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Mais um familiar decidiu agitar a disputa entre primos pela Prefeitura do Recife. Antônio Campos, irmão do ex-governador Eduardo Campos, afirmou que a prima Marília Arraes (PT) é a verdadeira sucessora de Miguel Arraes e que o PSB, partido do sobrinho João Campos, tem a “traição” como marca. 

Integrante do PRTB, sigla do vice presidente Hamilton Mourão, embora bolsonarista, o atual gestor da Fundação Joaquim Nabuco mostrou apoio à candidata do PT, em entrevista ao Globo. "Se votasse no Recife, embora tenha grandes discordâncias com o PT, votaria na pessoa de Marília Arraes, em homenagem ao meu avô, Miguel Arraes", disse Antônio, que cumpre as obrigações eleitorais em Olinda.

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A petista representa o legado do ex-governador Miguel Arraes, segundo o primo, pela "semelhança de ideias e postura". "A eleição do Recife não é uma briga de família. É uma briga de valores e de projetos. É a visão política de Arraes contra a visão pragmática do PSB, pós Eduardo. A eleição de Marília repara uma grave injustiça, reacende de forma correta o legado de um homem justo, Arraes", comparou.

Distante da família desde o acidente aéreo que matou o irmão Eduardo, em 2014, Antônio entende que, para o PSB, a perda deixou um "vácuo enorme de comando de poder" e acusa a ex-cunhada e mãe de João, Renata Campos, de reger o partido de forma oculta e autoritária. "Renata Andrade Lima (Renata Campos, mãe de João Campos) tem um projeto de poder que exclui qualquer pessoa que não se submeta aos seus caprichos e que não seja por ela comandado [...] Ela, com Geraldo Julio, é o núcleo do poder, no Recife e mesmo no Estado", analisou.

Atual oposição aos socialistas, em 2016, ele chegou a se candidatar a prefeito de Olinda pelo partido, mas foi derrotado nas urnas para Lupércio (Solidariedade). "Havia resistência do PSB estadual, ante receio de se criar uma nova liderança. Estive com o governador Paulo Câmara e disse que se havia incômodo, poderia concorrer por outro partido. Ele pediu para que permanecesse no PSB. Disse também que teria apoio do partido. Não esperavam que eu chegasse ao segundo turno e, nessa fase, intensificaram, sem cerimônias, um forte trabalho para me derrotar eleitoralmente. Fui traído e perseguido. A marca do PSB em Pernambuco é a traição", expressou.

Na sua visão, "é bom para a Democracia que haja alternância de poder", por isso reforça que o melhor para a capital pernambucana seria eleger Marília. "O PSB está com fadiga de material e o Recife está com ventos de mudança. As bandeiras políticas do histórico PSB foram trocadas por uma visão muito pragmática da política e da vida", rechaçou.

Questionado sobre mais um fracasso da direita no Recife, o bolsonarista pontuou erros durante as campanhas na capital. "A divisão política foi o maior erro. O segundo erro foi a briga de Mendonça contra a Delegada Patrícia. Ele trabalhou para Marília, ao errar na estratégia", elencou.

Sobre a conjuntura nacional, Antônio elogiou a gestão Bolsonaro no quesito anticorrupção e minimizou as críticas ao presidente quanto o combate à pandemia de Covid-19. "Votei em Bolsonaro no segundo turno para presidente, tendo no primeiro turno votado em Álvaro Dias. Foi um voto de ruptura, para se criar um novo ciclo. Entendo que o Governo Bolsonaro tem feito avanços no Brasil. O maior inimigo da democracia é a corrupção. O Governo Bolsonaro tem sido combativo nesse assunto. O auxílio emergencial durante a pandemia tem salvado vidas. O presidente tem enviando verbas para os municípios e estados. Só para Recife, foram enviados R$ 3 bilhões para o combate à Covid-19. Infelizmente, várias aquisições da Prefeitura do Recife, na gestão de Geraldo Julio (PSB), têm sido alvo de questionamentos, processos e operações da Polícia Federal", criticou.

Um projeto de lei do deputado estadual William Brigido (PRB) quer instituir o teste para detecção de substâncias psicoativas em motoristas em Pernambuco. As blitze de trânsito, então, contariam com aparelhos com tecnologia screening, capazes de detectar se o condutor consumiu substâncias como maconha, cocaína e anfetaminas.

Em sua justificativa do projeto, o bispo da Igreja Universal pontua que a medida poderá ser uma importante ferramenta no combate às mortes no trânsito.

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O deputado ressalta que Pernambuco é o segundo estado do Brasil que mais registrou internações nos hospitais em consequência de acidentes de trânsito na última década. "Entre 2009 e 2018, o número de vítimas que deram entrada em unidades de saúde pública cresceu 725%. Somente no ano passado, por dia, cerca de 19 pessoas precisaram de atendimento médico depois de uma colisão. Os dados fazem parte de um levantamento nacional, realizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM)", assinala.

Brigido também destaca que a frota de veículos em Pernambuco aumento 82% na última década. "É importante melhorar as fiscalizações de trânsito para que torne uma circulação de automóveis mais seguro em todo o estado. Essa ferramenta inibirá o risco de se ter mais motoristas sob efeitos de uso de substâncias químicas que consumiram antes de pegar ao volante para deslocar em vias públicas causando mortes e acidentes graves", acrescenta.

Conforme a proposta, o condutor acusado no teste de substâncias psicoativas receberia a mesma multa que hoje é aplicada para quem ingeriu álcool. Seriam consideradas substâncias psicoativas aquelas que produzem alterações nas sensações, no grau de consciência ou no estado emocional.

