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A chapa feminista do PSOL que disputará o Governo de Pernambuco se reúne, nesta segunda-feira (4), para mais um encontro programático que visa coletar ideias que devem basear o programa de governo da pré-candidata Dani Portela. Desta vez o debate será sobre orçamento público e finanças. O encontro será a partir das 19h, no bairro da Boa Vista, no Centro do Recife. 

O ex-deputado federal Paulo Rubem Santiago (PSOL) e o PHD em Economia, professor José Raimundo Oliveira Vergolino, vão participar do debate. As propostas coletadas por meio do encontro vão servir para fomentar o projeto “Se a gente governasse Pernambuco?”, que também pode ser acessado por meio de uma plataforma online para registrar as sugestões.

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O primeiro encontro programático foi no último dia 22, em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco sobre políticas públicas para a população LGBTI+. Outros eventos para discutir temas como comunicação, combate ao racismo, mobilidade, trabalho, saúde e educação devem acontecer nos próximos meses em outras cidades pernambucanas.

Além de Dani Portela, que lidera a disputa, a chapa é composta por Gerlane Simões, como vice-governadora; e as pré-candidatas a senadoras Albanise Pires e Eugênia Lima. 

Financiamento coletivo - A chapa PSOL/PCB foi a primeira das pré-candidaturas majoritárias a lançar um espaço virtual para a arrecadação de fundos para a campanha. A chamada “vaquinha” foi iniciada na última sexta-feira (1).

O ex-deputado federal Paulo Rubem Santiago (PSOL) disparou críticas contra a atuação do governador Paulo Câmara (PSB) no comando da gestão estadual. Sob a ótica do psolista, Câmara não age para reverter, por exemplo, o quadro de violência em Pernambuco, e que “só faz previsões de que tudo vai melhorar amanhã”. 

Para justificar à crítica, Paulo Rubem fez um paralelo com o feminicídio da estudante de pedagogia da Universidade Federal de Pernambuco, Remís Carla - morta por asfixia pelo namorado Paulo César e enterrada em um terreno próximo à casa dele -  e destacou a omissão do Estado no caso.  

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“Não, não estou culpando o governo diretamente pela morte de Remis, já que o homicida foi o namorado dela, mas é evidente que Pernambuco está sem rumo e que nenhuma campanha pública consistente esse governo tem sido capaz de fazer, sequer uma ação articulada entre os poderes de estado e o Ministério Público para se construir um combate conjunto à violência”, declarou. 

Paulo Rubem também não poupou a figura política do governador. “Paulo Câmara é o retrato ambulante da fraude política e eleitoral, seja pelo escândalo do desvio de verbas a serem usadas depois das enchente na mata sul, seja pelo abandono dos mais pobres no campo por causa de total ausência de ações preventivas de convívio com a seca, sem falar na (in)segurança absoluta no estado, com a explosão dos homicídios. Uma vergonha”, alfinetou.

De olho no Governo de Pernambuco e na Presidência da República em 2018, o PSOL iniciou uma série de críticas à forma com que o PT vem conduzindo a esquerda e tem se colocado como uma “alternativa” aos petistas para o próximo pleito. Entretanto, a tese de que o PT seja adversário real do PSOL não é comungada por todos os membros do partido. Para o ex-deputado federal Paulo Rubem (PSOL), as críticas são legítimas, mas os principais antagonistas da legenda na conjuntura política atual são “a crise econômica, o patronato e os governantes que subtraem direitos da população”. 

“As críticas ao PT são parte de uma avaliação de críticas ao processo político. Na minha avaliação o PT não é o adversário principal do PSOL. Os próprios petistas que são mais independentes estão fazendo críticas ao PT. É preciso questionar o que foi feito ou não. O PT vai ter seu candidato, é legítimo e natural, mas não é o adversário principal do PSOL. O adversário do PSOL é a crise, o patronato, os dirigentes que subtraem direitos”, argumentou em conversa com o LeiaJá

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Indagado se a direção do PSOL em Pernambuco chegou a cogitar uma aliança com o PT  para a disputa, Rubem negou. “Não tem nenhuma aliança prevista. Há conversas frequentes dentro de uma conjuntura única para atos da Frente Povo Sem Medo e Brasil Popular, por exemplo, mas como o PT esta construindo uma candidatura própria à Presidência e ao Governo do Estado, certamente estaremos em palanques distintos”, frisou. 

Segundo o ex-deputado, o PSOL vê como “fundamental” ter chapas para a majoritária estadual e nacional em 2018. “Para o PSOL é fundamental uma candidatura ao Governo e a Presidência. Estou defendendo que a gente já inicie as caravanas no estado e no país porque não é um ano eleitoral e tira um pouco a disputa pelo voto, passa a ser uma disputa por idéias”, observou. 

“Os encontros vão trazer a possibilidade de a gente construir diretrizes para o programa que vamos propor a outros partidos e setores da sociedade. Estou vendo isto de forma muito promissora”, acrescentou.

O psolista também não poupou críticas a atuação do Governo do Estado. “Temos muitas questões e problemas a abordar. Pernambuco, por exemplo, vive a questão da seca e das enchentes. A consequência das enchentes é um puro e simples descaso. É o abandono de políticas públicas. É uma incompetência monstruosa”, disparou.

Já quanto ao cargo que pretende disputar, Paulo Rubem, que em 2014 foi candidato a vice-governador na chapa do senador Armando Monteiro (PTB) disse que está aguardando a conclusão da reforma política para definir. A expectativa é de que ele seja candidato a deputado federal. 

“Em 2018 a prioridade é aumentar a bancada. Há uma possibilidade de que partidos de outros partidos migrem para o PSOL, do PT e da Rede. Queremos dobrar a bancada federal, afinal uma bancada que tenha lastro faz um estrago”, concluiu.

Em nota oficial, o ex-deputado Paulo Rubem Santiago comunicou sua desfiliação do Partido Democrático Trabalhista (PDT) ao qual esteve vinculado nos últimos nove anos, após deixar o PT. O atual presidente da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) justificou sua saída pela dificuldade de "construção do partido" e pela aliança do PDT ao PSB, que, segundo ele, se coloca no campo da oposição conservadora ao governo Dilma.

