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Os senadores da bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) emitiram uma nota à imprensa, na noite terça-feira (10), em defesa dos correligionários mencionados na lista do Supremo Tribunal Federal (STF) por suposto envolvimento com a Operação Lava Jato. No texto assinado por 14 senadores petistas, inclusive, os que foram citados, os membros da legenda demonstram estranhamento e indignação por participarem da relação divulgada pela justiça. 

Confiram a nota na íntegra:

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Os senadores da bancada do Partido dos Trabalhadores vêm a público manifestar sua inteira solidariedade à senadora Gleisi Hoffmann e aos senadores Humberto Costa e Lindbergh Farias por terem seus nomes incluídos na chamada “Lista Janot”, enviada ao Supremo Tribunal Federal na última sexta-feira (06/03).

Os parlamentares que assinam essa nota também enfatizam que compartilham o mesmo estranhamento e a mesma indignação por eles sentida, ao deparar com seus nomes em uma relação obtida sob o regime de delação premiada, na qual são mencionados sempre de forma indireta, muito diferente de outros nomes incluídos na chamada lista que tiveram participação direta nos atos agora colocados sob suspeição.

A bancada também constata com tristeza que nomes de pessoas públicas honradas venham a ser pré-julgadas e condenadas pela chamada opinião divulgada, sem qualquer culpa formalizada, e pede mais responsabilidade e equidade dos meios de comunicação na divulgação dos futuros passos dos processos em trâmite no Supremo Tribunal Federal (STF).

A bancada do PT no Senado também manifesta que respeita as decisões no âmbito da Justiça anunciadas, e reforça a convicção de que todos têm o direito de ser ouvidos, por meio de instrumentos que garantam amplo direito de defesa, sem a introdução de teses ou conceitos jurídicos não utilizados comumente nos tribunais brasileiros.

Por fim, os senadores do PT também apelam aos agentes responsáveis pela condução dos processos para que o veredicto das ações contra nossos três companheiros seja anunciado no mais breve tempo possível – evitando-se, dessa forma, o linchamento público a que vários deles já estão sendo submetidos.

 

Brasília, 10 de março de 2015

Senado Federal

Assinam a nota os senadores

Ângela Portela – RR

Delcídio do Amaral – MS

Donizeti Nogueira - TO

Fátima Bezerra – RN

Gleisi Hoffmann – PR

Humberto Costa – PE (Líder)

Jorge Viana – AC

José Pimentel – CE

Lindbergh Farias – RJ

Marta Suplicy – SP

Paulo Paim – RS

Paulo Rocha – PA

Regina Sousa – PI

Walter Pinheiro – BA

Não foram apenas correligionários petistas que levantaram bandeira em defesa do senador Humberto Costa (PT), citado na lista do Supremo Tribunal Federal (STF), por suposto envolvimento na Operação Lava Jato, nessa sexta-feira (6). Além de aliados políticos, o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB) também defendeu o parlamentar e elogiou o caráter do petista.

Mesmo administrando a capital pernambucana ao lado do prefeito Geraldo Julio (PSB), que mantém oposição ao PT na conjuntura atual, Siqueira não mediu esforços para opinar sobre a situação do senador. 

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Na página de seu Facebook, o pós-comunista avaliou a decisão do STF e afirmou que “indiciamento e abertura de inquérito contra alguém supostamente envolvido em ato considerado ilícito não pode significar, sob-hipótese alguma, condenação prévia - como dá a entender o noticiário nas diversas mídias. Não sou poucos os casos de acusados que ao final do processo são absolvidos”, expôs inicialmente.

O vice-prefeito também citou o nome do líder do PT no Senado e encheu Costa de elogios. “Este será certamente o caso do senador HUMBERTO COSTA, homem público correto, digno e eticamente exemplar. HUMBERTO tem a nossa solidariedade e conta com a nossa confiança (sic)”, reforçou. 

