Tópicos | PRB

Em convenções nacionais realizadas nesta quinta-feira (2), o Partido Progressista (PP) e o Democratas (DEM) oficializaram apoio à candidatura do pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Gerado Alckmin.

Outros partidos já aprovaram em convenção o apoio a Alckmin: PRB, PSD, PTB e Solidariedade. Com isso, confirmam-se as expectativas de o chamado Centrão – grupo formado por DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade – apoiar o ex-governador de São Paulo antes mesmo de ser definido o nome do candidato à vice-presidência.

##RECOMENDA##

Partido Progressista

O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), garantiu o apoio de seu partido ao programa de reformas defendido pelo PSDB. “Vamos apoiar todas as reformas que o senhor propuser, para enfrentarmos os problemas de nosso país", disse o presidente do PP.  

Alckmin agradeceu a confiança do partido. “Vamos trabalhar juntos e unidos nesse momento histórico. O que o Brasil quer é ser progressista, com progresso, emprego e oportunidade para a população. O desenvolvimento é o novo nome da paz, para termos investimentos”, disse Alckmin em discurso após a aprovação do partido a sua candidatura.

Democratas

Na convenção do DEM, Alckmin agradeceu o apoio e a confiança do partido ao seu nome. “Vamos fazer juntos uma grande campanha”. Segundo ele, o foco do seu programa de governo será a retomada do emprego. “O Brasil é um país vocacionado para crescer, mas para crescer precisa ter confiança”. Ele afirmou que, se eleito, vai trabalhar para que o Brasil receba investimentos voltados à retomada econômica.

O presidente nacional do DEM, ACM Neto, ressaltou que, a partir do próximo ano, o Brasil vai viver “momentos difíceis e que medidas duras terão que ser tomadas”, com responsabilidade fiscal e equilíbrio das contas públicas. “Temos que ser sinceros desde a campanha”, acrescentou.

A convenção nacional do Partido Republicano Brasileiro (PRB) confirmou nesta quarta-feira (1°) o apoio ao pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin. Atualmente, a bancada do partido no Congresso Nacional tem 21 deputados federais e dois senadores. 

O presidente licenciado do partido, ex-ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, disse que o apoio à candidatura de Alckmin representa a capacidade de dialogar com opostos. Nas eleições de 2014, o partido apoiou a reeleição da ex-presidente Dilma Rousseff, pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Pereira, no entanto, fez questão de afirmar que pretende "participar das decisões do governo e ajudar a governar o Brasil com críticas construtivas" e que apoiará a gestão de Alckmin caso tenha uma participação efetiva e coerente dentro de um eventual governo do tucano.

##RECOMENDA##

Presente na convenção, Geraldo Alckmin ressaltou que seu plano de governo terá foco na retomada do emprego e da renda. "Temos 62% da população tendo que fazer bicos porque o salário não chega no fim do mês”, disse. “Temos pressa. Como pode o mundo crescer quase 4%, isso em média. E nós estamos lutando para chegar em 1,5%. Isso mostra que o populismo leva ao desemprego, desarranjo das contas públicas e quem perde é o povo. Extremismo não é caminho, é descaminho", completou.

Alckmin disse que trabalhará na simplificação tributária no país e terá uma agenda de competitividade.

Ao final da convenção nacional do PRB, Alckmin disse que vai anunciar o nome do vice da sua chapa no próximo sábado (4). O presidenciável afirmou ainda que o escolhido “não necessariamente” será indicado pelos cinco partidos que compõem o Centro Democrático, chamado de Centrão (DEM, PP, PRB, PR e Solidariedade). O tucano também disse que o seu vice não deve ser de São Paulo.

Candidatura retirada

No mês passado, o PRB retirou a candidatura do empresário Flávio Rocha. Na ocasião, Marcos Pereira afirmou por meio de nota que o partido se uniria em torno de uma candidatura de centro. “Há um entendimento claro de que o país não pode flertar com os extremos e, por isso, mais do que nunca durante todo o processo, é fundamental que as forças de centro se unam num único projeto”. 

 

O empresário e ex-pré-candidato à Presidência  da República Flávio Rocha (PRB), que é dono da rede de lojas de roupas Riachuelo, foi condenado pela Justiça Federal do Rio Grande do Norte a pagar uma multa de ao pagamento de R$ 60 mil de multa por injúria à procuradora do Trabalho Ileana Neiva Mousinho através das redes sociais.

A procuradora iniciou a ação contra Flávio Rocha tanto por injúria quanto por calúnia, mas esta última foi afastada pela defesa no curso do processo. O motivo da briga judicial foram ataques feitos pelo político e empresário não somente à procuradora Ileana, mas também ao Ministério Público do Trabalho do Rio Grande do Norte devido a processos aos quais ele responde no órgão que, segundo ele, persegue a sua empresa. 

##RECOMENDA##

Entenda o caso

O MP moveu ações contra a Riachuelo por terceirização de facções de costura no interior do RN para alimentar a produção da empresa, que atua no setor de moda. A terceirização no caso é legal, segundo o MPT, mas a empresa responde por questões ligadas a direitos trabalhistas devido à “existência de subordinação estrutural e responsabilidade solidária”. A ação é de R$ 37,7 milhões, que segundo o MPT corresponde a parte do lucro obtido com o trabalho das facções. 

Diante dos fatos, houve protestos contra o MPT, apoiados por funcionários e também pelo Movimento Brasil Livre (MBL), nos quais os manifestantes alegavam que o MPT é contrário à geração de empregos no Rio Grande do Norte e contra a indústria, além de supostamente perseguir a Riachuelo. 