A proposta vai na direção de portaria do Ministério da Justiça e Segurança publicada de abril deste ano. No texto assinado pelo ministro Sergio Moro, é instituído um grupo de trabalho para estudar a viabilidade da implementação de tecnologias de screening para detectar substâncias psicoativas em condutores no país. O grupo, composto pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, Secretaria Nacional de Segurança Pública e Polícia Rodoviária Federal, terá o prazo de 12 meses para conclusão de suas atividades e apresentação do relatório final - nesse período, está prevista a implementação de um projeto piloto em algumas cidades brasileiras a serem selecionadas.

"A experiência de países como Austrália, Inglaterra, Noruega, Alemanha, Nova Zelândia, Canadá e Estados Unidos demonstra que, aliada às políticas de fiscalização, a implementação das técnicas de triagem para detecção de substâncias psicoativas por condutores de veículos é efetiva para reduzir os índices de colisões e mortes no trânsito”, disse à época o secretário nacional de Políticas sobre Drogas, Luiz Roberto Beggiora. A previsão é realizar licitação pública para compra dos dispositivos até o fim do ano.

 

O deputado federal Silvio Costa Filho (PRB) se colocou contra a representação que a Frente Parlamentar em Defesa do Nordeste protocolou acusando o presidente Jair Bolsonaro (PSL) de cometer crime de racismo ao se referir aos governadores nordestinos como “paraíbas”, termo pejorativo usado para falar de pessoas nascidas na região. A denúncia foi encaminhada à Procuradoria Geral da República (PGR). 

 Na avaliação de Costa Filho, esse é o momento de se construir pontes em defesa do Nordeste e não de inflamar o tensionamento político e institucional. 

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“Não concordo com a posição de alguns parlamentares e entendo que esse é um movimento equivocado. Na minha avaliação, a fala do presidente Bolsonaro, de fato, foi inoportuna e infeliz. Tanto é que ele reconheceu e afirmou que ama, tem apreço pelo Nordeste e que está trabalhando para levar investimentos para a nossa região”, observou o deputado.  

“Esse não é o momento de tensionamento político e institucional, mas sim, de construirmos uma unidade para ajudar o Brasil. A bancada nordestina precisa trabalhar para unir os governadores ao Governo Federal, para trazer investimentos, destravar o obras importantes, para que o Nordeste volte a crescer, gerando emprego e renda para a população”, emendou.

 No último dia 19, um áudio de Bolsonaro conversando com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM), vazou na TV Brasil, antes de iniciar o tradicional café da manhã do presidente com jornalistas. Na conversa, Bolsonaro criticou os governadores nordestinos.  “Desses governadores de paraíba, o pior é o do Maranhão. Não tem que ter nada para esse cara”, disparou na ocasião.  

Para o colegiado a Frente Parlamentar em Defesa do Nordeste, o presidente cometeu crime de racismo em decorrência da procedência nacional, de acordo com a Lei 7.716 de 1989. Caso a PGR aceite a denúncia será aberto um processo no Supremo Tribunal Federal (STF).

É certo que falta mais de um ano para as eleições municipais de 2020, mas os partidos já começam a dar sinais de movimentações em prol das disputas nas 185 cidades pernambucanas. Ainda que seja apenas nos bastidores e o discurso oficial expresse máxima conhecida: “2020 só em 2020”, diversas legendas começaram a colocar em prática um plano para angariar mais filiados e encorpar o quadro interno visando futuras candidaturas e eventuais alianças políticas.

Presidente do MDB em Pernambuco, o deputado Raul Henry detalhou ao LeiaJá que a estratégia de novas filiações para a corrida municipal deu certo no último pleito municipal e fez com que o partido crescesse no Estado. Agora, eles pretendem repetir a medida para preparar o MDB para em 2020 ter um grande número de postulantes.

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“Primeiro a gente vai ter uma estratégia para o próximo ano que é lançar candidatos a prefeitos no maior número possível de municípios, foi assim que a gente fez em 2016 e deu certo. Tivemos muitos candidatos que nunca tinham disputado eleições, entraram no partido, e pela representatividade que tinham nas cidades se elegeram prefeitos”, afirmou. 

O PSDB é outro partido que vem se articulando. De acordo com a presidente da legenda em Pernambuco, a deputada estadual Alessandra Vieira, os tucanos pretendem “apresentar à sociedade um número recorde de candidaturas investindo também em renovação, novos quadros para o partido”.

“Vamos apoiar prioritariamente os prefeitos que decidirem concorrer à reeleição e também apoiar novos nomes para ampliar a presença do partido em todas as regiões do Estado, sem esquecer do fortalecimento da participação feminina na disputa municipal”, detalhou Alessandra.

O fortalecimento interno do partido também é um discurso que vem sendo utilizado constantemente pelo presidente estadual do PSB, Sileno Guedes. Segundo ele, a discussão efetiva sobre a disputa se dará apenas no próximo ano. “O PSB é um partido que tem uma presença no Estado como um todo e esse ano é um ano de planejamento. A gente está sim falando de eleição, mas como forma de fortalecer o partido para o ano que vem”, frisou.

As candidaturas

Em Pernambuco, a 'menina dos olhos' de diversas siglas é a capital Recife, mas não só ela, outras cidades estratégicas como Jaboatão dos Guararapes, Caruaru, Olinda e Petrolina são vistas como prioridades pelas siglas, mas pouco se fala sobre as postulações. 

No Recife, em dezembro de 2020, o PSB completará oito anos à frente da prefeitura e, apesar de não assumir oficialmente, eventuais sucessores do prefeito Geraldo Julio (PSB) atuam para viabilizar suas candidaturas. Até o momento, o principal prefeiturável pessebista é o deputado federal João Campos, filho do ex-governador Eduardo Campos, que já se tornou, inclusive, alvo da oposição. 

