Rubem diz que partidos não podem ficar "subalternos" ao PT

Declaração foi feita em entrevista ao programa Opinião Brasil

seg, 04/06/2012 - 10:02
Chico Peixoto/Leia Já Imagens Para Paulo Rubem PT se transformou em de uma sociedade anônima para uma sociedade limitada Chico Peixoto/Leia Já Imagens

“Não podemos (Frente Popular) ficar subalternos a um partido (PT) que não consegue unir a sua própria militância”, recriminou o pré-candidato à Prefeitura do Recife, deputado Paulo Rubem (PDT), ao comentar o impasse do PT para a escolha do candidato as eleições majoritárias. O deputado também ressaltou em entrevista ao programa Opinião Brasil, que a briga interna do PT causará “desconforto para os aliados que estiverem no palanque apoiando” o partido no Recife.

Militante do PT por 27 anos, Paulo Rubem, justificou que sua saída aconteceu por “divergências”. “O PT deixou de ser um partido de massa, de militância. Um partido que tinha vida independente de estar na máquina governamental. Se transformou de uma sociedade anônima para uma sociedade limitada”, recriminou.  Integrando um partido que compõe a Frente Popular, o deputado se apressou em isentar da crise os aliados ao governo na capital pernambucana. “São problemas do PT”.

Entre os problemas enfrentados pela população decorrentes das falhas administrativas, Paulo Rubem destacou o baixo índice de desempenho das escolas rede pública, transporte e trânsito, segurança pública, além da falta de planejamento da infraestrutura da cidade.



Paulo Rubem alertou que eleitor deve decidir seu candidato pelas suas “propostas” e “ideias”, deixando de lado os candidatos que apostam na superprodução de propagandas eleitorais.

“Eu chamo de over mídia. A hiper publicidade se sobrepondo as ideias”, comentou. O pré-candidato, ainda, reforçou que uma campanha política deve ser pautada pela “ética, transparência, controle social”.

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