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A Copa do Mundo do Catar foi oficialmente aberta neste domingo (20) com uma cerimônia que misturou modernidade e tradição e teve Morgan Freeman como estrela. O experiente ator americano abriu o evento e, com uma imagem de sobriedade, pediu tolerância, paz, inclusão e união dos povos.

A mensagem ocorre como uma resposta da Fifa e do país-sede às críticas pelas acusações de direitos humanos da nação muçulmana, a primeira do Oriente Médio a sediar um Mundial na história.

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A ideia principal dos organizadores foi dar foco num discurso pacífico e que abrace todos os povos em um país acusado de violação de direitos humanos, de discriminar mulheres e homossexuais e de manter em condições precárias os trabalhadores imigrantes que trabalharam nas obras do Mundial. "Com tolerância e respeito podemos viver em harmonia juntos", discursou Morgan Freeman, com um ar de sobriedade.

A cerimônia começou às 17h40, no horário local, e durou 30 minutos. Foi aberta com a voz de Morgan Freeman, o apresenta principal da celebração, e terminou com um discurso breve em árabe do emir do Catar, Tamim bin Hamad al-Thani.

O espetáculo uniu modernidade, com efeitos visuais e um show de luzes, com a tradição da cultura árabe, apresentando a música catariana do cantor Fahad Al-Kubaisi. A outra estrela musical convidada a se apresentar foi o sul-coreano Jeon Jung-kook, astro da banda BTS, famoso grupo do k-pop. Também participaram do evento o embaixador da Copa do Mundo, Ghanim Al Muftah, e a cantora Dana, que, como Fahad, é nascida no Catar.

Todas as 32 nações foram representadas com bandeiras e camisas. No fim, também tocaram outras famosas músicas de Mundiais anteriores, como Waka Waka, da cantora colombiana Shakira, considerado o maior hit da história das Copas.

Segundo a Fifa, o tema da cerimônia de abertura foi "um encontro para toda a humanidade, unindo diferenças através da humanidade, respeito e inclusão", de modo que o futebol permite que as nações se unam "como uma tribo" e a terra "é a tenda em que todos vivemos".

Situado em Al-Khor, cidade a 35 km de Doha, o Al Bayt estava cheio, mas não lotado. Foi possível notar cadeiras vazias na arena com capacidade para 60 mil pessoas e que terá assentos removidos depois da Copa. Embora fossem maioria, assim que acabou o espetáculo, a torcida anfitriã foi ofuscada pelos equatorianos, muito barulhentos atrás de um dos gols.

Catar e Equador abrem a Copa do Mundo. É tradição que a seleção do país-sede faça o primeiro jogo da competição. Por isso a Fifa antecipou a data de abertura em um dia. Desde a primeira Copa do Mundo, em 1930, o anfitrião não perdeu seu jogo de estreia. O Equador chegou ao Catar desbancando na América do Sul rivais como Chile e Colômbia.

O Grupo A da Copa do Mundo ainda tem Senegal e Holanda, que se enfrentam nesta segunda-feira, 21.

A cerimônia de abertura da Olimpíada de Tóquio-2020, nesta sexta-feira, uniu a milenar tradição japonesa com a tecnologia para homenagear as vítimas da covid-19 em todo o mundo. A luta contra a pandemia que manteve o planeta recluso inspirou a concepção do evento, valorizando o esforço e a persistência individual.

Com o estádio Olímpico praticamente vazio (apenas mil convidados estavam presentes), a cerimônia foi pensada essencialmente para privilegiar a transmissão pela TV. Isso se tornou visível com uma das primeiras ações, em que uma moça agachada esticou o corpo acompanhada de uma sombra que não era a dela, mas de uma planta germinando. Mesmo assim, o desafio foi equilibrar as infinitas possibilidades do uso da tecnologia com a valorização do homem e sua limitação. O plano era mostrar como o ser humano, apesar da fragilidade diante de um vírus, resiste.

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Assim, a referência à obra da artista plástica japonesa Yayoi Kusama logo no início da cerimônia, quando faixas de luz vermelha criaram desenhos segundo seu traço, foi significativo - em sua obra, Kusama explora os limites físicos e psicológicos da pintura, o que provocou uma feliz conexão com o esforço dos atletas que, durante o ano de 2020, foram obrigados a improvisar treinamentos em casa. Os Jogos foram adiados de 2020 para 2021.

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Foi significativa, portanto, a aparição de atletas, no centro do estádio, se exercitando solitários em esteiras e bicicletas ergométricas, lembrando o que aconteceu no mundo esportivo no ano passado. Ou mesmo com cada um de nós. E também a escalação de competidores e profissionais da saúde para carregar a bandeira japonesa.

