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O espetáculo teatral  "Julie e os Fantasmas: O Musical", baseado na série "Julie and the Phantoms" criada pela Netflix, entra em cartaz em Belém no dia 7 de junho, no teatro Waldemar Henrique. A peça é dirigida por Matheus Martins, idealizador e fundador da Companhia de Teatro Terceiro Sino, e conta a história de Julie, uma adolescente que perdeu a mãe e com ela o dom da música, até conhecer três fantasmas de uma banda chamada Sunset Curve.

Matheus conta que ao iniciar a escrita da peça já imaginava o quão significativa seria a obra. Fosse nas canções, nas cenas ou nos personagens, graças à mensagem presente em cada etapa. Ele também relata que fez a escolha certa para estrear a companhia e que a arte trouxe a força necessária para que o espetáculo chegasse aos palcos da cidade. 

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“O espetáculo é sobre o impossível, família, paixão pela música e principalmente amizade e amor", conta a atriz e bailarina Letícia Beleza, estreante no teatro musical. "Viver a Julie é um sonho se tornando realidade, sonho esse que se formou na minha infância assistindo os musicais." 

O público poderá esperar uma gama de emoções, além de mistérios, muita dança e músicas que vão tocar no fundo da alma. E o melhor é que o público poderá escolher o final da peça.

O espetáculo terá apresentações nos dias 7 e 8 de junho, em dois horários, às 18h30 e 20h30, no teatro Waldemar Henrique. Ingressos na plataforma Sympla ou com o elenco. 

Para mais informações, acesse @cia_terceirosino

Por Ana Betariz Coelho (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

O serviço de streaming Disney+ divulgou em suas redes na noite da segunda-feira (01) o novo trailer de Carros na Estrada, nova série que retorna ao universo da trilogia “Carros”. A série marca o retorno dos personagens às telas após o último longa da franquia, lançado em 2017.

Na prévia, é possível ver Relâmpago McQueen e seu companheiro Mate entrando em uma aventura estrada adentro para comparecer ao casamento da irmã do simpático guincho. Esta aventura leva ambos para diferentes aventuras e mistérios, desde uma mansão assombrada até um ambiente pós-apocalíptico.

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Além de Owen Wilson (Marley e Eu) como McQueen, Larry the Cable Guy também volta às telas como a voz de Mate. O roteiro da nova série da Disney+ é assinado por Steve Purcell (As Aventuras de Sam e Max). Marc Sondheimer (WALL-E) ficou responsável pela supervisão e produção de todo conteúdo original.

O trailer está repleto de referências ao clássico de George Miller, Mad Max. Desde ângulos de câmeras, sequências de perseguição e, claro, o cenário desértico, referências à obra de Miller.

Carros na Estrada é uma série original da Disney+ e contará com nove curtas exclusivos, tendo sua estreia marcada para o dia 08 de setembro. Todos os outros filmes da franquia, além de curta, estão disponíveis no catálogo do serviço de streaming.

Confira o novo trailer de “Carros na Estrada”: https://www.youtube.com/watch?v=I1WayBqJWes

 

 

A Editora Corvus lançou no site Catarse uma campanha de financiamento coletivo para o lançamento do livro “Farras Fantásticas”. O projeto é uma antologia literária, que reúne 18 contos originais organizados pelos escritores nordestinos: Ian Fraser, Ricardo Santos e João Mendes. A coletânea homenageia a cultura popular do Brasil e conta com textos que misturam ficção científica, terror, fantasia, e as tradicionais histórias inspiradas nos nove estados do Nordeste. 

Cada conto do livro foi escrito por um escritor nordestino, criando histórias protagonizadas pelos mais diferenciados personagens, como viajantes no tempo, lobisomens, fantasmas e afins. Os textos são inspirados nas tradicionais festas do Nordeste como São João, Reisado e Bumba Meu Boi. De acordo com a sinopse oficial, a publicação “procura entender o passado para ressignificar o presente e construir um outro futuro”. 

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A meta inicial da campanha coletiva era R$ 17.980, porém, o valor solicitado já foi batido ultrapasando os R$ 21,5 mil, até o momento. O financiamento ficará aberto no Catarse até o dia 19 de junho e os que adquirirem nesta pré-venda, receberão o livro a partir de setembro de 2021. A obra está disponível tanto em formato digital, quanto físico. 

A depender do valor pago, os financiadores do projeto receberão a obra “Farras Fantásticas”, com marcadores de páginas, pôsteres, postais e outros livros publicados pelos autores. Além disso, ao garantir o livro, é possível participar de uma oficina de seis horas sobre criação literária para escritores iniciantes ou avançados, com aulas aplicadas pelos autores responsáveis pela coletânea. Confira as opções de financiamento no site:https://www.catarse.me/farras

Por Thaiza Mikaella

Na reta final das investigações que envolvem a contratação de funcionários fantasmas no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) já tem uma estimativa do quantitativo de servidores suspeitos. No cálculo do órgão, mais de R$ 7 milhões foram gastos em salário, desde 2001. A informação foi divulgada pelo jornalista Guilherme Amado.

Embora critique o inchaço do Estado que, em determinadas ocasiões, torna-se ‘cabide de empregos’, o filho mais novo do presidente na política teria contratado 11 servidores fantasmas em seu gabinete, aponta o MP.

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O inquérito está perto de ser concluído e pode evoluir para uma acusação contra Carlos, que segue com a campanha de reeleição. O vereador nega que tenha cometido qualquer tipo de irregularidade.

