O candidato a prefeito do Recife, Mendonça Filho (DEM), comentou sobre as recentes pesquisas em que aparece em quarto lugar, com 8% das intenções de votos. “Temos que aguardar até o dia sete de outubro, estamos em um prazo curto e tenho a lógica de não comentar as pesquisas, pois elas são conflitantes. Divulgaram pesquisas em que Daniel Coelho (PSDB) aparece em segundo e terceiro lugar com distância de números que supera a margem de erro”, ressaltou Mendonça.

Segundo o democrata, a pesquisa reflete um momento e sua campanha continuará nas ruas e no corpo a corpo com a população. “Continuo trabalhando, levando minha mensagem. O que vale não é o momento, mas sim o resultado das urnas. Eu acredito e não vou jogar a toalha no meio do caminho. Minha caminhada visa fazer um contato direto com a população e o eleitor”, reforçou o candidato.

Ao falar sobre a Parceria Público Privada (PPP) que visa privatizar os serviços de esgoto e abastecimento de água realizados pela Compesa, Mendonça defendeu que Humberto estava sendo oportunista e não tem autoridade para falar sobre o assunto.  “Se o PSB erra, o PT corrobora. Até agora não vi o atual prefeito João da Costa (PT) se pronunciar, ele se omite. O PT foi negligente, consentiu e calou, pois a PPP não foi lançada agora, há uma briga e um oportunismo político”, reforçou o democrata.

Compesa - A privatização da Compesa virou tema bastante discutido entre o guia eleitoral de TV. O candidato Humberto Costa (PT) acusa o governo de Eduardo Campos (PSB) e o candidato Geraldo Julio (PSB) de serem favoráveis à privatização dos serviços de saneamento. “Humberto não tem autoridade para falar sobre o assunto. O governo do PT privatizou mais estrada do que o governo tucano (referindo-se ao PSDB). Recentemente, a presidente Dilma lançou um pacote para privatizar os aeroportos. Os petistas sempre fizeram desse tema algo político e eleitoral escondendo a verdade”, destacou Mendonça, que não disse se era favorável ou contra a privatização.

“Defendo e reitero a transparência, e que a população não pague a conta final. É preciso saber qual o papel desse ente privado e a responsabilidade do poder concedente que é de competência do município segundo a constituição federal”, declarou.