IPMN:Lula é o político mais conhecido em Pernambuco

O ex-presidente obteve 62% das afirmações dos que o conhecem muito bem, contra 52% de Campos

ter, 29/10/2013 - 00:00
Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr Governador de Pernambuco fica em 2º lugar dos mais conhecidos Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr

 

Entre os possíveis candidatos à Presidência da República lembrados na amostra "Inteligência Política - Diagnóstico Eleitoral Pernambuco", realizada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o mais conhecido. O líder petista é muito bem conhecido por 62% dos eleitores, é conhecido muito pouco por 35% deles e os que nunca ouviram falar são apenas 3% dos cidadãos.

Apesar de governar Pernambuco por mais de dez anos, o governador Eduardo Campos (PSB) é bastante conhecido por 52% dos entrevistados. A presidente Dilma Rousseff (PT) vem logo atrás com 49%, o ex-ministro José Serra aparece com 22%, a ex-senadora Marina Silva (PSB) chega a 14%, e o senador pelo PSDB, Aécio Neves, só é conhecido muito bem por apenas 4% dos eleitores que participaram do levantamento.

“O eleitor resgata imagens anteriores, e Lula é mais conhecido do que qualquer outro político no Brasil, e quando se pergunta sobre isso, ele está disparado em primeiro lugar”, disse o analista Maurício Romão.

“Fora de Pernambuco também é possível que Lula fosse o mais conhecido dos entrevistados. Isso em face do percentual de popularidade significativo que ele teve quando saiu do governo. Portanto, não seria surpresa que ele fosse considerado o mais conhecido que todos, em qualquer região do País”, completou.

De acordo com Romão, na medida em que os outros possíveis postulantes – como José Serra, Marina Silva e Aécio Neves – forem mais vistos e circularem mais por outras regiões do País, eles serão mais conhecidos pela população. “Ninguém vota em pessoas  que não conhece. Isso não quer dizer, por outro lado, que há uma correlação entre o voto e o conhecimento, mas isso não significa que conhecendo vai votar, mas abre uma expectativa de conhecimento”, frisou o analista.

 

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