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Pré-candidato do PSB à Presidência da República, o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, está otimista para enfrentar a campanha eleitoral. Em empate técnico com Dilma Rousseff em levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) em Pernambuco, o socialista acredita que em todo o país a aliança PSB-Rede-PPS-PPL vai se fortalecer com a propaganda eleitoral, especialmente na televisão.

“Não dou tanta importância às pesquisas de intenção de voto neste momento, porque ainda estamos na fase de pré-candidaturas. Por enquanto, não dá para comparar os pré-candidatos, porque eles não são conhecidos da maioria da população”, considerou Campos. “Pesquisas indicam que 73% da população desejam mudança. Mas o povo ainda não sabe o caminho, ainda não sabe o nome da mudança e isso vai acontecer quando a campanha começar”, sustentou.

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No levantamento feito pelo IPMN, Eduardo Campos aparece na frente de Dilma tanto no cenário espontâneo quanto no estimulado. Mas considerando a margem de erro da pesquisa, que foi de dois pontos percentuais para mais ou para menos, ocorre um empate técnico. Na apuração espontânea, Campos aparece com 28% das intenções de voto, enquanto Dilma está com 27% num cenário que também teria Lula (12% das indicações e Aécio Neves (2%). Na pesquisa estimulada - quando os candidatos são indicados aos entrevistados - o acirramento se mantém: Eduardo com 38% e Dilma com 35%. Aécio tem apenas 3%.

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Já nas pesquisas nacionais, em que são entrevistadas pessoas de todo o país, Eduardo aparece em terceiro na corrida eleitoral. No último levantamento do Datafolha, publicado no início deste mês, Dilma apareceu na frente com 38% da intenção dos eleitores, seguida por Aécio Neves (16%) e Eduardo Campos (10%). "Em 2010, Marina tinha menos que isso no início da campanha e, mesmo com poucos recursos, conseguiu colocar-se como alternativa e recebeu a confiança de milhões de pessoas. Acreditamos que o mesmo irá acontecer agora", finalizou Eduardo.

Eduardo Campos (PSB) e Marina Silva (Rede Sustentabilidade) lançaram, nesta segunda-feira (14), em Brasília, a pré-candidatura à Presidência da República. Com discurso afinado e apoio do PPS e PPL, eles defenderam o debate das propostas de governo, mas fizeram duas críticas à gestão da presidente Dilma Rousseff. 

“O Brasil parou. O Brasil perdeu o rumo estratégico. O povo brasileiro foi perdendo fé e a crença de que a vida pode melhorar no futuro. O mundo perdeu o interesse pelo Brasil. E nós não podemos deixar o povo brasileiro desanimar de seu futuro”, considerou Campos.  “Hoje aqui anunciamos que estaremos juntos pelas ruas do Brasil para construir um novo Brasil. Estaremos juntos não só na campanha, mas também no governo. O Brasil quer uma liderança que construa o diálogo com a sociedade. Esse país merece de nós a capacidade de realizar sonhos”, frisou.

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“Nesses seis meses, nós começamos a tecer juntos com uma força autêntica da mudança que não quer voltar atrás, mas que andar para frente. Aqueles que apostavam que a aliança não ia dar certo hoje nos veem anunciar as nossas pré-candidaturas. A nossa aliança programática hoje se transforma numa aliança eleitoral”, disse Marina Silva durante o discurso. “Estamos aqui para demonstrar que aquilo que dissemos há três anos de que a esperança tinha vencido o medo não era mentira, porque isso é o que o povo brasileiro está vivendo: acreditando no seu futuro, para fazer esse país se tornar um lugar bom de se viver”. 

O ex-governador de Pernambuco prometeu uma campanha propositiva. “Vamos fazer um debate como sempre fizemos. Limpo, mas aguerrido de quem sabe vencer as dificuldades. Vamos pra cima fazer o debate que devemos fazer”, disse Eduardo.

A indicação das pré-candidaturas de Campos e Marina deve ser homologada em junho, na Convenção Nacional do PSB. Até lá, eles devem finalizar o programa de governo através de debates que estão sendo realizados em todos as regiões. 

Críticas

Durante o discurso na cerimônia de anúncio da candidatura, Campos admitiu que o Bolsa Família e o Cadastro Único dos Programas Sociais (CadÚnico) são uma boa ação, mas que precisam ser aprimorados. “Só o Bolsa Família não adianta. Essas pessoas precisam ter acesso a vários programas que deem base para a melhoria de vida. Tudo isso para que as filhas do Bolsa Família não se tornem as mães do Bolsa Família”, salientou.

