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O Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) organiza um ato durante a visita do presidente Lula (PT) à Refinaria Abreu e Lima, nesta quinta (18), em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

A categoria convoca para a mobilização e informou que vai disponibilizar três ônibus para transportar os trabalhadores até a refinaria. A saída foi programada às 12h30, nos seguintes pontos de encontro: Estação Recife, Centro de manutenção de Cavaleiro e na Sede da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).

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Os metroviários vão cobrar a retirada da CBTU e da Trensurb do Programa Nacional de Desestatização (PND). O ato também marca a cobrança por mais investimentos no metrô do Recife. 

 

O Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) recebeu, neste sábado (19), a denúncia de um funcionário do metrô do Recife (MetroRec) informando que uma das estações da cidade foi aberta e ativada a partir das 5h da manhã. Segundo a determinação do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6), o metrô deve funcionar com 100% de sua frota nos horários de pico, iniciando às 5h30. O Sindmetro-PE afirma que, fora do horário determinado, “qualquer acidente ou tragédia que aconteça com as vítimas será integralmente de responsabilidade da direção da CBTU.” 

Um funcionário do metrô, que teve sua identidade preservada pelo sindicato para evitar possíveis represálias, gravou o momento em que chegou na estação Werneck, às 5h02. A bilheteria estava fechada, mas as catracas de acesso já estavam ligadas, com passageiros circulando na plataforma.  

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O denunciante, que escreveu diretamente ao presidente do Sindmetro-PE, Luiz Soares, afirma que procurou o supervisor da empresa contratada responsável pela segurança do Metrô, que informou que "estava cumprindo ordens do CCM (Centro de Controle e Monitoramento), inclusive para abrir sem bilheteria aberta, ou seja, abdicando da renda (erário público)”. 

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O LeiaJá procurou a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), mas não obteve resposta até o fechamento da matéria. O espaço segue aberto para esclarecimentos da estatal sobre o ocorrido. 

Confira a mensagem enviada pelo trabalhador: 

"Prezado Sr. Luiz Soares, 

Informo que hoje, 19 de agosto, quando cheguei na estação Werneck às 5h e 10 min, enquanto aguardava o horário combinado no TRT6 (Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região) para desempenhar minhas funções, o vigilante - seguindo orientação do seu supervisor imediato, abriu a estação antes do horário acordado sem autorização, consentimento e mesmo sem informar a nenhum funcionário da CBTU presente. A bilheteria ainda estava fechada. A CP (Chefe de Posto) desceu e fechou a estação quando soube do ocorrido.  

Após a reabertura no horário acordado. O supervisor da BBC (empresa contratada responsável pela segurança do Metrô) esteve na estação e informou que estava cumprindo ordens do CCM (Centro de Controle e Monitoramento), inclusive para abrir sem bilheteria aberta, ou seja, abdicando da renda (erário público).  

Solicito providências para que esse tipo de assédio não ocorra novamente. E que a empresa cumpra o acordo que ela mesma solicitou no TRT6.” 

 

O Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6) condenou, nesta quarta-feira (16), o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) a pagar multa diária de R$ 60 mil pelo descumprimento de determinação de manter 100% da frota de trens durante os horários de pico, entre 5h30 e 8h30 e 17h às 20h. O sindicato havia entrado com recurso para manter a greve integral, alegando que boa parte da categoria está em caravana a caminho de Brasília. 

Por meio de nota, o tribunal afirmou que recebeu uma denúncia da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), estatal responsável pelo equipamento, de que a liminar concedida na última segunda-feira (14) não estava sendo cumprida pela categoria. “A penalidade será devida a partir da terça-feira (15/8), até o dia em que a determinação judicial efetivamente vier a ser cumprida”, afirma o órgão. 

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Em greve desde o dia 2 de agosto, o metrô está com 100% da frota parada. O Sindmetro-PE está a caminho de Brasília, onde deverá se reunir com o presidente Lula e outras autoridades do governo, para discutir o acordo coletivo trabalhista e a retirada da CBTU do Programa Nacional de Desestatização (PND), plano de privatização de estatais. 

Confira a nota do TRT-6 na íntegra abaixo: 

“O Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região informa que tem acompanhado de perto a greve dos metroviários e atuado de maneira célere para a resolução do problema. Diante da liminar concedida na última segunda-feira (14/8), determinando a volta de 100% da frota de trens nos horários de pico (entre 5h30 e 8h30 e 17h às 20h) e da denúncia de descumprimento apresentada pela CBTU nesta quarta-feira (16/8), o Tribunal acaba de proferir decisão condenando o Sindicato dos Metroviários (Sindmetro) ao pagamento de multa diária de R$ 60 mil. A penalidade será devida a partir da terça-feira (15/8), até o dia em que a determinação judicial efetivamente vier a ser cumprida. O TRT-6 reitera o seu compromisso com a sociedade e com as categorias, mantendo o espaço para o diálogo sempre aberto.” 

O Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) ingressou com recurso para suspender a liminar do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6) que determina a volta do serviço nos horários de pico. A medida válida desde a manhã da terça (15) vem sendo descumprida pela categoria, que se mobiliza em um protesto em frente ao Palácio do Planalto, no Distrito Federal. 

A desembargadora Nise Pedroso, presidente do TRT-6, deferiu o funcionamento do sistema com 100% da capacidade das 5h30 às 8h30 e das 17h às 20h, sem exigência nos outros períodos.

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No entanto, o Sindmetro-PE aponta que os maquinistas aderiram à caravana ao Distrito Federal. Mais de 100 trabalhadores deixaram o Recife na noite dessa segunda (13) e viajam de ônibus até Brasília para participar de um ato marcado às 10h desta quinta (17).

A manifestação vai reunir metroviários de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul para cobrar a retirada do transporte do Plano Nacional de Desestatização (PND). 

"Reiteramos que o Sindmetro-PE mantém o estado de GREVE POR TEMPO INDETERMINADO, com 100% da frota temporariamente inoperante. Além disso, informamos que o presidente Luiz Soares e a diretoria do sindicato estão atualmente a caminho de Brasília (DF) em dois ônibus, com mais de 100 metroviários e metroviárias", comunica em nota.  

Uma caravana do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) sai do Recife nesta segunda (14) e vai a Brasília, no Distrito Federal, para cobrar a retirada da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) do Plano Nacional de Desestatização (PND). Em greve desde o dia 2, a categoria também reivindica o reajuste salarial.

Com saída marcada às 18h, a caravana parte da Estação Recife, na área Central da capital, com previsão de chegada a Brasília na noite da quarta (16). Os metroviários devem realizar uma mobilização no entorno da sede do governo federal e se encontrar com congressistas para debater as pautas até a manhã da sexta (18), quando o grupo inicia a viagem de volta. A chegada ao Recife é esperada para a manhã do domingo (20). 

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Em evento realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), nesta sexta-feira (11), um documento foi entregue nas mãos do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) contendo propostas de crescimento para o setor no Brasil e em Pernambuco. Uma das propostas aborda o MetroRec, com uma ideia de implementação de melhorias no sistema de transporte ferroviário, como a modernização e expansão do metrô.

Operado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), o sistema de transporte ferroviário no Recife é de ordem pública. No entanto, ainda em 2019, a CBTU foi inserida no Programa Nacional de Desestatização (PND), com o intuito de repassar o sistema para a iniciativa privada. Contrários à proposta, os metroviários, abarcados pelo Sindicato dos Trabalhadores Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE), realizam, desde então, uma campanha para que o atual governo retire a companhia do plano. 

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Para o presidente do Sindmetro-PE, Luiz Soares, que esteve na frente da Fiepe junto com a categoria para se manifestar contra a privatização da CBTU, a solução ideal seria requalificar o transporte e investir na redução da tarifa única, dos atuais R$ 4,25 para R$ 2,00. “A partir do momento que você requalifica o sistema, o intervalo de tempo diminui de 15 para dois ou cinco minutos, e a tarifa cai de R$ 4,25 para R$ 2,00, você vai ter um percentual de pessoas que vai superar o que é a expectativa de hoje. Hoje a gente tá botando 180 mil [passageiros], vamos transportar 450 mil a 500 mil pessoas com ele, por dia”, afirmou Soares ao LeiaJá. 

Com o investimento na mão de obra atual, que já trabalha com o maquinário defasado, Soares acredita que o desenvolvimento do sistema ferroviário seria bem maior. “Temos maquinista que opera o sistema, uma linha totalmente deficitária, isso é que é o grande nó. E aí se não for esse maquinista, qualquer maquinista de outro estado não consegue operar como eles conseguem operar. Então, a partir do momento que você privatiza, aí você vai aumentar a passagem, você vai fechar estações, vai demitir pessoal, o sistema vai ficar mais deficitário, que é o que está acontecendo em Belo Horizonte”, declarou o presidente do Sindmetro-PE. A menção à capital mineira é um exemplo que a categoria utiliza para argumentar que a privatização pode dar errado em outros locais. Em dezembro de 2022, o sistema ferroviário mineiro foi entregue para a iniciativa privada pelos próximos 30 anos, por meio de um leilão. 

Investimento em outros estados 

Maquinista do Recife, Valquíria Nascimento também esteve na manifestação para fortalecer o movimento contrário à privatização. Ela argumenta que a iniciativa privada poderia investir nos estados que não possuem metrô ainda, para construir uma malha ferroviária.  