Apesar de celebrar a vida, a cerimônia também prestou homenagem aos mortos, especialmente as vítimas pela covid-19. Foi o que mostrou a performance do ator e dançarino japonês Mirai Moriyama, cuja apresentação de dança-arte, marcada pelos gestos silenciosos, teve como tema a morte, o renascimento e a simbiose.

O tom de homenagem prosseguiu quando um grupo de bailarinos e sapateadores lembrou uma classe muito respeitada no Japão, os bombeiros, especialmente os que foram vitimados pela covid-19 e também pelo terremoto de 2011. A cena lembrou o trabalho de marceneiros que resultou na confecção em madeira dos arcos olímpicos.

A tecnologia voltou a imperar com a exibição de um belo clipe cuja edição alternou cenas de atletas em competição com músicos tocando seus instrumentos clássicos: a sincronia corporal revelou o mesmo objetivo: a busca pela perfeição.

A entrada das delegações seguiu a ordem do idioma japonês, o que deixou o Brasil atrás de países como Uruguai e Zâmbia. E, apesar de ocupar boa parte da cerimônia, foi reduzida pelo número menor de atletas participantes.

Despertou atenção a entrada da delegação da Arábia Saudita, com uma mulher ajudando a carregar a bandeira. E também a dupla brasileira (Ketlyn Quadros, do judô, e Bruninho, do vôlei), aplaudida ao ensaiar passos de samba.

O Brasil terá a sua equipe reduzida ao mínimo na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. A decisão ocorre para evitar riscos aos atletas que vão competir no Japão. Assim, dos mais de 300 competidores que vão representar o País, apenas os dois porta-bandeiras e outros dois representantes do Comitê Olímpico do Brasil (COB) estarão no estádio Olímpico no desfile desta sexta-feira.

"O Time Brasil participará da Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020 representado pelo número mínimo exigido de atletas e oficiais. Os porta-bandeiras Bruno Rezende (voleibol) e Ketleyn Quadros (judô) serão acompanhados pelo Chefe de Missão Marco La Porta e por mais um oficial administrativo", explicou a Missão Tóquio-2020 em nota oficial.

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O Desfile das Nações costuma reunir no campo do estádio milhares de atletas dos mais de 200 países que participam dos Jogos. É inevitável a aglomeração e os competidores costumam ficar apertados em um canto, para dar espaço para que todos caibam ali. Até por isso, a ideia foi minimizar riscos para que a saúde de todos seja preservada.

"A decisão foi tomada levando-se em consideração a segurança dos atletas brasileiros em cenário de pandemia, minimizando riscos de contaminação e contato próximo, zelando assim pela saúde de todos os integrantes do Time Brasil", explicou a nota.

"A missão brasileira respeita a importância e simbolismo da Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos. Bruno e Ketleyn serão legítimos representantes de toda a delegação e irão honrar os mais elevados valores olímpicos ao entrarem com a bandeira do Brasil no Estádio Olímpico de Tóquio", continuou.

Existe a possibilidade de que outros países também esvaziem o Desfile das Nações em uma cerimônia que será realizada sem a presença de público no estádio. Muitos detalhes do evento, que está marcado para as 20 horas no Japão, 8 horas no horário de Brasília, nesta sexta-feira, estão sendo mantidos em segredo.

Forçados pela pandemia do novo coronavírus, os organizadores dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 vão restringir o número de pessoas presentes na cerimônia de abertura. Apenas um número limitado de VIPs, que inclui patrocinadores, diplomatas e convidados especiais, terão a oportunidade de acompanhar o início da Olimpíada no próximo dia 23. A estimativa inicial era que o estádio Nacional acomodasse 10 mil pessoas, mas o público será reduzido bruscamente.

As competições que acontecem depois das 21 horas (horário do Japão) ou em grandes locais também serão afetadas. Estas não terão espectadores para que não haja aglomerações na capital depois do fim dos eventos. Além de ter determinado um limite de 10 mil pessoas por local, residentes no Japão, o Comitê Organizador baniu estrangeiros de prestigiarem as competições.

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Porém, há uma boa probabilidade desse limite ser diminuído por causa das medidas de emergências parciais vigentes em Tóquio. Os casos continuam subindo na capital e não há previsão de flexibilização das restrições. Já foi feito um pedido para que as pessoas não acompanhem nas ruas as provas de maratona e marcha atlética.

No país, apenas 13,8% da população está totalmente vacinada contra a covid-19. Por isso, especialistas médicos e os próprios japoneses se opuseram à realização da Olimpíada, tendo em vista que o evento causa a chegada de uma enorme quantidade de atletas, técnicos, funcionários e jornalistas. Apesar disso, os organizadores e Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiram seguir em frente.