Disponível para PC e gratuitamente para Android e iOS, o Among Us deve trazer novidades em atualizações futuras, como a função de 'anjo da guarda'. O jogo, mesmo sendo de 2018, tem feito sucesso nos últimos três meses e ultrapassou a marca de 100 milhões de downloads.

De acordo com o site Legião de Heróis, o co-fundador da InnerSloth, Fores Willard, afirmou que desenvolvedores do jogo estão procurando um meio de fazer com que o 'pós-vida' fique mais divertido. 

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“Nós pensamos muito em [transformar fantasmas em] Anjos da Guarda e coisa do tipo. É muito difícil de funcionar, mas nós estamos definitivamente pensando nesse tipo de coisa", disse.

No jogo, caso seja um tripulante e venha a ser morto por um impostor, você segue como um fantasma, mas não pode ser visto por aliados.

Intitulado o ‘país do futebol e do Carnaval’, o Brasil também tem um grande número de lugares assombrados. Mesmo sem figurar as principais listas de locais assustadores do mundo, o país é repleto de contos, narrativas e histórias de ‘arrepiar’.

O LeiaJá fez um roteiro com os locais assombrados do país, para quem deseja se aventurar (e se assustar) e conhecer o Brasil de um outro ângulo. Confira:

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Recife, PE

Considerada por muitos como a capital mais assombrada do Brasil, o Recife tem superlotação no quesito histórias de terror. A capital pernambucana não é só composta de pontes, rios e altos coqueiros, mas também de fantasmas, vultos e assombrações. Um lugar de fácil acesso e que tem uma das histórias mais cruéis e emblemáticas da cidade pode ser encontrada na Rua Nova, Santo Antônio.

A Emparedada, como é conhecida, conta a história de uma jovem que após engravidar teria sido presa, por seu pai, em um cômodo da casa e a porta teria sido coberta com um parede. Conta-se que gemidos e ruídos são ouvidos do cômodo em que a jovem teria sido enterrada viva, além de relatos de móveis e objetos se movendo sozinhos. A narrativa virou livro a foi editada em folhetim no ‘Jornal Pequeno’, entre 1909 e 1912, depois transformada em volume. Especula-se que a história teria sido baseado em um crime real.

 

Mossoró, RN

Na cidade de Mossoró, Rio Grande do Norte, no mês de maio e durante as madrugadas, o fantasma de Lampião pode ser visto cavalgando nos limites do município.

É o que acreditam os moradores da região, que creem que Lampião jamais aceitou a derrota na batalha de 1927 e de tempos em tempos faz uma ‘ronda’ pela cidade.

 

Salvador, BA

O Mercado Modelo é famoso em todo Brasil por seu histórico de comércio, com mais de 250 lojas, grande variedade de artigos de artesanato, lembranças e restaurantes, é também conhecido por ser cenário de hórridas narrativas.

De acordo com os lojista do mercado, dentro do local há ‘túneis assombrados’, que formalmente servem de dispensa, mas conta-se que antigamente eram usados como prisão para escravos vindo da África e que, posteriormente, pessoas que entram nos túneis nunca mais foram vistas.

 

Barbacena, MG

Cenário de uma das histórias reais mais cruéis do Brasil. O Hospital Colônia, em Barbacena, Minas Gerais, foi palco para um genocídio que matou 60 mil pessoas entre 1903 e 1980. Nesse período, pessoas que viviam à margem da sociedade como homosexuais, mães solteiras, alcoolistas, mendigos, pessoas sem documentos e doentes eram internadas de forma compulsória.

Sem condições adequadas de sobrevivência, os pacientes eram submetidos às mais variadas formas de tortura. Após reforma antimanicomial, o local passou a abrigar apenas 160 pacientes. Pacientes e funcionários da instituição dizem ouvir choro, gritos e pancadas nas paredes de celas vazias em uma ala desativada há muitos anos.

 

Liberdade, São Paulo

Localizada num dos bairros mais badalados na capital paulista, a Capela da Santa Cruz dos Enforcados, também conhecida como ‘Igreja das Almas’ foi construída no mesmo local em que o cabo Francisco José das Chagas foi enforcado.

Em 1821, Chaguinha, como era conhecido, lutava por igualdade de salários e melhor tratamento aos soldados brasileiros, como punição ele foi enforcado. No entanto, no ato da execução, a corda arrebentou duas vezes, mas isso não impediu a morte do cabo. Desde então, Chaguinha é visto ‘passeando’ no local.

Após toda a confusão envolvendo o prefeito de Camaragibe, Demóstenes Meira, o presidente da Câmara Municipal de Camaragibe, Toninho Oliveira, nesta terça (19), avisou que vai entrar com um pedido de impeachment contra o gestor. Segundo ele, a situação é mais grave do que o imaginado e que na cidade há diversas “empresas fantasmas”. 

“Estou me reunindo neste momento com meu jurídico. Estamos pegando todos os pontos, inclusive, as várias obras sem licitação. Vários processos de empresas que estão prestando serviço sem passar por carta convite. Além de todo esse absurdo que aconteceu no final de semana, que foi o áudio do prefeito cobrando a presença de funcionários em um bloco carnavalesco. São vários pontos que estamos levantando, empresas fantasmas”, destacou Toninho. 

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No entanto, o vereador não quis relevar que empresas seriam essas. “Até o momento o que posso adiantar é isso. Quando tudo estiver pronto, vamos tornar público”, antecipou. 

