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O deputado federal Rui Falcão (PT-SP) afirmou que o "caminho está posto" para a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy (sem partido) se filiar ao PT e oficializar a chapa com o deputado federal Guilherme Boulos, pré-candidato pelo PSOL, para a capital paulista. Após encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Marta nesta manhã, o parlamentar afirmou que a filiação só depende da ex-prefeita.

"Essa decisão (filiação ao PT) vai caber a ela", declarou Rui Falcão a jornalistas, após a reunião desta segunda-feira, 8, no Palácio do Planalto. Conforme relembrou, há o acordo com Boulos e o PSOL para o PT indicar a vice na chapa. A escolha do partido era de dar preferência a uma mulher na disputa. "Então, o caminho está posto, depende dela (Marta)", acrescentou.

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Marta é secretária de Relações Internacionais da Prefeitura de São Paulo e uma das figuras mais cortejadas para a eleição municipal deste ano. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) quer mantê-la ao seu lado, mas o PT tenta trazê-la de volta ao partido para que ela seja vice na chapa com Boulos.

O deputado evitou dar detalhes da conversa, mas confirmou que o objetivo do encontro foi debater a filiação partidária e a formalização da chapa. Rui disse ser melhor conversar com Marta para falar sobre a concretude da filiação, mas esbanjou um sorriso e disse: "Sou sempre otimista".

Sobre a expectativa de vitória de uma possível chapa com Boulos e Marta, o parlamentar não quis fazer qualquer previsão sobre o assunto. "Hoje, ele (Boulos) lidera as pesquisas, tem uma boa possibilidade, ganhamos eleição na capital com Haddad e Lula", citou. Mas pontuou ser difícil fazer prognóstico sobre o pleito na capital.

Marta deixou o PT em 2015, poucos meses antes do impeachment da então presidente Dilma Rousseff, e filiou-se ao MDB. Na votação decisiva que retirou Dilma da Presidência da República, Marta, então senadora, votou a favor do processo. Posteriormente, ela seguiu no cargo até fevereiro de 2019. Em 2021, tornou-se secretária do governo Ricardo Nunes.

Figuras políticas da direita saíram em defesa do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) nas redes sociais, nesta quarta-feira (29), após registros da última sessão da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara viralizarem na internet. O mineiro, deputado mais bem votado do país nas últimas eleições, foi alvo de comentários em tom homofóbico por parte de seus opositores. Nikolas, que é conservador, também é famoso por usar a tribuna da Casa para o mesmo tipo de discurso.

Ferreira foi chamado de "Chupetinha", nessa terça-feira (28), na CCJ, durante a ida do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. Enquanto fazia uma pergunta ao ministro, o congressista mineiro foi interrompido por gritos de “olha a peruca”, “deixa a Nikole falar” e “vai chupetinha”. Nikolas definiu o comportamento dos deputados como “molecagem”. 

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Em um primeiro momento, foi divulgada a informação de que o autor da fala homofóbica teria sido o deputado federal Rui Falcão (PT-SP), presidente da comissão. O parlamentar divulgou uma nota em que repudia a acusação.  

 Nas redes, políticos como o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ), publicaram mensagens em apoio ao deputado. Confira a repercussão:

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Uma discussão entre políticos assumidamente bolsonaristas e nomes da base do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), interrompeu o depoimento do ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Parlamentares de oposição a atual gestão, trazem várias acusações contra o ministro, relacionadas principalmente, à sua visita ao complexo de favelas da Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) afirmou que seria impossível entrar na região sem o apoio de criminosos de facções do local. Outros bolsonaristas chegaram a dizer que Dino fez um acordo com traficantes para sua proteção na visita, porém na época, o ministro avisou previamente às autoridades de segurança sobre o seu encontro com lideranças da comunidade.

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Flávio Dino explicou que foi convidado para participar de um evento da organização Redes da Maré, que articula junto com órgãos governamentais vários projetos em defesa dos interesses da população local. A Redes da Maré foi criada por moradores do Complexo da Maré e oferece oportunidades em educação e trabalho para a classe residente na região.

Outro assunto discutido foram os atos golpistas do dia 8 de janeiro. A deputada federal Carol de Toni (PL-SC) se exaltou e interrompeu a fala do ministro, afirmando que Dino sabia previamente dos atos terroristas daquele dia.

Em outro momento na audiência, o ministro da Justiça foi interrompido ao comentar sobre acusações sem provas contra o Partido dos Trabalhadores e citar ocasião da quebra de microfone do plenário da Câmara no dia 21 deste mês pelo deputado federal André Fernandes (PL-CE).

Rui Falcão (PT-SP), presidente da comissão, precisou interromper a audiência em determinados momentos e ordenar o desligamento dos microfones dos deputados que atacavam Flávio Dino, e assim, restabelecer a ordem no local.