Rubem, que renunciou à sua condição de membro da executiva nacional do PDT, aproveitou para cutucar o partido do Governador Paulo Câmara e do prefeito Geraldo Julio, colocando em dúvida se a legenda é realmente socialista, colocando a palavra entre aspas. Confira abaixo a nota na íntegra:

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Comunicado à todos: Desfiliação do PDT

Em 2007, após 27 anos, entreguei à Justiça Eleitoral minha desfiliação do PT, partido do qual fui fundador, dirigente, candidato a governador (1990) e parlamentar nas três esferas. 

Filiei-me ao PDT pela identidade do partido com as causas nacionalistas, pela defesa do trabalho e, em especial, pela defesa enfática da educação integral, pública e de qualidade. Nesse período, contribui na esfera nacional em diversas oportunidades, propondo e conduzindo seminários, discussões e projetos que em muito contribuíram com o partido e o país. Destaco nessa trajetória, a formação da Secretaria Nacional de Assuntos Econômicos no PDT, em março de 2015, os seminários sobre política monetária e os projetos de lei do plano nacional de educação, no qual aprovei minha emenda dos 10% do PIB e do fundo do pré-sal, onde aprovei outra emenda minha, dos 50% do fundo para a educação.

Porém, em Pernambuco, após quase dez anos, todas as tentativas que fiz para construir a legenda, sem excluir ninguém, foram bloqueadas. O partido não faz eleições, não elege diretórios municipais nem o diretório estadual. Enquanto em outros estados e cidades, os parlamentares mais votados são prestigiados e estimulados à assumirem a condução do partido, em Pernambuco as instâncias provisórias existentes foram, sempre, contrárias ao exercício de nossos mandatos.

Aqui, embora o PDT tivesse integrado uma aliança político-eleitoral estadual, parlamentares e dirigentes do partido, em 2014, apoiaram o PSB, que, por sua vez apoiou o candidato do PSDB no segundo turno. Agora o PDT segue aliado ao PSB e os “socialistas” se colocam no campo da oposição conservadora ao governo Dilma.  Por isso entreguei hoje, 11 de março de 2016, ao PDT, a minha desfiliação, renunciando, por isso, à condição de membro da executiva nacional.

Paulo Rubem Santiago

O presidente da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e ex-deputado federal, Paulo Rubem (PDT), recebe, na próxima quarta-feira (2), o título de cidadão pernambucano. A cerimônia acontece às 18h, no plenário da Alepe.

Natural do Rio de Janeiro, o pedetista chegou a Pernambuco aos 17 anos, onde se formou em Educação Física pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e, posteriormente, tornou-se professor da instituição. 

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O ex-petista e atual membro do PDT foi ainda deputado federal, vereador do Recife e um dos fundadores da Central Única dos Trabalhadores (CUT) na área de educação. A homenagem será concedida a ele devido a uma resolução feita pelo deputado estadual Professor Lupércio. 

Nascido no Rio de Janeiro, mas residindo em Pernambuco desde os 17 anos, o atual presidente da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Paulo Rubem Santiago (PDT), 59 anos, exerceu atividade parlamentar por três mandatos seguidos e tentou se eleger como vice-governador de Pernambuco nas eleições de 2014. Anunciado como pré-candidato a prefeito do Recife pelo presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, o pedetista conversou com exclusividade com a equipe do Portal LeiaJá e revelou abrir mão da disputa eleitoral, e também, da presidência do PDT-Recife. Além disso, o ex-deputado disparou farpas ao presidente da Câmara do Recife, vereador Vicente André Gomes e ao seu correligionário e prefeito de Caruaru, José Queiroz (PDT).

Confira a entrevista na íntegra: 

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LeiaJá (L.J): Como o senhor avalia o novo desafio à frente da Fundaj:

Paulo Rubem (P.R): O compromisso que me fez ir para a Fundação é assumir esse projeto pelo menos por quatro anos. Não é entrar agora e passar uma chuva, e no ano que vem sair como se isso aqui fosse abrigo temporário para passar uma noite, não é. É uma instituição grandiosa com competência, com qualidade, com grandes desafios que é acompanhar o plano nacional de educação, o sistema nacional de cultura. Aqui se faz pesquisa, se faz formação, aqui se protege o patrimônio, o acervo e a memória, e o meu projeto com a Fundação é de quatro anos, e não é entrar agora e sair na eleição e por isso, meu nome está fora também.

(L.J): Recentemente seu nome foi colocado como pré-candidato à Prefeitura do Recife. O senhor irá encarar esse desafio?

(P.R): Eu conversei com ele (Carlos Lupi) durante a semana, tanto por telefone, quanto por email. Eu agradeço, mas essa discussão não cabe agora, neste momento, porque nós construímos uma aliança e essa aliança se desfez. Nós temos um prazo até outubro quando os partidos vão colocar seus nomes. 

(L.J): De qual aliança o senhor está falando?

(P.R): Foi encaminhada uma lista para ser publicada no TRE-PE, e a lista foi alterada. O Wolney Queiroz simplesmente alterou a lista e com essa alteração, desqualifica a equipe, porque o acordo foi que ele comandaria a executiva estadual com a equipe dele e nós a nossa, mas o acordo não foi cumprido. Então, como eu entendo que houve uma intervenção indevida, ele alterou a lista e colocou os nomes que ele queria, o que eu não fiz. Eu não me sinto representado apenas para ocupar um cargo. Eu não estou atrás de cargo, eu não preciso disso. Tinha proposto uma equipe e um plano de trabalho desde fevereiro, mas na minha opinião houve um rompimento, então, nesse sentido, eu abro mão da presidência do partido. Não estou pleiteando e meu nome não está posto para as eleições de 2016.

(L.J): Diante do ocorrido o senhor sugere uma solução?

(P.R): Eles vão encontrar solução, mas quem eu indicaria que pode assumir à presidência do partido é a Isabella de Roldão que tem um mandato, que está exercendo um ataque violente do PSB em relação ao seu mandato e acho que ela tem mérito de conduzir o processo e eu estou à disposição para debater e discutir, mas, como o acordo feito só atendeu a um lado, que é o lado mais antigo do partido que é Wolney e José Queiroz que está há mais de 25 anos estão com o partido na mão, eu me considero liberado para não pleitear mais à presidência do partido.

Você ter sido parlamentar por oito anos, ter feito uma lista e a outra parte adultera a sua lista, tira os nomes e coloca nomes sem nenhuma consulta, isso para mim atingiu o limite do respeito. Então, como nós não estamos pleiteando cargo eu abro mão.

(L.J): Qual foi a agressão que o PSB fez a Isabella?