“A construção do metrô é algo muito caro, então se a empresa privada quisesse entrar nesse mercado, o que mais tem é estado que não tem metrô, a gente tem muito pouco estado com metrô. ‘Ah ele quer entrar’, então por que não vai começar a produzir [uma malha ferroviária]? O governo gasta fortuna para manter a estrutura, criar a estrutura, qualificar. Quando aquilo está criado, aí passa para o privado, isso não é justo com o dinheiro da população. Porque a parte mais cara, que é construir, organizar, manter, qualificar os funcionários, tudo isso já foi feito, foi feito com o dinheiro do povo, o povo agora vai ter que pagar mais caro para que os empresários lucrem”, compartilhou a maquinista. 

Sindmetro-PE em Brasília 

Retomada a greve dos metroviários desde a última quinta-feira (10), após a categoria recusar a proposta de 3,45% de reajuste feito pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST), Luiz Soares afirmou que o Sindmetro-PE vai se reunir em uma nova assembleia na próxima segunda-feira (14), às 18h, na Estação Central, no Recife. Em seguida, seguirá em caravana até Brasília, onde deverá conversar com o presidente Lula ou com o ministro da Casa Civil, Rui Costa. 

“A gente já tem uma reunião marcada com a Sest na quarta-feira, às 14h30, queremos também ter uma audiência com o ministro do Trabalho [Luiz Marinho], e também com o ministro Rui Costa ou com Lula, para que a gente possa avançar não só na questão do nosso acordo coletivo, mas também na retirada do PND, a CBTU e a Transurb, porque não está indo só a gente de Recife. Tá indo o pessoal de Porto Alegre, de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Belo Horizonte”, informou Soares. 

O acordo proposto pelo Ministério Público do Trabalho de Pernambuco (MPTPE) e o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE), nesta segunda-feira (7), de suspender a greve por 48 horas, foi aprovado pela categoria durante assembleia realizada à noite, na Praça da Greve, na Estação Central do Recife. O presidente da categoria, Luiz Soares, informou aos trabalhadores que o serviço de transporte deverá retornar normalmente a partir da 0h desta terça-feira (8). 

O Sindmetro-PE se reuniu no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6) com a Companhia Brasileira de Transporte Urbano (CBTU) para dar continuidade as negociações do acordo coletivo do trabalho 2023-2025. O Serviço Social de Transporte (Sest), órgão responsável por tomar decisões pela CBTU, também esteve presente no encontro. 

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“Queremos sim garantir esse transporte para o usuário do metrô do Recife, e a gente quer deixar claro mais uma vez, que a CBTU reconheça que vem errando, e que ela tenha mais compromisso com o povo pernambucano que usa o metrô do Recife, por isso eu acredito que ela vai trazer na quarta-feira uma proposta para que a gente possa avançar e concluir esse acordo coletivo”, declarou Luiz Soares, ao final da assembleia. 

A assessoria do Sindmetro-PE informou, por meio de nota, que o desembargador Sergio Torres, mediador do TRT-6, relatou que teve contato com a SEST, "a qual elencou vários erros da empresa, incluindo a assinatura da ata do dia 19 de junho sem a validade da SEST."

Luiz Soares afirmou ainda em assembleia que "A rodada de negociação, com a intermediação do TRT e do MPT, comprova a irresponsabilidade da empresa CBTU e sua incapacidade de conduzir as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho”. O presidente disse também que a greve continua sendo considerada legal pelo desembargador Sergio Torres, garantindo assim que não haverá desconto de salário pelos dias de paralisação. 

A suspensão da greve tem prazo de encerrar na quarta-feira (9), quando uma nova reunião de conciliação vai acontecer entre as partes, às 14h, na sede do TRT-6, no Recife.

Na manhã desta segunda (7), o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) firmaram um acordo para garantir 100% dos trens apenas nos horários de pico, das 05h30 às 08h30 e das 17h às 20h. A greve por tempo indeterminado dos funcionários do metrô chegou ao quinto dia.

Na nova configuração da greve, as estações vão ficar fechadas e não haverá viagens nos demais horários. Na tarde de hoje, a CBTU e os trabalhadores voltam a se reunir no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6) em mais uma audiência de conciliação.

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O Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6) realiza, nesta sexta-feira (4), às 15h, uma reunião de conciliação com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários e Conexos do Estado de Pernambuco (Sindmetro-PE). A audiência busca diálogo entre as partes, e um possível fim da greve da categoria, iniciada na quinta-feira (3)

O desembargador Sergio Torres propôs o encontro ainda na quinta, mas o Sindmetro-PE não tinha disponibilidade. A reunião será no edifício-sede do TRT-6, no Recife. 