Através do Instagram, Flávio Rocha divulgou vídeos contra o MPT e dirigiu-se diretamente à procuradora Ileana Neiva, a quem acusou de prejudicar o Estado com suas decisões, que teriam forçado a empresa a transferir suas atividades para outros lugares. O empresário e político também a chamou de “louca”, “perseguidora” e “exterminadora de empregos”. 

[@#video#@]

Depois, utilizando o Facebook, Flávio Rocha afirmou que não tinha a intenção de atingir a honra da procuradora. “Se fui enfático nas críticas foi porque o que está em jogo é o emprego de milhares de pessoas. De qualquer maneira, se a procuradora se sentiu ofendida por minhas palavras, eu lhe peço desculpas. Aproveito também para lhe dizer que não incito violência nem faço terrorismo, como atesta minha trajetória pessoal e empresarial”, disse ele.

Sentença

O Juiz Federal Walter Nunes, responsável pelo caso, ao proferir a sentença argumentou que o ambiente virtual das redes sociais fomenta manifestações passionais e irrefletidas, criando embaraços nas relações pessoais da procuradora. 

Assim, ele condenou Flávio Rocha pois, em sua avaliação, “Essa insatisfação, todavia, de maneira nenhuma pode, sob qualquer pretexto – mesmo quando irrogada no escopo de proteger o mercado de trabalho, pilar estruturante de uma sociedade capitalista e consectário da dignidade humana – sobrepor-se à honra do agente público, que ali atua estritamente no exercício de suas atribuições constitucionais”.

LeiaJá também

--> OIT acusa Brasil de ferir convenções trabalhistas

--> Governo brasileiro vai à OIT se defender de denúncias 

--> Assédio moral: saiba como provar e denunciar

A decisão do empresário Flávio Rocha (PRB) de desistir de concorrer ao Palácio do Planalto abriu caminho para o ex-governador Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB, atrair o PRB para seu palanque.

Como mostrou nesta sexta-feira, 13, o jornal O Estado de S. Paulo, o tucano já alinhou o apoio do PPS, PTB, PV, PSD e conta hoje com o arco de alianças mais amplo para disputa. "As conversas com o PRB sempre foram promissoras. Temos um forte desejo de fazer uma aliança", disse o deputado federal Silvio Torres (SP), tesoureiro nacional do PSDB e um dos mais próximo auxiliares de Geraldo Alckmin.

##RECOMENDA##

Ligado à Igreja Universal, o PRB integra o bloco de partidos batizado de Centrão que é liderado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Também fazem parte do colegiado o PR, SD, PP e DEM.

Nas reuniões do grupo sobre eleições presidenciais, o partido de Flávio Rocha se colocou frontalmente contra a hipótese de apoiar Ciro Gomes (PDT) e defendeu o apoio a Alckmin.

O impasse levou o Centrão a adiar a definição de quem vai apoiar na disputa. Com os acordos que já fechou, Alckmin contabiliza mais de 20% do tempo de TV no horário eleitoral gratuito. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O empresário Flávio Rocha (PRB) desistiu de ser candidato à Presidência da República. O anúncio oficial foi feito através de um vídeo publicado nas redes sociais do político nesta sexta-feira (13). Ao divulgar a decisão, ele disse que retirava o nome da disputa com a sensação de "ter cumprido o dever como cidadão" e a convicção de que foi uma decisão acertada ter se lançado como presidenciável. 

Dono da rede de lojas Riachuelo, Flávio tem percorrido o Brasil desde o início do ano para divulgar sua pré-candidatura, no entanto, nas pesquisas de intenções de votos ele não ultrapassa 1% da preferência do eleitorado. 

##RECOMENDA##

"Eu e o meu partido entendemos que o Brasil passa por um momento turbulento, que não pode flertar com os extremos,por isso, mais do que nunca, vemos como necessário que todos que sonham com o Brasil livre e democrático se unam no único projeto de convergência", observou.

A decisão, segundo informações de bastidores, teria ligação com a tese de fortalecer uma candidatura de centro. Com a desistência de Flávio, o PRB fica livre para apoiar outro nome e a tendência é que eles endossem o palanque do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).  

[@#video#@]

No vídeo, Flávio ainda pondera que pretende contribuir com o PRB na construção de alianças e ressalta que o empresariado pode e deve ser ator na agenda política que o país vive. "A retirada da pré-candidatura não significa que parei de trabalhar pelo meu ideal de nação. Vejo no horizonte um Brasil vivo, como aquele motivado pelo Brasil 200", observou, mencionando o plano de governo que lançou com diretrizes voltadas para a ampliação do emprego. 

O ex-presidenciável ainda fez questão de agradecer aos apoios recebidos e aos "intrépidos garotos do MBL" que endossaram sua candidatura.

Neste sábado (14), é esperado que aconteça uma reunião entre os presidentes PRB, DEM, PP e Solidariedade, em São Paulo, para definir o caminho do bloco. A postura eleitoral das legendas deve ser formalizada até o dia 5 de agosto, quando encerra o prazo para as convenções partidárias.

Os vereadores do Rio de Janeiro interrompem nesta quinta-feira (12) o recesso do meio de ano para analisar a admissibilidade de pedidos de abertura de impeachment do prefeito Marcelo Crivella (PRB) pelos crimes de responsabilidade e improbidade administrativa. Ele é acusado de oferecer supostas vantagens aos fiéis da Igreja Universal, da qual é pastor licenciado, durante uma reunião no Palácio da Cidade.

Os 51 vereadores foram convocados pelo presidente da Câmara Municipal, Jorge Felippe (MDB), para uma sessão extraordinária, às 14h. A suspensão do recesso parlamentar ocorreu após a oposição conseguir a assinatura de 17 vereadores, mínimo necessário. Os pedidos foram protocolados pelo vereador Átila Nunes (MDB) e pelo deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) junto com o diretório municipal do partido.