Sobre a eventual postulação, João Campos desconversa sempre que questionado e ressalta que este ano vai dar conta do seu mandato federal. “Próximo ano também. O debate eleitoral o PSB faz em ano de eleição. Esse ano é de trabalho. E no debate eleitoral não vou pensar em mim”.

Atual aliado do PSB no Recife, o MDB também pode concorrer ao comando da capital. Há rumores de que Raul Henry dispute o cargo, mas sobre isso ele disse que vai fazer o debate na “hora oportuna”. “Se o meu nome for convocado para uma missão em nome de um conjunto amplo de forças políticas, não descarto essa possibilidade. Mas o momento de discutir isso não é esse. O Brasil está vivendo um momento de muita dinâmica, não sabemos o que vai acontecer no dia seguinte. É até uma falta de respeito com a sociedade estarmos discutindo candidaturas em uma hora como essa”, ponderou.

Dentro do MDB, inclusive, há quem torça pela quebra da aliança com o PSB, como o senador Fernando Bezerra Coelho, mas ele argumenta que “quem vai definir a política de alianças e onde terá ou não candidatos é a Executiva e o deputado Raul Henry conduzirá esses trabalhos”. 

Também da lista de aliados, o PDT é outro que tem ventilado um nome para a disputa. O presidente nacional, Carlos Lupi, já declarou o desejo de que o deputado federal Túlio Gadêlha postule o cargo. No Estado, Túlio descarta a candidatura, e, apesar de considerar Recife prioridade, o presidente local da sigla, deputado Wolney Queiroz, diz que está cedo para debater sobre o assunto.

Ainda no campo das alianças oficiais do PSB, o PT deve avaliar a participação na corrida municipal. Em balanço feito em junho pelo Grupo de Trabalho Eleitoral do partido, apontou a deputada federal Marília Arraes como alguém com grandes chances de vencer o pleito e fazer com que a legenda retomasse o protagonismo no Executivo da capital, que administrou por 12 anos com os ex-prefeitos João Paulo e João da Costa. Marília já chegou a dizer que está disponível para concorrer. 

Já na oposição, o PSDB admitiu que quer ter candidatura própria. “A nossa intenção é ter em Recife candidatura própria. O PSDB tem história e muitos serviços prestados ao Brasil e a Pernambuco e, com certeza, apresentará ao Recife um modelo de gestão eficiente e voltado para as pessoas”, adiantou a presidente Alessandra Vieira.

Quando questionada sobre nomes, ela alega que “o momento agora é de definir as propostas e projetos que serão apresentados aos recifenses”. Se não for protagonista de uma chapa, o PSDB pode integrar um grande bloco de oposição, como vem sendo defendido por lideranças municipais, para desbancar o PSB.

Presidente estadual do PRB, o deputado federal Silvio Costa Filho, que concorreu em 2014 à vice-prefeito do Recife, disse que vai começar, a partir de agosto, a conversar sobre 2020 com PSDB, DEM, PSC, Podemos, PSL e outros partidos, inclusive, que hoje compõem a base governista. “Eu quero disputar, mas não quero fazer disso uma decisão pessoal”, admitiu Silvio Filho nesta semana ao tratar do assunto em entrevista a uma rádio local.

Outros partidos como o Cidadania, de Daniel Coelho, o PSOL, de Ivan Moraes, o DEM, de Priscila Krause, e o PSC, de Renato Antunes e Wanderson Florêncio, ainda integram de eventuais prefeituráveis na capital Pernambucana. O detalhamento dessas articulações e as confirmações, ou não, as legendas têm até junho de 2020 para definir. O primeiro turno das eleições municipais está marcado para 4 de outubro do próximo ano. 

O jornal Folha de S. Paulo informou nesta quarta-feira (17) que um homem apontado como gerente da milícia do Rio de Janeiro manteve contatos com o filho do prefeito da cidade, Marcelo Crivella (PRB) e realizou tentativas de contatos com o próprio Crivella.

As informações foram obtidas através de escutas telefônicas da Operação Muzema, que foi deflagrada nesta terça-feira (16). De acordo com o jornal, nos diálogos não há evidências de que os contatos de fato ocorreram e se tiveram alguma consequência.

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“Cheguei até o filho do Crivella. Só não cheguei até a ele. E o filho dele falou que não tem como segurar não, que é o Ministério Público. O cara me levou até o filho dele”, disse Manoel de Brito Batista, o Cabelo, a Abraão Fontenele Amorim, acusado de ser um dos sócios dos empreendimentos ilegais.

A reportagem da Folha de S. Paulo ainda pontua que os diálogos são de dezembro do ano passado, período em que a prefeitura interditou imóveis na região e tentava viabilizar demolições. 

As escutas mostram que os acusados relatam tentativas de evitar a derrubada dos empreendimentos imobiliários, uma das fontes de receita da milícia da região, segundo o Ministério Público.

Vice-presidente da comissão especial que discutiu a reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, Silvio Costa Filho (PRB-PE) demonstrou, nesta terça-feira (9), estar está otimista com a votação da proposta no plenário da Casa. A matéria está na pauta da ordem do dia de hoje e, se nada mudar, deve passar pela avaliação dos deputados. A primeira sessão deliberativa está marcada para iniciar às 9h. 

Silvio Costa Filho disse que hoje “é um dia histórico para o país” e ponderou que confiava nos efeitos positivos da eventual vigência das novas regras da aposentadoria. “Tenho muita confiança que depois da reforma aprovada, o Brasil vai voltar a crescer, gerando emprego e renda para a população! É preciso coragem para mudar o Brasil!”, escreveu em publicação no Twitter.

