Mala direta impressa ganha força no período eleitoral
Na era digital a tendência é que os candidatos passem a utilizar a rede de computadores para encaminhar seu material de campanha aos eleitores. Mas uma pesquisa realizada pelos correios aponta que, em São Paulo, a ‘preferida’ dos eleitores continua sendo a mala direta. Mesmo tecnicamente empatada com as redes sociais, que ficam apenas 1% atrás na amostra, os eleitores entrevistados declararam preferir receber o material em casa.
Aproveitando o ensejo, a estatal decidiu contribuir com o marketing político e elaborou serviço específico para as campanhas eleitorais. Em Pernambuco, os correios venderam quatro milhões de unidades de mala direta domiciliária relacionada às eleições. Desta forma, os candidatos conseguiram chegar às residências dos eleitores, mesmo sem ter acesso aos seus respectivos endereços.
A Frente Popular usou essa estratégia. Uma carta aos eleitores, ‘assinada’ por Eduardo Campos, pedia voto para o candidato da coligação ao governo de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB). O material continuou sendo distribuído na residência dos pernambucanos, mesmo após a morte do ex-governador.