Patriota quer proibir venda de refrigerante a menores
A medida, segundo o deputado federal, servirá para reduzir a obesidade na infância e adolescência
"O refrigerante não é alimento e não traz qualquer benefício à saúde". Esta é uma das justificativas do deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) que apresentou, recentemente, o Projeto de Lei 6283/2013 proibindo a venda de refrigerantes para menores de 18 anos de idade.
A matéria proíbe a comercialização, em um perímetro de 200 metros das escolas de educação básica, qualquer tipo de refrigerante. Além deles também fica restrita a venda de alimentos com um alto teor calórico, como: massas folhadas, frituras, biscoitos recheados, pipocas industrializadas, sucos artificiais, enlatados, alimentos que contenham gordura trans, balas, pirulitos e gomas de mascar. Ou seja, eliminar de vez a diversão da garotada, que tem parte da sua alimentação voltada para esses alimentos.
De acordo com o socialista o seu projeto, apesar de ser intitulado como "radical" por alguns, é leve e visa a prevenção da obesidade no Brasil. "Quero proibir a venda perto das escolas. Aí o menino dana-se a tomar refrigerante e depois está obeso. A minha proposta é para ver se a gente vai educando a meninada. Falta uma cultura, uma educação, uma conversa com relação a isso. Se a gente der uma apertada vai diminuir o consumo e mais na frente vamos ter menos obesos", afirmou o deputado, em conversa com o Portal LeiaJá.
Patriota revelou ainda que até a sua filha, de 10 anos, foi contra o PL. "A minha filha disse: 'Pai que projeto é esse, eu sou contra'. Olha aí, já encontrei uma resistência dentro de casa. Mas depois ela entendeu e me apoiou". Agora a proposta foi encaminhada para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) e segue em tramitação na Câmara Federal.