 

O deputado Rui Falcão (PT-SP) foi eleito nesta quarta-feira (15) presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, com 43 votos. Houve 15 votos em branco. O deputado foi indicado ao cargo pela federação partidária PT-PCdoB-PV. Os ocupantes dos demais cargos da Mesa da comissão (1ª, 2ª e 3ª vice-presidência) serão eleitos na próxima semana.

“Pretendo corresponder à confiança fazendo aqui uma gestão democrática, moderada, ouvindo os coordenadores de bancada, procurando ter uma diversidade na questão das relatorias e tentando pautar a condução pela moderação”, disse Falcão logo após assumir o cargo.

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Ele pediu que cada bancada partidária indique um coordenador para participar das reuniões semanais de definição de pauta.

O novo presidente da CCJ está no seu segundo mandato como deputado federal. Aos 79 anos, Falcão é advogado e já exerceu outros cargos na política, como secretário de Governo da Prefeitura de São Paulo. Também foi presidente nacional do PT.

O que faz a comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania analisa os aspectos constitucional, legal, jurídico, regimental e de técnica legislativa de todos os projetos que passam pela Câmara, bem como de emendas ou substitutivos.

Outra atribuição da comissão é analisar a admissibilidade de proposta de emenda à Constituição. No mérito, a CCJ analisa assuntos de natureza jurídica ou constitucional e responde consultas feitas pelo presidente da Câmara, pelo Plenário ou por outra comissão sobre esses temas. Tradicionalmente é a comissão mais disputada pelos partidos.

*Da Agência Câmara de Notícias

O ex-prefeito Fernando Haddad (PT-SP) e o deputado Rui Falcão (PT-SP) impetraram nessa quinta-feira (1º) um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF), requisitando que a Corte determine a análise do pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro apresentado em 21 de maio de 2020. Para os petistas, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que é da base governista, se isenta de posicionamento e permite "a reiteração das graves condutas ali imputadas ao Presidente da República".

No documento, os petistas citam um pedido feito por eles e assinado por mais 158 pessoas foi protocolado em maio do ano passado e pedem que Lira faça a leitura do pedido e dê andamento ao processo.

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"A Presidência da Câmara dos Deputados vem se omitindo ilegalmente desde então, descumprindo o dever de diligência perante requerimentos de administrados. E, de forma igualmente deletéria, frustra o direito parlamentar de discussão e deliberação a respeito das proposições apresentadas perante aquela Casa Legislativa, à qual incumbe, exclusivamente em sua composição plenária, deliberar sobre o processamento ou não do pedido, nos termos do art. 86 da Constituição", escrevem.

O Supremo não pode obrigar a Câmara a aceitar o pedido de impeachment, mas não há precedentes sobre a análise dos documentos, logo, seria uma avaliação pioneira diante do caso. Para Haddad e Falcão, postergar a análise, ainda mais por questões de afinidade política, ressalta o “caráter danoso” da gestão bolsonarista.

"Não é demais ressaltar o caráter danoso dos atos e declarações do Presidente da República em um quadro institucional como o brasileiro, diante da potencialidade performativa da retórica presidencial em um contexto social no qual os discursos e as atitudes do chefe de Estado possuem inevitável influência direta sobre a realidade", afirmam.

“Superpedido” de impeachment

Na última quarta-feira (30), um “superpedido” de impechment contra Jair Bolsonaro foi protocolado por cerca de 46 signatários, como Psol, PT, PC do B, PDT, PSB, Rede, UP, PV e Cidadania, além dos ex-bolsonaristas Alexandre Frota (PSDB-SP), Movimento Brasil Livre (MBL), e da ex-líder do governo na Câmara, Joice Hasselmann (PSL-SP)

O documento, de 271 páginas, reúne as acusações presentes em outros 124 pedidos já apresentados à Câmara e novas informações sobre supostas irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin.

O deputado Rui Falcão (PT-SP) ajuizou, nesse sábado (25), junto à Procuradoria Geral da República (PGR) pedido para que seja investigada possível solicitação de vantagem indevida por parte do ex-ministro Sergio Moro (Justiça).

O pedido se baseia no pronunciamento feito pelo próprio Moro, na sexta-feira (24), no qual disse que a única condição colocada para aceitar o cargo de ministro foi um "pensão" caso algo lhe acontecesse.

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Ao jornal O Estado de S. Paulo, Moro afirmou que foi "uma solicitação genérica de pensão" para sua família "caso fosse assassinado no combate ao crime organizado". Moro diz que a "concessão dependeria de lei nova, e teve presente o fato da perda de 22 anos de contribuição previdenciária durante o exercício da magistratura". "Ainda que seria, como Ministro da Justiça, duro como nunca contra organizações criminosas". O pedido foi feito, segundo Moro, quando foi oferecido a ele o ministério.

Falcão pede que a investigação sobre a "pensão" de Moro seja incluída no inquérito instaurado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, para apurar possíveis ilícitos por parte do presidente Jair Bolsonaro e do ex-ministro com base no pronunciamento de Moro.