O senador por Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), se pronunciou na tarde deste sábado (7), por meio de nota, sobre a citação de seu nome na lista do Supremo Tribunal Federal (STF) para investigação de supostos envolvidos com a Operação Lava Jato. Elencando dez justificativas, o tucano nega relação com Alberto Youssef, alega contradições nas informações declaradas e demonstra ansiedade com o término da apuração.

Anastasia é o único representante do PSDB na lista divulgada pela justiça. No total, 47 políticos serão investigados pelo STF e dentre esses, o PP lidera a relação com 32 membros da legenda.

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Confira a nota na íntegra abaixo:

1) Não conheço, jamais estive ou falei com o Sr. Jayme. Da mesma forma, não conheço, jamais estive ou falei com o Sr. Youssef.

2) Ou seja, é absolutamente falsa a afirmativa do Sr. Jayme que teria me entregue valores em dinheiro, em 2010, a mando do Sr. Youssef. O próprio Sr. Youssef, em depoimento oficial, negou que tivesse me encaminhado qualquer valor (vide anexo 1, cópia do documento oficial da Procuradoria Geral da República, páginas 22 e 23, Termo de Declarações Complementar n. 28)

3) Deste modo, o pedido de inquérito aberto em relação a mim baseia-se, exclusivamente, no depoimento do Sr. Jayme (que, ao contrário do Sr. Youssef, não tem o mesmo valor nem está sujeito às mesmas obrigações de um acordo de delação premiada), que foi vazado em janeiro deste ano. Ainda que assim não fosse, a alusão precária e inespecífica a uma casa em Belo Horizonte, sem fornecer o endereço, ou a data e a hora de tal encontro, aliada ao reconhecimento precário de uma fotografia dizendo ser pessoa “parecida” comigo, não resistiria a menor verificação. (vide anexo 1, cópia do documento oficial da Procuradoria Geral da República, página 22, declaração)

4) As datas de entregas de valores pelo Sr. Jayme, a mando do Sr. Youssef, conforme se verifica nos documentos arrolados nas peças, não condizem com a do depoimento do Sr. Jayme.

5) Soma-se a isto o fato de eu ser, à época, governador de partido de oposição ao Governo Federal, sem qualquer vinculação com a Petrobras. 

6) A abertura do inquérito servirá para demonstrar a verdade, pondo fim à infâmia inventada contra mim, sabe-se lá por qual motivo.

7) Desejo, tão somente, que a apuração seja rápida, de forma a comprovar o mais breve possível minha total inocência, por respeito aos milhões de mineiros que votaram em mim para o Governo e para o Senado e por toda a trajetória de minha vida pública, reconhecidamente correta e proba.

8) Os que me conhecem estão indignados com estes fatos, mas tenho a consciência tranquila da prevalência da justiça e da verdade, inclusive com a descoberta da origem desta armação contra mim.

9) Agradeço a incontáveis manifestações de apoio e solidariedade que venho recebendo, desde o surgimento, em janeiro, desta história falsa e covarde.

10) Coloco-me, uma vez mais, à inteira disposição do Ministério Público e da Justiça para todos os atos necessários a comprovar a improcedência do depoimento do Sr. Jayme.

Nacionalmente à frente do Partido Progressista (PP), o senador pelo Estado do Piauí, Ciro Nogueira, é um dos nomes listados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para investigação na Operação Lava Jato da Petrobras. Supostamente envolvido no esquema, o político que é um dos 32 nomes da sigla apontados pela justiça analisou a situação como calúnia.

Por meio de rede social, Nogueira agradeceu possíveis apoios recebidos e chegou a comentar em renúncia de cargo. “Venho agradecer a todas as pessoas que acreditaram em mim diante de tantas calúnias divulgadas nos dias que antecederam a publicação da lista da operação lava jato. Contestei com veemência as acusações a meu respeito feitas por um réu confesso, e disse que até renunciaria ao meu mandato porque tratavam-se de afirmações absurdas e sem fundamento”, opinou.

