Senadora diz que Lula foi 'caçado e perseguido' em 2016
A senadora Gleisi Hoffmann (PT) disse que Lula sofre, junto com a sua família, "um processo de perseguição tão mesquinho e revoltante"
A senadora Gleisi Hoffmann (PT) utilizou uma frase de Winston Churchill, ex-primeiro-ministro do Reino Unido, para fazer uma retrospectiva deste ano. “Se você vai passar pelo inferno, não pare de andar”, escreveu em artigo divulgado nesta quinta-feira (29). A parlamentar definiu 2016 como “o ano das decepções e de muitas tristezas” e declarou que o o ano de 2017 será de luta e resistência.
“Um ano que começou sob o manto da mentira e da hipocrisia daqueles que se aliaram ao que há de mais sórdido na prática política e termina com as imprevisíveis e temerosas consequências resultantes desse espetáculo de insensatez. Tivemos um duro golpe contra a nossa Constituição, contra a vontade soberana do povo, com a derrubada da presidenta Dilma do poder”, disse.
Hoffmann também citou o ex-presidente Lula, que segundo ela 'foi vergonhosamente caçado e perseguido'. “Bastou sair uma pesquisa dizendo que ele estava em primeiro lugar na intenção de votos da população para que o ativismo político de setores do Ministério Público e do Judiciário voltasse com toda força em mais denúncias e indiciamentos inconsistentes. Não é possível uma liderança como o presidente Lula sofrer, junto com a sua família, um processo de perseguição tão mesquinho e revoltante. Os pesos e medidas do sistema judiciário e da mídia são diferentes, dependendo da pessoa”.
Gleisi Hoffmann também ressaltou que em 2017 deve ser enfrentando "a falsidade" dos grupos midiáticos. "Que têm lado, interesse e manipulam grande parte da opinião pública a seu favor. Será um ano voltado para a coragem e para a caminhada firme e constante em busca de resgatar o Brasil de justiça que estávamos construindo. Não será um ano para lamentos. Será um ano de ação. O Brasil já experimentou outro caminho e foi anestesiado por campanhas enganosas que esconderam os avanços. Mas agora que o povo está experimentando o gosto amargo dos ajustes que a elite impõe, não aceitará”.