"Tem uma única condição que coloquei, que revelo agora, eu disse que como eu estava abandonando minha carreira de 22 anos da magistratura e contribui 22 para a previdência e pedi que se algo me acontecesse, que minha família não fiasse desamparada sem uma pensão. Foi a única condição que coloquei para assumir a posição no Ministério", disse o ex-ministro ao anunciar que estava deixando o cargo.

Moro não explicou qual seria a forma dessa "pensão". O deputado petista argumenta que ao decidir aceitar o ministério oferecido por Bolsonaro, Moro abriu mão de 22 anos de contribuições ao regime especial de previdência do Judiciário e "passou a integrar o regime geral como qualquer outro cidadão".

"Imperioso que se investigue, de tal sorte, as circunstâncias em que se deram tal pedido, apurando sua efetiva existência, bem como se foi de fato atendido pelo presidente da República e pelo general da reserva Augusto Heleno Ribeiro Pereira, que hoje ocupa o cargo de chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República", diz a petição assinada pelos advogados Marco Aurélio Carvalho e Bruno Salles Ribeiro, integrantes do grupo Prerrogativas, coletivo que reúne cerca de 300 advogados.

Na petição, Falcão pede ainda que Aras investigue Moro por outros crimes como o de prevaricação, por não ter denunciado imediatamente Bolsonaro quando o presidente, segundo o ministro, tentou interferir politicamente no comando da Polícia Federal.

"Como funcionário público e dignitário de mandato no alto escalão da administração pública federal, Sérgio Moro teria o dever de ofício de comunicar as infrações penais ao órgão judiciário competente, tão logo deles tomasse conhecimento. Importante frisar que o mencionado dever funcional é imediato, de modo que não pode o agente público escolher o momento que melhor achar oportuno para trazer os fatos ao conhecimento da autoridade competente para investigação dos fatos", diz a petição.

O deputado Rui Falcão (PT-SP) entrou nesta sexta-feira, 3, com uma ação junto à Justiça Federal de Brasília para que o vereador do Rio da Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente Jair Bolsonaro, seja afastado de suas atividades no Palácio Planalto.

Mesmo sem ter cargo no governo, Carlos foi alocado em uma sala no terceiro andar do Palácio do Planalto, na antessala do pai, junto com o chamado "gabinete do ódio", grupo de assessores palacianos de perfil ideológico que cuidam das redes sociais do governo e incentivam o presidente a agir de forma beligerante.

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"A presença dele no Planalto, além de todo o mal que causa dentro e fora do governo, constitui usurpação de função pública e desvio de finalidade", disse o deputado petista.

Carlos é o responsável pelas contas de Bolsonaro nas redes sociais desde a campanha presidencial de 2018. Nesta semana, o presidente teve postagens apagadas pelo Twitter e Facebook por compartilhar notícias inverídicas sobre o coronavírus.

Na quarta-feira, 1º, Bolsonaro apagou um post no qual acusava suposto desabastecimento no Ceasa de Belo Horizonte. O vídeo foi desmentido e Bolsonaro teve que pedir desculpas por espalhar fake news no Twitter.

Desde o início da crise, Carlos vem participando de reuniões do governo. Ele foi um dos responsáveis pelo desastroso pronunciamento de Bolsonaro em cadeia nacional de TV, na semana passada, no qual dizia que o coronavírus não passa de uma gripezinha e tem sido um dos incentivadores do discurso presidencial contra as medidas de isolamento adotadas por governadores de quase todo o País.

Na ação protocolada hoje, Falcão oferece à Câmara Municipal e à prefeitura do Rio a oportunidade de participarem como coautoras.

O ex-presidente do PT Rui Falcão disse na manhã desta sexta-feira, 6, ao Broadcast, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não irá se entregar à Polícia Federal (PF), em Curitiba, como determina a ordem de prisão expedida pelo juiz federal Sérgio Moro no fim do dia desta quinta-feira, 5.

A declaração de Falcão foi dada ao chegar à sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, onde Lula passou a noite e permanece com aliados e advogados de defesa nesta manhã.

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Por lá, aumenta, com o passar das horas, o número de militantes e membros de movimentos sociais ligados ao PT concentrados dentro e fora da sede do Sindicato. Pouco depois das 9h, chegou uma comitiva do Central dos Movimentos Sociais com cerca de 50 pessoas portando bandeiras, cartazes e gritando palavras de ordem em apoio ao ex-presidente.

Rui Falcão, ex-presidente do PT, disse nesta quarta-feira, 24, que o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) é "político" e tem o objetivo de tirá-lo da disputa pelo Palácio do Planalto.

"Se fosse pela Justiça, (o placar) seria de 3 a zero a favor do Lula, mas, como o julgamento é político, não dá para prever. É vergonhoso. Um atentado à democracia", afirmou Falcão, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP). Ao lado de Lula, Falcão acompanhará na sede do sindicato o julgamento que ocorre em Porto Alegre.

