Oposição quer esclarecimento sobre suposta "espionagem"

O ex-candidato a prefeito de Olinda Antônio Campos (PSB), em coletiva de imprensa, disse que foi acompanhado pela Casa Militar de Pernambuco sem o seu conhecimento durante a eleição

por Taciana Carvalho qui, 03/11/2016 - 16:46

A Bancada de Oposição da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), em nota divulgada na tarde desta quinta-feira (3), declarou que “recebeu com preocupação uma das afirmações do advogado Antônio Campos (PSB), que disputou a Prefeitura de Olinda, em coletiva à imprensa esta semana”. Na ocasião, o irmão do ex-governador Eduardo Campos disse que foi “monitorado” pela Segunda Seção da Casa Militar do Governo de Pernambuco durante sua campanha eleitoral.

O deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB) se pronunciou sobre o assunto. Ele definiu como “grave” a denúncia e exigiu explicações. “O Governo do Estado precisa se manifestar. Afinal, se houve o uso da Casa Militar para espionar o irmão do ex-governador, esse artifício põe em risco qualquer cidadão que tenha divergência com a administração estadual”.

Ainda em nota, a oposição destacou que “a legislação eleitoral em vigor veda claramente esse tipo de prática. O órgão deve atender demandas institucionais do Poder Executivo e não a interesses políticos, partidários ou familiares. Portanto, se há qualquer evidência de desvio de função da Casa Militar para fins eleitorais ela deve ser apurada. É um direito da sociedade ser esclarecida a respeito deste fato”.

Sobre o assunto, a Casa Militar disse que “é completamente improcedente a declaração do candidato a prefeito de Olinda Antônio Campos de que ele teria sido “acompanhado” pela “segunda seção” da Casa Militar”.

 

 

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