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Mais um familiar decidiu agitar a disputa entre primos pela Prefeitura do Recife. Antônio Campos, irmão do ex-governador Eduardo Campos, afirmou que a prima Marília Arraes (PT) é a verdadeira sucessora de Miguel Arraes e que o PSB, partido do sobrinho João Campos, tem a “traição” como marca. 

Integrante do PRTB, sigla do vice presidente Hamilton Mourão, embora bolsonarista, o atual gestor da Fundação Joaquim Nabuco mostrou apoio à candidata do PT, em entrevista ao Globo. "Se votasse no Recife, embora tenha grandes discordâncias com o PT, votaria na pessoa de Marília Arraes, em homenagem ao meu avô, Miguel Arraes", disse Antônio, que cumpre as obrigações eleitorais em Olinda.

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A petista representa o legado do ex-governador Miguel Arraes, segundo o primo, pela "semelhança de ideias e postura". "A eleição do Recife não é uma briga de família. É uma briga de valores e de projetos. É a visão política de Arraes contra a visão pragmática do PSB, pós Eduardo. A eleição de Marília repara uma grave injustiça, reacende de forma correta o legado de um homem justo, Arraes", comparou.

Distante da família desde o acidente aéreo que matou o irmão Eduardo, em 2014, Antônio entende que, para o PSB, a perda deixou um "vácuo enorme de comando de poder" e acusa a ex-cunhada e mãe de João, Renata Campos, de reger o partido de forma oculta e autoritária. "Renata Andrade Lima (Renata Campos, mãe de João Campos) tem um projeto de poder que exclui qualquer pessoa que não se submeta aos seus caprichos e que não seja por ela comandado [...] Ela, com Geraldo Julio, é o núcleo do poder, no Recife e mesmo no Estado", analisou.

Atual oposição aos socialistas, em 2016, ele chegou a se candidatar a prefeito de Olinda pelo partido, mas foi derrotado nas urnas para Lupércio (Solidariedade). "Havia resistência do PSB estadual, ante receio de se criar uma nova liderança. Estive com o governador Paulo Câmara e disse que se havia incômodo, poderia concorrer por outro partido. Ele pediu para que permanecesse no PSB. Disse também que teria apoio do partido. Não esperavam que eu chegasse ao segundo turno e, nessa fase, intensificaram, sem cerimônias, um forte trabalho para me derrotar eleitoralmente. Fui traído e perseguido. A marca do PSB em Pernambuco é a traição", expressou.

Na sua visão, "é bom para a Democracia que haja alternância de poder", por isso reforça que o melhor para a capital pernambucana seria eleger Marília. "O PSB está com fadiga de material e o Recife está com ventos de mudança. As bandeiras políticas do histórico PSB foram trocadas por uma visão muito pragmática da política e da vida", rechaçou.

Questionado sobre mais um fracasso da direita no Recife, o bolsonarista pontuou erros durante as campanhas na capital. "A divisão política foi o maior erro. O segundo erro foi a briga de Mendonça contra a Delegada Patrícia. Ele trabalhou para Marília, ao errar na estratégia", elencou.

Sobre a conjuntura nacional, Antônio elogiou a gestão Bolsonaro no quesito anticorrupção e minimizou as críticas ao presidente quanto o combate à pandemia de Covid-19. "Votei em Bolsonaro no segundo turno para presidente, tendo no primeiro turno votado em Álvaro Dias. Foi um voto de ruptura, para se criar um novo ciclo. Entendo que o Governo Bolsonaro tem feito avanços no Brasil. O maior inimigo da democracia é a corrupção. O Governo Bolsonaro tem sido combativo nesse assunto. O auxílio emergencial durante a pandemia tem salvado vidas. O presidente tem enviando verbas para os municípios e estados. Só para Recife, foram enviados R$ 3 bilhões para o combate à Covid-19. Infelizmente, várias aquisições da Prefeitura do Recife, na gestão de Geraldo Julio (PSB), têm sido alvo de questionamentos, processos e operações da Polícia Federal", criticou.

Os professores da Rede Municipal de Ensino do Recife encerraram a greve, que já durava dez dias, após assembleia realizada nessa sexta-feira (18). No acordo firmado entre a categoria e a Prefeitura do Recife (PCR), as aulas serão normalizadas na próxima segunda-feira (21). De acordo com o Sindicato Municipal dos Professores de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere), a classe aceitou encerrar a paralisação e conseguiu a garantia de que a Prefeitura abonaria os dias que a categoria ficou parada. Os professores também conseguiram marcar uma nova mesa de negociação para a próxima segunda-feira (21), às 15h, na sede da PCR.

A proposta final da gestão do município foi condicionar o reajuste salarial dos professores a um aumento de receita líquida da cidade, podendo chegar de 10,67% (inflação do período). Também ficou acordado um reajuste linear de 5% para os trabalhadores com salário inicial abaixo de R$ 1,7 mil a partir de março e de 10,67% do ticket-alimentação a partir de agosto para todos os servidores.