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O presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou que há uma "escalada de repressão" movida contra integrantes do partido. "Temos companheiros presos sem culpa formada e é preciso estender nossa solidariedade a eles", afirmou.

Falcão participa nesta segunda-feira, 24, de seminário promovido pelas lideranças da legenda no Congresso Nacional para discutir "Estratégias para a Economia Brasileira", em Brasília. O evento também conta com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Segundo Falcão, ninguém apresenta nenhuma prova que permita condenar Lula, porém, há uma "convicção" dos investigadores para justificar este fim. "No dia 3 há um depoimento de Lula. É um apressamento de um processo cujo destino eles querem antecipar. Como diz o presidente Lula, o enredo está feito, a novela está feita, agora é preciso fazer o fecho", disse Falcão.

Falcão criticou a decisão do juiz Sérgio Moro de obrigar o ex-presidente Lula a participar das mais de 80 oitivas das testemunhas de defesa. "O juiz quer que o presidente vá ouvir todas as oitivas, coisa que o Código Penal não obriga a fazer", afirmou.

O presidente do PT afirmou que o partido preparou "medidas de emergência e salvação nacional" para o País. "Nós mostramos que já fizemos muita coisa para vencer a crise e podemos fazer de novo. Mas para praticar essas sugestões, precisamos derrubar o governo golpista, ou seja, que a gente consiga fazer eleições diretas."

A líder do PT no Senado, senadora Gleisi Hoffmann (PR), fez um "mea culpa" sobre os erros do partido. "Aqui não tem bandido, aqui pode ter pessoas que podem ter errado, e vamos descamar nossos erros pelo aprendizado, mas aqui tem gente que se preocupa com o Brasil. Na primeira denúncia, na primeira ofensa nós não vamos baixar a cabeça e voltar para casa", disse a parlamentar.

Ela defendeu que o PT "vai ajudar o povo brasileiro a sair dessa crise" que o governo Temer provocou. "Com os 13 anos de governo que tivemos, temos condições de apresentar soluções para o povo (... Não precisamos de reforma que tirem os direitos dos trabalhadores, nem os programas sociais, precisamos de propostas que movimentem a economia."

Há um ano, exatamente no dia 17 de abril de 2016, a Câmara dos Deputados autorizava a abertura do processo de impeachment contra a então presidente Dilma Rousseff. O presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Rui Falcão falou, nesta segunda-feira (17), sobre a data que ficou marcada na história enfatizando que cada dia fica mais claro a necessidade de “derrubar” o presidente Michel Temer (PMDB) e eleger Lula para um “programa econômico de emergência” para o Brasil. 

Segundo ele, todo o processo que culminou com o afastamento definitivo de Rousseff foi apenas o primeiro passo. “A deposição da presidente Dilma, comandada pelo grande capital, pela alta burocracia do Estado, pela direita conservadora presente no Congresso e com o apoio da mídia monopolizada foi apenas o primeiro passo. Era necessário derrubar o governo para ampliar a exploração sobre os trabalhadores e realinhar o país com os interesses dos grandes grupos internacionais”, declarou. 

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O dirigente petista também chegou a dizer que a Operação Lava Jato tem "efeitos maléficos" e que os que festejavam as delações, segundo ele, produzidas para criminalizar o PT, também estão sendo atingidos e que tem como consequência o aprofundamento da “crise econômica, política e institucional”. “A impopularidade e o descrédito crescentes de Temer e seus asseclas, a deterioração da economia, agravando as condições de vida da população, as ameaças contra as aposentadorias e os direitos trabalhistas”, complementou. 

Rui Falcão ainda pontuou que tentam inviabilizar e impedir a candidatura de Lula, que vem crescendo nas pesquisas eleitorais de 2018. “Diante dessa situação, em que os usurpadores buscam soluções fora do campo democrático, nosso caminho deve ser o de aumentar as mobilizações, repelir o canto de sereia dos acordos por cima e lutar pela antecipação das eleições”, concluiu.

Não foi só em defesa de Lula que o presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Rui Falcão, tomou partido durante o evento promovido nesta sexta-feira (24). Falcão também falou sobre a prisão dos ex-ministros da Casa Civil e da Fazenda, respectivamente, José Dirceu e Antonio Palocci. 

Ele declarou que a condenação sem provas são “prisões arbitrárias”. Rui Falcão disse, durante o encontro, que o partido de solidariza publicamente e que “clamam” pela liberdade dos dois. 

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Ainda comentou a declaração do empreiteiro Marcelo Odebrecht, que teria afirmado em seu depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que a ex-presidente Dilma Rousseff sabia sobre o uso de caixa dois para pagar o marqueteiro João Santana, responsável por sua campanha à reeleição em 2014. “Ontem vazaram supostas implicações envolvendo a presidente Dilma. Essas são vazamentos como tantos outros que tem saído. Vazamentos seletivos”, criticou. 

