoverá um seminário sobre liderança profissional que terá como tema “Excelência Profissional e Inteligência em Venda”. O evento ocorrerá no dia 22 de maio, em Petrolina, Sertão de Pernambuco. Os convidados são o jornalista Caco Barcellos e o palestrante de vendas Marcelo Ortega.  

O seminário abordará a importância do líder como agente estratégico da empresa e sua capacidade de inspirar pessoas para aumento de produtividade e entrega de resultados. A conferência será realizada no auditório do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), das 18h às 22h. Os interessados já podem se inscrever através do site da Fiepe ou ligando para o telefone (87) 3861.0554.

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Segundo o gestor regional do Sistema Fiepe, Flávio Guimarães, é necessário que as pessoas se inscrevam o quanto antes, pois as vagas são limitadas. “Os convidados especiais, Caco Barcellos e Marcelo Ortega, vão compartilhar com os participantes décadas de experiência profissional focada na alta performance e engajamento de equipes”, explica. Os ingressos custam R$ 170. 

Serviço 

Seminário de Gestão em Petrolina 

Quando: 22 de maio, das 18h às 22h 

Onde: Av. Monsenhor Ângelo Sampaio, 267 - Senai/Fiepe Petrolina - Auditório 

Ingressos: R$ 170

Criatividade e inovação serão tema de conversa com os palestrantes Murilo Gun e Luis Rasquilha dentro do IV Seminário de Negócios da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), na tarde desta terça-feira (16). O evento, realizado na Casa da Indústria,  no bairro de Santo Amaro, Centro do Recife.

Na palestra, deverá ser debatido o desenvolvimento da criatividade como competência fundamental no ambiente corporativo. Para todo problema existem dois tipos de solução: uma prática e uma criativa. Com a velocidade dos processos e com a necessidade de rapidez em função do pragmatismo, perdemos a capacidade de sermos criativos. E é nesse ponto que queremos ser diferentes”, afirma Gun.

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Estratégias de mercado também devem ser discutidas no encontro. O evento será realizado entre as 17h e as 21h e as inscrições podem ser realizadas no site da Fiepe.

Candidato a governador de Pernambuco, o senador Armando Monteiro (PTB) afirmou, nesta terça-feira (21), que pretende, caso seja eleito, realizar um esforço concentrado nos primeiros meses de gestão para recuperar a malha viária estadual, principal meio utilizado pelas empresas para escoar suas produções. Ao participar do Diálogo da Indústria com os candidatos a Governador de Pernambuco, organizado pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), o petebista classificou o assunto como "emergencial". 

Armando citou que a requalificação da malha viária é um dos "desafios velhos" da infraestrutura pernambucana e pode ser determinante para a recuperação da competitividade e os investimentos empresariais no Estado. 

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"Na infraestrutura, como pontos de estrangulamento, temos um gravíssimo problema de mobilidade urbana e a qualidade da malha viária de Pernambuco", observou.  "Tenho percorrido o Estado e temos um cenário de deterioração da malha viária do Estado. Há obras que se arrastam por muito tempo", completou. 

Segundo Armando, a ideia dele é criar um "plano emergencial para a requalificação da malha viária" com recursos do Estado.  

“Estou fazendo um levantamento cuidadoso, considerando cada uma das regiões, sobre quais são aquelas PE’s que estão mais deterioradas e são mais  importantes no ponto de vista da circulação de pessoas e de mercadorias. Vamos fazer este mapeamento, que não é difícil de ser feito, para poder sair com um plano emergencial indicando as prioridades e os critérios. Imaginando que possa, na perspectiva de um ano a um ano e meio, fazer isso avançar de maneira significativa", explicou, em conversa com a imprensa depois da sabatina. 

Aos empresários, que vez ou outra reforçavam a dificuldade que existe no escoamento da produção, o candidato também comentou que a BR-232 "é uma rodovia tronco em Pernambuco" e não está a contento em diversos trechos, além disso também tratou dos problema urbanos como os corredores de transportes e "o ramal da copa que não foi feito". "Tudo o que foi feito esta se deteriorando", disparou. 

Implantação do Arco Metropolitano

Sobre a questão da construção do Arco Metropolitano, que vem se arrastando e é considerado essencial para o polo industrial instalado em Goiana, na Região Metropolitana do Recife, Armando disse que daria prioridade. 

"Teremos que ter o Arco Metropolitano porque não se muda o modal com uma perspectiva que não seja de décadas. Tenho muito cuidado com essas coisas [de forma de financiamento], quero verificar a atualização dos custos do projeto, se tem alternativas mais econômicas ou não, se é possível fazer no regime de concessão ou não, no regime de PPP. É preciso se debruçar sobre o projeto, agora que é prioritário, é mesmo prioritário. Quando chega em Abreu e Lima a BR vira uma via urbana, uma rua", salientou. 

Já quanto à prazos para a resolução do problema, ele negou estabelecer uma meta. "Fiquei traumatizado com o debate de 2014 porque eu vi tanta promessa, tanto prazo. Tenho muita dificuldade de ficar assumindo prazo e a gente ser desmoralizado depois", complementou, fazendo uma crítica direta ao governador Paulo Câmara (PSB) contra quem disputou na última eleição.

