PT: Tereza não se surpreende com dados do IPMN

Para a deputada os dados é fruto da organização da legenda, entre outras coisas

por Élida Maria qua, 09/10/2013 - 15:28
Clélio Tomaz/LeiaJáImagens/Arquivo A deputada petista reconhece a fragilidade partidária das legendas Clélio Tomaz/LeiaJáImagens/Arquivo

O Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) apontou nesta quarta-feira (9), a descrença dos recifenses em relação aos partidos políticos. De todos os 626 entrevistados, 51,6% das pessoas afirmaram não admirar nenhuma legenda. No entanto, entre as siglas citadas o PT liderou a amostra com 27,7%, seguido pelo PSB com 4,7%

Para o líder do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Waldemar Borges (PSB), os resultados refletem a história das administrações dos representantes de cada partido. “Os dados são porque os dois os partidos são os mais presentes na cena dos recifenses. O PT pelo passado e o PSB pelo seu presente e pelo o que aponta para futuro”, frisou Borges.

Já a deputado estadual Teresa Leitão (PT) comentou a princípio a não admiração das pessoas do Recife pelos partidos, justificando a mudança recorrente de siglas. “Não ter nenhum partido como preferido é reflexo da fragilidade partidária. Agora mesmo vimos este troca-troca e isso é muito decorrente da situação eleitoral e política da legislação e da nossa cultura política. As pessoas terminam sendo maior que os partidos e essa insatisfação também produz essa posição”, contextualizou.

Em relação do PT aparecer como o mais admirado, Leitão ampliou o resultado para as esferas estadual e nacional devido à organização da legenda. “A questão do PT não me surpreende porque este dado do Recife se repete em todo o Estado e no país e apesar de todo o bombardeio, o PT ainda mantém algumas referências partidárias que o diferencia dos demais partidos como o funcionamento orgânico e as renovações das lideranças por votação”, argumentou.

Questionada se a imagem do ex-presidente Lula poderia ser um dos motivos para os dados apresentados, ele elogiou o petista, mas disse que a pesquisa é uma questão mais ampla. “A imagem de lula influencia aqui, mas essa pesquisa é a mesma da nacional. Isso renova a nossa responsabilidade de manter este partido vivo, presente nas lutas, atuando nos movimentos em posição claras de suas bancadas e de seus governos. Isso é o PT”, comemorou a parlamentar. 

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