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Em nota, a CBTU confirmou presença no encontro e reforçou “empenho para resolver essa questão e que está aberta para o diálogo com os sindicatos.” 

O Sindmetro-PE, desde o final da votação da assembleia da última quarta-feira (2), havia agendado uma passeata às 14h no Recife, finalizando com uma nova reunião da categoria para avaliar a continuação da greve. Procurado pelo LeiaJá para confirmar presença na audiência no TRT-6, não respondeu ao questionamento até o fechamento desta matéria. 

A partir da 0h01 desta sexta-feira (28) chega ao fim a paralisação de 48 horas do metrô do Recife. A categoria protesta contra o sucateamento do sistema e o contra o descumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) por parte da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). 

De acordo com o Sindicado dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE), a paralisação está ocorrendo com adesão de 100% da frota. Desde a quarta-feira (26) todos os trens estão parados. “Todos os membros da equipe de manutenção, assim como os maquinistas, aderiram 100% à paralisação”, garantiu o Sindicato. 

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Ainda segundo a categoria, a paralisação também é em protesto pela retirada do Metrô do Recife do Plano Nacional de Desestatização (PND), “afastando de vez a ameaça de privatização dos trens urbanos públicos no Recife, assim como os urgentes investimentos na rede como forma de devolver a qualidade e o bom serviço que sempre foram compromisso dos Metroviários de Pernambuco”. 

A categoria continuará mobilizada e na terça-feira (1º) haverá uma nova assembleia, com ameaça de decretar greve por tempo indeterminado e realizar uma caravana à Brasília para buscar uma conversa diretamente com o presidente Lula. 

Ônibus

Já a greve dos rodoviários segue por tempo indeterminado também desde a quarta-feira. O desembargador Fábio Farias, por delegação da Presidência da Corte, determinou que 60% da frota atenda à população das 6h às 9h e das 17h às 20h e, no restante do dia, 40% dos coletivos devam estar nas ruas. O descumprimento da medida prevê multa diária de R$ 30 mil. 

Uma nova audiência de conciliação está sendo realizada hoje, na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-6), onde será mais uma vez discutida a viabilidade de um acordo de reajuste salarial e outros benefícios entre os trabalhadores e o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE).

Os metroviários de Pernambuco decidiram, em assembleia, entrar em estado de greve durante 30 dias, a partir da quainta-feira (20). As grandes reivindicações do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) são pelo Plano de Recuperação do Metrô do Recife, e pela exclusão da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) do Plano Nacional de Desestatização (PND).

“Temos um Metrô que já transportou 400 mil usuários por dia e hoje só transporta 170 mil, por falta de condições. O atual Governo Federal tem informado, em reuniões com a direção do Sindicato, que vai promover a retomada dos investimentos no sistema, mas ao mesmo tempo não aceitamos o fato de a CBTU não ter sido retirada do PND”, disse o presidente Sindmetro-PE, Luiz Soares durante a assembleia.

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Em entrevista ao LeiaJá na última terça-feira (18), Luiz Soares, disse que tem questionado o Governo do presidente Lula (PT) o motivo pelo qual algumas estatais foram retiradas da lista do PND e a CBTU não.

“[O presidente Lula] se comprometeu com os trabalhadores que não iria privatizar. No entanto, aos estudos foi dado encaminhamento, e há prazo de conclusão. Então, nesse sentido os trabalhadores estão se sentindo assim, não posso dizer traídos, mas foram apunhalados covardemente pelo governo, porque a ação tomada pelo presidente foi um golpe para os trabalhadores e trabalhadoras da CBTU e da Transurb”, disse Soares ao LeiaJá. 

Além dessas demandas, a categoria quer que a tarifa do metrô passe a ser de R$ 2,00 e pleteia pela recuperação do transporte, devido aos tantos poblemas que acarretam em interrupções nos ramais que opera no Recife e Região Metropolitana. 

Em assembleia realizada na noite desta terça-feira (13), os metroviários decidiram manter estado de greve, mas sem deflagrar a paralisação. Com isso, o metrô continua funcionando normalmente.

A categoria, porém, agendou uma nova assembleia para o dia 21 de junho. “Lá vamos avaliar como estão os canais de negociações e se tiver nada resolvido podemos decretar greve na semana do São João”, diz Levi Arruda, diretor de comunicação do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE).

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Segundo Levi, a possibilidade de deflagração de greve nesta terça-feira foi afastada após a empresa entrar em contato com a categoria no início da noite. A decisão de manter estado de greve foi unânime, de acordo com o sindicato. 