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Para ser aprovada, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) precisa do voto favorável de pelo menos 308 deputados em dois turnos. A votação, contudo, não deve ser tão tranquila pois parlamentares de partidos da oposição já adiantaram que vão utilizar o chamado “kit obstrução” para tentar adiar a votação do texto. 

O deputado federal Silvio Costa Filho (PRB) afirmou, nesta terça -feira (21), que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) “erra” ao estimular as manifestações do próximo dia 26 em defesa do governo.

Os atos são apontados como uma espécie de resposta aos protestos organizados por estudantes em mais de 170 cidades do país, no último dia 15, contra o corte de verbas anunciado pelo Governo Federal para as universidades.

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Na avaliação de Silvio Filho, o presidente deveria focar na agenda econômica do país. “Estimular as manifestações de rua é um erro do presidente Bolsonaro e de alguns aliados. É preciso que ele gaste as energias tocando a agenda econômica do país com a aprovação das reformas”, declarou o parlamentar, que também é vice-presidente da comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a reforma da Previdência.

O deputado pernambucano também salientou que “esse tipo de movimento é contraproducente e não ajuda o Brasil”. Para ele, “é importante ter foco na retomada do crescimento e na geração de emprego e renda”. Os atos estão sendo estimulados por aliados do presidente, inclusive pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro e a deputada Carla Zambeli, ambos do PSL.

Criado em 2005, quando abrigou José Alencar, então vice-presidente de Luiz Inácio Lula da Silva, ainda no início da era PT, o PRB quer deixar para trás a aliança com a esquerda e se posicionar como opção para o eleitorado conservador. A legenda, que construiu nos últimos anos uma das maiores bancadas no Congresso, passará a se chamar somente "Republicanos" e se denominará, daqui para a frente, um partido de centro-direita.

A classificação é calculada. O partido quer criar um movimento independente do bolsonarismo, que é descrito como um exemplo de uma direita "radical". As linhas de trabalho, porém, serão as mesmas de Jair Bolsonaro na campanha vencedora do ano passado: os Republicanos serão conservadores nos costumes e liberais na economia. A diferença, dizem, é que o discurso será menos extremado e haverá mais convicção no liberalismo.

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Diferenciar-se de outras siglas que militam no campo conservador, especialmente do PSL de Bolsonaro, atende a uma estratégia: a sigla já mira em 2022. O plano é aumentar o número de prefeitos e vereadores no ano que vem de forma significativa para, se possível, ter um nome competitivo na próxima disputa presidencial. "Não mudaremos só de nome. Mudaremos de postura. Estamos preparando o partido agora para os próximos 15 e 20 anos", diz o deputado Marcos Pereira (SP), vice-presidente da Câmara e presidente nacional do PRB desde 2011.

O partido vem crescendo a cada eleição. Passou de 54 prefeitos em 2008 para 106 em 2016. No mesmo período, o número de vereadores saltou de 780 para 1.604. A bancada na Câmara tem hoje 31 deputados federais e é a oitava maior da Casa, à frente de legendas tradicionais como o PSDB e o DEM.

Na avaliação da cúpula, porém, para dar um salto daqui em diante seria preciso dar ideologia à sigla, que tinha um programa generalista. Isso ficou claro, segundo Pereira, já em 2016, onde a busca por um nome de fora da política apareceu nas eleições municipais, sinalizando o desgaste das siglas tradicionais.

No fim de 2017, Pereira montou então um grupo para estudar qual seria a cara do "novo PRB". Era preciso se distanciar de siglas vistas como "fisiológicas". Faltava identidade ao partido, que tinha histórico de participar de administrações variadas.

Histórico

A sigla foi fundada em torno de José Alencar, empresário que foi vice de Lula em seus dois mandatos. Compôs o ministério dos dois governos de Dilma Rousseff - até ser o primeiro aliado a apoiar o impeachment. E finalmente embarcou no governo Michel Temer, ocupando um ministério.

Ao mesmo tempo, ficou conhecido como o "partido da Igreja Universal". A sigla tem número grande de candidatos egressos da denominação religiosa, liderada pelo bispo Edir Macedo. Com o crescimento da legenda, a participação de católicos e outros evangélicos aumentou de forma significativa, mas a ligação com a Universal permanece - Pereira, por exemplo, é bispo licenciado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) quer proibir o vilipêndio de dogmas e crenças de qualquer religião, sob forma de sátira, ridicularização e menosprezo. A matéria, de autoria do deputado William Brigido (PRB), prevê a proibição durante manifestações públicas, sociais, culturais e de gênero.

A proposta apresenta como condutas ofensivas ao credo do outro a veiculação de imagens ou charges que visem “denegrir” as doutrinas; publicações nas redes sociais que associem a religião a algum conteúdo de cunho erótico ridicularizando ou menosprezando a fé alheia; e a utilização de qualquer objeto religioso para outro fim.

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O texto determina punições para quem ferir a regra. Entre elas, estão o pagamento de multa no valor de dez salários mínimos - que será usado para um projeto de assistência social da denominação religiosa atacada - e a impossibilidade de realizar eventos que dependam da autorização do poder público por cinco anos.  

O projeto também veda a liberação de verbas públicas para a realização de qualquer evento, público ou privado, cujas organizações já tenham manifestado a intolerância religiosa.

Na ótica do deputado William Brigido, ideologias e atitudes ofensivas às crenças e práticas religiosas ferem a dignidade da pessoa humana. “O agressor costuma usar palavras ofensivas ao se referir ao grupo religioso atacado e aos elementos, divindades e hábitos da religião. Há casos em que o agressor desmoraliza símbolos religiosos, destruindo imagens, roupas e objetos ritualísticos. Em situações extremas, a intolerância religiosa pode se tornar uma perseguição”, argumenta ao justificar a proposta.

