Vereador quer passagem gratuita para quem procura emprego
Rinaldo Junior (PRB) disse que, muitas vezes, o desempregado não tem condições financeiras para se locomover e procurar um novo trabalho
É recorrente encontrar alguma pessoa desempregada com dificuldade ainda maior em voltar ao mercado de trabalho pela falta de condições financeiras para pagar passagens e se locomover em busca de um novo emprego. No Recife, a situação pode mudar caso a proposta do vereador Rinaldo Júnior (PRB), para a criação do "vale-desempregado", seja aprovada na Câmara Municipal.
Para muitos o projeto pode parecer absurdo, mas em entrevista concedida ao LeiaJá, Rinaldo disse que é quando o trabalhador fica desempregado que mais precisa de apoio. “É o momento que ele vai buscar na sociedade novas oportunidades, mas não tem muitas vezes a passagem para poder procurar. Então, a Prefeitura podia subsidiar essa passagem para que ele possa voltar ao mercado de trabalho”, explicou.
De acordo com dados do IBGE, o país tem atualmente quase 14 milhões de desempregados.
Outras defesas
Outro projeto que o parlamentar destacou foi o “Trabalhador Vigilante”. Ele quer vigilantes armados durante 24 horas nos bancos, casas lotéricas e caixas eletrônicos. “É preciso uma vigilância 24 horas, que hoje não tem. Que esses vigilantes sejam contratados por empresas qualificadas e reconhecidas pela Polícia Federal. Esse é um projeto de suma importância, inclusive para nós”, declarou.
Rinaldo, em meados de junho, também protocolou no Tribunal de Contas do Estado (TCE) uma representação com pedido cautelar solicitando a suspensão da apreciação pela Câmara Municipal do Recife, até o julgamento do estudo de viabilidade financeira do Projeto de Lei (PL) 14/2017, que propõe a migração de 2.398 segurados do Recifin para o Reciprev, ambos planos de previdência do Executivo municipal.
“Se busca através deste Tribunal que se possa avaliar e julgar a permissibilidade de tal impacto no erário do fundo Reciprev para que, ao final possa avalizar de forma técnica, através de estudos, se decida sobre a legalidade desse projeto pela ausência de condições de analisar diante de clara e nítida falta de dados que possam permitir aos vereadores do Recife aprovarem tais medidas”, chegou a explicar.