(P.R): Não há como fazer aliança com o PSB pela tamanha agressão que o PSB tem feito a ela. Ela foi cassada da Comissão de Educação da Câmara com um ato de Vicente André Gomes quanto nenhum presidente pode fazer isso. Quem decide se um parlamentar é membro ou não de uma comissão é a proporcionalidade, é o tamanho da bancada, são as escolhas que os partidos fazem, nunca um ato do presidente. O presidente da Câmara foi covarde, ele foi absolutamente capacho do prefeito do Recife e do PSB ao tomar uma decisão pessoal de cassar a presença de Isabela na Comissão de Educação e à presidência da Comissão, e esse tipo de atitude inviabiliza dentro de quaisquer razões, dela participar da campanha no palanque do PSB. Então, ela pode ser a candidata da frente, ou candidata à reeleição, apoiando um candidato único de oposição ao governo Geraldo Julio.

(L.J): Sua decisão de abrir mão da presidência do PDT-Recife já foi comunicada a direção nacional? 

(P.R): Estou comunicando isso ao Lupi e ao Wolney nessa semana e nós não vamos implementar o plano de trabalho que nós queríamos porque o acordo que fizemos foi rompido, então, eu não tenho nem disposição de ser presidente do partido no município se eu não tenho a maioria para acompanhar o nosso plano de trabalho e, consequentemente, eu estou saindo dessa possível condição de ser presidente.

(L.J): Com essa decisão o senhor também desiste de uma possível candidatura em 2016?

(P.R): Consequentemente estou abrindo mão de ter meu nome discutido porque só tem sentindo ter uma candidatura se tiver um plano de trabalho que eu assuma, daí como possível candidato com um total controle do plano de trabalho e como isso está sendo sugerido por ele, e na nossa avaliação rompe o acordo que era o Wolney assumir a estadual e eu assumir a municipal, então, eu estou comunicando a ele. Já enviei um email e estou abrindo mão e ele faz a composição que quiser e como a equipe de trabalho não foi reconhecida, objetivamente, não está mais em discussão o município e a indicação que ele fez, mas eu permaneço como membro da Executiva Nacional, da Coordenação da Secretaria Econômica e eu estou coordenando hoje o debate econômico do PDT, mas a nível municipal, como não foi cumprido acordo e não se garantiu a equipe, nós não vamos assumir nenhuma responsabilidade e vamos tocar o projeto a nível nacional.

(L.J): A vereadora Isabela de Roldão se colocou à disposição caso o senhor não quisesse entrar na disputa. Como avalia o nome dela?

(P.R): É ótimo. Ela exerce mandato, mas nenhuma candidatura vai sair sozinha. É importante discutir com os partidos aliados qual é a perspectiva dos partidos da oposição, se vai haver uma única candidatura de oposição a Geraldo Julio, ou se são mais candidaturas. Eu sei que o Psol vai lançar o Edílson Silva, o PSDB vai lançar o Daniel Coelho, e não sei se o bloco PT, PTB e PDT se vai ter um, ou mais de um candidato. Então, o nome de Isabela está posto e se ela se colocar a disposição vai ser discutido pelo partido, mas nessas condições não há como.

Eu não conversei com ela e só vi essa notícia pela imprensa, mas na minha avaliação o mandato dela é importante para a cidade como vereadora. Ela tem demonstrado isso, e é obvio que ela terá a oportunidade de discutir se para ela é melhor ter o nome avaliado pelo PDT, pelo PT, ou se ela tenta a reeleição e mantém a aliança.

(L.J): Qual foi o entendimento do partido nas eleições de 2012? 

(P.R): Havia uma resolução aprovada no encontro nacional e meu nome foi cassado para o PDT apoiar Geraldo Julio, então, passando por isso eu não tenho como ter nenhum grau de confiança de que assumindo à presidência e a maioria, eu possa construir uma candidatura. Eu fui eleito numa convenção nacional para ser membro e assumir uma secretaria nacional, hora, se eu tenho condições de ser eleito numa convenção nacional porque eu não posso assumir o partido no Recife?

Isso é igual você contratar um técnico de futebol para assumir uma equipe, mas o preparador físico é outro, o médico é outro, o fisioterapeuta é outro que você não conhece. Equipe é equipe, propus um acordo e nós cumprimos e o outro lado não cumpriu. Então, está rompido o entendimento. Mas estou em paz, sem nenhum estresse. Wolney não honrou a lista no Recife e entregou o partido em Jaboatão a pessoas que são ligadas ao PSB. Com essa postura não há o menor grau de confiança.

Em 2012 a decisão nacional era de ter candidatura própria. Só podia fazer convenção para apoiar outro candidato se tivesse uma comunicação com dez dias de antecedência e não foi feito isso e a decisão final de apoio a Geraldo Julio não foi uma decisão da convenção, foi uma atitude de José Queiroz que disse depois da reunião nacional “eu não aceito porque eu já dei a minha palavra a Eduardo que o partido irá apoiar o PSB”. Então a palavra dele vale mais do que o partido? Do que uma resolução nacional? Então para que isso não se repita em 2016, para quem quer que seja o nome do PDT para provável para candidato a prefeito, eu vou levar esse debate com antecedência a partir de agora para a próxima reunião da executiva em agosto, para que a executiva participe e possa brecar esse tipo de chantagem porque um presidente do partido diz: Eu já dei a minha palavra, então, um partido não existe, não tem direção, não tem diretoria, é uma negociação de palavras. 

(L.J): Existem rumores de uma possível saída sua do PDT devido a insatisfação. Essa informação é verdade?

(P.R): Não, não. Isso aí foi uma discussão que eu fiz em março. Na verdade nós entregamos o partido porque meu nome tinha sido ventilado para ser o presidente, surpreendentemente publicaram depois de 90 dias o meu nome, mas quando eu me dei conta houve uma adulteração da relação de nomes, os nomes que eu indiquei foram vetados e foram colocados outros nomes que não me representam, então, de imediatamente eu disse: está aqui, estou me afastando, eu não me sinto e alguns interpretaram que isso era uma desfiliação e eu até coloquei que isso representava o afastamento da minha pessoa a essa base, mas eu foi eleito numa convenção nacional e ninguém pode tirar, a não ser numa outra convenção nacional.

(L.J): Como senhor analisa a postura do PDT para escolha de dirigentes em Pernambuco?