No evento de hoje, Lula chegou a dizer que nunca antes no Brasil um presidiário teve tanta dificuldade em conseguir um habeas corpus como atualmente. 

Após o ex-ministro dos governos de Dilma e Lula, Carlos Gaba, ter dito, ontem, no Recife, que Luiz Inácio Lula da Silva foi o melhor presidente da história do país, foi a vez do presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Rui Falcão, nesta sexta-feira (24), declarar que ninguém no Brasil tem combatido a “corrupção sistêmica” mais do que a sigla. Falcão disse que parte do compromisso do partido é com a democracia e não com a seletividade e perseguição. 

A declaração foi feita durante o seu pronunciamento, no seminário com o tema “O que a Lava Jato tem feito pelo Brasil? que acontece, em São Paulo, com a participação do ex-presidente. “Convocamos o seminário, em uma reunião de diretório nacional do PT, para expressar nosso compromisso incondicional na defesa da Constituição, da Justiça e da democracia. Nenhum combate à corrupção pode se sobrepor à Constituição brasileira, às nossas leis. Tem que ser feito em obediência a lei e aos direitos fundamentais”, discursou. 

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Rui Falcão enfatizou que a corrupção não ocorre apenas entre os políticos, mas também nas empresas e nos bancos e que o PT tem lutado contra atos ilícitos “dentro e fora do governo”. 

O atual presidente do partido utilizou o argumento de “perseguição” para defender Lula e o próprio PT. “A perseguição política é feita de forma seletiva como tem ocorrido no âmbito da chamada Operação Lava Jato e nós estamos aqui para relembrar o nosso combate implacável à corrupção, mas também para alertar o país sobre os danos que têm sido causados à economia brasileira, ao emprego e ao atropelamento de direitos fundamentais”. 

“Essa investigação, em dois anos, vasculharam a sua vida, a dos seus familiares, invadiram a sua casa e o Instituto Lula sem qualquer prova material porque elas não existem”, acrescentou. 

No encontro de ontem, o ex-ministro Gaba também defendeu por diversas Lula. "Os interesses do país estavam voltados aos interesses da elite. Os dinheiros dos tributos serviam aos interesses da minoria. Quando Lula assume, ele inverte isso. Ele coloca o pobre no orçamento. O presidente Lula colocou o pobre da soleira da porta para dentro. Até então, a grande maioria da população não era cuidada. O estado brasileiro tem que servir ao seu povo. Aprendemos isso com o presidente", chegou a dizer. 

 

 

 

 

Presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Rui Falcão afirmou que a principal pauta da legenda neste ano é a antecipação das eleições para presidente da República. A legenda quer reeditar as “Diretas Já” para denunciar a gestão do presidente Michel Temer (PMDB), que chama de “governo sem voto”. 

“Nossa pauta principal desse ano é conseguir a antecipação das eleições diretas para que esse governo ilegítimo não continue revogando direitos, promovendo pautas regressivas”, pontuou Falcão. “É preciso continuar denunciando e mostrando à população que um governo sem voto e que deu um golpe não tem legitimidade para governar o Brasil, muito menos retirar direitos conquistados”, acrescentou.

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Para que o PT consiga enfrentar essa agenda regressiva, Rui Falcão defende que o partido precisa estar bem organizado, mobilizado e “muito junto aos movimentos sociais”. 

O partido lança, nesta quinta-feira (19), as diretrizes do 6º Congresso Nacional, agendado para acontecer em abril. A pauta é um dos principais motes do encontro. Já que na ocasião, a legenda deve definir o nome do ex-presidente Lula como candidato a presidente.

O presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Rui Falcão, afirmou, nesta segunda-feira (16), que o lançamento da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode acontecer em abril, durante o 6º Congresso Nacional da legenda. Em artigo publicado no site da sigla, Falcão diz que para isso acontecer a militância precisa se manifestar publicamente se é a favor ou não do retorno de Lula à corrida eleitoral. 

“Até o momento, tenho reafirmado à mídia que o Lula ainda não foi lançado oficialmente pelo PT, mas que não cogitamos de “plano B”. Também sentimos que sua candidatura é uma aspiração nacional. Porém, acho que chegou a hora de a militância começar a opinar publicamente”, observa. “Quem sabe, assim, possamos, durante o 6º Congresso, torná-lo nosso candidato”, completa. 

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Caso a oficialização seja concretizada no evento marcado para 7, 8 e 9 de abril, a expectativa, segundo Rui Falcão, é de “construir uma forte aliança com movimentos sociais e partidos populares, em torno de um programa de reformas e transformações estruturais”.

Na semana passada, ao participar de um encontro do Movimento Sem Terra (MST) na Bahia, Lula reafirmou que “se necessário” ele será candidato em 2018.  