A vice-prefeita da cidade, Nadige Queiroz, também disparou contra Meira. “Nossa cidade não aguenta mais passar vergonha. Nossa gente tão competente não merece isso”, chegou a disparar por meio das redes sociais. Eles romperam desde o início do mandato. 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ajuizou hoje ação civil pública de improbidade administrativa na 1ª Vara Cível da Comarca de Camaragibe contra o prefeito a cidade, Demóstenes e Silva Meira; a secretária de Assistência Social, Tatiana Dantas da Silva; e o secretário de Educação do município, Denivaldo Freire Bastos, após toda a confusão na qual Meira convocou cargos comissionados para participarem de um evento, que teria como uma das atrações a sua noiva Taty Dantas. 

Além disso, a subprocuradoria-geral de Justiça em Assuntos Jurídicos do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), atuando por delegação do procurador-geral de Justiça, nessa segunda-feira (18), procedimento investigatório criminal (PIC) com o objetivo de apurar a prática de intimidação aos comissionados. 

NÃO LIBERAR

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Vultos, aparições, objetos que se movimentam com a força da mente, luzes misteriosas, símbolos e hematomas que surgem no corpo. Indícios de eventos sobrenaturais que afetam o ser humano ou estão presentes em ambientes ditos “mal assombrados” assustam e tiram o sono de muita gente. Mas, na contramão do senso comum, há quem trabalhe desvendando os mistérios paranormais e investigando os fatos com uma metodologia científica reconhecida internacionalmente. Em Pernambuco, o Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas (IPPP) oferece o curso de formação em 'parapsicologia', ciência que estuda os fenômenos paranormais.

Se você tem interesse em estudar as paranormalidades e quer fazer disso uma atividade profissional, é possível ir além do hobby e entrar para o mercado de trabalho. O LeiaJa.com entrevistou o parapsicólogo pernambucano Jalmir Brelaz para identificar os principais caminhos que devem ser seguidos pelo aspirante a “investigador paranormal”.

Os caça-fantasmas do Recife e suas histórias sobrenaturais

No IPPP, a especialização não tem reconhecimento formal pelo Ministério da Educação (MEC), mas seu certificado de conclusão tem relevância internacional. O grupo de pesquisadoras tem vínculo com a principal associação de parapsicologia dos Estados Unidos. Segundo a ParanormalSocieties.com, os EUA são líderes no setor, com mais de 3,6 mil integrantes registrados em grupos que investigam casos paranormais no mundo.

Fundado em 1º de janeiro de 1973, o Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas é uma das mais antigas instituições de Parapsicologia no Brasil. O órgão realiza cursos de parapsicologia, pesquisas de casos espontâneos e em laboratório, e presta, gratuitamente, orientação e aconselhamento a pessoas com problemas de natureza parapsicológica ou dotadas de aptidão paranormal. Em 1982, o instituto começou a oferecer cursos básicos de parapsicologia, destinados ao público em geral. Em 1983, iniciou os simpósios pernambucanos na área que são realizados, anualmente, sem interrupção até os dias atuais.  Em 1988, o instituto iniciou o curso de pós-graduação em parapsicologia destinado à formação do parapsicólogo.

Para o curso de formação, é preciso que o interessado tenha apenas o segundo grau completo. O curso é individual, não requerendo formação de turmas, e é de fluxo contínuo. O aluno será automaticamente matriculado na capacitação no momento que fizer a solicitação através de e-mail e enviar o comprovante de pagamento dos módulos. Cada módulo custa R$ 200. O aluno só será aprovado se obtiver 70% de aproveitamento nas questões objetivas e responder de forma satisfatória pelo menos quatro em cinco questões nas análises de casos.

Há também a pós-graduação em parapsicologia. As exigências são que o aluno tenha feito o curso de formação em parapsicologia (pré-requisito exigido) e seja graduado em qualquer área acadêmica (a graduação precisa ser autorizada ou reconhecida pelo MEC). Por causa da crise financeira, o IPPP se encontra sem uma sede fixa e as aulas estão sendo ministradas exclusivamente pela internet. 

Os cursos ainda contam com aulas práticas. São testes e experimentos, técnicas de pesquisa, exibição de vídeos e comentários, noções de prestidigitação e medidas contra fraude e a hipnose na experimentação parapsicológica. 

Após 30 anos de atuação, pelo menos 40 profissionais já se formaram na pós. O baixo número de alunos formados é reflexo do mercado de trabalho pouco instigante e remunerações quase inexistentes. De acordo com Jalmir Brelaz, um dos parapsicólogos responsáveis pelo IPPP, o grupo se preocupa com qualidade na formação e não com quantidade. Além disso, Brelaz admite que apesar do desejo de trabalhar apenas na área da parapsicologia, a profissão dos sonhos acaba ficando em segundo plano por causa da falta de trabalhos rentáveis na área.

“Cerca de 50% dos nossos alunos possuem um acentuado interesse religioso ou místico, e as desistências ocorridas durante a realização do curso são decorridas pela 'decepção' com a parapsicologia, por contrariar as expectativas místicas de determinado aluno”, diz Brelaz.

