Aécio afirma que disputa eleitoral deste ano "será plural"

O tucano comentou a chapa Campos e Marina e pontuou a queda de Dilma nas pesquisas

por Giselly Santos sab, 19/04/2014 - 13:15
Líbia Florentino/LeiaJáImagens/Arquivo Para o senador, no país existe, até agora, um 'monologo' no debate eleitoral que será quebrado após a oficialização das campanhas Líbia Florentino/LeiaJáImagens/Arquivo

O senador e presidenciável, Aécio Neves (PSDB), afirmou que a disputa eleitoral deste ano será “plural”. Neves fez o comentário após participar da tradicional Procissão do Enterro – rito religioso que faz parte do calendário da Semana Santa –, em São João Del Rei, Minas Gerais, nessa sexta-feira (18). A afirmativa do tucano foi em relação ao lançamento da pré-candidatura do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e da ex-senadora Marina Silva para a disputa presidencial. 

“Estimulamos a presença do governador Eduardo Campos, nós queremos uma disputa plural. Quem buscou ganhar por W. O impedindo, seja a criação da Rede, seja atuando junto a aliados de Eduardo foi o PT. O PT teme uma disputa mais plural”, frisou. Para Neves, a configuração de um segundo turno representando o PSDB já é certa. “Tenho plena confiança que, pela clareza das nossas propostas, pela experiência que nós demonstramos, e os exemplos são os governos que o PSDB tem Brasil afora, eu tenho absoluta convicção de que nós estaremos no segundo turno e vamos vencer as eleições”, cravou. 

O pré-candidato tucano avaliou ainda a queda das intenções de voto para a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), apresentada nas últimas pesquisas. Segundo Neves, o quadro é “absolutamente natural” e “há uma fragilização crescente de um governo que não entregou nada do que prometeu”. 

“Nós paramos de avançar. Hoje a omissão do governo federal eu diria que é criminosa. (...) Portanto, há uma perda de substância, de força do governo. É natural que não haja ainda essa migração de voto para os candidatos da oposição, até porque há um enorme desconhecimento ainda em relação a eles”, ponderou. Para o senador, no país existe, até agora, um “monologo” no debate eleitoral que será quebrado após a oficialização das campanhas.

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