“Tanto quanto em outras ocasiões que tenho presenciado, Lula ainda não admite ser candidato, mas reitera, com muita convicção, que está preparado e sabe exatamente o que é preciso fazer para tirar o Brasil da crise, criar empregos, distribuir renda, reacender o ânimo e a confiança da população”, reforçou Rui Falcão.

O presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Rui Falcão, afirmou que as tragédias que aconteceram fora e dentro dos presídios é consequência de políticas equivocadas. “O descaso com que o governo usurpador de Temer vem tratando os massacres nos presídios, a inépcia do ministro golpista da Justiça e o programa ridículo que apresentou para enfrentar o problema reforçam a necessidade da renúncia imediata deste governo ilegítimo, incompetente, e a realização de eleições diretas antecipadas”, disse Falcão, nesta segunda-feira (9), por meio de artigo publicado no site oficial do PT.

Falcão também sentenciou que o pensamento de direita cultiva o ódio. “A explosão da violência, o assassinato de uma família seguido de suicídio do pai em Campinas é igualmente revoltante e expressa a difusão de um perigoso pensamento de direita, que cultiva o ódio, a violência, a intransigência e naturaliza a intolerância na sociedade”. 

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O presidente acrescentou que, neste ano, o PT irá atualizar suas estratégias. “2017 também é o ano do VI Congresso do PT, que já está mobilizando o partido, envolvido em debates e renovação de esperanças. Vamos realizar um balanço dos nossos governos, promover mudanças organizativas necessárias e eleger novas direções. Tudo isso com muita disposição para as lutas do período junto com os movimentos que enfrentam as medidas regressivas do governo golpista e propõem alternativas para combater o desemprego e a recessão”, concluiu.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse nesta segunda-feira, 7, que o Diretório Nacional do partido vai formalizar na próxima sexta-feira a escolha da ex-presidente Dilma Rousseff como presidente do conselho curador da Fundação Perseu Abramo (FPA), o braço acadêmico do PT.

"O diretório se reúne, escolhe a nova diretoria e elege a presidente Dilma presidente do conselho", disse Falcão, na tarde desta segunda-feira, depois de reunião da bancada federal do PT com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em um hotel em São Paulo. Segundo ele, a presidente cassada aceitou o convite.

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Segundo dirigentes petistas, a indicação de Dilma para a presidência do conselho curador da FPA é um arranjo encontrado para solucionar o mal-estar causado pelo anúncio de que Dilma presidiria a própria fundação. A ideia partiu de Falcão, mas encontrou resistências no partido.

Os dois cargos têm perfis muito diferentes. Enquanto a presidência da FPA, hoje a cargo do economista Marcio Pochmann, cuida do dia a dia da entidade, o presidente do conselho, atualmente o poeta Hamilton Pereira, tem função quase figurativa.

O conselho formado por 26 pessoas se reúne apenas uma vez a cada três meses para analisar as contas da entidade, aprovar o plano de trabalho elaborado pela diretoria e fazer um debate sobre a conjuntura. O cargo não tem remuneração.

Reunião

O líder do PT na Câmara, deputado Afonso Florence (BA), afirmou que vai haver consenso entre os parlamentares na forma de escolher a nova direção do partido. "Há consenso na bancada de que no congresso (do partido) encontraremos uma solução que arme o partido para enfrentar os temas polêmicos e que o partido consiga sair desse processo (de dificuldades)", disse. Na quinta e sexta-feira, o Diretório Nacional vai se reunir em Brasília para definir a forma de escolha da nova executiva nacional.

Nesta segunda- feira (7), o presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Rui Falcão, declarou que o mês de novembro será marcado por “um amplo e forte calendário de lutas”. Ele destacou três atos que irão acontecer sendo o primeiro, na próxima quinta-feira (10), na Casa de Portugal, em São Paulo. Segundo Falcão, a iniciativa trata de organizar a “sociedade para barrar o estado de exceção que avança no Brasil, numa espécie de golpe continuado iniciado com a usurpação do governo central por Temer & asseclas”.

O presidente também falou sobre as greves e paralisações convocadas pelas centrais sindicais, que acontece nesta sexta (11), em vários estados do Brasil, contra a PEC 55 e "as perdas de direitos" do Governo Michel Temer. Já no próximo dia 20, quando é comemorado o Dia Nacional da Consciência Negra, Rui Falcão afirmou que haverá “uma manifestação de negros e negras em defesa da democracia e dos direitos sociais”. Ele ainda disse que outra mobilização está marcada para o dia 27 com o mesmo foco. 

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Confira o artigo, na íntegra, de Rui Falcão publicado no site do PT:

Novembro começa com um amplo e forte calendário de lutas. E para isso sobram razões, como se verá a seguir antes da apresentação da agenda prevista. Afinal, o governo golpista e seu braço repressivo, depois de rasgarem a Constituição para depor a presidenta eleita Dilma Rousseff, investem agora fortemente contra movimentos sociais, partidos e direitos duramente conquistados pela população.