Nesta quinta-feira, o primeiro-ministro Yoshihide Suga deve estender o estado de emergência parcial para além de 11 de julho. No mesmo dia, o presidente do COI, o alemão Thomas Bach, encontrará o governo japonês e oficiais olímpicos para discutir a questão do limite de público. "Nós devemos ficar em alerta máximo", disse Suga. O primeiro-ministro adicionou que "não ter espectadores é uma possibilidade".

Após se saírem mal na Assembleia Metropolitana de Tóquio, realizada no último domingo, membros do Partido Democrático Liberal, ao qual Suga é afiliado, estariam inclinados a aceitar a proibição. As decisões do governo durante a pandemia irritaram a população, que votou contra o partido, causando parcialmente a sua derrota. "Não é que nós estamos determinados a ter espectadores independentemente da situação", disse Seiko Hashimoto, presidente do Comitê Organizador de Tóquio-2020.

O revezamento da tocha olímpica, símbolo do evento, já precisou ser retirado da cidade. Prevista para chegar à capital nesta sexta-feira, onde ocorreriam caminhadas do próximo dia 17 até a cerimônia de abertura, a tradição foi excluída das ruas e foi substituída com iluminações da tocha privadas do público. Ações restritivas semelhantes aconteceram em Hokkaido e Suzuki, tudo para evitar a propagação da covid-19, que já vitimou quase 15 mil pessoas no Japão.

A cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos vai fazer uma homenagem ao Peru usando como pano de fundo o relevo topográfico do país. O evento será realizado nesta sexta-feira (26) no Estádio Nacional, em Lima, com ingressos esgotados e promessa de muita música e cores. Francisco Negrin assina a direção criativa da festa, que terá cerca de duas horas e 40 minutos de duração.

"Tenho a responsabilidade e me dá um frio na barriga ter de apresentar o Peru ao mundo e aos peruanos, ainda mais não sendo deste país. Tivemos a ajuda do pessoal de criação, que foram se juntando à equipe e acredito que tivemos êxito em contar aquilo que o povo local gostaria de dizer sobre seu país", disse Negrin.

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No total, 1.933 pessoas vão participar do show, entre eles 1.860 voluntários, que passaram por 280 horas de ensaio. A equipe de produção tem 230 membros de 17 nacionalidades diferentes. A abertura vai começar às 20h (de Brasília).

O evento terá a presença do presidente do Peru, Martín Vizcarra, o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, o presidente da PanAm Sports, Neven Ilic, e do Comitê Organizador Lima-2019, Carlos Neuhaus, entre outras autoridades. Haverá momento de cerimonial e pequenos discursos entre as apresentações.

Os 41 países vão desfilar com suas delegações, tendo o porta-bandeira à frente, e o espetáculo vai mostrar imagens icônicas de cada nação participante. Como sede, o Peru será a última equipe a entrar no Estádio Nacional. Cerca de 50 mil pessoas são esperadas para acompanhar a cerimônia de abertura.

O Comitê Organizador do Pan contratou para se encarregar da festa a empresa Balich Worldwide Shows, da Itália, que entre outros eventos realizou as cerimônias olímpicas dos Jogos de Inverno de Torino-2006 e Sochi-2014, além da Olimpíada do Rio, em 2016. Entre os nomes de destaque do evento estão Luis Fonsi, um dos autores de "Despacito", e o tenor peruano Juan Diego Flórez.

A edição brasiliense da Campus Party, um dos maiores eventos sobre tecnologia do país, teve início hoje (19) na capital. Na cerimônia de abertura, organizadores e autoridades destacaram a importância da tecnologia para o desenvolvimento do país e a necessidade de fomentar talentos de modo a estimular o desenvolvimento de inovações no Brasil.

O evento vai até dia 23. A expectativa da organização é que passem pelo local cerca de 6 mil pessoas, sendo 2,5 mil acampados no espaço, montado no Estádio Mané Garrincha, na área central da cidade.

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A Campus Party visa aproximar desenvolvedores, empreendedores, pesquisadores e cidadãos mediante palestras, apresentação de projetos e atividades de formação em diversos temas, como robótica, cibersegurança, blockchain (tecnologia distribuída que serve de base para transações financeiras) e realidade virtual.

Na cerimônia de abertura, o diretor-geral da Campus Party, Tonico Novaes, disse que o foco do evento é nos participantes, para que eles possam aproveitar os cinco dias para aprender, trocar conhecimentos e desenvolver ideias que possam gerar novas propostas de tecnologias voltadas à geração de benefícios para a sociedade.

“A gente quer cada um de vocês ‘hackeando’ este evento, trazendo soluções para mudar o mundo. Não importa o propósito. Queremos vocês usando a tecnologia para atingir um mundo mais plural, mais diverso, onde todos nós podemos ter oportunidades”, disse.