O estudante conta com o apoio de um orientador ao longo das aulas e no fim da pós tem que apresentar uma monografia para uma banca examinadora, presencialmente. Só então ganhará o certificado de conclusão de curso. De acordo com Brelaz, o Brasil não tem cursos de graduação na área atualmente e Pernambuco é onde funciona a única especialização em parapsicologia. “Já existiram cursos tradicionais no Rio de Janeiro e Curitiba, mas fecharam com o tempo”, lamenta.

De 1984, 'Os Caça-Fantasmas' é um clássico da atividade paranormal  (Foto/Divulgação)

Uma dose de ceticismo e ciência

Parapsicologia x Religião

J.B: A ciência tem a sua delimitação. Então, a parapsicologia tem o foco no ser humano e as diversas situações e fenômenos que ocorrem com ele. Já a religião tem um enfoque diferente. Quando se fala em Deus ou em uma entidade transcendental, isso não é objeto da ciência. A parapsicologia estuda fenômenos que estão no campo da fé, e embora a fé seja deflagradora de muitos casos por causa do misticismo, mas não é uma profissão de fé, assim como nenhuma ciência pode se basear nisso. Os parapsicólogos usam uma metodologia científica padronizada para investigação e entendimento de determinados fenômenos, que em princípio o ser humano produz.

O título de “parapsicólogo” é reconhecido por quem?

J.B: O reconhecimento do parapsicólogo se faz através das instituições e associações a que pertence e das publicações que faz ao longo dos anos em fóruns, revistas e periódicos especializados. Os parapsicólogos que atendam os requisitos de associações mundiais têm reconhecimento internacional (por exemplo no IPPP há diversos parapsicólogos pertencentes a PA- Parapsychological Association, de atuação mundial). Porém, não existe parapsicólogo solo, que se autoproclama como tal.

Existe resistência ou preconceito da sociedade?

J.B: Por muitas vezes estarmos em volta do campo religioso e do que muitos consideram místico, mesmo que existam ferramentos científicos em nosso trabalho, existe um preconceito da sociedade que nos identificam como nebuloso ou uma fraude. Um outro problema é a própria deturpação de pessoas que dizem estudar a parapsicologia para ter um prestígio científico, mas na verdade são os verdadeiros charlatões e só querem roubar o dinheiro dos outros. A gente sofre por isso e também pela falta de conhecimento de outros cientistas que desconhecem o nosso trabalho e se acham no direito de nos desqualificar. 

Existe essa caricaturização dos profissionais?

J.B: Sabemos do estereótipo de que somos os caça fantasmas por causa das produções fílmicas no cinema, principalmente de Hollywood. É uma deturpação muito comum. O ‘caça fantasma’ é um termo que surgiu por causa de um filme 'Caça-Fantasmas (Ghostbusters, no original)', mas é impreciso. É diferente da nossa profissão diariamente. Existem pessoas que gostam de investigar locais ditos “mal assombrados” e elas são denominadas por esse termo. Mas, eu entendo que não se caça fantasmas, não é uma caçada. Existem instrumentos de medições para se procurar grandezas físicas. Por exemplo, de baixa temperatura no local onde se suspeita uma atividade paranormal, campos eletromagnéticos alterados, para dizer que aqueles locais são estranhos. Mas dizer que há fantasmas é um caminho longo.

As ferramentas de trabalho vão procurar obter a mensurações físicas nos devidos locais investigados. Temos medidor de campo eletromagnético, de temperatura e vibração, gravador de voz e filmadoras. Quando acontece um poltergeist, a gente procura medir isso porque naquele instante há uma deturpação do campo eletromagnético. Muitas vezes, as vozes só podem ser escutadas nos gravadores. Mas não é que a gente pergunta e o outro responde. Não é uma interação inteligente, isso é coisa do cinema. 

Casos marcantes em Pernambuco

J.B: Tinha o caso de um médico ginecologista que se dizia médium, mas a gente não conseguiu explicar porque ele não quis se submeter ao protocolo científico de pesquisa. Mas, em outros casos a gente consegue ter uma breve explicação porque temos um método, nada é feito por um "contato com o mundo transcendetal". Muitas vezes, a família não permite que possamos ir a fundo e investigar os fatos que elas apresentam e é um pouco frustrante. Há cinco anos, uma adolescente de Limoeiro apresentava mensagens em sua pele em algumas situações de estresse. Simplesmente apareciam dizeres e isso nos despertou muito interesse porque é raro. Fomos à cidade e precisávamos trazê-la para Recife no intuito de fazer uma avaliação psicológica. Mas a família era preconceituosa e não deixou que a gente seguisse à frente do caso. Então, o entendimento ficou pela metade porque não seguimos o protocolo de pesquisa.

Investigação x Faude

J.B: A alteração em fotografias ou vídeos é uma problemática que vários campos da pesquisa são impactados atualmente, não só a gente. Até programas de televisão passam por isso e criam quadros para desvendar se certa imagem é um mito ou uma verdade. Temos que aprender a lidar com isso e em alguns casos contratamos peritos para melhor investigar. Tem fotografias falsas que são mais simples de detectar, mas em outras, precisamos de um parecer técnico para avaliar a nossa suspeita. A finalidade do instituto é só se manter, mas ninguém vive disso. Ultimamente não cobramos para realizar atendimentos, pelo contrário. A gente que paga para se descolar e gasta dinheiro porque muitas vezes são pessoas pobres e mais carentes. 

Imagens da investigação no Forte das Cinco Pontas (Arquivo Pessoal)

Curiosidade*

Em 2016, o IPPP realizou uma pesquisa de campo nas dependências do Museu do Recife, conhecido popularmente como Forte das Cinco Pontas. A pesquisa foi efetuada pelo Núcleo de Investigações Psicobiofísicas (NIP), criado para realizar visitas em locais mal assombrados.