A começar pela aprovação, na Câmara dos Deputados, da PEC 241, a do arrocho e desemprego, que agora está no Senado com o número 55. Como se sabe, esta PEC, na prática, congela o orçamento, reduz recursos para a educação, saúde, projetos sociais e investimentos, a pretexto de equilibrar receita e despesa, como fazem as donas de casa em períodos de crise.

Entretanto, o projeto cuida apenas de cortes (menos das despesas financeiras), e não de aumentar a arrecadação, que seria possível, por exemplo, taxando lucros e dividendos, grandes fortunas e grandes heranças, além de realizar uma reforma tributária justa e progressiva.

Mas não pararam por aí. Editaram uma medida provisória para fazer a reforma do ensino médio, sem debate com educadores, alunos e a sociedade. O método autoritário, mais até que o conteúdo também discutível, tem levado à ocupação de centenas e centenas de instituições de ensino por estudantes inconformados com a mudança e, também, contra a PEC 241 (PEC 55 no Senado).

Embora exercendo democraticamente seus direitos, os estudantes têm sido vítimas de covarde repressão, inclusive através de um juiz de Brasília, que autorizou a utilização de métodos de tortura para desocupar uma escola.

O Judiciário, aliás, tem se pronunciado e adotado iniciativas que ferem direitos e apontam para novos retrocessos. Basta ver  declarações recentes do presidente do Superior Tribunal do  Trabalho, segundo o qual a Justiça trabalhista precisa pender menos a favor dos trabalhadores…

E, gravíssimo, a decisão do STF de acabar com a chamada desaposentadoria, ao mesmo tempo em que pautou, para dia 8, uma ação que pretende autorizar a terceirização de todas as atividades laborais. Ou, também, a imposição de corte do ponto (e do salário) de servidores públicos em greve.

As ações do governo usurpador intentam, ainda, intimidar os opositores. Foi o que se viu na última sexta-feira, dia 4, quando um grupo de policiais militares tentou invadir, sem mandado judicial, a Escola Nacional Florestan Fernandes, em Guararema (SP). Armados e disparando armas letais, os policiais foram contidos por militantes (um deles teve costelas quebradas) e por rápida ação de solidariedade por parte de parlamentares, lideranças e entidades da sociedade – todos depois presentes num ato no dia 5, que contou inclusive com a presença do ex-presidente Lula. Todos e todas reafirmando a necessidade de resistir, de se unir e de restabelecer a democracia no País.

Este é o sentido, aliás, do ato convocado para o próximo dia 10, na Casa de Portugal (SP), em defesa da democracia, dos movimentos sociais e do ex-presidente Lula. Trata-se de iniciativa com a participação de intelectuais, sindicalistas, juristas, partidos políticos, organizações da sociedade para barrar o estado de exceção que avança no Brasil, numa espécie de golpe continuado iniciado com a usurpação do governo central por Temer & asseclas.

Já no dia seguinte, 11 de novembro, greves e paralisações convocadas pelas centrais sindicais, contra a PEC 241 e a perda de direitos promovida pelos golpistas. No dia 20, Dia Nacional da Consciência Negra, manifestações de negros e negras em defesa da democracia e dos direitos sociais. Finalmente, fechando o mês, um grande ato, no dia 27, em defesa da democracia e dos direitos sociais, trabalhistas e civis.

A militância petista e nossos dirigentes estão empenhados na organização, na solidariedade e na participação deste calendário de luta e resistência.

 

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou que o indiciamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Polícia Federal por suspeita de corrupção comprova que há uma perseguição. "Estamos protestando contra isso", disse, após reunião da Executiva Nacional do PT. "Essa nova investida contra o presidente Lula comprova o que temos dito. Em nome do combate à corrupção, que a população se preocupa com razão, se faz uma cruzada seletiva contra um partido e a maior liderança popular do país", afirmou.

Segundo Falcão, "nessa cruzada" para atingir o partido e o ex-presidente, as investigações passam "inclusive por cima de direitos fundamentais". "A ideia, por exemplo, de aceitar provas mesmo que colhidas ilegalmente, a ideia de violar o princípio da presunção de inocência, alterando o critério de que coisa julgada se dá na Suprema Corte e não na segunda instância", disse.

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Para o presidente do PT, essas práticas representam "o estado de exceção em andamento". "Primeiro é o PT, depois vem a esquerda e os cidadãos isoladamente também", afirmou. "Foi assim que em vários países a aceitação do mal com a banalidade levou a desastres que a gente nunca mais quer ver se repetirem."

A Polícia Federal indiciou, nesta quarta-feira, Lula sob suspeita de corrupção. O ex-presidente é acusado de receber parte de uma propina de R$ 20 milhões que teria sido paga pela empreiteira Odebrecht à Exergia. A empresa pertence a Taiguara Rodrigues, que o ex-presidente trata como sobrinho.