Ele não deu certeza sobre a continuidade do programa, caso vença as eleições, mas deu indicações de que a iniciativa será mantida com reformulações. “Nós temos que acabar com o terrorismo eleitoral de que ‘temos que votar em tal candidato para garantir a manutenção de tal programa’. Isso não existe. Esse direito é uma conquista do povo e não de qualquer partido”, frisou.

Eduardo Campos também propõe uma reformulação da gestão pública, inclusive no primeiro escalão do governo federal. “Precisamos diminuir o número de ministérios. Talvez para a metade. O número de ministérios, eu ainda não sei, mas o importante é aprimorar os mecanismos da governança para combater e prevenir a corrupção, com mais transparência”. 

Ele negou que os partidos aliados serão beneficiados com o comando das pastas, caso vençam o pleito de outubro. “Temos que parar com essa política de distribuir os ministérios para os partidos políticos. Não se pode entregar os ministérios como se fosse propriedade privada de tal partido. Temos que ter pessoas competentes no comando e isso independe de filiação política”, destacou. “Os partidos que quiserem chegar até nós com esse interesse, não adianta”, completou.

A propaganda partidária obrigatória do PSB é esperada com entusiasmo pelo governador Eduardo Campos (PSB). O socialista aparecerá nesta quinta-feira (27), ao lado da ex-senadora Marina Silva (PSB) em todos os canais de televão do Brasil e por isso, na página de seu Facebook, ele conta os dias para exibição do programa.

Recentemente, também em rede social, o presidenciável garantiu “apresentar caminhos para retomarmos o crescimento do país, de uma forma mais justa e humana", ao lado de Marina Silva. 

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Ele também pincelou detalhes sobre a gravação como tópicos relativos à necessidade de uma renovação na política brasileira. A propaganda partidária marcará a presença de Marina pela primeira vez em propagandas do PSB e será exibida às 20h na rádio e ás 20h30 nas redes de televisões. 

Os membros dos partidos PSB e Rede Sustentabilidade realizam neste sábado (15) o segundo seminário regional programático das duas legendas em 2014. O evento ocorrerá na cidade do Rio de Janeiro das 9h às 18h e contará com a presença do presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), da idealizadora do Rede e ex-senadora Marina Silva (PSB) e do deputado federal Roberto Freire (PPS), além de outros políticos. 

O primeiro evento nacional que reuniu os dois partidos foi realizado em Porto Alegre no dia 22 de fevereiro. Com o mesmo objetivo anterior, a reunião visa debater as diretrizes do programa de governo da aliança e colher as demandas e sugestões da região Sudeste ao documento.

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Ainda durante o evento que será transmitido pela TV João Mangabeira, Campos, Marina e Freire concederão entrevista coletiva à imprensa logo após a abertura, por volta das 11h.

O evento - Os Seminários Regionais Programáticos estão sendo organizados pela Fundação João Mangabeira (FJM), do PSB, em todas as cinco regiões do país. O terceiro encontro do PSB-Rede está confirmado para o dia 22 de março em Salvador (BA).

 

 

Apesar de discurso afinado com Eduardo Campos e afirmar que está disposta a "pedir votos para ele", Marina Silva desconversa sobre a composição da chapa como candidata a vice-presidente da República. Segundo ela, a candidatura dela não está pré-determina diante da aliança PSB-Rede.

"Nós lançamos uma aliança programática e estamos seguindo cada passo dessa aliança. O desdobramento da aliança programática em aliança eleitoral... Nós temos todo o tempo do mundo para fazer essa discussão", disse. Ela frisou que a definição da chapa ainda não ocorreu. "Quando eu me dispus a fazer essa aliança com Eduardo, reconhecendo a sua candidatura e o seu partido como sendo aquele capaz de integrar as propostas do desenvolvimento sustentável e da renovação da política, não colocamos ali nenhuma reivindicação de participação na chapa", acrescentou.

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Depois de lançar, em Brasília, as diretrizes para a elaboração da proposta de governo dos dois partidos, ela disse que o próximo passo é debater cada ponto "com os diferentes setores da sociedade". 

Caso vençam as eleições de outubro, ela disse que a gestão será feita por aqueles que defendem e acreditam nas diretrizes propostas. "A governabilidade será feita em cima de programas. Educação, saúde, saneamento, reforma agrária... É uma política com capacidade de diálogo, sem que isso signifique transigir para distribuição de cargos".

 

Otimismo. Essa é a postura do presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, diante do desafio de disputar a Presidência da República nas eleições de outubro. Ele esteve em Brasília, nesta terça-feira (4), para o lançamento das diretrizes para a elaboração do programa de governo do PSB-Rede.

