Teresa Leitão afirma faltar unidade no PT

Petista disse que uma de suas bandeiras será a reforma política

por Élida Maria ter, 13/08/2013 - 11:12
Cleiton Lima/LeiaJá/Imagens/Arquivo A candidata ao PED 2013, frisou ser preciso ter coragem Cleiton Lima/LeiaJá/Imagens/Arquivo

Uma das palavras mais usadas pela deputada estadual, Teresa Leitão (PT), no anúncio de sua candidatura ao Processo de Eleição Direta (PED) 2013, nessa segunda-feira (12) foi coragem. A petista é apoiada por várias tendências da legenda, além do ex-prefeito João da Costa (PT) e do presidente do PT no Recife, Oscar Barreto e afirmou faltar unidade dentro da sigla.

Leitão citou várias vezes durante seu discurso que era preciso ter ‘coragem’ e exemplificou que essa necessidade não era a coragem de um motorista imprudente avançar o sinal ou ultrapassar a velocidade. Indagada sobre o que faltava no PT para ela usar essa artimanha, ela afirmou a falta de união. “Unidade. Não é fácil ter unidade porque a unidade quebra a hegemonismo e o hegemonismo às vezes, fica fixado em torno de um grupo de pessoas”, ressaltou.

Ainda sobre o assunto, ela disse reconhecer a importância das lideranças, mas falou que não há no Brasil uma receita para fazer política. “Na hora que você assume a unidade partidária você não está negando as lideranças. O partido também é feito de lideranças, essas lideranças tem que ter o nosso respeito, essas lideranças tem o seu papel dentro do partido, dentro da cena política, mas na hora que você, em nome da unidade quebra isso, é preciso muita coragem porque a gente não tem dentro do País  um modo de fazer política que a gente deseja”, argumentou.

Entre os temas a ser trabalhadores, a parlamentar retomou a questão da reforma política e disse ser um dos pontos a se tratar. “A reforma política, por exemplo, tem que ser uma de nossas bandeiras porque essa reforma política pode interferir na relação política internamente em cada um dos partidos, e entre os partidos. Então coragem é isso. É você abrir mão de algumas coisas, de perder os seus princípios, sem perder as suas raízes em nome de uma coisa maior. E o que é maior para o PT agora? É a unidade interna”, cravou.

COMENTÁRIOS dos leitores