Os metroviários pedem 12,5% de reajuste salarial. A última paralisação dos funcionários do metrô por salários foi há três anos e durou mais de um mês.  

 

Após reunião com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e o Ministério das Cidades, em Brasília, nesta segunda-feira (16), os metroviários podem encerrar a paralisação das atividades já na noite desta segunda. Os rumos da greve serão decididos em assembleia às 18h desta segunda.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE), Diogo Morais, houve avanço nas discussões, mas fim da greve só poderá ser decidido pela categoria. “Eu acredito que a greve termina sim, mas não posso afirmar”, comenta Morais. Sobre as reivindicações da categoria, a proposta da direção foi de fazer a entrega de duas toalhas por semestre ao invés de duas por ano. Já o vale cultura foi substituído por mais dois tíquetes alimentação, subindo de 28 tíquetes para 30 ao mês.

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Com relação ao salário, principal ponto de reivindicação dos metroviários, a decisão da CBTU foi entrar com um dissídio coletivo no Tribunal Superior do Trabalho (TST) até a próxima sexta-feira (20) para julgamento. A expectativa é que os profissionais voltem ao trabalho e, caso a CBTU não ajuíze o dissídio, uma nova assembleia aconteça para discutir a retomada da paralisação.

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A greve dos metroviários por melhores salários começa nesta segunda-feira (16). Apesar disso, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e o Sindicato dos Metroviários firmaram o acordo de continuarem a operação do sistema das 5h às 9h e das 16h às 20h, horários considerados de pico.

Durante o horário de pico, o funcionamento do metrô estará normal, com 14 trens na linha centro e oito na linha sul, com tempo de espera de cinco minutos e seis minutos e 30 segundos, respectivamente. Diariamente, a Linha Centro transporta 280 mil pessoas e a Linha Sul, 120 mil. Os trens do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), responsáveis por transportar cinco mil pessoas diariamente, estão totalmente parados.

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O Grande Recife Consórcio de Transporte montou um esquema especial de ônibus para diminuir os transtornos. Foram criadas duas linhas especiais fazendo a ligação entre os terminais integrados de Joana Bezerra/Afogados; Afogados/Barro; Barro/Jaboatão e Cajueiro/Aeroporto. A linha 200 – Jaboatão (Parador) está sendo reforçada. O esquema deve funcionar durante todo o período em que o metrô não estiver em operação.

Os metroviários pedem um reajuste mínimo de 9,28% e a permanência dos auxílios do vale cultura e entrega de toalhas, que estariam descartados na proposta da diretoria. A CBTU ofereceu 5,5% de reajuste, mas a proposta foi rejeitada.

Às 10h, em Brasília, o presidente da CBTU, Marco Fireman, se reunirá com os líderes dos diversos sindicatos do Brasil que reivindicam o reajuste. “A gente espera que a empresa apresente uma proposta de consenso e que a gente possa levá-la à categoria e encerrar o movimento”, explica o presidente do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE), Diogo Morais. Uma assembleia está marcada para as 18h desta segunda para votar na proposta que será apresentada nesta manhã, podendo a greve ser encerrada em seu primeiro dia.

A última paralisação dos metroviários por aumento de salário foi em 2012. Na ocasião, a categoria permaneceu em greve por 37 dias. 

O Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) está cogitando uma nova greve, devido ao alto índice de violência que tem acontecido no metrô do Recife. Segundo a categoria, foram três ocorrências em cinco dias: dia 20, assalto na estação Ipiranga, dia 21 assalto dentro do metrô na linha sul e no dia 24, novo assalto no mesmo trecho.

Conforme o sindicato, a situação é emergencial e as providências não podem esperar, sob risco de uma morte dentro do sistema de metrô da cidade. Na última reunião do Sindmetro-PE foi debatida a necessidade de radicalizar a relação com o governo do estado e federal, que indicaram dar uma solução por meio de convênio com a Polícia Militar. Entretanto, nenhum retorno foi dado até o momento.

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Devido às circunstâncias, o sindicato adiantou que independente dos momentos de avaliação e debate que estão agendados, está sendo discutida a realização de uma assembleia com a proposta de uma nova greve da categoria por mais segurança dos trabalhadores e passageiros do metrô.  

Confira a agenda do Sindmetro-PE para os próximos dias:

Quarta-feira (26) - uma audiência convocada pelo Ministério Público, com a presença do sindicato vai tratar do comércio informal e trabalho infantil dentro dos trens. A sessão se dá às 14 horas na sede do MP, no bairro de Santo Antônio, em Recife. 

Segunda-feira (31) – outro momento em que serão abordados os problemas do metrô será na audiência pública, promovida pelo gabinete do deputado estadual Edilson Silva, na Assembleia Legislativa de Pernambuco. O evento acontece às 14h.

