Ministro diz que Lei Rouanet foi eleita a "Geni" do país

Sérgio Leitão lembrou da importância do instrumento que viabiliza projetos culturais há quase três décadas no Brasil

por Paula Brasileiro sex, 06/10/2017 - 19:00
Paula Brasileiro/LeiaJáImagens Leitão assegurou que seria impossível que uma lei tão longeva estivesse livre de problemas Paula Brasileiro/LeiaJáImagens

Durante a cerimonia de abertura da 11 Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, nesta sexta (6), o ministro da Cultura, Sérgio Leitão, falou em defesa da Lei Rouanet. Ele lembrou da importância do instrumento que viabiliza projetos culturais há quase três décadas no Brasil e assegurou que, apesar de necessitar de algumas melhorias, esta é uma lei que funciona.

O ministro iniciou falando sobre como a lei Rouanet vem sendo criticada e o quanto o governo brasileiro gasta com ela: "A nossa querida lei federal de incentivo à cultura, a Rouanet, vem sendo muito combatida. Ela foi eleita como a 'Geni' do país, como a responsável por todos os males do Brasil quando ela, e a Lei do Audiovisual, somadas, representam apenas 0,64% de toda renúncia fiscal a nível federal". Leitao também lembrou que, nos últimos 26 anos, a Rouanet tem sido o único fundo de incentivo à cultura nacional e sem ela o país seria "muito mais pobre e infeliz".

Sérgio Leitão assegurou que seria impossível que uma lei tão longeva estivesse livre de problemas e que muitos destes teriam sido criados por gestões anteriores à sua. "Precisamos modernizá-la para que ela continue funcionando e com muito mais eficácia e resultados para todos", disse.

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