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O parlamentar chegou a criticar a imprensa e em especial a Revista Época que na sua visão “não teve o cuidado de apurar devidamente os fatos e distorceu o assunto”, acrescentando ter ciência apenas “da doação de campanha de 2010, e quanto a isso posso assegurar que não compactuo com qualquer ilegalidade”.

Por fim, Ciro Nogueira ainda defende o ex-líder do PP e demonstra confiança nas apurações da justiça. “Também quero dizer que acredito na ética com a qual o senador Francisco Dornelles, que presidia o PP, conduziu a captação de doações de campanha. Dornelles sempre demonstrou seriedade e respeito ao bem público. Por último, confio no trabalho da justiça para que a verdade prevaleça”, protegeu. 

Com nomes de seis petistas citados na lista do Supremo Tribunal Federal (STF) para serem investigados de supostos envolvimentos com a operação Lava Jato da Petrobras, o Partido dos Trabalhadores (PT), por meio de seu presidente nacional, Rui Falcão, emitiu nota oficial. No texto, com quase 20 linhas, o petista declara apoio às investigações da justiça de forma “rigorosa e sem favorecimentos ou parcialidade”. 

Apesar de mostrar-se favorável a investigação, Falcão pontua “que todos os acusados devem ter direito ao contraditório, à ampla defesa e ao devido processo legal”. Porém, ele também cita a possibilidade de punições previstas no Estatuto, caso seja comprovada a culpa de qualquer filiado ao PT. 

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Na lista divulgada pelo STF nessa sexta-feira (6) os petistas expostos são: a senadora Gleisi Hoffmann (PR),  o senador Humberto Costa (PE),  o senador Lindbergh Farias (RJ), o deputado José Mentor (SP), o deputado Vander Loubet (MS) e o ex-deputado Cândido Vaccarezza (SP).

Confira a nota do PT na íntegra:

Nota oficial

Diante dos pedidos de abertura de inquérito encaminhados ao Supremo Tribunal Federal pelo procurador-geral da República, em que nomes de filiados ao Partido dos Trabalhadores são mencionados, o PT tem a informar o seguinte:

1) Reafirmamos integral apoio ao prosseguimento das investigações que se realizam no âmbito da chamada Operação Lava Jato, de forma completa e rigorosa, sem favorecimentos ou parcialidade, nos marcos do Estado Democrático de Direito.

2) O partido reafirma ainda sua convicção, manifestada publicamente em seguidas reuniões do Diretório Nacional, de que todos os acusados devem ter direito ao contraditório, à ampla defesa e ao devido processo legal. E, ao final de eventual processo, caso seja comprovada a culpa de qualquer filiado ao PT, serão aplicadas punições previstas no Estatuto.

3) O PT se orgulha de liderar governos que combatem implacavelmente a corrupção. Foram os governos Lula e Dilma que mais combateram a corrupção, fortalecendo os órgãos de fiscalização e controle e garantindo a independência e a autonomia do Ministério Público e da Polícia Federal;

4) O PT reitera que todas as doações que recebe são legais e devidamente declaradas à Justiça Eleitoral.

São Paulo, 6 de março de 2015.

Rui Falcão

Mencionado na lista de investigados por suposto envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras revelado pela Operação Lava Jato e divulgada na noite dessa sexta-feira (6), pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado federal e presidente do diretório Estadual do PP em Pernambuco, Eduardo da Fonte, só deverá se pronunciar na próxima semana. Por meio de sua assessoria, o parlamentar alegou que não comentará o fato antes de ler a petição.

Ainda segundo a assessoria de imprensa de Da Fonte, na noite dessa sexta o progressista teve acesso no STF ao despacho do documento que expõe recomendações, no entanto, o parlamentar quer saber por quais motivos seu nome foi citado, por isso, deseja conhecer o teor da petição antes de fazer qualquer comunicado.

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Além de Eduardo da Fonte, outros quatro pernambucanos foram citados na lista como Humberto Costa, Pedro Correa, Roberto Teixeira e Aline Corrêa e só do PP, mais de 20 parlamentares com mandatos vigentes também foram mencionados. 

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