*Com informações da assessoria

Os metroviários do sistema de metrô do Recife se recusaram a trabalhar neste sábado (18), dia de jogo do Santa Cruz. Por conta disso, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) escalou os supervisores de maquinistas para operarem os trens.

Um esquema de segurança havia sido montado para atuar nas estações do metrô neste final de semana. Mesmo assim, dois trens foram depredados nesta manhã, no trecho entre Recife e Joana Bezerra. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Metroviários e Conexos de Pernambuco (Sindmetro-PE), os policiais militares não estavam nas estações no horário previsto de 13h30, vindo a chegar só após as 15h.

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Para o domingo, os metroviários aguardam a volta para casa dos torcedores do Santa Cruz, para saber se o esquema de segurança vai conseguir controlar os atos de vandalismo. “A tendência é que o pessoal não trabalhe, até porque o jogo de hoje teoricamente era mais calmo e não houve o esquema prometido”, comentou Levi Arruda, diretor de comunicação do sindicato. 

Segundo a CBTU, os apedrejamentos de hoje não estão relacionados com torcedores e são corriqueiros no trecho. Os trens foram recolhidos e estão esperando a perícia da polícia. Apesar das composições estarem sendo operadas pelos supervisores, a companhia alega que o sistema está funcionando sem prejuízos. 

A falta de segurança no Metrô nos últimos meses resultou em reivindicações e na decisão de paralisar as atividades durante os jogos de futebol, no Recife. Recentemente, o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Metroviários e Conexos de Pernambuco (Sindmetro-PE) decidiu paralisar das 5h às 12h no sábado (18) e no domingo (19) quando há jogo do Santa Cruz e do Sport, respectivamente.

Em nota, o Sindicato relata que a ausência de segurança está sendo tratada com descaso e de forma superficial. Além disso, eles reforçam que a quantidade de policiamento foi reduzida e que todos os esforços de segurança disponíveis ao Governo do Estado são direcionados para atender aos interesses privados. A nota pode ser conferida a seguir:

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“O Sindicato dos Metroviários de Pernambuco vem a público, mais uma vez, repudiar a forma  superficial e pouco responsável com que vem sendo tratada a falta de segurança dos funcionários e passageiros diante dos recorrentes ataques de grupos de vândalos no metrô do Recife nos dias de jogos de futebol.

Utilizando-se de meias verdades a assessoria de comunicação da CBTU fala em reforço na segurança, o que contestamos com veemência. Se no início do ano o esquema montado contava com mais de sessenta policiais nas plataformas de treze pontos críticos e agora são apenas 50 para tudo, não há como falar em reforço se houve, na verdade, uma redução.

Com indignação vemos que todos os esforços de segurança disponíveis ao Governo do Estado são direcionados para atender aos interesses privados. São mais de trezentos agentes de segurança designados para fazer a segurança de um evento privado que vai atender, no máximo 35 mil pessoas, enquanto o metro do Recife, que transporta 400 mil pessoas por dia não recebe nem cem.

Diante do exposto, exortamos à alta gestão da CBTU para agir sobre essa situação naquilo que já pode ser resolvido de pronto, destacando: 1) A imediata contratação dos 155 agentes de segurança concursados em 2014; 2) A volta ao trabalho da Polícia Ferroviária em sua plenitude; 3) a imediata implantação do Plano de Segurança.

Por fim, a diretoria do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco informa e alerta a toda a sociedade que, não havendo nenhum fato novo ou ação que possa garantir a efetiva segurança da categoria para os jogos do final de semana, há uma tendência dos serviços serem interrompidos tanto no Sábado quanto no Domingo pelo exercício do legítimo direito de recusa dos trabalhadores na preservação da própria integridade física e psicológica”.

O Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Metroviários e Conexos de Pernambuco (Sindmetro-PE) vai paralisar o sistema de metrô mais uma vez. O transporte vai funcionar apenas das 5h às 12h no sábado (18) e no domingo (19) quando há jogo do Santa Cruz e do Sport, respectivamente. A decisão acontece após o registro de novas cenas de confusão nas estações na última quarta-feira (15), quando houve partida do Náutico, pela Copa do Brasil. Para este confronto havia um sistema especial de segurança da Polícia Militar.

O clamor dos metroviários por mais segurança não é de agora. Em outubro de 2014, a reclamação resultou em uma paralisação de três dias. Para entender um pouco mais da luta da categoria, o LeiaJá conversou com o presidente do sindicato, Diogo Morais, que apontou as expectativas de mudança, os empecilhos, a relação com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e a exposição à violência que os profissionais e a população estão sujeitos.