##RECOMENDA##

Para a abertura do processo de impeachment, são necessários 34 votos. A oposição conta com a pressão popular nas galerias para influenciar o voto dos indecisos. Já a bancada do governo afirma ter votos suficientes para barrar a medida, classificada como “política e eleitoreira”.

Caso seja instaurado, o processo deve demorar cerca de 90 dias. O regimento atual não deixa claro por quanto tempo o prefeito teria de ser afastado durante a investigação. No caso do Rio de Janeiro, a situação é complexa porque o vice-prefeito, Fernando Mac Dowell, morreu em maio deste ano. Um parecer da Procuradoria Geral do Município sobre a tramitação de processo de impeachment e substituição de vice-prefeito será publicado nesta quinta-feira no Diário Oficial. O documento será analisado pelos vereadores no início da sessão.

No último dia 4, Marcelo Crivella fez uma reunião secreta no Palácio da Cidade com mais de 250 pessoas. Na ocasião, o prefeito do Rio afirmou, segundo gravações divulgadas pelo jornal O Globo, que poderia resolver problemas dos fiéis, como agilizar o acesso a cirurgias de catarata, varizes e vasectomia. Ele disse que contratou 15 mil cirurgias de catarata para serem realizadas até o final deste ano e chegou a indicar dois de seus assessores para resolver os problemas. Marcelo Crivella também se dispôs a desenrolar pagamentos de IPTU atrasados das igrejas. “Nós temos de aproveitar que Deus nos deu a oportunidade de estar na prefeitura para fazer esses processos andarem”, afirmou.

Em nota, a prefeitura do Rio afirmou que o encontro entre Crivella e os evangélicos teve como objetivo prestar contas e divulgar serviços, como mutirão de cirurgias de catarata e varizes, e que não há qualquer irregularidade na ação do prefeito em indicar uma assessora para orientar a população. Em outro comunicado, Marcelo Crivella disse entender que “protocolar pedido de impeachment faz parte do jogo político da oposição” e que “tem certeza que tanto a Câmara de Vereadores quanto o Ministério Público vão saber separar o que é realidade do que é manipulação nesse caso”.

Na véspera da sessão na Câmara, cerca de 100 pessoas se reuniram em frente à sede da prefeitura, na Cidade Nova, região central da cidade, para pedir o afastamento de Crivella. Antes do ato, que começou por volta das 10h, um grupo de 15 pessoas entrou na prefeitura e tentou ser recebido pela Casa Civil. A integrante do Fórum de Saúde Municipal Tatianny Araújo contou que, como eles não foram recebidos por ninguém, resolveram descer pelos andares e conversar com os servidores “para explicar o que está acontecendo". Ela diz que no sétimo andar, na Secretaria de Saúde, o grupo foi agredido por guardas municipais.

Foi publicada no Diário Oficial do Município a exoneração do secretário de Educação, Cesar Benjamin. O ex-secretário fez críticas à prefeitura nas redes sociais após a saída. Assumiu a pasta a professora Talma Suane, que estava no cargo de chefe de gabinete da secretaria.

Pré-candidato do PRB à Presidência da República, o empresário Flávio Rocha rechaçou a hipótese de ser vice na chapa de outro nome do centro. "Não admito essa possibilidade. Vamos em frente em voo próprio", disse Rocha ao jornal O Estado de S. Paulo.

Ele afirmou que deu aval para o PRB entrar no debate sobre candidatura única do centro desde que ele estivesse na cabeça da chapa. "Tudo indica que essa aliança (do centro) não vai se viabilizar. Cada um tem uma posição diferente. Não há muita coesão." Na última de pesquisa para a Presidência, Rocha recebeu 1% das intenções de voto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.>

##RECOMENDA##

Presidente nacional do PRB, o ex-ministro Marcos Pereira diz que uma composição do empresário Flávio Rocha, pré-candidato do partido à Presidência, como vice na chapa de outro nome de centro "talvez seja o caminho para evitar o Brasil dos extremos". Pereira relatou que Rocha foi sondado pelo senador Alvaro Dias (PR), presidenciável do Podemos. O PRB participa do bloco integrado por DEM, PP e Solidariedade, que conversa também com Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB).

O pré-candidato Flávio Rocha, por ser do Nordeste, pode compor uma chapa como vice?

##RECOMENDA##

Não conversei com ele sobre isso ainda. Se o PRB entender, ele entender e os apoiadores dele também, ele pode ser o candidato mesmo sem outros partidos. Minha manutenção no bloco foi nesse intuito, ter alguma possibilidade de influenciar o grupo. Pode ser bom o debate, para colocar o partido em evidência, mas, talvez, o caminho seja por uma composição para evitar o Brasil dos extremos.

Algum dos pré-candidatos ao Planalto ofereceu a vice a ele?

O Alvaro Dias. Fez diretamente com o Flávio e conosco, no partido.

A proposta ainda está na mesa?

Tem que perguntar para ele (Alvaro Dias).

O que as pesquisas dizem sobre Rocha, Rodrigo Maia (DEM) e Aldo Rebelo (SD), colocados como pré-candidatos no bloco?

As pesquisas de intenção de voto e qualitativas demonstram que esses três pré-candidatos têm dificuldade de avançar. Mesmo que o tempo de TV desses partidos, cerca de 20% do total, fique à disposição de um deles. Ouvimos os candidatos que podem ter viabilidade e estar mais no centro. Sabendo que tem toda a dificuldade desse grupo com o PT e da maioria com Jair Bolsonaro (pré-candidato pelo PSL).

Mesmo com Bolsonaro liderando pesquisas?

