Dilma defende programas sociais e anuncia investimentos

Presidente disse que execução do Programa de Aceleração do Crescimento, além de outras iniciativas, trouxe uma marca nova à gestão pública

qui, 05/06/2014 - 14:51
Roberto Stuckert Filho/PR

Na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, em Brasília, a presidente Dilma Rousseff defendeu a continuidade dos programas sociais e econômicos e da parceria do governo com a iniciativa privada. Para ela, a execução do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), além de outras iniciativas, trouxe uma marca nova para a gestão pública.

"O PAC tem o mérito de contribuir para consolidação de nova maneira de realizar grandes obras. Ampliamos a capacidade de planejar e executar, em algumas áreas de forma decisiva. Não é possível fazer grandes obras sem parceria do governo federal com Estados e municípios. Não é possível também fazer investimentos significativos sem parceria do setor público com o setor privado, seja de que forma for".

Como costuma fazer em várias ocasiões, especialmente nos últimos meses, Dilma criticou as gestões antes do PT. “Durante anos nem fizemos os projetos, nem construímos arcabouço de planejamento para termos metas de médio e longo prazo. Retomamos o planejamento em 2007 com o PAC, e recomeçamos a repensar os investimentos no País", considerou.

Durante o evento, Dilma destacou os avanços sociais e comemorou o recorde no número de inscrições no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) – que passou de nove milhões. Para ela, a alta procura mostra que o acesso foi ampliado e que a população hoje tem mais condições e oportunidades de estudar e melhorar a qualidade de vida.

Criado em 2003, o Conselho tem o objetivo de auxiliar o governo na elaboração de políticas públicas.

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No discurso, Dilma adiantou que a terceira edição do programa Minha Casa, Minha Vida prevê a contratação de três milhões de moradias em quatro anos. “Ainda iremos abrir consulta às empresas, aos movimentos sociais e aos estados que tenham interesse, mas acreditamos que três milhões é uma meta realista. É possível chegar aos quatro milhões se mantivermos o mesmo ritmo de trabalho, mas o objetivo inicial é três milhões”, disse. A presidente citou ainda que as duas fases do programa (MCMV1 e MCMV2) contrataram cerca de 3,750 milhões de unidades habitacionais.

Sobre a terceira edição do PAC e a segunda do Programa de Investimentos em Logística (PIL2) , Dilma explicou que a ação será mais voltada nos modais ferroviários e hidroviários, além da cabotagem. Segundo ela, o governo também deve manter os investimentos em rodovias e projetos de geração e transmissão de energia. Para a presidente, a fim de dar continuidade ao trabalho, novas medidas deverão ser tomadas. "Achamos que será necessário implementar medidas para que potencializem investimento público e privado, como a construção de modelos em que o próprio investimento seja considerado garantia".

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