Segundo ele, a aliança será reforçada nos próximos meses, inclusive por atuais políticos da base do governo, e a campanha não sofrerá com o pouco tempo para a propaganda eleitoral na televisão. "Acho que o tempo de TV será suficiente para a gente passar as boas ideias. Nós vamos ter muita gente ajudando nas ruas, nas redes sociais, a divulgar as nossas ideias. Às vezes, a gente vê gente com muito tempo de televisão e não tem o que dizer. Nós temos muito o que dizer e pouco tempo de televisão. Vamos saber usar a sabedoria para enfrentar esse pretenso gargalo", frisou.

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Ele também ressaltou que a motivação para a candidatura é oferecer uma nova proposta de governo, que mantenha o país em crescimento econômico e desenvolvimento social. "Nós estamos aqui PSB, Rede e PPS apresentando as diretrizes de um programa que vai mostrando porque o Brasil precisa ser governado de outra forma. O Brasil parou o seu crescimento e começou a viver a sensação de que não se conquista mais, mas se perde o que foi conquistado. Nós precisamos proteger as conquistas que o Brasil teve nos últimos anos e embalar novas conquistas", disse. Para ele, a atual gestão "não consegue mais responder ao anseio da sociedade".

Campos informou que, por enquanto, não haverá conversas com outros partidos, porque a atenção estará voltada para as reuniões regionais. "Tudo o que vai ser feito nos estados dialogará com as diretrizes aqui apresentadas e com o que simboliza as nossas candidaturas. Não haverá nenhum projeto regional que passará por cima do que estamos fazendo nacionalmente. O que é prioritário é a aliança nacional".

O socialista não descarta a possibilidade de palanques múltiplos nos estados, mas frisou que tudo será conversado com as direções estaduais. "Pedimos aos companheiros que até o dia 15 de março informe oficialmente a situação em cada um dos estados, para que possamos, a partir daí, tomar as decisões nos casos que terão que ser decididos pela direção nacional".

De acordo com a Executiva Nacional do PSB, as diretrizes serão debatidas em encontros regionais, com o objetivo de afinar o discurso e construir as propostas de campanha. As reuniões já foram agendadas: 22 de fevereiro, em Porto Alegre; 15 de março, no Rio de Janeiro; 22 de março, no Recife; 12 de abril, em Goiânia; e 22 de abril, em Manaus.

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), comemorou a chegada do PPS ao grupo do PSB e da Rede e afirmou que, mesmo com essa aliança, conseguirá manter o discurso da nova política. O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), vai se reunir com Campos nesta segunda-feira, 16, para firmar o apoio do PPS ao governador de Pernambuco nas eleições de 2014. "Estamos felizes com a chegada dele", disse Campos.

Questionado sobre se conseguiria manter o discurso da nova política após a aliança com o PPS, Campos disse que sim. "Vamos porque temos historia para manter. Minha história é da nova política. Nunca estivemos ao lado da velha política", afirmou. "Ninguém constrói o novo em cima de nada. A gente constrói em cima do que já existe. Temos de ter cuidado para o velho não engolir o novo." Campos disse acreditar que ele, Marina Silva e Freire conseguirão se reunir no início do ano.

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Campos disse ainda que ele e Freire têm "estilos diferentes de ver". "Minha forma de ver todo esse processo histórico se assemelha bem mais à leitura de Marina do que à de Freire", afirmou, acrescentando que respeita a visão de Freire. "Ele sempre foi um militante muito ativo. O importante é olhar para o futuro e ele tem um papel."

O pernambucano falou que a aliança "deixa muita gente animada e muita gente preocupada" e enumerou o que ele chamou de teses que afirmam que a união não daria certo. "Primeiro, não deixaram a Rede sair, aí a Marina e a Rede viram um caminho que o convencional não assistia, que foi fazer aliança com PSB", disse. "Naquele momento, começou uma tese. 'Eles são muito diferentes, vai pegar 'sonhático' e bicho grilo com turma da política e eles não vão ter como discutir'", afirmou.

Campos acrescentou que outros afirmam que o grupo ficará isolado por ter pouco tempo na TV e que poderá ter problemas nas alianças regionais. "Dentro do partido já tem problema, imagina quando soma dois. Imagina quando soma três. Ainda assim, menos que eles", disse, sem especificar a quais partidos se referia.

Aécio Neves

Campos disse que foi uma coincidência o encontro que teve no último fim de semana com o presidenciável do PSDB, Aécio Neves. "Conversamos sobre esse ambiente de 2013", contu. Ele não confirmou que o tucano declarou que o apoiaria caso não chegasse ao segundo turno em 2014. "Nosso tempo não é o do debate eleitoral. Agora estamos concentrados no debate de fundo, qual é a estratégia para o Brasil melhorar. Sobre a questão eleitoral, trataremos no tempo certo."

Questionado sobre se teria algum problema em receber a presidente Dilma Rousseff, que terá agenda em Pernambuco nos próximos dias, Campos disse que não terá "nenhum constrangimento".

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