O deputado ainda ressalta que “a crítica não é o mesmo que intolerância” e pondera respeitar a liberdade de expressão, mas desde que não se pregue o ódio. “Discordar da religião alheia é um direito, mas respeitar a fé alheia, mesmo não concordando, é um dever, uma obrigação de todos”, destaca.

O deputado federal e presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, utilizou sua conta oficial no Twitter nesta sexta-feira (5) para alfinetar o ministro da Educação Ricardo Vélez.

 Pereira cobrou a demissão de Vélez sob o argumento de que “retardar a troca do comando do Ministério da Educação é manter alguém sem condições de prosseguir e cuja queda iminente é conhecida por todos”.

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 Pegando carona em uma expressão norte-americana, o deputado explicou que “‘Lame duck’ ou ‘pato manco’, é como os americanos chamam um gestor ou político no exercício do cargo cuja vaga já tenha um substituto”.

 A crítica acontece um dia após Marcos Pereira ter se reunido com o presidente Jair Bolsonaro (PSL). Além dele, os presidentes do DEM, PSDB e PSD se reuniram com o presidente da República e comemoraram a maior abertura do Planalto em dialogar com os partidos, mas foram céticos ao não se comprometerem com apoios formais de suas bancadas com as pautas do governo.

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro recebeu mais um pedido de impeachment contra o prefeito Marcelo Crivella (PRB). A solicitação foi protocolada pelo advogado Pablo Filipe Morais Soares de Andrade, que acusa Crivella de prática de crime de responsabilidade. Procurada, a Prefeitura do Rio de Janeiro disse que não vai comentar.

No pedido de impeachment, o advogado afirma que a prefeitura comprou um terreno da Caixa Econômica Federal na comunidade de Rio das Pedras, na zona oeste, sem processo licitatório. A denúncia acrescenta que a compra utilizou crédito sem autorização do Legislativo Municipal, entre outras supostas irregularidades, como renúncia de crédito que não estava prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

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O advogado também acusa Crivella de ter burlado o cálculo dos índices mínimos definidos pela Constituição Federal para serem aplicados em saúde e educação.

O presidente da Câmara Municipal, vereador Jorge Felippe (MDB), vai avaliar a consistência do pedido para admitir sua tramitação. Caso seja considerado apto, o pedido vai entrar na Ordem do Dia da próxima terça-feira (2) na Casa Legislativa, para que o plenário também vote a admissibilidade da denúncia.

Caso o pedido seja aprovado, todo o processo de tramitação deverá ser concluído dentro de 90 dias. O primeiro passo é a criação de uma Comissão Processante, que terá cinco dias para iniciar os trabalhos e notificar o prefeito. Caso isso ocorra, Crivella terá dez dias para apresentar defesa prévia, por escrito, indicar provas e testemunhas de defesa.

O procurador regional eleitoral substituto Juraci Guimarães Júnior, do Ministério Público Eleitoral no Maranhão, determinou a instauração de procedimento extrajudicial e inquérito policial para apurar supostas irregularidades na prestação de contas da candidata a deputado estadual Marisa Regina Duarte Teixeira, a Marisa Rosas, do PRB. A suspeita é de que ela tenha sido usada como "candidata laranja" para desviar recursos públicos repassados para sua campanha.

Novata na política, ela recebeu um total de R$ 585 mil do partido e só obteve 161 votos - o que representa um custo de quase R$ 3.700 por voto. Outro detalhe chamou a atenção do procurador: desde setembro de 2016, Marisa Rosas recebe auxílio financeiro do Bolsa Família.

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A candidata, sua contadora e representantes de empresas contratadas com a verba de campanha serão ouvidos. Por meio de dados do Sistema de Divulgação de Candidaturas (DivulgaCand), da Justiça Eleitoral, a Procuradoria já verificou que, dos 11 candidatos a deputado estadual e dois a deputado federal pelo PRB no Maranhão, Marisa Rosas foi a segunda maior beneficiária com doações do partido. Dos R$ 585 mil recebidos, 39,31% saíram do fundo eleitoral, enquanto o restante veio do Fundo Partidário.

'Santinhos'

Esses recursos teriam sido utilizados para pagamentos de publicidade por materiais impressos, combustível e locação de veículos. A maior parte dos recursos foi destinada a uma gráfica localizada na cidade de Tuntum, a 305 km de São Luís - e que tem como um de seus controladores um filiado do próprio PRB.

Em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, a candidata admitiu ter mandado fazer nove milhões de "santinhos", mais do que a população total do Estado. O mote da sua campanha foi "A mulher em foco".

Em sua decisão, o procurador regional eleitoral afirmou que "a condição econômica da candidata, aliada à sua inexperiência política, não torna crível que ela tenha sido agraciada pelo partido como a segunda maior beneficiária e tenha tido tão inexpressiva votação".

A instauração de procedimento pelo Ministério Público e a determinação de abertura de inquérito policial têm objetivo de "apurar eventual prática de desvio de dinheiro público das eleições", informou a assessoria da Procuradoria.

Procurada ontem pela reportagem, Marisa Rosas não foi localizada para dar sua versão sobre o caso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O apoio do PSL à reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para presidente da Câmara Federal tem deixado alguns partidos de esquerda resistentes ao nome do democrata, a exemplo do PSB. Agindo para tentar reconquistar o partido pessebista, Maia deixou claro, nesta quinta-feira (17), que sua candidatura não firmou acordo com o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Na ótica do democrata, não se pode confundir o processo eleitoral de outubro de 2018 com o vivido na Casa legislativa.  

“A Câmara tem uma representação definida pela sociedade, que está toda representada em mais de 20 partidos. O PSL é um deles. Não há nenhum acordo, na minha candidatura, que construí com o governo, a Câmara é um poder independente”, ressaltou o presidente, em conversa com jornalistas depois de um encontro, no Recife, com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), e deputados do PSB, PRB, PSDB, PDT, MDB, DEM e PCdoB.