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De acordo com a diretora do Simpere, Cláudia Ribeiro, a categoria aceitou suspender a greve, mas a luta continua por melhores condições de trabalho. "Ficou acordado que as aulas fossem normalizadas a partir de segunda. Fizemos passeatas, protestos e ocupações por não aceitar a postura intrasigente da gestão. Queremos retomar as negociações da lei do piso salarial", explicou. Ela afirmou que a Prefeitura fechou um acordo para que a greve se encerrasse, que a categoria não teria os dias da paralisação descontados e que as negociações em mesas seriam retomadas.

A Prefeitura do Recife informou que não há condições financeiras para conceder o reajuste à categoria. De acordo com o representante da Secretaria de administração e gestão de pessoas, Marcone Muzzio, chegou ao fim o limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. "O ano é muito crítico e a realidade é muito complicada. Os brasileiros estão sentindo a crise. Durante os três anos que estivemos à frente da gestão, demos aumento acima da inflação. Recife é a capital que a mais investe em servidor. No entanto, a gente não tinha possibilidade de atender as demandas dos trabalhadores municipais. Por isso, fizemos o que a lei de responsabilidade fiscal nos impõe", argumentou Marcone.

O The Voice Brasil iniciou nesta quinta (5) uma nova fase do jogo. Agora, os competidores se enfrentarão em batalhas e estas diminuirão cada time pela metade. Em duelos, cada competidor tentará garantir sua vaga rumo à final do programa.

A primeira rodada foi cheia de emoção, escolhas difíceis para os técnicos e seus assistentes e, de quebra, teve também pernambucano conquistando um lugar na próxima etapa. Ayrton Montarroyos se deu bem e venceu sua primeira batalha. 

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Auxiliados pelos cantores Luiza Possi, Di Ferrero, Alexandre Pires e Rogério Flausino, os técnicos Claudia Leitte, Carlinhos Brown, Lulu Santos e Michel Telló assistiram às apresentações de seus cantores e tiveram de escolher quem se sobressaiu no palco. Alguns candidatos tiveram uma segunda chance e foram 'resgatados' no Te Peguei. Foi o caso de Léo Chaves, Paullynha Arraes, Rebeca Sauwen e Cris Silva.

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O pernambucano Ayrton Montarroyos ganhou o técnico Lulu Santos interpretando uma canção composta por ele próprio, Certas Coisas. O cantor do Recife duelou com Léo Chaves. Após a apresentação, Lulu elogiou os dois competidores mas escolheu Ayrton para continuar em seu time: "Você, Ayrton, eu sinto que você performa um cantor. Eu não sinto na sua voz uma força, eu sinto uma delicadeza. Você faz um canto muito à brasileira. Você faz um canto cool", disse o artista pop.

Em seu perfil no Facebook, o recifense comemorou a vitória: "Derrotei o inimigo do nervosismo e da falta de autoconfiança e saí vitorioso por ter me vencido. Obrigado a todos que acreditaram e torceram por mim. Que venha a próxima fase!" Uma outra pernambucana também está na disputa. Bella Schneider, do time de Claudia Leitte, ainda não se apresentou na fase das batalhas.  

Próxima rodada

Na próxima noite de batalhas se apresentarão 12 duplas. Agora, restam 40 cantores na disputa pelo título de 'a nova voz do Brasil'. Na próxima semana, o The Voice será exibido na quarta (11) em virtude do jogo de futebol entre a Seleção brasileira e a Argentina pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2018 que será na quinta (12).

Imagens das ruas do Recife ganham destaque na obra do fotógrafo Josivan Rodrigues, que reúne fotografias datadas do século 20 e ilustra o novo livro da série Imagens do Recife, idealizado a partir do acervo iconográfico do Museu da Cidade do Recife - MCR.

O lançamento da obra será realizado na próxima quinta-feira (15), às 19h, no Auditório do Museu da Cidade do Recife. O livro Imagens do Recife - RUAS, traz um recorte acervo do Museu da Cidade do Recife - MCR com fotografias inéditas.

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A obra busca trabalhar com imagens que mostrem a evolução dos bairros da cidade, ressaltando aspectos históricos e urbanísticos. O livro é composto por 30 cartões-postais em preto & branco e se propõe a catalogar e a divulgar o acervo do MCR ao grande público.

O livro não é só composto por fotografias, há também um texto da Professora Lúcia Leitão que propõe uma reflexão sobre a relação dos indivíduos com o espaço urbano. No lançamento do livro, haverá a palestra A Rua em Mim e um bate papo com o autor Josivan Rodrigues, a diretora do MCR - Betânia Corrêa de Araújo e pesquisador e historiador Sandro Vasconcelos, responsável pela iconografia do MCR. A entrada é gratuita.

Lançamento do Livro Imagens do Recife – RUAS

Quinta-feira (15) | 19h 

Auditório do Museu da Cidade do Recife (Forte das Cinco Pontas)

Entrada gratuita

R$ 40 (preço do livro)

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