Marina nega possibilidades de migrar para o MD

A informação da ida para o Mobilização Democrática partiu de Raul Jungmann

sab, 18/05/2013 - 10:01
Elizabeth Leal / LeiaJáImagens / Arquivo A ex-senadora disse que vai conseguir colher as 500 mil assinaturas Elizabeth Leal / LeiaJáImagens / Arquivo

A provável candidata à presidência da República em 2014 e ex-senadora, Marina Silva, negou as chances de migrar de seu novo partido Rede Sustentabilidade para a Mobilização Democrática (MD). O comentário partiu do vice-presidente nacional do MD, vereador Raul Jungman, durante entrevista ao programa Opinião Brasil. A ex-ministra do Meio Ambiente esteve em Recife nos últimos dias 15 e 16 de abril e disse que não trabalha com um plano B.

Na entrevista cedida recentemente, Jungman disse que já existe um comentário da vinda de Marina para o recém-fundado MD, caso ela não consiga as 500 mil assinaturas exigidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para criação da Rede. O vereador também disse que estava aberto para a possibilidade.

A ex-senadora percorre o Brasil com agendas estratégicas focadas na colheita de assinaturas. Aqui, na capital pernambucana, ele obteve a assinatura do governador Eduardo Campos (PSB) de militantes e até do Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido.

Indagada pela equipe de reportagem do LeiaJá sobre a declaração de Raul Jungman, Marina Silva não só negou as articulações, como garantiu conseguir as assinaturas até outubro, prazo máximo determinando pelo TSE. “Não tivemos essa conversa.  Eu não estou considerando um plano B. Eu estou focada no plano A”, pontuou.

A ex-ministra do Meio Ambiente elogiou a iniciativa da fusão entre o PPS e o PMN, mas ratificou que não pensa em não conseguir as 500 mil assinaturas. “Eu acho que é muito importante o movimento que está sendo feito pelo PPS de se renovar porque eu acho que deveria ser um movimento de todos os partidos. Há uma estagnação dos partidos e eu vejo com alegria a disposição dele de fazer essa renovação, mas nós da Rede estamos focados no plano A”, declarou.

Marina também se mostrou confiante em relação às assinaturas que precisa obter e afirmou que seu objetivo no momento é apenas conseguir registrar a Rede e não a eleição. “Vamos conseguir as assinaturas em primeiro lugar, e eu não estou antecipando as eleições. Neste momento estou focada na coleta das assinaturas e no programa da Rede”, frisou.

A militante, que já foi integrante do Partido Verde (PV), antecipou que no mês de setembro o Rede Sustentabilidade fará um congresso para discutir o que a legenda pensa para o Brasil, e também para a defesa e a proteção da vida do planeta.

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