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“Agora o PSL elegeu 52 deputados que precisam ser respeitados, como também os 55 deputados do PT. Acho que uma boa Câmara é aquela que garante o diálogo, o equilíbrio, e a boa participação de todos os partidos”, acrescentou. Rodrigo Maia prometeu ao PSL que, se for eleito, vai dar a presidência da Comissão de Constituição e Justiça, a mais importante da Casa, e da Comissão de Finanças para o partido.

Rodrigo Maia minimizou o fato do PSB ter se afastado dele por conta do apoio do PSL. “Foi uma decisão partidária [do PSL] e é assim que eu trato. Não misturo as relações [partido e governo], até porque como diz a própria Constituição, é fundamental a independência entre os Poderes, que é ela que garante a democracia”, disse.

O presidente da Câmara foi indagado se também estava angariando o apoio do PT, ele asseverou que sim. “Claro, estou dialogando com todos os partidos, os 512 deputados. Todos foram eleitos e têm legitimidade para ser presidente e votar no presidente. Preciso dialogar com todos, sempre colocando aquilo que a gente acredita, com transparência naquilo que a gente fará caso vença as eleições”, observou.

Ainda que o PSB - integrante de um bloco formado juntamente com PCdoB e PDT - não vote nele, Maia já tem bem encaminhado o  apoio da legenda comunista. A presidente nacional do partido e vice-governadora Luciana Santos também esteve no encontro que aconteceu no Palácio do Campo das Princesas, sede da gestão estadual. “Estamos caminhando bem com o apoio do PCdoB, temos uma relação histórica que vem do governo do presidente Aldo Rebelo, da qual eu apoiei no primeiro momento. Nossa relação vem de longe é de muito respeito e confiança, principalmente muito diálogo e compromisso com o que a gente promete”, frisou. O PDT também já anunciou que deve apoiar Maia.

Já com um leque amplo de partidos ao seu lado, o democrata também aproveitou a vinda a Pernambuco para encontrar os parlamentares reeleitos e eleitos, dos quais pode contar com o voto no dia 1º de fevereiro, quando está marcada a eleição. Sobre o encontro, que aconteceu durante o almoço no JCPM, no bairro do Pina, Maia disse esperar “um bom diálogo, que a gente possa mostrar o que a gente pensa, formatando e buscando construir o entendimento com os deputados para o dia da votação”.

O líder do PRB na Câmara, o deputado Jhonatan de Jesus (RR), confirmou que a legenda vai apoiar a candidatura de Rodrigo Maia (DEM-RJ) à presidência da Casa, na nova legislatura. Com isso, o deputado João Campos (PRB-GO), que estava concorrendo à mesma vaga, desiste do pleito. "João estava tentando viabilizar a candidatura acreditando que seria o candidato do governo", disse Jhonatan à reportagem. "Agora, ele fica sem sustentação". Hoje pela manhã, o partido de Jair Bolsonaro, o PSL, anunciou apoio a Maia.

Para apoiar a candidatura de Maia, o partido ainda deve negociar posições estratégicas na Casa, entre elas, a primeira vice-presidência da Câmara. Jhonatan disse que chega à Brasília amanhã para conversar com o democrata sobre estas articulações.

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O líder da legenda disse que a decisão de João Campos deixar a disputa foi tomada nesta manhã, em comum acordo. Eles se falaram ao telefone. "A conversa foi com a maior tranquilidade de sempre. João entendeu numa boa", disse Jhonatan.

João Campos havia assinado um acordo de apoio mútuo com outros quatro candidatos à presidência da Câmara opositores de Maia, no dia 12 de dezembro. No pacto, eles se comprometem a apoiar qualquer um do grupo que fosse ao segundo turno, em uma clara uma tentativa de combater o democrata. No grupo estavam, além de João, Fabio Ramalho (MDB-MG), Alceu Moreira (MDB-RS), João Henrique Caldas (PSDB-AL) e Capitão Augusto (PR-SP).

Sobre esta questão, Jhonatan disse acreditar que João Campos deve "seguir a orientação do partido".

Mais cedo, o presidente do PSL, Luciano Bivar (PE), confirmou apoio da legenda à candidatura de Maia. Em troca, Maia se comprometeu a entregar ao PSL o comando de duas comissões importantes, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e Finanças e Tributação (CFT), além da 2º vice presidência da Câmara.

No segundo encontro com as bancadas realizado hoje (4), o presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse ao PRB que os deputados aliados terão acesso aos ministérios para resolver as suas demandas. “Não terá mais isso de ministério do partido A ou partido B. Os ministérios são do governo e atenderão todos os deputados, dando condições de eles apoiarem o governo”, afirmou o presidente do PRB, Marcos Pereira.

Segundo Pereira, essas demandas incluem principalmente recursos federais para os estados dos parlamentares. “O que é normal na política”, afirmou.

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Assim como no encontro com os emedebistas, Bolsonaro falou sobre a necessidade de aprovação de reformas estruturais para aquecer a economia brasileira e retomar a geração de empregos. O presidente eleito citou a reforma trabalhista, abordando os resultados já conquistados com o que foi feito no governo Michel Temer e a necessidade de aprofundar alguns temas.

O PRB, conforme Pereira, pediu que as medidas sejam amplamente discutidas antes de serem enviadas ao Congresso para votação. “O presidente disse que entende as dificuldades locais e as dificuldades pessoais de cada deputado. Por isso, não é porque votou contra que um deputado não será considerado da base” explicou.