Ele pode até ir para o segundo turno, mas o quanto ele vai subsistir, numa eleição curta, sem tempo de rádio e TV? Ele tem fragilidades.

Quando o partido ou o grupo vai decidir quem apoiar?

O PRB não vai antecipar a decisão. O Ciro (Nogueira, presidente do PP) me disse que PP não vai antecipar a decisão. A nossa será a partir de 15 de julho. Mas não podemos deixar para muito depois de 25 de julho, porque as convenções terminam dia 5 de agosto. Vou fazer uma reunião com a bancada na semana que vem. Ninguém acredita, mas o PRB pode decidir por manter a candidatura do Flávio, mesmo sozinho.

O que faria o bloco rachar, até onde vai caminhar junto?

Uma discordância entre quem apoiar. Vejo pouca viabilidade hoje dos outros partidos apoiarem Rocha. Eles querem apoiar quem pelo menos vai disputar de forma competitiva.

Ciro Gomes tem uma pauta que diverge do PRB. Ele teria apoio?

Como ele se predispôs, caso isso avance, a adequar a pauta dele à dos partidos, eu diria que existem dificuldades, mas que não deveriam ou não deverão ser intransponíveis. Não chegamos a discutir quais. Vamos ter que adotar alguns critérios. A ideia do grupo, da qual eu divirjo mais do que concordo, e por isso digo que é mais difícil, mas não impossível um apoio ao Ciro, é que seja estabelecidos alguns pontos programáticos e que ele aceite adotar no programa de governo para puxar um pouco mais para o centro. Por exemplo, não dá para ele dizer que vai revogar a reforma trabalhista assim que assumir a Presidência. Nós não aceitamos. Isso é inegociável. Ela tem que ser mantida e reforçada.

O bloco hesita em apoiar Alckmin?

Não tem nada decidido. Na quarta-feira vamos nos reunir para dar encaminhamento.

Falta consistência à campanha de Alckmin?

Pesquisas mostram que há bastante dificuldade para ele chegar no segundo turno. Alckmin disse que neste momento o povo está preocupado com a Copa. Ele rechaçou de forma equilibrada a possibilidade de ser substituído pelo (João) Doria. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O pré-candidato a presidente da República Flávio Rocha (PRB) iniciou a semana fazendo uma promessa aos brasileiros. Caso vença a disputa presidencial, o dono da rede de lojas Riachuelo garantiu que será honesto. “Não preciso de dinheiro público. Não vou por a mão no dinheiro do cidadão”, garantiu por meio da sua página no Facebook nesta segunda-feira (25). 

Rocha também falou que é um empresário bastante experiente. “Estou levando os conhecimentos da iniciativa privada para o Estado e eu acho que, neste momento, esses conhecimentos são muito importantes porque na empresa privada a gente aprende que aquele que é bem-sucedido é aquele que olha obsessivamente o interesse do seu consumidor, do seu cliente e não é isso que está acontecendo no Estado brasileiro”, lamentou. 

##RECOMENDA##

O presidenciável declarou que o Brasil possui uma aristocracia “poderosíssima”, que se apropriou do Estado em benefício dos seus privilégios. “No Estado brasileiro o que menos conta é o usuário do serviço público, é o aluno da rede pública, é o paciente do hospital, a vítima da bala perdida que sofre da ausência total na segurança pública, então eu acho que essa lógica é importante nesse momento na política”.

 

Rocha ainda disse que sempre trabalhou de forma honesta gerando milhares de emprego. “E eu quero mudar o nosso país com um trabalho sério, assim como fiz na minha empresa”, salientou o gestor. 


Líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado Silvio Costa Filho (PRB), criticou, nesta segunda-feira (25), a falta de finalização do projeto de navegabilidade do Rio Capibaribe que, segundo ele, “se arrasta há seis anos”. De acordo com Silvio, a iniciativa é “mais uma obra abandonada” pelo governo de Paulo Câmara (PSB) e deveria ter ficado pronta para a Copa do Mundo de 2014. 

“O projeto da navegabilidade seria uma alternativa para fugir do trânsito e daria uma maior rapidez ao transporte de passageiros que escolhessem trocar o ônibus, mas infelizmente isso sequer saiu do papel. Além de não apresentar nenhum projeto novo, o governador Paulo Câmara e o prefeito Geraldo Júlio não dão respostas sobre o andamento do serviço”, salientou o líder oposicionista.

##RECOMENDA##

Silvio Costa Filho também pediu respostas do Governo do Estado sobre quando a obra deve ser concluída. Segundo o parlamentar, apenas na dragagem, foram gastos mais de R$76,4 milhões, e o serviço terá que ser feito novamente.

Entre os problemas encontrados pela bancada de oposição, que visitou as estações, estão a não remoção das palafitas das margens do Capibaribe, que impedem a dragagem da calha do rio e a construção das cinco estações do Ramal Oeste, além de problemas na licitação e falta de licenciamento ambiental. 

“Segundo as informações da Caixa, todas as quatro metas do projeto estão com pendências sob responsabilidade do Estado ou da Prefeitura do Recife, que mais uma vez tropeçam nas próprias pernas”, criticou o parlamentar.

Lançado em 2012, o projeto está com as obras paradas em todas as suas frentes desde 2016, apesar de já ter recebido R$76,4 milhões dos recursos previstos, de um total estimado de R$ 289 milhões. Segundo Costa Filho, os recursos já repassados ao Estado representam 26,4% do orçamento inicial da obra, que acumula atualmente 1853 dias de atraso. 

