A programação contou com a presença de Aldo Amaral, da Força Sindical e outros dirigentes sindicais Clélio Tomaz/LeiaJáImagens

Dirigentes da Força Sindical e de mais quatro Centrais Sindicais de Pernambuco anunciaram na tarde desta terça-feira (9), em coletiva de imprensa, a programação para a manifestação em comemoração ao ‘Dia Nacional de Luta’ marcado para a próxima quinta-feira (11). A mobilização iniciará, às 14h, na Praça do Derby e seguirá por três pontos estratégicos da cidade. Durante o ato público também está previsto a entrega de uma carta com as revindicações dos representantes dos movimentos.

Diferente dos protestos realizados na capital pernambucana nos últimos dias e também no Brasil, a ação não será apartidária. De acordo com os organizadores, os partidos não serão excluídos para que a iniciativa não seja encarada como antidemocrática. Eles alegaram ainda que muitos dos trabalhadores participantes têm preferências políticas e por isso não haverá proibição de siglas, no entanto, deixaram claro que a organização da manifestação provém das centrais sindicais e não de partidos.

“Como vamos conseguir aprovar a redução da carga horária sem a participação dos partidos políticos? Os partidos que quiserem apoiar serão bem vindos, mas vale lembrar que é um movimento organizado pelas centrais sindicais e nenhum deles vai se sobressair e ter benefícios”, ressaltou o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Carlos Veras.  

Segundo os organizadores, a previsão é que 60 mil pessoas participem da manifestação que cobra entre outras coisas, o fim do fator previdenciário, a redução de jornada de trabalho para 40h semanais sem a redução de salário e transporte público de qualidade. Eles também esperam que todos os servidores públicos e privados parem suas atividades e participem da mobilização, que tem pauta ligada aos atos nacionais.

Programação - No cronograma de atividades a concentração será realizada na Praça do Derby, a partir das 14h. Em seguida, o grupo caminhará até a Avenida Conde da Boa Vista e depois deixará na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), uma carta com as principais reivindicações trabalhistas. Por fim, a mobilização passará pela Avenida Guararapes, onde encerrará o ato.

Além do documento direcionado a Alepe, entregarão ao governador Eduardo Campos (PSB), outra carta. Porém, como o socialista estará viajando no dia 11, eles definirão se repassará o texto nesta quarta (10), um dia antes ao evento ou na sexta (12).

Com informações de Giselly Santos