Na reunião, o presidente do PRB disse que 80% da agenda do futuro governo coincide com as propostas do partido. “Vai haver apoio, sem alinhamento automático”, disse. 

Líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Silvio Costa Filho (PRB) afirmou que é favorável ao projeto que estabelece o décimo terceiro do Bolsa Família, mas não pode aceitar que a população seja penalizada com o aumento de impostos sobre alguns produtos, como prevê outra proposta que visa ampliar a arrecadação do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (FECEP), de onde deve sair o pagamento do 13º.

“Não podemos aceitar que o Governo do Estado, para implantar o programa, penalize a população e o setor produtivo com o aumento de impostos. Entendo, que ao invés disso, deveria reduzir o número de cargos comissionados, de secretarias e o tamanho da máquina, além de outros gastos”, sugeriu o parlamentar.

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Os itens previstos no projeto prevê o aumento de 2% no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) são: bebidas alcoólicas, refrigerantes, veículos novos com preço igual ou inferior a 50 mil, motos de mais de 250 cilindradas, jóias, bijuterias, etanol, água mineral em embalagem não retornável, saco plástico, copo plástico e canudos. No caso dos descartáveis, por exemplo, o ICMS vai passar de 18% para 20%. A matéria, por outro lado, também prevê o recuo do ICMS cobrado sobre o óleo diesel, de 18% para 16%.

Para Costa, o aumento reduz a competitividade. “Defendo que a população pague menos impostos. Todo projeto que reduza, nós vamos votar favorável, só não vamos aceitar uma medida que traga prejuízos ao setor produtivo e ao povo de Pernambuco. Por isso, queremos fazer um debate com o governo do Estado sobre o tema. Além de prejudicar a população, o aumento de 2% reduz a competitividade, e vai na contramão dos procedimentos fiscais que incentivam biocombustíveis limpos, hoje utilizados nas matrizes energéticas", observou Costa Filho.

O líder pontuou ainda que vai fazer um pedido de informação, cobrando explicações sobre o projeto e vai solicitar a presença do secretário da Fazenda de Pernambuco na Comissão de Finanças, para prestar esclarecimentos sobre o aumento.

O Ministério da Educação (MEC) autorizou a criação de uma faculdade pela fundação do Partido Republicano Brasileiro (PRB), sigla que integra a base governista do presidente Michel Temer e tem afinidades ideológicas com o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL).

O PRB é comandado por líderes da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), uma das maiores denominações evangélicas do País, cujo fundador, bispo Edir Macedo, declarou voto em Bolsonaro. De centro-direita, o PRB apoia o projeto Escola sem Partido, uma bandeira de campanha do presidente eleito.

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A Faculdade Republicana Brasileira funcionará em Brasília, a partir do ano que vem. A nova sede deve ser aberta em fevereiro, com previsão de lançar o vestibular no primeiro semestre e início das aulas no segundo. O primeiro curso credenciado pelo MEC foi o de Ciência Política, com cem alunos, em oito semestres. Mantenedora da faculdade, a Fundação Republicana Brasileira, que recebe 20% dos recursos públicos do fundo partidário destinado ao PRB (cerca de R$ 680 mil mensais), busca agora aval do MEC para pós-graduação em Gestão Pública, Direito Eleitoral e Política Contemporânea.

O processo de credenciamento foi aberto em 2013 e teve andamento mais célere a partir de 2016, quando os técnicos do MEC iniciaram as visitas à fundação. A autorização foi concedida em agosto, mas veio a público na quarta-feira, quando foi comemorada como fato inédito pelo presidente nacional em exercício do partido, senador e bispo Eduardo Lopes (PRB-RJ).

"A Fundação Republicana é do PRB, e o PRB é o primeiro partido no Brasil a ter uma faculdade. O nome da faculdade vai ser Republicana. É a primeira instituição de ensino ligada a um partido político, credenciada pelo Ministério da Educação. Quero aqui cumprimentar e parabenizar o PRB, primeiro partido no Brasil a ter um instituto de ensino."

Lei dos Partidos. A Lei dos Partidos Políticos determina que as fundações partidárias sejam destinadas "ao estudo e pesquisa, à doutrinação e à educação política". O presidente da Fundação Republicana Brasileira, Renato Junqueira, diz que busca ainda um reitor com experiência acadêmica e deseja contratar um corpo docente sem vínculos partidários. "O objetivo é formar profissionais, líderes, quem sabe estadistas, que atuem na área política, que contribuam para o Brasil. Não queremos formar militantes", disse Junqueira ao Estado.

O reitor credenciado no MEC, por enquanto, é o pastor da Iurd Joaquim Mauro da Silva, tesoureiro nacional do PRB. "A gente sabe que o PRB é a favor do Escola Sem Partido. Mas não podemos permitir que os pensamentos do PRB possam conduzir nossa faculdade, ela deve ser um campo de debate", diz Junqueira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O deputado estadual Ossesio Silva (PRB) comemorou a aprovação, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), do projeto que reivindica a ampliação e fortalecimento do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência para diversas cidades localizadas na Região Metropolitana do Recife (RMR) e no interior pernambucano. 

Autor do projeto que instituiu o Dia Estadual de Combate ao uso e tráfico Ilícito de drogas, comemorado anualmente no dia 26 de junho, Ossessio explicou que o Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd) consiste “num esforço cooperativo da Polícia Militar, escola e família, visando preparar crianças e adolescentes para fazerem escolhas seguras e responsáveis”. O principal objetivo é diminuir os índices de tráfico de drogas e violência nas cidades pernambucanas.

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O deputado salientou que, por meio de atividades educacionais em sala de aula, o policial militar devidamente capacitado fornece aos jovens as estratégias adequadas para tornarem-se bons cidadãos, resistir à oferta de drogas e ao apelo da violência.  “A principal estratégia contra esses males é a prevenção por meio do diálogo com as pessoas, ainda durante sua infância e adolescência, fases de suas vidas em que se encontram mais naturalmente aptas a receber orientações e assimilar valores”, ressaltou.

