Queda de Dilma é resultado da má gestão, aponta oposição

O levantamento divulgado, nesta sexta-feira (6), traz Dilma Rousseff (PT) com 34% das intenções, na última pesquisa ela tinha 37%

por Giselly Santos sex, 06/06/2014 - 15:27
LeiaJáImagens/Montagem Para o deputado Vinicius Labanca (PSB), a redução dos votos para a presidente está em 'queda livre, sem paraquedas' LeiaJáImagens/Montagem

A queda das intenções de voto para a presidente Dilma Rousseff (PT) divulgada, nesta sexta-feira (6), pelo levantamento do Instituto Datafolha é apontada, por parlamentares de oposição, como resultado da má gerência nacional da petista. Para o deputado estadual Vinicius Labanca (PSB), a redução dos votos para a presidente está em “queda livre, sem paraquedas”.

“É inegável que a presidente Dilma vem em queda livre, sem paraquedas. Isso por vários motivos: desgaste do governo do PT, alto índice de corrupção, incapacidade de comando de Dilma e principalmente pelo sentimento de mudança”, cravou o parlamentar. “A insatisfação da população se dá a um governo que não está bom. Ela tem caído e vai cair mais”, corroborou o deputado Daniel Coelho (PSDB).  

Para o líder da bancada de governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Waldemar Borges (PSB), este é o único dado que tem equiparado todos os levantamentos. “O que está claro nessas pesquisas é apenas a queda de Dilma. E isto se dá pelas dificuldades do país, principalmente o tremor da economia”, pontuou. Segundo Borges, em 2010, durante as pesquisas divulgadas em junho, a presidente apresentava intenções maiores que agora. “Quem é conhecida mesmo é Dilma e ela tem caído em todas as pesquisas. Se você fosse comparar isso com outras pesquisas, de 2010, a essa altura do campeonato ela tinha bem mais intenções de voto”, afirmou.

Os pré-candidatos de oposição

Após a presidente Dilma, que detém 34% da preferência, o segundo lugar é configurado pelo senador tucano Aécio Neves, com 19%. Para Coelho, o número apesar da queda de um ponto, em relação à última pesquisa, é positivo. “O resultado é muito bom para ele. Ele abriu vantagem para o terceiro colocado e reduziu a diferença de Dilma para ele. Os números são muito bons, a sinalização no sudeste é a mais positiva. Acho que a gente termina o primeiro turno no primeiro lugar”, observou. 

Com uma redução de quatro pontos percentuais na preferência da população brasileira, o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), registrou 7% na pesquisa. A pontuação, segundo os socialistas, é decorrente da falta de conhecimento que ainda assombra a pré-campanha do pernambucano. 

“Estas pesquisas são muito embrionárias ainda, os dados são oscilantes. Eduardo é pouco conhecido pelas pessoas. Ele começou a se mexer tem pouco tempo e em universos ainda muito pequenos”, avaliou Waldemar Borges. 

Ratificando Borges, Vinicius Labanca garantiu que nos próximos cem dias o quadro vai mudar. “Eduardo vem sofrendo pelo desconhecimento, mas nos próximos cem dias tenho certeza que o povo brasileiro vai escolher ele. Eduardo vai disparar nas pesquisas e se tornar presidente do Brasil. Assim que o povo brasileiro conhecer o candidato do PSB vamos ter excelentes surpresas”, vaticinou. 

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