(P.R): Em Pernambuco quem elege os dirigentes não são os filiados. Há mais de dez anos aqui tudo é resolvido na cúpula do partido, e foi proposto um acordo e o acordo atende uma parte e não atendeu a outra parte, nós decidimos e vamos levar essa discussão à executiva nacional, porque por enquanto, eu só tenho conversado com Lupi.

(L.J): Nos bastidores da política há informações de que o ex-deputado João Paulo estava chateado porque o senhor foi contemplado com cargo e ele não foi para a Sudene. Isso é verdade?

(P.R): Não tenho nenhum conhecimento sobre isso. Não soube que João Paulo tinha sido indicado para a Sudene. Eu estou sabendo disso exatamente agora, então, não posso nem comentar isso. O que eu converso, vez por outra, com pessoas que foram da equipe de João Paulo e de pessoas que foram da assessoria dele, não me relataram nenhuma insatisfação não. Até porque aí, do ponto de vista dos nomes, pode ter havido algum outro tipo de conflito de interesse, mas eu não tive nenhuma informação nesta questão de insatisfação de João Paulo porque eu fui indicado para a Fundação e ele não foi para outros órgãos. Acho que são processos diferentes, são perfis diferentes. A Sudene é uma coisa, a Fundaj é outra, e a minha vinda para cá foi motivada primeiro por uma motivação dos próprios pesquisadores  da casa, pelo perfil da fundação, e meu perfil político e acadêmico e aí eu não posso responder, porque honestamente, eu não tive nenhuma manifestação de que João Paulo ficou insatisfeito por isso.

(L.J): José Queiroz fez algumas críticas ao senhor em relação à disputa eleitoral de 2016 dizendo que só sabia fazer oposição. Como o senhor avaliar essas alfinetadas?

(P.R):Eu não tenho nada a responder a José Queiroz . Não vou responder a José Queiroz. Ele não merece resposta. Ele quer justificar o injustificável que é a postura dele como coronel há mais de 25 anos comandando o partido, não respeita eleição, não convoca eleição. Não vou responder a José Queiroz. Tudo o que ele diz sobre mim é mentira e falta de vergonha e eu não vou responder.


A vereadora do Recife Isabella de Roldão (PDT) afirmou, nesta quarta-feira (10), que se o presidente da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Paulo Rubem (PDT), não estiver disposto a pleitear o comando da Prefeitura durante as eleições de 2016, ela se colocará à disposição do partido para a disputa. Segundo Roldão, o PDT tem propostas concretas para comandar o Recife e não deve abrir mão mais uma vez do pleito.

“Para 2016 a nossa prioridade é Paulo Rubem, ele era pré-candidato em 2012 e retirou a candidatura para apoiarmos o atual prefeito. Agora, se ele não quiser entrar na disputa, meu nome está e sempre esteve pronto para entrar no processo de discussão”, cravou a parlamentar. “O partido tem propostas concretas para Recife. Se me perguntarem se sou candidata hoje, digo que não. Sou vereadora e candidata à reeleição”, acrescentou.

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Com a afirmação do desejo de disputa, o PDT se separa ainda mais da possibilidade de reaproximação com o PSB local. A vereadora, no entanto, afirmou que a reaproximação pregada pelo partido com os socialistas é a nível nacional. “A reaproximação tratada por Carlos Lupi foi a nível federal. O que ele discutiu com o governador (Paulo Câmara) foi que com o fim do processo de fusão do PSB com o PPS essa questão federal poderia ser retomada, até porque a questão local é nossa. Ele não vem de Brasília para discutir Recife e dizer que devemos nos aliar ao PSB”, argumentou. “Aqui não fomos nós que rumamos para o outro lado, foi o PSB que se perdeu neste caminho”, disparou. 

O nome de Paulo Rubem como pré-candidato ao Executivo municipal foi divulgado na última segunda-feira (8) pelo presidente nacional da legenda, Carlos Lupi. Questionada se já conversou com Paulo Rubem sobre o assunto, Isabella de Roldão afirmou que ainda não teve oportunidade e está aguardando que Rubem convoque a reunião da Executiva Municipal do PDT para tratar sobre o assunto. O Portal LeiaJá entrou em contato com o pedetista nesta quarta-feira, mas até o fechamento da matéria ele estava participando de uma reunião na Fundaj e não pôde conversar com a nossa reportagem.

Os dois principais assuntos divulgados pelo presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, em passagem por em Pernambuco, nesta segunda-feira (8): o nome do ex-deputado federal Paulo Rubem (PDT) como pré-candidato à Prefeitura do Recife e os diálogos de reaproximação com o PSB, são divergentes entre os pedetistas pernambucanos. Alguns apoiam e defendem a aliança com os socialistas, mas criticam o nome do pré-candidato, já outros, analisam de uma forma totalmente oposta. 

Para o prefeito de Caruaru, José Queiroz (PDT), a possibilidade de parceria com o PSB como comentou o líder nacional é uma boa articulação. “Eu considero a inciativa do presidente Lupi, se esse for o objetivo central, louvável, porque coincide com os meus sentimentos de está na base de Paulo Câmara e poder ajudar a Frente Popular em Pernambuco a cumprir os seus objetivos, até pelas dificuldades que o governado enfrenta”, aprova. 

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Garantindo ter ido à reunião da Executiva Estadual para abraçar Lupi, Queiroz espera que os diálogos se consolidem para uma unidade entre as legendas. “Então, vim aqui abraçar o presidente Lupi e esperar que isso tudo aconteça nesse movimento. Tem uma série de encontros dele, com o governador, com Geraldo Julio, com Renildo e tomara que essas costuras deem certas e a gente possa está integralmente dentro da Frente Popular”, anseia. 

Outra pauta anunciada pelo líder nacional já não é vista com os mesmo bons olhos pelo gestor de Caruaru. “Olha, o nome de Paulo Rubem eu não discuto para nada, porque Paulo Rubem só soube fazer oposição de baixo nível e eu não quero resposta nem diálogo. Eu refluí um pouco no partido para que todo o projeto do presidente Lupi não tivesse nenhum obstáculo, logo, em não opino nem a favor, nem contra as essas alternativas de Paulo Rubem”, disparou Queiroz. 

