Oposição acusa Dilma de manipular população

A bancada repudia as ações da líder petista perante as manifestações

ter, 02/07/2013 - 20:36
Divulgação/Gianny Melo Grupo critica a postura da presidente sobre os últimos acontecimentos políticos no País Divulgação/Gianny Melo

Parlamentares da bancada oposicionista da Câmara de Vereadores e da Assembleia Legislativa (Alepe) divulgaram uma nota na noite desta terça-feira (2) criticando a postura da presidente Dilma Rousseff (PT) por causa das manifestações que estão acontecendo no País. Para a oposição, a líder petista restringe o debate para uma possível reforma política que, para eles, não é a principal reivindicação da população.  

O texto é assinado pelos deputados estaduais do PSDB, Terezinha Nunes, Daniel Coelho e Betinho Gomes, e pela bancada de oposição da Câmara dos Vereadores, Raul Jungmann (PPS), Priscila Krause (DEM) e os tucanos André Regis e Wanderson Florêncio (que assumiu temporariamente a vaga de Aline Mariano (PSDB) durante a licença maternidade da parlamentar).

Confira a nota na íntegra:

Embora reconheçamos ser o plebiscito um instrumento importante de consulta popular, entendemos que a presidente Dilma tenta manipular a população brasileira, que tem ocupado as ruas numa proporção jamais vista em nossa história, quando sugere a redução de todo o debate que ora se realiza a uma reforma política que é importante mas  não está, neste momento, na prioridade do nosso povo.

O que majoritariamente as pessoas têm reivindicado é uma melhoria urgente nos serviços públicos, notadamente na saúde, na educação e na mobilidade urbana, o combate sistemático à corrupção, e medidas que assegurem o controle da inflação e um maior crescimento econômico em nosso país. Também está em pauta a redução do tamanho da máquina pública nacional, atualmente composta por 39 ministérios, e que se mostra absolutamente fora da necessidade contenção dos gastos públicos.

A presidente perde uma grande oportunidade quando se detém a propor um plebiscito que vai custar mais de R$ 500 milhões e não enfrenta os reais problemas da Nação.

 

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