Prefeito de Saloá explica erros na folha de pagamento

Segundo o gestor, os problemas da antiga gestão já foram resolvidos

sex, 01/03/2013 - 11:46
Divulgação/Assessoria de imprensa O prefeito afirmou que não houve processo de transição com o ex-gestor Divulgação/Assessoria de imprensa

O Tribunal de Contas do Estado (TCE -PE), através de uma auditoria especial, identificou irregularidades na gestão da folha de pagamento da Prefeitura de Saloá, Agreste Pernambucano, no exercício de 2011. O relator do processo fez determinações para a correção das falhas encontradas, além de determinar a instauração de um processo administrativo disciplinar.

De acordo com o voto do relator, as principais falhas encontradas na auditoria foram: Pagamento a servidores domiciliados em outros Estados; pagamento a servidores com CPF inválido ou inexistente no banco de dados da Secretaria da Receita Federal do Brasil; pagamento a pessoas físicas que não constam no cadastro de pessoal; servidores com acumulação de  cargos/funções/empregos e ou aposentadorias públicas; professores com remuneração inferior ao piso salarial da categoria; servidores admitidos durante o período eleitoral e quantitativo de servidores temporários/comissionados superior ao de servidores efetivos.

Após análise do TCE ficou determinado ao atual prefeito da cidade, Manoel Ricardo de Andrade (PMDB), as seguintes exigências: O saneamento das falhas existentes nos registros funcionais, conforme os fatos apontados pela auditoria do TCE; verificação da legalidade da acumulação de cargos/funções/empregos e ou aposentadorias públicos e adequação da remuneração dos professores.

Segundo o peemedebista, todas as irregularidades encontradas já foram resolvidas. “No nosso primeiro dia de posse a primeira medida foi excluir todos os cargos comissionados e contratados, que eram justamente onde estavam os problemas identificados pelo TCE. Sobre o salário dos professores, já providenciamos, e inclusive, o piso já estar sendo ago”, garantiu Andrade.

O gestor disse também que foi baixada uma portaria para apurar e punir todas as irregularidades e os devidos responsáveis. Questionado se estava ciente dos problemas antes de assumir a administração, o gestor disse que não existiu diálogo com o ex-prefeito Gilvan Pereira (PSB). “Não houve processo de transição, a gestão era da oposição e não permitiu. Como a gente não fazia parte do governo, tudo o que desrespeita a essa administração só a partir de janeiro é que podemos assumir qualquer medida”, declarou o prefeito.

 

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