Diferente da opinião do prefeito, a vereadora do Recife, Isabella de Roldão (PDT) vê os dois temas de forma diferente. “É bem difícil essa aliança aí, mas eu continuo insistindo que a gente deve separar as questões. Ninguém é eleito para ser situação ou oposição, a gente é eleito para ter um mandato e uma das minhas funções é fiscalização e, infelizmente, hoje eu não posso tirar o chapéu para a gestão do PSB nem no Recife, nem no Estado. Em Recife especificamente é uma gestão falha. É uma gestão que já passou da metade, já está com um ano e meio de gestão e não conseguiu deixar nenhum marco. Se você perguntar qual é o marco da gestão Geraldo Julio as pessoas só vão falar da ciclofaixa. É esse o marco, as ciclofaixas aos domingos?”, indagou. 

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Para a vereadora não há como unir PDT e PSB por divergências ideológicas. “São questões ideológicas. Acho que o PSB, infelizmente, se afastou do socialismo, se afastou desta gestão voltada para as pessoas e se a gente espremer não tem caldo. Dizer a você: como é que faz para reativar isso para voltar? voltar para onde? Voltar ou continuar? mas vamos ver”, analisou. 

Já em relação a Paulo Rubem, a parlamentar que alegou está com uma expectativa positiva da vinda de Lupi a Pernambuco porque ele tem o “intuito de unir mais uma vez as representações do Estado e ratificar as candidaturas próprias nos municípios”, aprovou o nome e fez vários elogios. “Excelente nome né? Paulo é um dos melhores nomes que o Estado de Pernambuco tem. Na verdade, ele vem reforçar que nós vamos ter candidatura própria, que a gente vai marchar nessas bandeiras que são as bandeiras do PDT porque é interessante que a gente faça essa análise de que o PDT nunca mudou de lado. Nós sempre estivemos no mesmo lado, nas mesmas bandeiras, nas mesmas lutas e isso é que é importante que seja dito”, enfatizou. 

De olho nas articulações políticas a nível local e nacional para as eleições de 2016, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, anunciou nesta segunda-feira (8), o nome do atual presidente da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Paulo Rubem (PDT), como pré-candidato à Prefeitura do Recife no próximo ano. Com encontro marcado na tarde de hoje com membros da Executiva Estadual na capital pernambucana, o pedetista também garantiu entrar na disputa eleitoral em Jaboatão dos Guararapes e mais outras 38 cidades pernambucanas.

Segundo o líder nacional, a proposta do partido em Pernambuco é lançar candidatura própria. “A nossa ideia na capital é ter candidatura própria e o nome mais cotado é de Paulo Rubem. Se ele realmente quiser ser candidato a prefeito será”, anunciou.

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Questionado se a vinda a Pernambuco visava garantir uma aliança com o PT para as eleições de 2016, o presidente pontuou a importância de apoios. “Para ele (Paulo Rubem) conseguir o apoio do PT, do PTB, será até uma reciprocidade ao PTB apoiá-lo e terá toda a nossa simpatia e apoio, porque isso é uma diretriz que a nacional já tirou: uma candidatura própria. Só não será se ele não quiser”, cravou.

Outra cidade que participará da corrida eleitoral pelo PDT é Jaboatão dos Guararapes. “Em Jaboatão alguns vereadores conversaram comigo já faz algum tempo. O ex-presidente da Câmara, o Neco, é amigo de amiga nossa do diretório nacional e conversou comigo para ser candidato a prefeito lá em Jaboatão. Eu conversei com Wolney, ele se empolgou com essa ideia e hoje ele não esteve aqui porque o pai da esposa está muito mal no hospital, mas já afirmou, e eu estou vendo se fazer um time bom lá. Um time para ganhar e o Neco será nosso candidato a prefeito porque nossa prioridade é de que cidades que tenham dois turnos teremos candidato”, revelou. 

Ainda sobre eleição, Carlos Lupi deseja mais que dobra o número de prefeitos pedetistas que atualmente são apenas 11. “Estamos costurando várias (cidades). Dos 100 municípios que nós estamos fazendo convenções pelo menos 40 ou 45 teremos candidatos a prefeito e isso se aproxima porque já temos 11, e nossa intenção é mais que dobrar nosso número de prefeitos aqui”, contabilizou. Além da reunião da Executiva Estadual, o líder nacional ainda vai conversar com o prefeito de Olinda, Renildo Calheiros (PCdoB), nesta segunda. 

 

 

 

 

 

O presidente da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e ex-concorrente eleitoral da chapa do governador Paulo Câmara (PSB), nas eleições de 2014, Paulo Rubem (PDT), defendeu, nessa sexta (5), a necessidade de fortalecer os mecanismos de avaliação e controle dos gastos. Rubem, que também é ex-deputado federal, palestrou na última tarde do V Seminário de Educação do Legislativo e fez questão de dizer que o governo estadual tem dinheiro para a educação. 

Com foco no financiamento como estratégia para concretizar o Plano Estadual de Educação, o ex-parlamentar fez críticas a questões tributárias de Pernambuco. "Tem dinheiro. É só olhar em que base o Estado desenvolve sua política tributária. Temos uma dívida ativa monstruosa e precisamos investigar porque a dívida ativa não é executada de uma forma mais contundente", disparou.

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Para o presidente da Fundaj, o combate à sonegação fiscal e a revisão da matriz tributária do Estado foram algumas das medidas citadas como capazes de garantir recursos para a educação. “Há muitos governadores e prefeitos reclamando da incapacidade de arcar com o reajuste do piso dos professores e a melhoria da qualidade das escolas, mas o problema não é de escassez fiscal, mas de inversão de prioridades”, analisou. 

O presidente afirmou que a política educacional é a mais emancipadora das políticas públicas e classificou como equívoco tratar o financiamento apenas como análise de planilhas de custo. “O financiamento da educação é a estratégia mais importante para assegurar que o Plano Nacional de Educação e os planos estaduais e municipais possam garantir as grandes transformações no combate à desigualdade”, pontuou.

Presidente da Comissão de Educação a deputada Teresa Leitão (PT) fez um balanço ao término do evento. Segundo a parlamentar, o seminário contou com uma participação plural de vários representantes da área de educação e serviu para verificar quais áreas podem ser mais aprofundadas. “Os encaminhamentos apontam a necessidade de aperfeiçoar o Fórum Estadual de Educação e discutir o papel e a formação dos conselheiros”, destacou.

Os petistas de Pernambuco aguardam o fim do período carnavalesco para receber as sinalizações de que cargos deverão ocupar durante este ano no Governo Federal. De acordo com informações de fontes em reserva, a estimativa é de que nomes como os do ex-deputado federal João Paulo e do ex-prefeito do Recife, João da Costa, devem ter suas funções oficializadas após a Folia de Momo. 

