Otimista, Campos acredita em fortalecimento de aliança

Presidente nacional do PSB diz que candidatura representa uma nova proposta de governo

ter, 04/02/2014 - 13:16
Ed Ferreira/Estadão Conteúdo Aliança entre Marina Silva e Eduardo Campos foi feita há quatro meses Ed Ferreira/Estadão Conteúdo

Otimismo. Essa é a postura do presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, diante do desafio de disputar a Presidência da República nas eleições de outubro. Ele esteve em Brasília, nesta terça-feira (4), para o lançamento das diretrizes para a elaboração do programa de governo do PSB-Rede.

Segundo ele, a aliança será reforçada nos próximos meses, inclusive por atuais políticos da base do governo, e a campanha não sofrerá com o pouco tempo para a propaganda eleitoral na televisão. "Acho que o tempo de TV será suficiente para a gente passar as boas ideias. Nós vamos ter muita gente ajudando nas ruas, nas redes sociais, a divulgar as nossas ideias. Às vezes, a gente vê gente com muito tempo de televisão e não tem o que dizer. Nós temos muito o que dizer e pouco tempo de televisão. Vamos saber usar a sabedoria para enfrentar esse pretenso gargalo", frisou.

Ele também ressaltou que a motivação para a candidatura é oferecer uma nova proposta de governo, que mantenha o país em crescimento econômico e desenvolvimento social. "Nós estamos aqui PSB, Rede e PPS apresentando as diretrizes de um programa que vai mostrando porque o Brasil precisa ser governado de outra forma. O Brasil parou o seu crescimento e começou a viver a sensação de que não se conquista mais, mas se perde o que foi conquistado. Nós precisamos proteger as conquistas que o Brasil teve nos últimos anos e embalar novas conquistas", disse. Para ele, a atual gestão "não consegue mais responder ao anseio da sociedade".

Campos informou que, por enquanto, não haverá conversas com outros partidos, porque a atenção estará voltada para as reuniões regionais. "Tudo o que vai ser feito nos estados dialogará com as diretrizes aqui apresentadas e com o que simboliza as nossas candidaturas. Não haverá nenhum projeto regional que passará por cima do que estamos fazendo nacionalmente. O que é prioritário é a aliança nacional".

O socialista não descarta a possibilidade de palanques múltiplos nos estados, mas frisou que tudo será conversado com as direções estaduais. "Pedimos aos companheiros que até o dia 15 de março informe oficialmente a situação em cada um dos estados, para que possamos, a partir daí, tomar as decisões nos casos que terão que ser decididos pela direção nacional".

De acordo com a Executiva Nacional do PSB, as diretrizes serão debatidas em encontros regionais, com o objetivo de afinar o discurso e construir as propostas de campanha. As reuniões já foram agendadas: 22 de fevereiro, em Porto Alegre; 15 de março, no Rio de Janeiro; 22 de março, no Recife; 12 de abril, em Goiânia; e 22 de abril, em Manaus.

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