Para o deputado estadual, o projeto, que integra o PAC da Mobilidade do Governo Federal, é mais um exemplo da “ineficiência administrativa” da gestão pessebista. “Sempre ouvimos do Estado e da Prefeitura do Recife que os projetos de Pernambuco estão parados por causa do Governo Federal, mas, nesse caso, o dinheiro foi repassado, mas foi gasto com um serviço que precisará ser refeito”, enfatizou. 

O ex-prefeito João Doria, pré-candidato do PSDB ao governo de São Paulo, se manifestou em favor de uma união do centro na eleição presidencial de 2018. Visando apoio do PRB em torno da pré-candidatura de Geraldo Alckmin ao Palácio do Planalto, Doria participou de evento com Flávio Rocha em São Paulo nesta quarta-feira, 30, e disse ser preciso evitar a pulverização na corrida presidencial.

Em evento na capital paulista para anunciar o apoio do PRB ao PSDB na corrida estadual, Doria pregou a necessidade de PSDB, PRB, MDB, PSD, DEM, PP e PTC se unirem desde já em torno de uma "candidatura convergente" do centro para chegar ao segundo turno das eleições presidenciais.

##RECOMENDA##

"O que de pior pode haver para o Brasil é a pulverização, aí estaremos sob o risco de termos no futuro um presidente da extrema esquerda ou da extrema direita", disse Doria, citando que se referia a Ciro Gomes (PDT) e Jair Bolsonaro (PSL).

Ao falar que estará em eventos políticos de Flávio Rocha, o ex-prefeito disse que será um "palanque do Brasil", e não de um ou outro partido. As pré-candidaturas de Alckmin e Rocha, destacou, "não são diferentes, são convergentes." Além disso, Doria disse que andará ao lado do deputado federal Celso Russomanno (PRB-SP), seu adversário na eleição municipal de 2014, entendendo que ele é um puxador de votos no Estado.

O tucano se negou, porém, a declarar se pretende votar em Alckmin, seu padrinho político e presidenciável do partido, ou em Flávio Rocha, seu amigo de três décadas, como declarou, na eleição presidencial. "Voto é na hora certa. Dia 7 de outubro você saberá."

O presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, e o pré-candidato Flávio Rocha também reforçaram a defesa pela união do centro nas eleições, e disseram que o cabeça de chapa deve ser escolhido em julho com base em intenções de voto, popularidade e rejeição.

Negociações

Há duas semanas, Pereira conversou com os presidentes dos partidos de centro que lançaram pré-candidatos defendendo que as legendas estivessem unidas desde já, mas que não houve convergência.

Na avaliação do PRB, mesmo que Alckmin seja o candidato do campo mais bem posicionado nas pesquisas - apesar de ainda patinar nas sondagens - a rejeição do tucano é um ponto negativo, o que abre espaço para nomes como Flávio Rocha. "Propusemos isso, mas acharam melhor não fazer um movimento agora", afirmou o presidente do PRB.

Doria procurou destacar que a aliança em São Paulo não se condiciona ao cenário nacional, apesar de defender a união de candidaturas de centro ao Planalto. No Estado, ele calcula já ter 18 minutos e 41 segundos de propaganda no rádio e na TV por causa dos apoios de PSD, PRB e PTC.

Presente no evento, o ministro da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, presidente licenciado do PSD, relativizou a frustração de uma parcela do eleitorado e antigos aliados de Doria com o tucano após ele ter renunciado à Prefeitura para entrar na corrida estadual. "Evidentemente que em 15 meses não dá para cumprir todos os compromissos, que estão sendo cumpridos por Bruno Covas [atual prefeito] e vão ser realizados até o final do mandato."

O anúncio da aliança entre PSDB e PRB em São Paulo, além do tom político, também teve apelo religioso, já que o partido de Marcos Pereira é ligado a igrejas evangélicas. Flávio Rocha, em seu discurso, disse que se inspirou em João Doria por ser empresário e decidir entrar na política. "Foi como se Deus tivesse gritado no meu ouvido: levanta dessa cadeira, que você tem uma missão a cumprir", disse o empresário, que emendou em seguida: "Eis-me aqui, João!".

Líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB) emitiu uma nota, nesta sexta-feira (25), pedindo para que o governador Paulo Câmara (PSB) pensasse “menos como arrecadador de impostos” e mais como gestor estadual. No texto, Silvio também reforça o pedido da deputada Priscila Krause (DEM) para que o governo reduza o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o combustível que passou de 27% para 29%, desde janeiro de 2016. 

“O povo pernambucano lhe faz um apelo, pense menos como arrecadador de impostos e mais como chefe do Poder Executivo, a quem cabe as decisões em relação às políticas públicas e as iniciativas que tragam bem estar à população. Pernambuco precisa de um líder que enfrente os desafios”, declarou, afirmando que estava à disposição de Paulo para “ajudar no que for preciso”.

##RECOMENDA##

Sob a ótica do parlamentar, “os governos estaduais não podem ficar alheios à crise de desabastecimento enfrentada pelo País neste momento”, por ser responsável pelo ICMS e, segundo ele, principalmente porque o “imposto estadual é cobrado a partir de uma média do preço praticado no varejo, que já traz embutido os custos de tributos cobrados pela União, como Cide, PIS e Cofins”.

“Aqui em Pernambuco, a alíquota do ICMS passou de 27% para 29% no fim de 2015, com apoio da Assembleia Legislativa, como parte de um pacote anticrise para ajudar o Estado a atravessar o cenário econômico adverso. No entanto, como diz o próprio Governo do Estado em sua propagando oficial, “Pernambuco atravessou a crise de pé”, o que discordo”, frisou no texto. 