À frente das articulações pela distribuição das demandas federais no estado, a dirigente do PT-PE, deputada Teresa Leitão, afirmou que os nomes serão divulgados aos poucos. “Nós estamos negociando no governo para o PT e para os partidos aliados. Após o Carnaval novos nomes terão os seus cargos, devagar tudo vai se encaixando”, adiantou em conversa com o Portal LeiaJá. “Eles (João Paulo e João da Costa) estão na lista, com certeza”, acrescentou.

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Já se preparando para a nomeação posterior e apesar de não dar detalhes para que órgão deva ir, João Paulo afirmou que vai aproveitar o Carnaval para descansar e se preparar para os desafios. “Este ano não vou brincar carnaval. Preferi descansar, depois da folia algumas novidades vão surgir e tenho que estar preparado”, revelou. 

Mais tranquilo e na expectativa pela indicação, João da Costa afirmou que pretende dar contribuições significativas a gestão federal, mas também não confirmou o cargo que deverá assumir. “A gente fez uma discussão no partido, da contribuição que a gente poderia dar ao governo Dilma e estamos aí aguardando algumas confirmações. Quando isto for materializado, temos experiência de prefeito para colocar a disposição”, afirmou. 

Na última sexta-feira (13) os nomes de pernambucanos para o terceiro escalão federal começaram a ser confirmados. O ex-deputado federal Paulo Rubem foi nomeado para presidir a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). 

A coordenação estadual da campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) definiu, nesta sexta-feira (10), que as atividades nas redes sociais e com entidades ligadas à educação vão passar ser comandadas pelo deputado federal e ex-candidato a vice governador, Paulo Rubem (PDT). A nova responsabilidade de Rubem foi definida pelo coordenador da campanha, o senador Humberto Costa, e líderes de outros partidos que endossam o palanque da petista.

16 dias para o 2° turno, o foco, segundo o pedetista, será intensificar a divulgação da campanha de Dilma na internet e garantir no dia 26 a reeleição da presidente, que venceu as eleições do Primeiro Turno com 44% das intenções de voto em todo País. "Vamos fazer pelo menos cinco debates pelas redes sociais (Face to Face), vamos propor a realização de debates nas universidades com representantes das candidaturas de Aécio e Dilma”, explicou o parlamentar pedetista. “Por fim, vamos intensificar os comícios relâmpagos na cidade do Recife”, complementou.

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Para difundir as ações do PT nos últimos 11 anos, o grupo confeccionou uma série de materiais específicos para Pernambuco e para as redes sociais mostrando os investimentos que o Governo Federal fez no Estado. Um dos focos da campanha é, segundo Paulo Rubem, a ampliação educação superior em todo o estado. “Nós temos certezas que vamos manter os votos e ampliar os votos de Dilma em Pernambuco”, disparou afirmando que incentivará os eleitores a fazer comparações com a gestão tucana de Fernando Henrique Cardoso. 

 

O candidato a vice-governador Paulo Rubem (PDT) criticou a participação do filho do ex-governador Eduardo Campos, João Campos (PSB), na campanha da majoritária da Frente Popular neste fim de semana. Segundo Rubem, o herdeiro político do gestor afirmou ao discursar em Caetés, no Agreste, que votar no candidato a governador, Paulo Câmara (PSB), seria “a maior homenagem que pode ser prestada a Eduardo”. Para o pedetista a atitude inaugura um “cabresto emocional” e “puro assédio emocional”.

“Vamos debater a situação de Pernambuco, comparar propostas, analisar a coerência entre o que se propõe e aquilo que, alguns, poderiam ter feito e não fizeram. Esta é uma atitude absolutamente fora do debate das propostas, contrária ao processo democrático e à livre escolha do eleitor por suas convicções”, disparou em publicação no facebook. Paulo Rubem também rebateu as críticas feitas a presidente Dilma Rousseff (PT). Ao discursar, João afirmou que ela "vem tirando a oportunidade do povo sonhar com um futuro melhor”. 

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“Que se diga isso do PSDB, aliás, um aliado do PSB em Pernambuco, é bem fácil de ser verdade. Mas de Dilma e Lula? E as universidades federais novas no Agreste, no Sertão e Zona da Mata? E os R$ 4,3 bilhões que Lula e Dilma enviaram para a educação básica em Pernambuco entre 2007 e 2013?”, indagou fazendo outros questionamentos.  

O postulante ao cargo de vice-governador pela coligação Pernambuco Vai Mais Longe, Paulo Rubem (PDT), julgou como ‘arrogante’ a nota encaminhada pelo PSB, sobre os questionamentos de Armando Monteiro (PTB) a respeito do uso do jatinho, na última terça-feira (9). Paulo Rubem também nomeou a candidatura da Frente Popular como "fujona" e que representa um alto risco a sociedade pernambucana, pois além de driblar e não responder aos questionamentos utiliza práticas ‘ilícitas’ em troca de benefícios.

“A nota enviada pelo PSB, além de não responder nada, mostra o quão arrogante eles são, pois quer dizer que eles sabem ler o futuro, antes mesmo dele chegar. (Rubem fez referência ao termo ‘derrota pré-anunciada do candidato de Dilma’, utilizado na nota). É uma candidatura fujona, de quem  não enfrenta a realidade, não esclarece os fatos que toda a imprensa nacional tem publicado. E demonstra, cada vez mais, uma situação de alto risco. De alguém que passa por uma administração pública na secretária da fazenda e consegue uma série de benefícios fiscais e comerciais para uma empresa e depois vai andar em um avião da empresa. Isso é absolutamente vergonhoso, é a mistura criminosa, promiscua entre o público e o privado”, cravou. 

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O pedetista ainda afirmou que o candidato da Frente Popular, Paulo Câmara (PSB), foi preparado para dissimular e utiliza o marketing para evitar respostas que merecem ser apresentada a sociedade. Ele rebateu as acusações de malandragem apresentada na nota do PSB dizendo que “Malandragem é exatamente aquilo que é feito por quem passa pela fazenda pública, consegue benefícios, remove obstáculos comerciais e depois vai usufruir do patrimônio da empresa, sem querer prestar esclarecimentos a opinião pública. Isso nunca aconteceu no estado de Pernambuco, é uma vergonha”, concluiu. 

