Ex-jogador Robgol e mais 13 serão interrogados por fraudes

Jogador que se destacou pelo Paysandu e conseguiu se eleger deputado estadual é acusado de envolvimento em fraudes na folha de pagamento da Assembleia Legislativa

sex, 06/11/2015 - 12:33
Divulgação/Assembleia Legislativa do Estado Ex-deputado Robgol vai ser interrogado em dezembro Divulgação/Assembleia Legislativa do Estado

A juíza da 11ª Vara Penal de Belém, Alda Gessyane Tuma, vai iniciar no próximo dia 30 os interrogatórios de 14 servidores da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) acusados de envolvimento em fraudes na folha de pagamento da Casa. Entre eles está o ex-jogador de futebol e ex-deputado estadual José Robson do Nascimento, o "Robgol". 

A ex-chefe da Divisão de Pessoal da Alepa, Mônica Pinto, que teve acordo de delação premiada aprovado, será a primeira interrogada. Daura Irene Hage, outra acusada, solicitou interrogatório por carta precatória na comarca de Recife, em Pernambuco. O pedido foi negado e ela terá que comparecer ao Fórum de Belém. Os interrogatórios ocorrerão até dezembro.

De acordo com o cronograma da 11ª Vara Penal de Belém, os interrogatórios de Semel Charone Pereira, Edmilson de Souza Campos e "Robgol” - ex-jogador do Paysandu e outros clubes de futebol do país - acontecem no dia 2 de dezembro.

No dia 3 de dezembro estão marcados os interrogatórios de Mylene Vânia Carneiro Rodrigues, Elzilene Maria Lima Araújo e José Moisés Caddah. Para o dia 4 foram convocados Adailton dos Santos Barbosa, Fernando Augusto de Carvalho Rodrigues e Sergio Dubnoc Moreira. No dia 9, será a vez de Elenise da Silva Lima, Daura Irene Xavier Hage, Maria Carvalho de Oliveira e Danielle Naya Xavier Hage Gonçalves.  

Fantasmas - Os 14 servidores citados na ação penal são acusados de participar de esquema que incluia dados cadastrais de supostos servidores e estagiários na folha de pagamento da Alepa. Os salários dos funcionários “fantasmas” eram dvididos entre os integrantes do esquema.

De acordo com informações dos promotores de justiça Arnaldo Célio da Costa Azevedo e Márcia Beatriz Reis Souza, os dados cadastrais dos funcionários “fantasmas” são de pessoas com pouca ou nenhuma escolaridade. Em depoimento, eles afirmaram que nunca prestaram serviços na Alepa ou em outras instituições públicas.  

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