Na sabatina, Armando ainda disse aos empresários que pretende simplificar o processo burocrático entre as empresas e o Estado, além de estimular a inovação e tecnologia. O candidato também tratou da questão educacional, como forma de capital humano e para ampliar a redução do desemprego em Pernambuco.

Candidata do PSOL a governadora de Pernambuco, a advogada Dani Portela afirmou, nesta terça-feira (21), que pretende, se eleita, realizar auditorias no Estado diante da política fiscal adotada pela administração e a composição da máquina pública. Ao participar, na manhã de hoje, de uma sabatina com empresários que integram a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), Dani disse que o atual inchaço da gestão atrapalha no âmbito do investimento público e, consequentemente, na atração das empresas. 

"Vemos uma máquina repleta de pessoas e de secretarias. Hoje o Estado tem mais de 25 secretarias, vemos que o tamanho da máquina, infelizmente, é do tamanho do palanque que se forma. Se você faz um raio-x da eleição deste ano, você vê partidos com ideologias diferentes unidos por tempo de TV, todos contemplados na máquina pública. Quanto maior for a radiografia, maior é a hipertrofia da máquina. Precisamos falar, com transparência, que além da reforma tributária o Estado precisa de uma [reforma] administrativa ampla", argumentou, logo depois de defender a necessidade de uma reforma tributária no país.  

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"Isso diminui a possibilidade do Estado voltar a investir. Não temos margem porque precisamos fazer uma reforma administrativa urgente. É uma das primeiras ações que qualquer um que assuma aquela cadeira deve fazer. Porque precisamos subdividir em várias secretarias? Também é necessário fazer uma auditoria se essas secretarias são oportunas" completou a candidata.

Dani explicou aos empresários que, no ato do registro da candidatura, ela já iniciou a construção de uma equipe para realizar as auditorias. Sobre a questão fiscal, a psolista pontuou que sonegar impostos em Pernambuco é fácil. " Infelizmente sonegar em Pernambuco acaba sendo viável. Temos um passivo de dívida acumulada de quase R$ 17 bilhões. Imagina se tivéssemos este valor disponível para investir?", indagou. "O endividamento precisa ser feito não para ampliar a máquina, mas para investir no Estado", completou. 

A adoção dessas medidas, para Dani vai fazer com que o "Estado passe a influenciar os empresários a investir e assim retomar a geração de empregos". 

Dani Portela foi a primeira postulante a participar da quarta edição do Diálogos da Indústria com os Candidatos ao Governo de Pernambuco, organizado pela Fiepe. Além dela, ainda hoje também vão participar da sabatina o senador Armando Monteiro (PTB), o governador Paulo Câmara (PSB) e o ex-deputado Maurício Rands (Pros). Os quatro candidatos foram convidados a partir do critério de integrar um partido com ao menos cinco deputados na Câmara Federal.

Para empresários e políticos pernambucanos, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou, nesta segunda-feira (20), que não quer disputar o comando do Palácio do Planalto em 2018 para derrotar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), mas para “mudar o Brasil”. 

"Sempre me perguntam se sou candidato para evitar a vitória do Lula ou do Bolsonaro. Não. Quero ser candidato para mudar o Brasil. Sei que não é fácil, mas temos que trabalhar juntos. Fazer reformas macro”, frisou, depois de apresentar suas principais propostas, durante a palestra ‘Gestão pública e desafios do Brasil contemporâneo’, organizada pelo Lide Pernambuco e a Fiepe.

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O tucano também criticou o modelo da legislação política no país, defendendo uma reforma política e defendeu o parlamentarismo. “O presidencialismo tem um problema que é a baixaria. Quem não se lembra da eleição americana entre Hilary e Trump? Qual campanha de mais baixo nível? Porque é um embate de personalidades. Diferente do parlamentarismo, um sistema superior, onde o embate é de partidos”, cravou.  “O lado positivo é que quem ganha vai ter mais de 60 milhões de votos. Há legitimidade. Então o primeiro ano é essencial para fazer as reformas macro”, completou. 

Analisando o cenário de descrença dos políticos brasileiros, Alckmin ponderou a necessidade de “falar a  verdade para as pessoas”. “O sofrimento da população nestes últimos anos exige mais experiência e boas práticas. Vamos fazer juntos um grande projeto… Tem maus médicos e não  é por isso que mataram a medicina, não é porque tem maus políticos que a política deve ser desvalorizada. Não é fácil ser político”, observou. 

No próximo dia 7 de novembro, a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) vai promover uma oficina para tratar sobre a reforma trabalhista. O objetivo da capacitação é apresentar todas as mudanças na legislação e suas aplicabilidades no mercado. 

Durante oito horas, os profissionais poderão tirar dúvidas sobre o tema com o especialista em auditoria contábil Edson Lins Cavalcante, que possui graduação em Ciências Contábeis, especializações em auditoria contábil e fiscal pelo IESP Faculdades e MBA em gestão de pessoas pela FECAP.  O curso será realizado no auditório do 1º andar da FIEPE, das 8h às 17h, com 15 minutos de intervalo entre os períodos da manhã e da tarde.

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As inscrições podem ser feitas pelo site do FIEPE.  O valor do curso não foi informado.

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