Na primeira noite, a equipe formada por oito participantes, dentre os quais dois diretores do IPPP e um sócio da Parapsychological Association, instalaram equipamentos especializados para captar imagens noturnas e realizaram rondas durante toda a madrugada. Para detectar possíveis fenômenos paranormais, a equipe utilizou termômetros, medidores de campo eletromagnético, gravadores e câmeras.

As rondas duraram até a madrugada seguinte. A análise de todo material gerou resultados avaliados como interessantes pela equipe. Foram captadas vozes paranormais muito claras, e uma imagem anômala foi registrada num túnel do Forte, chamado de túnel de fuga. Um relatório do que foi obtido foi entregue à Diretoria do Forte.

Após um pedido de ajuda dos moradores, agentes da polícia regional de Tomsk, na Rússia, chamaram um exorcista para tentar resolver um caso de "objetos voadores" dentro da residência em Maraksa, informa a mídia local.

De acordo com o relatório policial, que foi confirmado pelo Ministério do Interior local, os próprios agentes "viram objetos voadores", com "livros que caíram" de estantes e uma "faca que voou na parede da cozinha".

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"Um guarda-roupa caiu no quarto (próximo a um dos agentes) na presença da polícia. Mais tarde, livros caíram das prateleiras e um bastão voou em uma sala desocupada. Não foi encontrada nenhuma explicação racional sobre os eventos especificados", diz o relatório escrito pelos policiais.

Na casa moram três pessoas, que não tiveram a identidade revelada, mas que estavam "sofrendo" há dias com o problema. O sacerdote convocado pelos policiais afirmou que o "poltergeist" - um evento paranormal com fenômenos físicos - está ocorrendo porque os moradores "praticam rituais pagãos".

"O chamado 'poltergeist' acalmou um pouco depois da chegada do padre, mas os fenômenos ainda não cessaram", informou o secretário da diocese local, Simeon Koinov, à agência de notícias russas "Sputnik".

Da Ansa

A Operação Pegadores, quinta fase da Operação Sermão aos Peixes, deflagrada nesta quinta-feira, 16, encontrou 400 funcionários fantasmas na folha salarial da rede pública da saúde no Maranhão. A investigação aponta que os fantasmas são apadrinhados de políticos. Eles foram incluídos na folha de pagamentos de hospitais estaduais, sem que prestassem qualquer tipo de serviço.

A Pegadores mira desvios de recursos públicos federais por meio de fraudes na contratação e pagamento de pessoal, em Contratos de Gestão e Termos de Parceria firmados pelo Governo do Estado na área da saúde. A fraude teria provocado rombo de R$ 18,3 milhões aos cofres públicos.

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O esquema de fraudes e desvio de verbas públicas na contratação e pagamento de pessoal era formado por três núcleos, segundo a investigação: pessoas que possuíam um salário formal, pelo qual recebiam pela função contratada, contudo recebiam um salário extra, pago por fora do contracheque, em desvio direto de verbas públicas na denominada "folha complementar"; pessoas que eram indicadas para serem contratadas e recebiam sem realizar qualquer trabalho (funcionários fantasmas) e também desvio de verbas por meio do pagamento a empresas de fachada - supostamente especializadas na gestão de serviços médicos.

A Pegadores foi deflagrada pela Polícia Federal com o apoio do Ministério Público Federal, do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU) e da Receita Federal do Brasil.

Durante as investigações conduzidas na Sermão aos Peixes, em 2015, foram coletados diversos indícios de que servidores públicos, que exerciam funções de comando na Secretaria de Estado da Saúde naquele ano montaram um esquema de desvio de verbas e fraudes na contratação e pagamento de pessoal.

As investigações indicaram a existência de cerca de 400 pessoas que teriam sido incluídas indevidamente nas folhas de pagamentos dos hospitais estaduais, sem que prestassem qualquer tipo de serviços às unidades hospitalares. Os beneficiários do esquema seriam familiares e pessoas próximas a gestores públicos e de diretores das organizações sociais.

Foi detectado também que uma empresa registrada como sendo uma sorveteria passou por um processo de transformação jurídica e se tornou, da noite para o dia, em uma empresa especializada na gestão de serviços médicos, recebendo recursos.

O montante dos recursos públicos federais desviados por meio de tais fraudes supera a quantia de R$ 18 milhões. Contudo o dano aos cofres públicos pode ser ainda maior, pois os desvios continuaram a ser praticados mesmo após a deflagração de diversas outras fases da Sermão aos Peixes. A primeira fase da operação foi deflagrada em 16 de novembro de 2015.

Defesa

"Sobre a nova fase de investigação da Polícia Federal, deflagrada nesta quinta-feira (16), no âmbito da Secretaria de Estado da Saúde (SES), o Governo do Maranhão declara que:

1. Os fatos têm origem no modelo anterior de prestação de serviços de saúde, todo baseado na contratação de entidades privadas, com natureza jurídica de Organizações Sociais, vigente desde governos passados.

