Rui Falcão: "Ninguém combateu mais a corrupção do que PT"

O presidente do partido declarou, durante evento sobre a Lava Jato, que o encontro tem também como foco relembrar o "combate implacável" da sigla contra a corrupção

por Taciana Carvalho sex, 24/03/2017 - 15:52
Lula Marques/Agência PT/Fotos Públicas Lula Marques/Agência PT/Fotos Públicas

Após o ex-ministro dos governos de Dilma e Lula, Carlos Gaba, ter dito, ontem, no Recife, que Luiz Inácio Lula da Silva foi o melhor presidente da história do país, foi a vez do presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Rui Falcão, nesta sexta-feira (24), declarar que ninguém no Brasil tem combatido a “corrupção sistêmica” mais do que a sigla. Falcão disse que parte do compromisso do partido é com a democracia e não com a seletividade e perseguição. 

A declaração foi feita durante o seu pronunciamento, no seminário com o tema “O que a Lava Jato tem feito pelo Brasil? que acontece, em São Paulo, com a participação do ex-presidente. “Convocamos o seminário, em uma reunião de diretório nacional do PT, para expressar nosso compromisso incondicional na defesa da Constituição, da Justiça e da democracia. Nenhum combate à corrupção pode se sobrepor à Constituição brasileira, às nossas leis. Tem que ser feito em obediência a lei e aos direitos fundamentais”, discursou. 

Rui Falcão enfatizou que a corrupção não ocorre apenas entre os políticos, mas também nas empresas e nos bancos e que o PT tem lutado contra atos ilícitos “dentro e fora do governo”. 

O atual presidente do partido utilizou o argumento de “perseguição” para defender Lula e o próprio PT. “A perseguição política é feita de forma seletiva como tem ocorrido no âmbito da chamada Operação Lava Jato e nós estamos aqui para relembrar o nosso combate implacável à corrupção, mas também para alertar o país sobre os danos que têm sido causados à economia brasileira, ao emprego e ao atropelamento de direitos fundamentais”. 

“Essa investigação, em dois anos, vasculharam a sua vida, a dos seus familiares, invadiram a sua casa e o Instituto Lula sem qualquer prova material porque elas não existem”, acrescentou. 

No encontro de ontem, o ex-ministro Gaba também defendeu por diversas Lula. "Os interesses do país estavam voltados aos interesses da elite. Os dinheiros dos tributos serviam aos interesses da minoria. Quando Lula assume, ele inverte isso. Ele coloca o pobre no orçamento. O presidente Lula colocou o pobre da soleira da porta para dentro. Até então, a grande maioria da população não era cuidada. O estado brasileiro tem que servir ao seu povo. Aprendemos isso com o presidente", chegou a dizer. 

 

 

 

 

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