Lava Jato

O comando do PT avaliou, nesta quarta-feira, que a Operação Lava Jato, da Polícia Federal, foi a maior responsável pela derrota do partido nas eleições municipais. Na primeira reunião após perder 256 das 635 prefeituras sob seu comando, a Executiva Nacional do PT não escondeu o abatimento com o declínio da legenda e mostrou divergências sobre os rumos a seguir daqui para a frente. "A gente mede aqui também como a Lava Jato influiu na campanha eleitoral", disse.

Prefeitura

Indagado sobre o desempenho do PT na periferia paulista, que ficou muito abaixo do comum para a sigla, Falcão afirmou que essa camada não votou apenas no Doria, mas em outros candidatos também e reconheceu a derrota petista. "(a periferia votou) minoritariamente no PT, essa que é constatação", disse.

O presidente do PT ponderou que o resultado eleitoral em São Paulo foi uma surpresa relativa e disse que se o candidato Fernando Haddad tivesse mais tempo ele chegaria ao segundo turno. "Todos vocês hão de convir que a expectativa geral é que nós fossemos ficar no 3 ou 4 lugar, não era isso? E com um pouquinho mais de campanha nós teríamos ido para o segundo turno", disse. "Mas aí são águas passadas, vamos pensar para o futuro agora", afirmou.

Rui Falcão reiterou a disposição do partido em iniciar um balanço para reconhecer os erros. "Não só a culpa da política econômica, da Lava Jato, da perseguição a mídia monopolizada, nós vamos tirar lições desses erros também", disse.

Segundo o dirigente do PT, a eleição mostrou a necessidade urgente de uma reforma política "em profundidade". Ele destacou ainda que o pleito deste ano deu "brechas" para o poder econômico ao não ter fixado teto nominal para as contribuições. "Era só um teto porcentual e os 10% meus são diferentes dos 10% de um milionário", disse, ressaltando que também não foi estipulado um teto para as autocontribuições dos candidatos majoritários.

Corrida presidencial

Rui Falcão afirmou que a vitória do tucano João Doria à prefeitura de São Paulo reforça o nome do governador paulista Geraldo Alckmin à corrida presidencial em 2018, mas antes com uma disputa interna com o senador Aécio Neves (PSDM-MG).

Questionado sobre a declaração do senador mineiro de que o PT foi dizimado nas eleições, Rui Falcão afirmou que "não costumo ficar opinando sobre opinião dos outros". "Fizemos uma menção à nota (que a executiva nacional soltou após o encontro) que diz que a vitória do Doria reforça as pretensões presidenciais do governador de São Paulo em sua disputa com o senador derrotado nas eleições de 2014", disse.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, classificou a 35ª fase da Operação Lava Jato, que culminou com a prisão do ex-ministro Antonio Palocci, e a declaração do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, como uma ação "de caráter político" que tem como objetivo atingir o PT às vésperas da eleição municipal e fechar o cerco em torno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Faz tempo que estamos dizendo que estas operações têm caráter político e seletivo. Cada vez mais vai se confirmando isso. Os objetivos são atacar o PT, fazer o cerco em torno do Lula e de uma forma seletiva", disse Falcão.

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O dirigente, que acompanha o ex-presidente em uma viagem ao Rio, onde participarão de um ato em apoio à candidata do PCdoB à prefeitura, Jandira Feghali, chamou a nova fase da Lava Jato de "operação boca de urna 2". Na semana passada, quando foi preso o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, Falcão e Lula haviam chamado a ação de "operação boca de urna".

"É mais uma operação boca de urna, boca de urna dois. Na semana da eleição, por causa de fatos que foram imputados a ele (Palocci) no passado, resolver prender hoje. A pedido da PF", disse o dirigente petista.

Segundo Falcão, tanto Palocci quanto Mantega foram presos de forma arbitrária. "Ele tem endereço fixo, profissão definida. Pode ser chamado para depor, não precisa prender. Ele nem sabe do que está sendo acusado concretamente", afirmou.

Para exemplificar aquilo que chama de seletividade da PF, Falcão usou o caso do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que teve contas o exterior identificadas pela Lava Jato mas continua em liberdade.

"Não estou propondo a prisão do Eduardo Cunha mas no caso dele tem comprovação de conta no exterior, lavagem de dinheiro, tudo isso, e ele está aí, né? Isso mostra a seletividade dessas operações, desse complexo formado por setores da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e de setores do Judiciário", afirmou.

Falcão disse que o PT apoia as medidas tomadas por parlamentares do partido em relação ao ministro da Justiça. Neste domingo, em conversa com militantes pró-impeachment em Ribeirão Preto (terra de Palocci), Morais adiantou a operação de hoje. O PT vai cobrar explicações do ministro no Congresso e estuda medidas jurídicas contra Moraes.

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