2. Desde o início da atual gestão, têm sido adotadas medidas corretivas em relação a esse modelo. Citamos: a) instalação da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH), ente público que atualmente gerencia o maior número de unidades de saúde, reduzindo a participação de Organizações Sociais. b) determinação e realização de processos seletivos públicos para contratação de empregados por parte das Organizações Sociais. c) aprovação de lei com quadro efetivo da EMSERH, visando à realização de concurso público. d) organização de quadro de auditores em Saúde, com processo seletivo público em andamento, visando aprimorar controles preventivos.

3. Desconhecemos a existência de pessoas contratadas por Organizações Sociais que não trabalhavam em hospitais e somos totalmente contrários a essa prática, caso realmente existente.

4. Todos os demais fatos, supostamente ocorridos no âmbito das entidades privadas classificadas como Organizações Sociais, e que agora chegam ao nosso conhecimento, serão apurados administrativamente com medidas judiciais e extra judiciais cabíveis aos que deram prejuízo ao erário.

5. A SES não contratou empresa médica que teria sido sorveteria. Tal contratação, se existente, ocorreu no âmbito de entidade privada.

6. Apenas um servidor, citado no processo, está atualmente no quadro da Secretaria e será exonerado imediatamente. Todos os demais já haviam sido exonerados.

7. A atual gestão da Secretaria de Estado da Saúde está totalmente à disposição para ajudar no total esclarecimento dos fatos", finaliza a nota.

Organizações de defesa dos direitos humanos temem que a eleição de Donald Trump tenha liberado fantasmas nos Estados Unidos, ante a proliferação de agressões racistas e homofóbicas, incluindo atos violentos contra minorias criticadas pelo futuro presidente.

Pichações com suásticas e frases nazistas na Filadélfia, cantos xenófobos em escolas Nova York, cartas com ameaças distribuídas em caixas de correio, insultos e ataques nos campi universitários: desde terça-feira 8 de novembro as denúncias aumentam nas redes sociais.

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"Eu uso véu na cabeça, hoje alguém passou por mim e disse 'sua hora chegou'", escreveu no Twitter a jornalista Mehreen Kasana.

A minoria latina, alvo de ataques de Trump durante a campanha eleitoral, parece particularmente exposta, de acordo com a organização Southern Poverty Law Center (SPLC), que começou a registrar os atos racistas.

Questionado sobre os ataques xenófobos, Trump afirmou que eram um "número pequeno". "Devem parar", disse.

- "Façam as malas" -

Um professor do estado de Washington contou: "Na cafeteria, na quarta-feira durante o almoço, alguns começaram a gritar 'construam o muro'. Na minha sala alguns alunos gritaram 'se não nasceram aqui, façam as malas'".

De terça-feira a sexta-feira da semana passada, o SPLC registrou mais de 200 atos similares contra negros, mulheres e integrantes da comunidade LGBT.

"Não é como na época (a segregação e do movimento dos direitos civis. Ninguém incendeia igrejas. Mas sem dúvida há um ressurgimento da intolerância", afirmou Richard Cohen, presidente do SPLC, ao jornal The New York Times.

O FBI divulgou um relatório que mostra um aumento de 67% dos atos contra os muçulmanos em 2015.

Em alguns casos os ataques são pichações nos banheiros, com frases como o slogan da campanha de Trump ("Fazer os Estados Unidos grandes de novo"), que algumas vezes é modificada: "Fazer os Estados Unidos brancos de novo".

- Extremistas encorajados -

A situação piora com o vocabulário xenófobo e ofensivo para designar os negros, latinos e gays. Em Nova York, suásticas foram pintadas no bairro do Brooklyn, o que levou a polícia a abrir uma investigação.

"Não vamos tolerar atos de violência em nossa cidade, tão bela por sua diversidade", afirmou o prefeito Bill de Blasio. Em alguns casos, os atos de ódio extrapolam as palavras.

Uma estudante muçulmana da universidade de San Jose relatou que um homem branco tentou arrancar seu véu e quase a asfixiou durante a agressão. Uma aluna da Universidade de Ann Arbor, Michigan, disse ter sido abordada por um homem que ameaçou atear fogo em seu corpo se ela não retirasse o xador.

Na cidade de Missoula, em Montana, panfletos do Partido Nazista Americano foram distribuídos em áreas residenciais com acusações de que os judeus controlam os meios de comunicação. A sinagoga local solicitou um reforço da segurança à polícia.

Neste clima de apreensão, Trump nomeou como alto conselheiro da Casa Branca o explosivo Steve Bannon, um ultraconservador conhecido por suas ligações com supremacistas brancos. "A decisão apenas encoraja ainda mais os setores extremistas neste período tão tenso", disse Oren Segal, diretor da organização Anti-Defamation League (ADL).

- Cidades viram refúgios para imigrantes -

Na segunda-feira, Chicago se uniu a outras importantes aglomerações urbanas do país e anunciou que continuará sendo uma "cidade santuário" para imigrantes, em aberto desafio ao presidente eleito.

Los Angeles, Nova York, Seattle e San Francisco fizeram anúncios similares após a eleição de Trump e informaram que se recusam a prender imigrantes sem documentos para deportação. Também se comprometeram a continuar oferecendo serviços públicos sem levar em consideração o status legal da pessoa.

Trump fez campanha com a promessa de deportar milhões de imigrantes sem documentos. Em uma entrevista exibida no domingo no programa "60 Minutes" do canal CBS, o presidente eleito afirmou que pretende deportar ou prender até três milhões de imigrantes com antecedentes penais assim que assumir o poder, em 20 de janeiro.

