Citado na lista do STF, líder do PP diz confiar na justiça

O senador e presidente nacional do Partido Progressista, Ciro Nogueira, é um dos 32 nomes da legenda, mencionado na Operação Lava Jato

por Élida Maria sab, 07/03/2015 - 13:45
Reprodução do Facebook/Ciro Nogueira O progressista alegou ser calúnias as notícias a seu respeito Reprodução do Facebook/Ciro Nogueira

Nacionalmente à frente do Partido Progressista (PP), o senador pelo Estado do Piauí, Ciro Nogueira, é um dos nomes listados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para investigação na Operação Lava Jato da Petrobras. Supostamente envolvido no esquema, o político que é um dos 32 nomes da sigla apontados pela justiça analisou a situação como calúnia.

Por meio de rede social, Nogueira agradeceu possíveis apoios recebidos e chegou a comentar em renúncia de cargo. “Venho agradecer a todas as pessoas que acreditaram em mim diante de tantas calúnias divulgadas nos dias que antecederam a publicação da lista da operação lava jato. Contestei com veemência as acusações a meu respeito feitas por um réu confesso, e disse que até renunciaria ao meu mandato porque tratavam-se de afirmações absurdas e sem fundamento”, opinou.

O parlamentar chegou a criticar a imprensa e em especial a Revista Época que na sua visão “não teve o cuidado de apurar devidamente os fatos e distorceu o assunto”, acrescentando ter ciência apenas “da doação de campanha de 2010, e quanto a isso posso assegurar que não compactuo com qualquer ilegalidade”.

Por fim, Ciro Nogueira ainda defende o ex-líder do PP e demonstra confiança nas apurações da justiça. “Também quero dizer que acredito na ética com a qual o senador Francisco Dornelles, que presidia o PP, conduziu a captação de doações de campanha. Dornelles sempre demonstrou seriedade e respeito ao bem público. Por último, confio no trabalho da justiça para que a verdade prevaleça”, protegeu. 

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