“Tendo o Estado superado a crise, como diz o Governo, nada mais justo, portanto, que se devolva ao povo pernambucano a alíquota extra cobrada para enfrentar a crise. Sugiro até um avanço maior, que se reduza ainda mais o peso do tributo estadual com o deslocamento de sua base de cálculo do preço na bomba para o preço na refinaria ou na distribuidora, deduzindo assim os encargos federais”, completou Silvio Filho.

O líder da oposição ainda sugeriu que Paulo Câmara incentivasse o consumo de Etanol por meio de uma política tributária específica para o setor sucroalcooleiro. 

Veja a nota na íntegra:

Carta aberta ao governador Paulo Câmara

Os governos estaduais não podem ficar alheios à crise de desabastecimento enfrentada pelo País neste momento. Principalmente porque são responsáveis por quase um terço do preço dos combustíveis na bomba, uma vez que o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) responde por 29% de cada litro que o consumidor coloca no tanque.

Mais perverso ainda é o fato de o imposto estadual ser cobrado a partir de uma média do preço praticado no varejo, que já traz embutido os custos de tributos cobrados pela União, como Cide, PIS e Cofins. Ou seja, os governos estaduais cobram, inclusive, imposto sobre o imposto cobrado pela União.

Aqui em Pernambuco, a alíquota do ICMS passou de 27% para 29% no fim de 2015, com apoio da Assembleia Legislativa, como parte de um pacote anticrise para ajudar o Estado a atravessar o cenário econômico adverso. No entanto, como diz o próprio Governo do Estado em sua propagando oficial, “Pernambuco atravessou a crise de pé”, o que discordo. Tendo o Estado superado a crise, como diz o Governo, nada mais justo, portanto, que se devolva ao povo pernambucano a alíquota extra cobrada para enfrentar a crise. Sugiro até um avanço maior, que se reduza ainda mais o peso do tributo estadual com o deslocamento de sua base de cálculo do preço na bomba para o preço na refinaria ou na distribuidora, deduzindo assim os encargos federais.

O Governo do Estado pode fazer ainda mais, governador, como por exemplo, incentivar o consumo de Etanol por meio de uma política tributária específica para o setor sucroalcooleiro. O incentivo fiscal ao segmento, como fazem alguns estados produtores, além de fortalecer uma atividade importante para a economia pernambucana, contribuiria como elemento regulador do mercado de combustíveis, uma vez que ao tornar o Etanol mais competitivo se daria outra opção aos consumidores, ajudando a combater os preços abusivos.

Por fim governador, o povo pernambucano lhe faz um apelo, pense menos como arrecadador de impostos e mais como chefe do Poder Executivo, a quem cabe as decisões em relação às políticas públicas e as iniciativas que tragam bem estar à população. Pernambuco precisa de um líder que enfrente os desafios. Como líder da Oposição, me coloco à disposição do governador Paulo Câmara para ajudar no que for preciso.

Silvio Costa Filho

Deputado Estadual e Líder da Oposição na Assembleia Legislativa de PE

O deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB) afirmou no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) na última quarta-feira (9), que “o governo do estado não tem tratados os servidores do Detran de Pernambuco como deveria”. O parlamentar faz parte do grupo “Pernambuco Quer Mudar”, que faz oposição ao governador Paulo Câmara (PSB).

O deputado destacou que nenhum representante do Órgão compareceu à reunião com a também deputada Socorro Pimentel (PTB), para debater as demandas da categoria. “O governo do Estado não tem tratado os servidores do Detran de Pernambuco como deveria. O retrato disso foi a falta de um representante do Órgão, para debater as demandas da categoria em reunião dos profissionais com a deputada Socorro Pimentel”, enfatizou.

##RECOMENDA##

Para Costa Filho, a gestão atual não cumpre suas promessas de melhorias para os servidores. “Destacamos essa falta de compromisso na tribuna da Alepe. Exemplo disso é a não implementação do Plano de Cargos e Carreiras, prometida desde o governo Eduardo Campos, mas que até agora não foi cumprida, a desvalorização dos servidores, como também o reajuste no valor das vistorias, e alterações nos planos de saúde”, finalizou.

Por Fabio Filho

O presidente Michel Temer avisou a dirigentes do MDB que não disputará a reeleição e está à procura de um candidato para aglutinar o chamado centro político na campanha. A primeira conversa mais concreta neste sentido ocorreu nesta terça-feira, 8, quando Temer se encontrou com o ex-ministro da Indústria e Comércio Exterior Marcos Pereira, presidente do PRB, destaca o jornal O Estado de S. Paulo.

Temer já havia assegurado que não tentará novo mandato ao participar, no último sábado, do lançamento da pré-candidatura do presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, ao governo paulista. Desde então, intensificou as articulações em busca de um concorrente.

##RECOMENDA##

Na manhã desta terça, por exemplo, quase ao mesmo tempo em que o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa anunciava a desistência de disputar o Palácio do Planalto, Temer se reunia com o chefe do PRB para tratar do cenário eleitoral.

O pré-candidato do partido é o empresário Flávio Rocha, dono das lojas Riachuelo. Com perfil liberal e ligado à Igreja Sara Nossa Terra, ele também tem mantido diálogo com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e com o senador Alvaro Dias (PR), do Podemos, ambos presidenciáveis.

Interlocutores de Temer dizem que as conversas com o PRB começaram a avançar. Uma dobradinha entre o MDB e o pré-candidato do PSDB, Geraldo Alckmin - tendo o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles como vice de uma chapa liderada pelo tucano - ainda é vista com ceticismo no Planalto.

Nos bastidores, dirigentes do MDB lembram que foi o ex-prefeito João Doria (PSDB) quem estimulou essa aliança, na tentativa de tirar de Skaf a candidatura ao Palácio dos Bandeirantes. No arranjo proposto, Skaf concorreria ao Senado na chapa de Doria. O presidente da Fiesp, porém, recusou a oferta. Meirelles, por sua vez, disse a Temer que não quer ser vice, muito menos de Alckmin.