Ele ainda enfatizou que é importante o poder público investir no programa de modo que possa “interferir positivamente no processo desencadeador do fortalecimento individual dos futuros condutores da sociedade contra as investidas de criminosos e de outras formas de chamamento ao abuso de drogas e à prática de ações antissociais”.

Líder da bancada da oposição na Câmara Municipal do Recife, o vereador Rinaldo Junior (PRB) apresentou um projeto que propõe à elaboração de uma política municipal de combate à corrupção. A matéria está em tramitação na Casa. O parlamentar também é autor da proposta que garantiu a Lei Nº 18.511/2018, sancionada recentemente pelo prefeito Geraldo Julio (PSB), que proíbe a concessão de incentivos fiscais para empresas envolvidas em corrupção.

“A classe política tem a obrigação de tirar esse tema do discurso e ir para a prática”, declarou Rinaldo, em discurso na Câmara nessa terça-feira (25), para anunciar a apresentação da proposta.

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“A população não aguenta mais corrupção. Por isso desejamos o engajamento de vossas excelências porque temos uma oportunidade de por fim a esse câncer que acaba com o país, com a sociedade, com a saúde, com a educação, com os postos de trabalho. Esse câncer chamado corrupção”, completou.

Além da política de combate à corrupção e a impunidade dos agentes públicos, o vereador também apresentou um projeto que institui o Dia Municipal de Combate à Corrupção no Recife.

Se você é minimamente ligado na conjuntura política nacional já deve ter ouvido falar do centrão que, para quem não conhece, é um bloco formado atualmente por cinco partidos [DEM, PR, PRB, SD, PP] donos de um alinhamento fisiológico no Congresso Nacional que inicialmente deu fôlego ao governo do presidente Michel Temer (MDB) e, nestas eleições, decidiu endossar o palanque do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), na disputa presidencial. 

Somados a eles, Alckmin ainda tem o apoio do PTB e PSD - que integravam a primeira formação do centrão, em 2016, e foram se afastando da titularidade do grupo, mas ainda se encaixam no mesmo perfil - e do PPS. Eles somam 253 cadeiras na Câmara dos Deputados e garantiram ao tucano uma vantagem na disputa tanto no tempo de televisão, com 6 minutos, quanto na fatia do fundo eleitoral de financiamento público. 

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Considerando também PTB e PSD, o bloco tem um peso grande no Legislativo e a expectativa é de que isso se reflita nas urnas de maneira positiva para Alckmin, podendo levá-lo para o segundo turno. 

“Essa campanha será rápida e brutal, acredito que o centrão deu ao Alckmin vantagem tática que é potencializadora, mas não determinante [para cravar a vitória na eleição] porque o legado do lulopetismo é grande no Nordeste e outros estados mais pobres. Ele vai ter que romper o desconhecimento e essa tarja de um candidato que não se viabiliza eleitoralmente”, argumentou o cientista político Elton Gomes.

Apesar das ressalvas, o estudioso também ponderou que o centrão ainda possibilitou Geraldo Alckmin “acumular palanques em todo o país”, uma vez que cerca de 2,5 mil prefeituras do país estão sob o comando de partidos do bloco. “Por exemplo, cada deputado do centrão tem influência sobre prefeitos ou grupo de prefeitos, é apadrinhado político ou é o próprio cacique político de uma região. Isso dá muita capilaridade ao candidato quando busca um cargo Executivo”, salientou Gomes.  

Levando em consideração o chamado “peso da nova política” instaurado no país após a operação Lava Jato, com a o maior escândalo de corrupção envolvendo nomes de boa parcela dos partidos, inclusive do próprio centrão, o cientista político também observou que “o poder de barganha” do bloco poderia ser maior, mas tem “muita relevância”. “No que eu chamo de Brasil real, onde as pessoas votam acompanhando os caciques, eles têm uma grande relevância ainda”, disse Elton Gomes. 

Ligação do bloco com o governo de Michel Temer

Segundo o Banco de Dados Legislativos do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), em média, 88% dos congressistas do PSDB votaram com o governo Temer desde o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e o mesmo aconteceu com o centrão. De acordo com os dados, divulgados pelo jornal Folha de São Paulo nesta semana, a disciplina partidária na atuação parlamentar dos partidos que compõem o bloco variou entre 83% e 89%.

Temer contou com o apoio dos partidos do centrão para aprovar, por exemplo, o teto de gastos, a reforma trabalhista e a Lei da Terceirização, mas acabou desistindo de realizar a reforma da Previdência ao ver a base desintegrar no Congresso. Apesar de hoje já estar, em sua maioria, votando contra o governo, a atuação do centrão também pode reforçar a tese de que a candidatura de Geraldo Alckmin também está interligada a continuidade do governo emedebista. 

“Essa acusação acontecerá e ele procura se desvencilhar do governo rejeitado de Temer. Mas em defesa do Alckmin, temos que dizer que ele foi contra ao PSDB embarcar no governo Temer, como os tucanos já estavam muitos anos na oposição e expectativa era boa, eles resolveram se alinhar”, considerou Elton Gomes. 

O resultado da real influência do centrão na eleição deste ano deve ser conhecido no dia 7 de outubro, quando os eleitores vão às urnas escolher o próximo presidente do país. Com a campanha iniciando no próximo dia 16, os caciques dos partidos do bloco terão 45 dias para capitalizar ainda mais a campanha de Alckmin que, segundo dados da última pesquisa Datalfolha, tem apenas 6% das intenções de votos.

 

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