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A 20ª edição do Grito dos Excluídos reuniu centenas de pessoas, neste domingo (7), nas ruas do Centro do Recife. A marcha acontece todos os anos, no dia em que se celebra a Independência do Brasil, para reivindicar melhorias políticas e a inclusão de diversos movimentos na sociedade como um todo. O evento deste ano teve como tema “Ocupar ruas e praças pela liberdade dos direitos”. 

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A concentração iniciou por volta das 8h30 na Praça Oswaldo Cruz, no bairro da Boa Vista, e às 10h30 os manifestantes saíram ao lado de dois trios elétricos pela Avenida Conde da Boa Vista, Ponte Duarte Coelho, Avenida Guararapes e Dantas Barreto. O percurso foi finalizado no Pátio do Carmo. Da concentração até a culminância final do ato, alguns representantes de movimentos religiosos, da esquerda política local, do Movimento Sem Terra (MST) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que organiza o ato, pegaram o microfone para reivindicar algumas pautas.

Um dos principais motes do Grito dos Excluídos deste ano foi a necessidade de uma reforma do sistema político brasileiro. Para tanto, manifestantes convocavam a população para votar a favor da realização de uma Assembleia Constituinte Exclusiva e Soberana para a organização da política nacional. 

“Aqui os movimentos sociais se unificam por uma Reforma Política. Nossa pauta este ano vem com mais força nesse aspecto da mudança da forma de fazer política no Brasil. Mas ela também está nas ruas, o tempo inteiro, como o pedido de redução da jornada de trabalho e a reforma agrária”, frisou o presidente da CUT-PE, Carlos Veras. “É um momento para que as pessoas também possam se expressar”, acrescentou.

Para o líder do MST de Petrolândia, no Sertão, Klebson Silva, o ato serve também para mostrar a sociedade que os movimentos não estão mortos.  “É uma parcela da sociedade que está excluída. Estamos aqui pra mostrar para a sociedade que nós temos voz. Muitos falam que o nosso movimento acabou, mas estamos fortes e vivos”, afirmou. 

Um das representantes da Igreja Católica no local, a irmã Edna, da ordem Franciscana de Maristela, pontuou que a marcha traz para a população um teor reflexivo. “O povo tem que se conscientizar e ter a mente aberta. Não apenas aceitar o que os outros dizem, mas também ter a capacidade de refletir. Este movimento vem questionar isso, de você não sentir medo de ficar calado. Mas ter a capacidade de refletir, dar sua opinião e se envolver na sociedade, não só para si próprio, mas para o outro”, frisou. 

A manifestação também foi acompanhada por músicas de artistas como Gonzaguinha, Dominguinhos, Milton Nascimento e Clara Nunes. Mesmo com a chuva, de acordo com a Polícia Militar cerca de 2 mil pessoas participaram do ato. A manifestação foi pacífica, 50 homens da PM acompanharam o percurso.

Participação política

Contaminado pelo clima eleitoral, alguns candidatos foram vistos participando do Grito dos Excluídos, entre eles, o candidato a vice-governador Paulo Rubem (PDT). Questionado sobre a presença no local, Rubem afirmou estar presente no ato, sempre que é possível. 

“É um movimento importante para reafirmar as bandeiras dos trabalhadores. Neste momento específico, onde se aproxima das eleições, o Grito reafirma que o Brasil tem que continuar avançando”, cravou, sem citar quem seria responsável por tal continuação. “As pessoas que vem para o Grito tem uma história própria de militância, então não há risco de serem instrumentalizada”, completou. 

A integração dos candidatos não foi bem vista por alguns jovens. “É um abuso da parte deles, um oportunismo. Sou totalmente contra estas bandeiras e as músicas. Querem fazer campanha que façam em outro lugar”, cravou Andrea Matos, 22 anos. 

 

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Com a ausência do candidato a governador de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), o postulante à vice, Paulo Rubem (PDT), comandou, nesta segunda-feira (1°), uma plenária com o segmento da pessoa com deficiência. O ato aconteceu no Instituto dos Cegos, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife. Este foi o segundo compromisso de campanha que Armando faltou nesta segunda. 

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O primeiro, no Mercado da Encruzilhada, a ausência foi justificada pelas fortes chuvas que caíram no início da manhã. Já neste, a desculpa foi o horário em que concluíram as agendas do domingo (31).  Somente a desmarcação da carreata que aconteceria no bairro de Dois Unidos foi informada pela assessoria de imprensa. 

Durante a plenária, no Instituto dos Cegos, Paulo Rubem ouviu a demanda do segmento. O ato foi marcado por inúmeras críticas ao Governo de Pernambuco. “Vivemos um governo que promete e não cumpre. Eles não contam com a participação da sociedade”, pontuou Waldemar Coelho, deficiente físico. 

O grupo que participava do debate deixou claro o apoio à chapa de Armando e Paulo Rubem e cobrou um Conselho Estadual de Apoio à Pessoa com Deficiência mais reconhecido. “Queremos ter nossos direitos garantidos e que o Conselho seja reconhecido como política pública para a pessoa com deficiência. Esta administração não consolidou os serviços para o nosso dia-a-dia”, afirmou Milton Bispo, portador de deficiência visual. 

Paulo Rubem, por sua vez, se comprometeu em viabilizar as demandas do segmento. “Não adianta propostas se as políticas são de fachada”, disparou criticando o atual governo. “É preciso um orçamento específico para estas demandas. Sem metas não cumpre projetos, mas se sacode dinheiros”, afirmou. O pedetista frisou o uso da publicidade da atual gestão para maquiar as deficiências e garantiu que vai, se eleito, mapear os municípios para descentralizar as políticas públicas para as pessoas com deficiência. 

O candidato a vice-governador de Pernambuco, Paulo Rubem (PDT), questionou o candidato da Frente Popular a governador, Paulo Câmara (PSB), sobre a concessão de incentivos fiscais a empresa Bandeirantes Companhia de Pneus LTDA, apontada como uma das responsáveis pela compra do jato Cessna que acidentou-se no último dia 13, ocasionando o falecimento do ex-governador Eduardo Campos (PSB).  

“Por coincidência ele foi o secretário da Fazenda que, em 2011, concedeu incentivos mais favoráveis àquela empresa, dois anos depois do empresário majoritário ter sido denunciado por crime contra o sistema financeiro e a ordem tributária, somando-se mais de R$100 milhões o seu debito com a Receita Federal”, observou. “Isso no mínimo precisa ser esclarecido”, disparou acrescentando. 