Hoje é comemorado o Halloween, a data internacionalmente conhecida como “O Dia das Bruxas” e apesar de ser uma festa que se popularizou nos Estados Unidos, sua origem tem mais de 2 mil anos e provém do povo Selta. Usar fantasias, máscaras aterrorizantes e decorar a casa com enfeites macabros e assustadores são alguns dos costumes adotados nessa época.

Nos últimos anos, os brasileiros têm aderido à popular festa norte-americana que já se tornou evento marcado no calendário nacional. Porém, muitos ainda desconhecem a origem de diversas curiosidades do Halloween; e foi por isso que preparamos esse vídeo contando as lendas e histórias que envolvem essa data.

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Confira:

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Em depoimento nesta sexta-feira (11), no Fórum Criminal de Belém, o ex-deputado estadual José Robson do Nascimento, o Robgol, negou ter participado do esquema de funcionários “fantasmas” na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa). Conhecido pelas suas atuações pelo Paysandu e outros clubes do país, o ex-jogador afirmou que seus parentes trabalhavam para ele e não recebiam salários da Casa.   

“Meus irmãos não eram funcionários fantasmas e nem laranjas”, disse Robgol à juíza da 11ª Vara de Belém, Alda Gessyane Tuma. O ex-deputado, eleito em 2006, alegou também que não recebia os salários de funcionários da Alepa, diferente das acusações de Mônica Pinto, ex-chefe da Divisão de Pessoal do Legislativo.

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No final de novembro, Mônica Pinto afirmou em interrogatório que Robgol tinha parentes incluídos na folha de pagamento sem a prestação de serviços à Assembleia Legislativa. Entre eles estavam irmãos do ex-jogador e até a mãe e uma empregada doméstica da depoente. José Robson é natural de Barra de São Miguel, na Paraíba.

Para Robgol, Mônica Pinto o acusa por “vingança”. Eles namoraram por aproximadamente um ano. O ex-deputado afirmou que a traiu e estaria sendo prejudicado por isso. Ele informou que empregava somente 35 assessores e que todos trabalhavam em Belém, mas nem sempre em seu gabinete. O advogado de Robgol, Roberto Lauria, reforçou que as acusações são improcedentes.

Histórico - Também foram ouvidas pela juíza Alda Gessyane Tuma outras duas acusadas pelas fraudes, Daura Xavier Hage e Maria Genuína Carvalho de Oliveira. Ao todo 14 servidores são citados na ação penal. Eles estariam ligados a esquema que incluía dados cadastrais de supostos servidores e estagiários na folha de pagamento da Alepa. Os salários dos “fantasmas” eram divididos entre os integrantes do grupo.  

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A juíza da 11ª Vara Penal de Belém, Alda Gessyane Tuma, vai iniciar no próximo dia 30 os interrogatórios de 14 servidores da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) acusados de envolvimento em fraudes na folha de pagamento da Casa. Entre eles está o ex-jogador de futebol e ex-deputado estadual José Robson do Nascimento, o "Robgol". 

A ex-chefe da Divisão de Pessoal da Alepa, Mônica Pinto, que teve acordo de delação premiada aprovado, será a primeira interrogada. Daura Irene Hage, outra acusada, solicitou interrogatório por carta precatória na comarca de Recife, em Pernambuco. O pedido foi negado e ela terá que comparecer ao Fórum de Belém. Os interrogatórios ocorrerão até dezembro.

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De acordo com o cronograma da 11ª Vara Penal de Belém, os interrogatórios de Semel Charone Pereira, Edmilson de Souza Campos e "Robgol” - ex-jogador do Paysandu e outros clubes de futebol do país - acontecem no dia 2 de dezembro.

No dia 3 de dezembro estão marcados os interrogatórios de Mylene Vânia Carneiro Rodrigues, Elzilene Maria Lima Araújo e José Moisés Caddah. Para o dia 4 foram convocados Adailton dos Santos Barbosa, Fernando Augusto de Carvalho Rodrigues e Sergio Dubnoc Moreira. No dia 9, será a vez de Elenise da Silva Lima, Daura Irene Xavier Hage, Maria Carvalho de Oliveira e Danielle Naya Xavier Hage Gonçalves.  

Fantasmas - Os 14 servidores citados na ação penal são acusados de participar de esquema que incluia dados cadastrais de supostos servidores e estagiários na folha de pagamento da Alepa. Os salários dos funcionários “fantasmas” eram dvididos entre os integrantes do esquema.

De acordo com informações dos promotores de justiça Arnaldo Célio da Costa Azevedo e Márcia Beatriz Reis Souza, os dados cadastrais dos funcionários “fantasmas” são de pessoas com pouca ou nenhuma escolaridade. Em depoimento, eles afirmaram que nunca prestaram serviços na Alepa ou em outras instituições públicas.  

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Vultos, barulhos, objetos que se movem sozinhos, aparições, fantasmas. São muitas as histórias de eventos paranormais que há séculos amedrontam e despertam a atenção da sociedade. Há quem diga que já viu casos extremamente estranhos ou pessoas que juram ter feito contato com seres do além. E diante dos “fenômenos poltergeist” que acontecem em vários cantos do mundo, alguns homens e mulheres utilizam a parapsicologia para tentar explicar e desvendar ocorrências sobrenaturais. Assim como nos famosos seriados americanos e no tradicional filme “Caça fantasmas”, na vida real existem profissionais que trabalham investigando casos do tipo. No Recife, os poucos remanescentes da parapsicologia brasileira aguardam ansiosos por novos casos e ainda mantêm vivo um trabalho que já acabou com o medo e a aflição de muita gente.

