Orçamento Participativo é discutido por candidatos
Em debate, eles defenderam oOP com modificações na execução desse programa
O debate político que aconteceu no Clube Português na manhã desta terça-feira (31) foi bastante representativo, demonstrando a diversidade de ideias e a forma como os candidatos apresentam seus projetos na intenção de melhorar a cidade do Recife. O encontro, promovido pelo Clube de Engenharia de Pernambuco e pela Associação das Empresas de Planejamento e Consultoria Empresarial do Nordeste (ASSUMPE), mostrou candidatos defendendo o Orçamento Participativo (OP), porém afirmando que se faz necessário modificações na execução desse programa.
O candidato petista Humberto Costa falou sobre a continuidade do OP por atender as necessidades fundamentais dos recifenses garantindo a eleição de 22 mil delegados que ajudaram a realização de 4 mil obras por meio do programa. Já o candidato do PSDB, Daniel Coelho, respondeu que iria dar continuidade ao OP, mas as obras escolhidas e votadas seriam executadas, pois se a prefeitura não tem capacidade de realizar um trabalho, não pode levar o projeto para votação. O tucano declarou que o OP tem que ser apresentado de maneira compulsória na execução, priorizando as escolhas feitas pelos recifenses.
Em 2004, quando o atual candidato a vice na chapa do PT, João Paulo, era prefeito, foi aprovada a Lei das Calçadas determinando ser de responsabilidade do proprietário do imóvel a construção e recuperação das vias públicas. Humberto defendeu modificações sobre esse assunto e afirmou que, caso seja eleito, fará com que a manutenção e os cuidados com as calçadas sejam de responsabilidade do município.
Em resposta ao posicionamento do candidato petista, Daniel Coelho comentou ser importante um político "voltar atrás" e rever questões sobre a responsabilidade, principalmente no que diz respeito à manutenção das calçadas.