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Paulo Rubem questionou se Câmara, quando pré-candidato, não teria usado as aeronaves. “Ele precisa dizer se também circulou no primeiro avião desta empresa e se usou o que vitimou o governador Eduardo Campos”, pontuou. Segundo ele, existe uma rede de interesses, por trás dos acontecimentos, que estão revelando gradativamente os fatos. "Quais os benefícios foram concedidos pela empresa as campanhas da Frente Popular", questionou. 

O candidato a vice-governador da chapa Pernambuco Vai Mais Longe, Paulo Rubem (PDT), garantiu, nesta segunda-feira (1°), que o resultado do levantamento divulgado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) sobre a corrida presidencial não é motivo para “susto ou pânico” do palanque que sustenta à candidatura da presidente Dilma Rousseff (PT) à reeleição. O desempenho da candidata do PSB, Marina Silva, segundo ele é decorrente da comoção e da “industrialização” da morte do ex-governador Eduardo Campos. Os números do IPMN mostram uma leve queda de Dilma, que aparece com 35% das intenções, contra 41% de Marina.

Segundo Rubem, desde a última sexta-feira (29) , quando divulgou o programa de governo, a população iniciou a conhecer melhor as “contradições” da candidata e a partir disso a transferência de votos advindas da tragédia começará a reduzir ou estagnar.  “Este desempenho da Marina é consequência de um produto. A exploração da morte e a emoção que se causou no trágico acidente. Da confirmação da morte até o enterro, ela teve um tempo de exposição que nenhum candidato tem”, observou. “Não é motivo de preocupação. Ela é a candidata e já está mostrando suas incoerências e variações. Temos mais de um mês de campanha para passar quem é ela para o eleitor”, acrescentou o pedetista.  

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O postulante afirmou que a Frente Popular transformou uma tragédia em indústria eleitoral. “A morte de Eduardo Campos foi industrializada para fins eleitorais. É um fato trágico, paramos a campanha e eles não fizeram isso, todo mundo viu. Pessoas foram convidadas a ir para o velório e enterro com ônibus em casa”, criticou. 

Questionado se os números prejudicam de alguma forma o desempenho dele e do candidato a governador Armando Monteiro (PTB) no estado, Paulo Rubem reconheceu que “tem sido difícil”. “Saímos em desvantagem. Estamos concorrendo em Pernambuco com as máquinas do Governo do Estado e da Prefeitura do Recife. Nas últimas semanas Geraldo (Júlio) criou cargos comissionados com remuneração acima de R$ 7 mil. Para onde vai este pessoal?”, indagou o postulante. 

Programa de Governo

Paulo Rubem criticou também ações do programa de governo de Marina Silva. Para ele a candidata tem atraído “descontentes, setores conservadores da economia e finanças”. “Ela defende a terceirização. É um retrocesso monstruoso. A terceirização é a lei mais esperada pelos bancos do país. Ela fala o s discursos que os bancos mandam”, alfinetou. 

O candidato a vice-governador da coligação Pernambuco Vai Mais Longe, Paulo Rubem (PDT), declarou que o Recife não está recebendo a devida atenção, pois o prefeito da cidade, Geraldo Julio (PSB), tem se dedicado a campanha da Majoritária da Frente Popular e ‘abandonou’ a administração da cidade. 

Segundo o petebista, o socialista precisa assumir as responsabilidades com as quais se comprometeu quando foi eleito para gerir a capital pernambucana. "A cidade avançou muito pouco desde o início da gestão de Geraldo Julio. Temos grandes problemas com alagamentos. Quando há chuvas mais fortes na capital pernambucana, continuamos com dificuldades no trânsito, na mobilidade urbana. Já na minha área específica, de maior dedicação política, que é a educação, estou vendo, inclusive, o Ministério Público de Pernambuco tendo que pressionar a Prefeitura do Recife para que garanta a matrícula das crianças que estão fora das salas de aula", pontuou o candidato a vice-governador.

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Paulo Rubem ressaltou que a associação de Geraldo Julio ao postulante ao governo do estado, Paulo Câmara (PSB), tem repercutido negativamente na campanha dos candidatos da Frente Popular, pois o prefeito é inexperiente na articulação política.

Neste fim de semana o candidato a governador de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), investirá em agendas no Sertão do Pajeú. Deste sábado (9) até a segunda-feira (11) ele realizará caminhadas, comícios e reuniões políticas na região. Acompanhado dos companheiros de chapa, o candidato a vice, Paulo Rubem (PDT), e a senador, João Paulo (PT), ele visitará, ao todo, 10 cidades.  

A maratona começa cedinho, às 8h deste sábado (9), com café da manhã em Triunfo, com integrantes da Associação Comercial da cidade. Às 9h, Armando, João Paulo e Paulo Rubem farão caminhada na feira livre do município. Às 10h40, será a vez de Carnaíba, com caminhada também pela feira livre. Iguaracy vem em seguida, às 13, onde a caravana Pernambuco Vai Mais Longe será recebida pelo prefeito Francisco Dessoles (PTC) em almoço com lideranças locais.

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Em Tabira, às 16h20, a programação inclui uma carreata organizada pelo prefeito petebista Sebastião Dias. No município, Armando também inaugura mais um comitê da chapa majoritária, na Rua Coronel Zuza Barros, no Centro da cidade.

A agenda do sábado termina em Afogados da Ingazeira, às 20h, onde a chapa majoritária e os candidatos a deputado federal e estadual participam de um grande comício, na Avenida Rio Branco.

O domingo (10) começa com uma visita à feira livre de Solidão, com concentração marcada para as 9h, na residência do ex-prefeito Genivaldo Soares (PSD). Mais tarde, às 11h40, Ingazeira é a próxima parada de Armando, que vai se reunir com o ex-candidato a vice-prefeito Mário Viana (PTB) e lideranças locais.

À tarde às 13h30, o roteiro passa por Tuparetama, com o apoio do ex-prefeito Sávio Torres (PTB), anfitrião de almoço com Armando, Paulo Rubem e João Paulo. De lá, os três saem em carreata com destino a São José do Egito, onde haverá um comício.

SEGUNDA-FEIRA – O último compromisso de Armando, João Paulo e Paulo Rubem no Pajeú será na segunda-feira (11) pela manhã, com uma visita à feira livre de Santa Terezinha.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

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