Cientista político analisa pesquisa para presidente

Levantamento ouviu 2.448 pessoas em Pernambuco entre os dais 7 e 8 de abril

seg, 14/04/2014 - 00:34
Thiago Graf/LeiaJáImagens Adriano Oliveira também analisa a disputa para o senado e acredita que pleito nacional pode influenciar no estadual Thiago Graf/LeiaJáImagens

A luta por votos em Pernambuco para o pleito presidencial nas eleições 2014 deve ser acirrada, segundo dados apresentados no primeiro levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendado pelo Portal LeiaJá - em parceria com o Jornal do Commercio. As informações mostram, nos dois cenários apresentados (espontâneo e estimulado), uma pequena diferença entre a liderança do ex-governador Eduardo Campos (PSB) em relação à presidente Dilma Rousseff (PT), segunda colocada nos dois quadros.

As informações da pesquisa do IPMN foram analisadas e comentadas pelo cientista político Adriano Oliveira em entrevista ao Portal LeiaJá. Ele acredita que a pesquisa trouxe dados importantes, entre eles uma constatação de que, apesar do ex-governador ser bem avaliado e de Dilma não ter a mesma avaliação positiva, Campos não conseguiu abrir uma larga vantagem no seu reduto estadual.

"Isso é um problema (para Eduardo), inclusive, no âmbito nacional. Se ele não consegue abrir uma larga vantagem no seu Estado, o que dizer dele abrir uma larga vantagem em outros estados da federação?", questionou.

Adriano também acredita que a corrida nacional vai influenciar no âmbito estadual. “A disputa em Pernambuco passa, necessariamente, pela quadro nacional. Dilma se fortalecendo, Armando Monteiro (PTB) mantém a sua liderança. Ela declinando, Armando pode perder capital eleitoral”, avalia.

O cientista político ainda comenta a disputa para o senado, trazendo análises sobre a possibilidades do deputado federal João Paulo (PT) e do ex-ministro da integração nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB). Confira toda a análise de Adriano Oliveira no vídeo.

COMENTÁRIOS dos leitores