Mauro Iasi quer reversão das privatizações e fim da PM
Candidato do PCB defende uma revolução na organização política e social, com a implantação de um governo socialista
O Portal LeiaJá dá continuidade a publicação dos perfis dos candidatos à Presidência da República. Nesta quarta-feira (6), o eleitor poderá conhecer um pouco mais Mauro Iasi, do Partido Comunista Brasileiro (PCB).
Nascido em São Paulo, em 1960, Iasi participou da fundação do Partido dos Trabalhadores (PT) na década de 1980. Ele deixou o partido em 2004, período em que alguns parlamentares foram expulsos da legenda por choque de propostas.
Esta será a primeira vez que ele concorre ao comando do Palácio do Planalto. A professora universitária Sofia Manzano completa a chapa, concorrendo à Vice-Presidência. O partido diz que a candidatura visa "abrir caminho para um futuro candidato de convergência de forças anti-reformistas, anti-capitalistas e anti-imperialistas que ponha o socialismo na ordem do dia".
A previsão orçamentária para a campanha é de R$ 300 mil.
No programa de governo entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o candidato defende uma revolução na organização política e social, com a implantação de um governo socialista, com ações anticapitalistas e maior participação popular na gestão. Outra proposta é a reversão das privatizações e estatização de setores estratégicos como energia, comunicação, mineração, recursos naturais, transporte e logística de distribuição e produção.
Na segurança pública, Iasi propõe ainda o fim da Polícia Militar e a reformulação do sistema penal. O candidato é contra a diminuição da maioridade penal e é a favor da a descriminalização dos usuários de drogas hoje consideradas ilícitas.