Bezerra Coelho se articula no exterior

Em reunião foi discutido a instalação de um terminal de regaseificação em PE

por Élida Maria dom, 12/01/2014 - 08:43
Divulgação/Assessoria de imprensa Enquanto não oficializa candidatura, FBC segue com reuniões e conversas com empresários e políticos Divulgação/Assessoria de imprensa

As andanças, conversas e articulações dos possíveis candidatos ao governo de Pernambuco continuam a todo vapor.  Enquanto o nome do escolhido não é apontado pelo governador Eduardo Campos (PSB), o mistério permanece, mas não faltam visitas ao Estado ou até ao exterior. Em Portugal há alguns dias, o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (FBC-PSB), reuniu-se com o presidente da empresa multinacional portuguesa EDP, Antonio Mexia e dialogou sobre investimentos para o porto pernambucano. 

Para o socialista que é visto também no cenário político como postulante ao Senado, o que deixaria caminho aberto para o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar (PSB), mostrou-se satisfeito com o encontro em Lisboa.  “Fico feliz em poder colaborar com o Estado. Conheço bem a realidade de Suape e da nossa economia e por isto mesmo vou tentar agendar uma missão oficial a Pernambuco, para que eles possam ver de perto nossa infraestrutura e conversar com o governador Eduardo Campos”, comentou Coelho.

O principal assunto abordado na reunião é a intenção da multinacional em desenvolver em Pernambuco um terminal de regaseificação que faz com que o produto liquefeito retorne ao estado gasoso. A iniciativa multiplicaria por 5 a oferta de gás da Copergás, hoje em torno de 1 milhão de metros cúbicos/dia. O terminal tornaria as empresas pernambucanas mais competitivas em função do preço do produto em comparação à energia elétrica disponível.

Aliança - A Petrobras havia demonstrado Interesse em fazer sozinha o terminal, mas com a revisão em seus planos de investimento, a alternativa pode ser uma aliança internacional. A proposta é tentar costurar uma parceria entre EDP, Copergas e Petrobras. Neste caso também está prevista a entrada de mais um parceiro fornecedor da matéria prima, que poderia ser Angola ou Argélia, onde os portugueses já atuam. O investimento estimado é de 5 bilhões de dólares. 

*Com informações da assessoria

 

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