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Diogo Morais: A partir de 2011, 2012, quando o efetivo tanto de segurança terceirizada como de segurança orgânica foi diminuindo e a demanda do metrô foi aumentando vertiginosamente por conta das inaugurações de terminais.

Esta situação se agravou ainda mais em fevereiro de 2013 quando houve ação da Polícia Federal dentro do sistema ferroviário, que resultou em agentes presos, que ficaram impedidos de atuar no sistema com poder de polícia. Equipamentos foram apreendidos, colete, arma, todo o aparato, que já não era ideal para o pessoal atuar.

A Polícia Federal entende, e, de certa forma, a gente compreende, que não há a estruturação da Polícia Ferroviária Federal. Não existe departamento ativo, não existe estrutura organizacional. Esta estrutura se dava através de um organograma interno da CBTU. 

LJ: Qual é a proposta do Sindmetro-PE para que o problema seja solucionado?

DM: A proposta é, inclusive, uma proposta conjunta do sindicato e da própria CBTU que elaborou um plano de segurança finalizado no início do ano. O plano está no Rio de Janeiro esperando a homologação do presidente da CBTU.

O que consta no documento é: a substituição dos terceirizados por funcionários orgânicos, próprios da CBTU; contratação dos concursados de 2014, porque 155 pessoas foram aprovadas para trabalhar na área de segurança do sistema; queremos também investimento na área de segurança, com circuito interno, sistema de TV, instalação de câmeras dentro dos trens... enfim, equipar a nossa segurança interna.

Esta comissão, que elaborou o plano, foi criada após a greve de outubro do ano passado. Foi formada por metade representantes da CBTU e metade do sindicato.

Também pedimos a criação de uma delegacia especializada em transporte público. Não envolveria apenas o metrô, mas também o sistema de transporte, táxi, enfim, o que for de transporte público a delegacia ficaria responsável.

Além do plano de segurança, a gente também defende a regularização da Polícia Ferroviária Federal, que, constitucionalmente, pode exercer o poder de polícia dentro do sistema metroferroviário, de competência do Ministério da Justiça.

LJ: Por que o plano ainda não foi homologado?

DM: Eu estive na CBTU, na administração central, no Rio de Janeiro, há mais ou menos uns dez dias e conversei com a responsável pelo plano de segurança nacional, chefe de gabinete da presidência, Maricelma Vila Maior Zapata. Ela disse para mim que o que está impedindo a homologação hoje é recurso financeiro. Não tem dinheiro para contratar, para a questão tecnológica que falei. Não tem recurso.

LJ: E como fica este impasse?

DM: A gente tem uma esperança agora para o próximo dia 23. O secretário nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Dario Lopes, está vindo para cá e vai se reunir conosco, com a CBTU e com o Governo do Estado. Está sendo feito um pleito de um convênio com a Polícia Militar. Enquanto não se consegue regularizar a Polícia Ferroviária e reestruturar as questões de tecnologia na segurança do sistema, o convênio é importante, é fundamental.

Esperamos que até o final do mês o convênio seja anunciado para que a Polícia Militar venha para dentro do sistema e a gente fique numa situação mais tranquila, tanto funcionário quanto a população. Se a gente perceber que não há disposição do governo federal, da CBTU e do governo de Pernambuco em firmar o convênio e resolver o problema, o sindicato já vem dialogando com a categoria, devendo chamar para uma assembleia geral e realizar uma greve como a do ano passado, quando paramos por três dias. 

LJ: Vocês têm dados de quantidade de assaltos e outros tipos de ocorrências no sistema de metrô?

DM: A CBTU não tem o cuidado de levantar esses dados, acho que até com o intuito de camuflar a situação. Não é uma postura nova, é algo antigo. Vários incidentes ferroviários foram abafados pela CBTU. Quando ninguém via, a CBTU tinha o cuidado de não deixar vazar a informação negativa. A gente acredita que de forma até proposital não tem esses dado de ocorrências concretas.

A própria categoria fica desmotivada e não faz os registros. A gente pede que eles façam esses registros. As pessoas também não têm o hábito de procurar a delegacia, registrar a ocorrência. Os números que vemos são pequenos e irreais. Ontem mesmo eu vi em um grupo de Whatsapp que houve assalto no sistema, mas se for procurar saber, muito provavelmente não foi registrado.

LJ: Os metroviários têm mais medo desses crimes cometidos no dia a dia ou das torcidas organizadas?