Uma ala do PSDB prega a união com o MDB por estar atrás do seu maior dote: o tempo de TV na propaganda política. Até agora, no entanto, Alckmin resiste a defender o que no Planalto se chama de "legado" do presidente.

Equipe

O tucano comandará nesta quarta-feira, 9, reunião da Executiva do PSDB, em Brasília, na qual será apresentada sua equipe de campanha. Ex-presidente do Banco Central, Persio Arida coordenará o programa econômico.

Em conversas reservadas, emedebistas observam que Alckmin tem tudo para ser o Ulysses Guimarães dessa eleição. Trata-se de uma referência ao ex-presidente do então PMDB que, na disputa de 1989, sem apoio de seu próprio partido, terminou em sétimo lugar, com menos de 5% dos votos. Nas últimas pesquisas de intenção de voto, o tucano aparecia atrás de Barbosa.

"Engana-se quem pensa que o quadro ficará assim. O Geraldo vai crescer, não temos dúvida disso", afirmou o deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP).

Rachado, o PSB ainda não decidiu quem apoiará na eleição, embora o governador de São Paulo, Márcio França, defenda o aval a Alckmin. "De qualquer forma, essa eleição é diferente das outras e transferir votos será uma tarefa muito difícil", comentou Tripoli.

Deputados de oposição ao governo Paulo Câmara (PSB) visitaram nesta quarta-feira (2) a Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope), para fiscalizar as condições de atendimento na unidade de saúde. Entre os parlamentares presentes na visita, estavam o deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB) e a deputada Socorro Pimentel (PDT).

Os oposicionistas destacaram a falta de medicamentos e a precariedade da estrutura para receber os pacientes. “O que mais revolta o cidadão é que o estado gastou milhões em consultoria, cargos comissionados e publicidade, enquanto deixou o Hemope nessa situação. Infelizmente a gestão atual não tem cuidado das pessoas”, ressaltou o líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Silvio Costa Filho (PRB). Segundo o parlamentar, por falta de macas, os pacientes são obrigados a esperar por atendimento sentados nos corredores.

##RECOMENDA##

Para a deputada Socorro Pimentel (PTB), a gestão Paulo Câmara não valoriza os profissionais de saúde. “É inadmissível tamanha desvalorização, os atrasos constantes de salários, as péssimas condições de trabalho. Tudo isso afeta diretamente a população, que precisa do serviço, mas não usufrui de um número de profissionais suficientes para que supram a grande demanda”, disse.

A bancada de oposição solicitará uma audiência pública na Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa para discutir a situação que se encontra o Hemope.

Por Fabio Filho

Ronaldinho Gaúcho garante: não será candidato a nenhum cargo público nas eleições deste ano no Brasil. Porém, ele não fecha as portas para uma eventual carreira futura na política. Questionado pelo Estado sobre suas pretensões políticas nesta sexta-feira, o ex-jogador riu e negou. "Nem senador, nem deputado, nem nada", disse.

No final de março, o ex-craque esteve na sede do Partido Republicano Brasileiro (PRB), ligado à Igreja Universal do Reino de Deus. "Por enquanto, vou apenas acompanhar meu irmão", disse. Assis, que também atua como seu empresário, foi outro que se filiou ao partido.

##RECOMENDA##

Ambos, porém, se filiaram numa estratégia para apoiar um aliado que, nas próximas semanas, se prepara para se apresentar como candidato ao governo do Distrito Federal. O nome do aliado não foi revelado.

Ao explicar o motivo pelo qual decidiu não ser candidato, Ronaldinho também indicou que ainda não estaria pronto. "Talvez no futuro. Mas preciso estar mais preparado", disse.

Ronaldinho Gaúcho será um dos dois capitães de um amistoso entre estrelas que será realizado em Genebra neste sábado. Promovida pela Uefa em conjunto com a Organização das Nações Unidas (ONU), a partida tem como objetivo arrecadar recursos para ajudar crianças pelo mundo. O duelo ainda reúne nomes como Figo, Cafu, Carlo Ancelotti e uma dezena de campeões mundiais.

Em uma coletiva de imprensa diante de jornalistas internacionais, o brasileiro insistiu na necessidade de ajudar as crianças em diversas partes do mundo. "Isso é essencial", afirmou.

Ele ainda admitiu que o Brasil também atravessa uma fase complicada. "Vivemos um momento difícil no Brasil", disse. "Mas pensamos sempre positivamente. Vamos voltar fortes, não apenas no futebol. Mas também por todos", disse.

Quanto ao futuro da seleção brasileira na Copa do Mundo, Ronaldinho destacou a importância de Neymar, que luta para voltar a jogar depois de ter sido submetido a uma cirurgia no quinto metatarso do pé direito, no dia 3 de março, após sofrer uma fratura durante jogo do Paris Saint-Germain. "Espero que ele esteja recuperado. Todos nós esperamos. Tenho certeza de que ele vai fazer bem seu trabalho e vai ajudar a ganhar a Copa", completou.

O ex-presidente das Lojas Riachuelo, Flávio Rocha (PRB), que deu o que falar nesta semana ao afirmar que o MST e o MTST são formados por “terroristas”, ressaltando também que teve uma fábrica invadida há dois meses por 800 membros desses grupos, disse que disputará a presidência da República indo além apenas do discurso. 

Rocha falou que irá fazer pelo país o que a Riachuelo fez permitindo que as pessoas fossem enxergadas pelos seus méritos apostando nas qualidades de cada um. “Vamos fazer o mesmo pelo Brasil”, garantiu. 