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“Os fantasmas têm medo de mim. Toda vez que chego a um local dado como mal assombrado, os fantasmas correm de medo”. O depoimento descontraído é de um dos poucos parapsicólogos que existem no Brasil. Valter da Rosa Borges, pernambucano de 81 anos, é claro em sua resposta quando perguntado pelo LeiaJá se fantasma existe: “É uma experiência subjetiva e alucinatória. Pode acontecer, por exemplo, quando você toma conhecimento de que uma pessoa morreu e essa informação é muito impactante. Essa mensagem pode vir como forma dessa pessoa aparecer depois de morta. Para nós (parapsicólogos), aquilo é uma informação traumática tão grande que, no lugar de ser uma informação intelectual, aquilo vira algo alucinatório”.

Valter ingressou no ramo da parapsicologia aos 30 anos. Em 1º de janeiro de 1973 fundou o Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas (IPPP), instituição que ao longo do tempo foi ganhando adeptos e ajudou a desvendar eventos paranormais no Estado. Pessoas aflitas e o próprio poder público, por diversas vezes, clamaram pela ajuda dos responsáveis pelo IPPP. Munidos de aparelhos como gravadores de áudio e ferramentas eletrônicas de ondas, os parapsicólogos revelaram que muitas histórias, na verdade, não tinham relação com “assombrações”.

Jalmir Brelaz, de 57 anos, fez pós-graduação em parapsicologia no IPPP. Durante mais de 20 anos de atuação, Brelaz, junto com Valter, já vivenciou vários casos no Recife e Região Metropolitana. Diferente do companheiro de investigação, Jalmir afirma que durante a infância chegou a ver aparições, porém, ele não garante que de fato foram fantasmas. “Tinha por volta de dez anos e estava no quarto, olhando em direção à cozinha. Foi quando vi um ente pequeno, negro e bastante vermelho. Identifiquei como a figura de um escravo pelas vestimentas de algodão brancas e compridas. Naquele momento senti medo!”, conta o parapsicólogo. Veja no vídeo “histórias de arrepiar” e explicações sobre a atuação da parapsicologia:

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Atualmente o IPPP oferece cursos na área de parapsicologia e promove reuniões semanais com seus integrantes. Interessados em ingressar nas aulas podem acessar o site do Instituto. Os parapsicólogos pernambucanos também se mostram disponíveis para a sociedade, caso haja alguém que esteja passando por algum evento paranormal.

Se você tem um caso estranho e paranormal entre em contato com o LeiaJá. Nós levaremos os parapsicólogos do IPPP para investigar o caso. Nosso telefone é o (81) 3334-3333. O Instituto fica na Rua Sérgio Magalhães, 54, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife. 

A rede municipal de saúde paga pelo menos 1.286 médicos que não existem. Os profissionais deveriam atuar nas unidades de atendimento administradas por Organizações Sociais (OSs), instituições que recebem repasses da Prefeitura para manter os postos em funcionamento. Por mês, são pagos R$ 116 milhões à rede terceirizada que, assim como ocorre no serviço público, alega dificuldades na contratação, especialmente quando a vaga está na periferia.

A zona leste da capital é a mais prejudicada. Na região há 571 plantões médicos abertos para as mais diversas especialidades, como pediatria, ginecologia e dermatologista. A demanda por clínicos gerais também é enorme nos bairros mais afastados, como Cidade Tiradentes, Guaianases e São Mateus. A zona norte é a segunda na lista de espera por profissionais, seguida pelas zonas sul, sudeste e centro-oeste.

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Somente a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) precisa contratar quase 700 médicos - 41 deles para compor o número de funcionários da Assistência Médica Ambulatorial (AMA) Tito Lopes. Da lista de nove entidades que prestam serviço para a Prefeitura, a OS é a que registra o maior déficit. E também é a que recebe o maior repasse mensal: R$ 26 milhões.

Mas, apesar de o quadro de funcionários estar incompleto na maioria das unidades, os depósitos feitos mensalmente pela Secretaria Municipal da Saúde continuam cheios. Isso quer dizer que a ausência dos médicos não leva a descontos automáticos às organizações contratadas, apenas prejuízo aos cofres públicos.

De acordo com cálculos da pasta, cerca de metade das vagas para médicos abertas pelas OSs não está preenchida - índice semelhante ao registrado pelo conjunto de postos administrado pela própria secretaria.

Salário

Os números contrariam o principal argumento da Prefeitura ao manter parceiros na área da saúde - a agilidade na contratação de profissionais pelas instituições, que estão livres da obrigação de promover concursos públicos.

As dificuldades enfrentadas pelo setor ainda vão contra a tese de que salários altos seguram os médicos. Pagar até R$ 1,1 mil por um plantão de 12 horas - o dobro do pago pela Prefeitura - não tem surtido efeito em São Paulo.

O resultado está nas salas de espera das unidades comandadas pelas OSs. Há filas para atendimento de emergência, de especialidade ou mesmo hospitalar. O mesmo quadro encontrado por pacientes que buscam postos de saúde administrados de forma direta. "É tudo igual. Se não fosse pela placa na porta, a gente nem iria notar essa diferença aí (de gestão). Falta médico de todo jeito", diz a dona de casa Daniele de Souza, de 28 anos, usuária da AMA Perus, na zona norte da capital. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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