DM: A maior preocupação da categoria hoje é no dia a dia do que com as próprias torcidas organizadas. A gente sabe que no dia de jogos vai ter problema, sempre vai ter problema. Mas a Polícia Militar, apesar de não ter efetivo suficiente para coibir as ações dos vândalos, vai estar presente. Nos dias comuns não. A categoria se sente abandonada. Não tem segurança. A segurança patrimonial não tem respaldo jurídico para atuar, não pode abordar, não pode botar ninguém para fora, não tem arma.

Então aflige mais no dia a dia, quando há o fator surpresa, do que a questão do próprio dia de jogo. Por incrível que pareça, a questão do jogo aflige mais a própria empresa porque o patrimônio é danificado, o equipamento é recolhido e a empresa fica com o problema para resolver. 

LJ: Vocês percebem alguma diferença no comportamento das torcidas organizadas? Tem alguma que é mais violenta que a outra?

DM: A gente evita fazer essa comparação porque observa que os problemas ocorrem independentes da torcida. Mas pelos números, os problemas maiores ocorrem quando é a torcida do Náutico. Até surpreende, porque é uma torcida menor do que a do Santa Cruz e a do Sport. Mas a do Náutico é a mais agressiva dentro do sistema. Tanto que, se a gente for fazer uma pesquisa, as ocorrências têm sempre o envolvimento do pessoal do Náutico.

LJ: Há alguma discussão salarial da categoria?

DM: Conseguimos fechar acordo de reajuste salarial em 2013 e 2014. Isto está muito relacionado à Copa do Mundo e à Copa das Confederações. A gente percebeu uma certa disposição do governo para negociar. Vimos um governo receoso de algum movimento dos rodoviários. Este ano a categoria não esperava ter bom acordo, mas conseguimos fechar um acordo satisfatório. Não devemos discutir questão salarial este ano.

A volta para casa, nesta quarta-feira (15), na Região Metropolitana do Recife (RMR), pode ser caótica para quem precisa do transporte público. Além da paralisação por tempo indeterminado dos rodoviários, o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) garante: se não houver policiamento mínimo nas estações, param as atividades a partir das 16h. 

“Até agora, não tivemos nenhum posicionamento oficial da CBTU, nem da Polícia Militar. Paramos as atividades no último domingo e, até agora, parece que nada aconteceu. (Mesmo com a greve dos ônibus) a gente para, mesmo assim. Quando o metrô para, há reforço do Grande Recife nos ônibus. Acho difícil isso acontecer amanhã”, revelou o presidente do Sindmetro-PE, Diogo Morais. O motivo da paralisação é mais um jogo na Arena Pernambuco, às 22h, entre Náutico e Flamengo. 

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Os metroviários aguardam, através de documentação, a resposta da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e da Polícia Militar quanto à exigência de mais segurança nas estações da RMR. O clima de violência foi acentuado, na manhã desta terça (14), quando um PM foi baleado na estação de Jaboatão Centro. Um suspeito abordou o policial, pegou a arma e atirou na vítima, fugindo do local. 

De acordo com a assessoria de comunicação da PM, a corporação se reunirá, ainda hoje à tarde, para definir o esquema de policiamento para o jogo. Diogo Morais afirmou, por fim, que uma assembleia geral deve ser convocada, para a próxima semana, no intuito de avaliar a necessidade ou não de greve. 

Em mais um episódio de violência causado por vândalos, o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) denunciou que vagões do sistema de metrô do Recife e Região Metropolitana sofreram depredação nesse sábado (11), quando Náutico e Santa Cruz jogaram na Arena Pernambuco pela Série B do Campeonato Brasileiro. Diante do acontecido, a central sindical orientou que os trabalhadores do metrô paralisem as atividades a partir meio dia deste domingo (12). O funcionamento apenas será normalizado às 5h desta segunda-feira (13).

De acordo com o presidente do Sindmetro-PE, Diogo Morais, cerca de 250 trabalhadores irão cruzar os braços neste domingo. “A categoria está exercendo o direito de recusa dentro do sistema, como ato totalmente democrático. É importante deixar claro que não estamos em greve”, disse Morais.

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O Sindmetro-PE também garante prestar apoio jurídico aos trabalhadores que forem assediados para voltar a trabalhar. Através de uma nota, o Sindicato disse lamentar profundamente todas as denúncias de vandalismo e violência, bem como declarou que a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) atua com “incapacidade”, uma vez que não contrata agentes de segurança concursados em 2014. “O Sindmetro-PE, em defesa da integridade física e psicológica dos trabalhadores, orienta a toda categoria a exercer o livre e soberano direito de recusa de suas atividades ante risco iminente”, informa a nota.

Com a paralisação confirmada pelo Sindicato, torcedores de Sport e Palmeiras devem enfrentar dificuldade para chegar à Arena Pernambuco neste domingo. As equipes se enfrentam às 18h30, pela Série A do Brasileirão.

 

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