##RECOMENDA##

Ele falou que a despedida é “dolorosa”. “Obrigada, Riachuelo. Tanta coisa passa pela memória. “Depois de passar a minha vida nessa empresa, parto para o desafio de uma pré-candidatura à Presidência da República. Levo comigo nessa empreitada a experiência de ter estado à frente de 40 mil colaboradores. E em tudo o que os outros apenas discursam, executamos na prática: inclusão, diversidade, ascensão social, prosperidade”, ressaltou. 

Flávio Rocha é evangélico e deve adotar uma campanha com um norte mais conservador. Nos bastidores, comenta-se que ele teria negado a “oferta” de ser vice na chapa de outro presidenciável como Jair Bolsonaro (PSL) ou do próprio Michel Temer (MDB). 

O cantor Beto Barbosa e a youtuber Camila Uckers se filiaram ao PRB. Os dois devem ser candidatos, respectivamente, a deputado federal e estadual pelo Ceará, Estado onde moram. Conhecido como o Rei da Lambada, Beto assinou a ficha de filiação na semana passada e, segundo integrantes do PRB, está animado para ser candidato. Ele expressou a empolgação hoje em conversa com o presidente nacional do partido, Marcos Pereira.

Com mais de 1,2 milhões de inscritos em seu canal no Youtube, Camila Uckers ficou famosa após começar a expor em vídeos postados nas redes sociais todos os detalhes de sua vida. Recentemente, ela teve complicações graves causadas por cirurgias plásticas.

##RECOMENDA##

Essa é pelo menos a terceira filiação de famosos anunciada pelo PRB. Em março, o jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho se filiou à legenda. Segundo o partido, ele deve ser candidato a deputado ou ao Senado pelo Distrito Federal.

A filiação de famosos faz parte da estratégia do PRB para eleger o maior número de parlamentares. Isso porque o sistema eleitoral continua proporcional, por meio do qual o número de cadeiras que os partidos ganham no Parlamento é determinado pelos votos totais que a sigla recebe.

Na troca de cadeiras que acontece com a exoneração de aliados do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), que deixam a prefeitura para disputar um cargo na eleição de outubro, um nome convocado para assumir a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos chama a atenção: o vereador João Mendes de Jesus (PRB), que já dirigiu diversas igrejas da Universal na Baixada Fluminense. 

Essa não é primeira pessoa que Crivella convida um bispo para o alto escalão da prefeitura. O ex-vereador Jorge Braz, que comandava o Procon Carioca, é do mesmo grupo. Ele deixou o cargo na semana passada para também ser candidato no pleito deste ano. 

##RECOMENDA##

Crivella, que é bispo licenciado da Universal, não se incomodou nem mesmo com o fato de João Mendes ter sido acusado, em 2006, de participação na chamada Máfia das Sanguessugas, um esquema no qual parlamentares recebiam propinas em troca de emendar para a compra de ambulâncias. A assessoria do bispo afirma que ele é “inocente”. 

Por sua vez, durante a posse, João Mendes falou que assumia a nova responsabilidade com orgulho e emoção. “Somos, por tradição e vocação, treinados e convictos em cooperar com a sociedade, além de fazermos da solidariedade um dínamo de compaixão, amor ao próximo e de misericórdia, pois fazemos isso, somos talhados para isso e servimos aos necessitados, em um mundo muitas vezes feroz e intolerante”, discursou.

Ele chegou a garantir que a prioridade será os moradores de rua. “Que são, em grande parte, dependentes químicos, além de serem pessoas  vítimas de depressão, dentre outros e diferentes segmentos sociais, que necessitam, sem sombra de dúvida, da presença forte da Prefeitura”, disse o novo secretário. 

Líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado Silvio Costa Filho (PRB) fez uma denúncia, nesta quinta-feira (5), apontando que o governo Paulo Câmara (PSB) “deve aos municípios pernambucanos cerca de R$ 280 milhões das edições 2014 e 2015 do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM)”. Além disso, ele questiona o fato de não ter sido lançadas as edições de 2016 e 2017 do programa e a ausência de sinalizações para a de 2018. 

“O FEM é uma importante ajuda para os municípios, mas infelizmente não está sendo tratado como deve. É fundamental que o governo mantenha o auxílio e não o trate como peça de marketing. Entendemos que ações objetivas sejam tomadas, pagando o que deve aos municípios. Além disso, o Fundo deve ser mantido pelos próximos governadores e de maneira impositiva, buscando mecanismos na desburocratização para a liberação do recurso para ajudar os municípios”, destacou Costa Filho. 

##RECOMENDA##

Segundo ele, para 2018 o orçamento previsto para o FEM é R$ 51 milhões. Em 2013, quando foi lançado, o investimento foi de R$ 229,2 milhões. O líder da oposição também disse que durante a gestão de Paulo, o número de beneficiados do FEM também reduziu de 182 cidades em 2013 para 94 em 2017.

“O Governo vem reduzindo os repasses exatamente no momento em que os municípios mais precisam de recursos por causa da crise econômica. Esses valores apenas representam saldos de anos anteriores”, avaliou. 

“Enquanto gastou R$ 50 milhões, em 2017, com a Arena de Pernambuco e R$30 milhões em consultorias e outros gastos, esqueceu de investir nos municípios, um compromisso estabelecido no início da gestão e que infelizmente não tem sido honrado pelo governador Paulo Câmara”, completou Silvio Filho.

O deputado também disse que vai apresentar um pedido para que os secretários de Planejamento e Administração, Marcio Stefanni e Milton Coelho, respectivamente, sejam convidados a prestar esclarecimentos sobre o Fundo na Alepe o mais breve possível.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando