Vereador cobra emendas de deputados e senadores
Arlindo Siqueira (PSL) listou inúmeras propostas para Armando Monteiro (PTB), Humberto Costa (PT) e Luciana Santos (PcdoB)
A apresentação de emendas parlamentares direcionadas a cidade de Olinda de autoria dos deputados federais e de senadores, votados no município, estão sendo cobradas pelo vereador Arlindo Siqueira (PSL). O requerimento foi apresentado na última reunião da Câmara, para o vereador os parlamentares eleitos precisam se comprometer com a população. “Eles foram eleitos com os votos dos olindenses e, como tal, têm compromissos com a cidade. Por isso estamos cobrando”, justificou Arlindo.
Aos senadores Armando Monteiro Neto (PTB) e Humberto Costa (PT), que tiveram, respectivamente, 155.469 e 150.378 votos na cidade, Arlindo sugere emendas individuais no valor de R$ 15 milhões. Os recursos são, segundo ele, suficientes para a realização de várias obras, entre elas a ampliação da Maternidade Brites de Albuquerque e a construição do Restaurante Popular (promessa da ex-prefeita e atual deputada federal, Luciana Santos, e que tiveram as obras abandonadas, no bairro de Peixinhos).
Já para a deputada federal Luciana Santos (PCdoB), que obteve 39.837 votos dos olindenses (pouco mais de 30% da sua votação), Arlindo traça uma radiografia dos problemas do bairro de Peixinhos e pede emendas específicas para a área social. À comunista, o vereador - que preside a Comissão de Cultura e Patrimônio Histórico da Câmara Municipal - também sugere alocar recursos no OGU para a preservação do sítio histórico e as obras de restauração do antigo Cine Atlântico e recuperação do teatro municipal, que está desativado.
Aos demais deputados federais, votados em Olinda foram encaminhados pedidos de recursos para obras de saneamento básico, construção de UPAs, Unidades Básicas de Saúde (UBS) e creches; limpeza e revestimento dos canais, Academias da Cidade, construções de escolas de referência e de casas populares, requalificação da Orla e uma emenda específica para transformar a Funeso (que tem débitos de mais de R$ 100 milhões com fornecedores, impostos e tributos) em faculdade municipal.