Representantes do governo do Distrito Federal enalteceram a edição que ocorre na cidade. A Campus Party em Brasília é considerada uma das maiores do mundo. O secretário de Ciência e Tecnologia do DF, Gilvan Máximo, manifestou a intenção de fazer da capital a “primeira cidade inteligente do país”. Ele anunciou que nos próximos meses deverão circular até 50 carros elétricos compartilhados nas ruas do Distrito Federal.

O evento

Na arena de debates, a principal palestra será com o empreendedor britânico e executivo na área de aviação Bruce Dickinson, mais conhecido por ter estado à frente de uma das maiores bandas de rock pesado do mundo, o Iron Maiden. Outra palestra prevista será com a professora Débora Garófalo, incluída no ranking das 10 principais docentes do mundo pela Global Teacher Prize. Ela discutirá as mudanças contemporâneas na educação.

O tema da educação será abordado em outras atividades reunidas em torno do Fórum Educação do Futuro. O objetivo das atividades será discutir os desafios do ensino em uma sociedade em transformação e cada vez mais atravessada por tecnologias, bem como as competências e habilidades desejadas para os alunos nos próximos anos.

Crianças e estudantes

A Campus Party Brasília tem diversas atividades voltadas para adolescentes. O espaço que ganhou o nome de crianças hackers vai oferecer oficinas sobre diversos temas voltados para a tecnologia com foco na faixa etária de oito a 16 anos.

Outra iniciativa, chamada de Campus Future, selecionou 20 projetos de estudantes que serão apresentados aos visitantes.

Segundo a organização do evento, entre os projetos escolhidos, estão iniciativas voltadas a diversos temas: saúde, sustentabilidade, educação, agronegócio e robótica.

Simuladores e drones

Além de visitar os projetos, os participantes vão poder também utilizar a tecnologia para vivenciar situações bem diferentes. Estarão disponíveis simuladores de carros de corrida, asa delta e helicóptero.

Também haverá uma arena de drones, com voos mostrando diferentes modelos e uma batalha com esses equipamentos, na qual os inscritos terão de mostrar seu desempenho de acordo com tarefas definidas pelos organizadores.

Durante a cerimonia de abertura da 11 Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, nesta sexta (6), o ministro da Cultura, Sérgio Leitão, falou em defesa da Lei Rouanet. Ele lembrou da importância do instrumento que viabiliza projetos culturais há quase três décadas no Brasil e assegurou que, apesar de necessitar de algumas melhorias, esta é uma lei que funciona.

O ministro iniciou falando sobre como a lei Rouanet vem sendo criticada e o quanto o governo brasileiro gasta com ela: "A nossa querida lei federal de incentivo à cultura, a Rouanet, vem sendo muito combatida. Ela foi eleita como a 'Geni' do país, como a responsável por todos os males do Brasil quando ela, e a Lei do Audiovisual, somadas, representam apenas 0,64% de toda renúncia fiscal a nível federal". Leitao também lembrou que, nos últimos 26 anos, a Rouanet tem sido o único fundo de incentivo à cultura nacional e sem ela o país seria "muito mais pobre e infeliz".

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Sérgio Leitão assegurou que seria impossível que uma lei tão longeva estivesse livre de problemas e que muitos destes teriam sido criados por gestões anteriores à sua. "Precisamos modernizá-la para que ela continue funcionando e com muito mais eficácia e resultados para todos", disse.

A Cerimônia de Abertura dos Jogos Paralímpicos é um grande espetáculo em todos os sentidos. O evento também icou marcado pelas vaias e gritos de protesto contra o presidente Michel Temer. O público presente vaiou o líder do executivo em sua breve declaração iniciando os jogos. Presidentes do COB e do Comitê Paralímpico Internacional tiveram suas falas interrompidas por reação dos espectadores quando o governo foi citado nos agradecimentos.

Curta. É assim que se pode definir a participação do presidente Michel Temer durante a abertura da Paralimpíada Rio-2016. Antes mesmo do representante do governo falar, o público já havia interrompido as falas do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman e Sir Phillip Craven, presidente do Comitê Paralímpico Internacional, para vaiar os agradecimentos de ambos ao apoio recebido pelo governo.

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Temer deu prosseguimento ao evento se limitando a dizer, apenas, as seguintes palavras: "Paralympics Rio-2016", declarando abertos os jogos. Mesmo assim, o atual presidente da república foi vaiado por boa parte do público que esteve na cerimônia. A abertura seguiu quando a produção do evento subiu o volume e apagou as luzes, abafando os gritos. Ainda foi possível ouvir algumas das palavras de ordem.

Mesmo já antecipado pela imprensa, o início da cerimônia da abertura eletrizou o público no estádio do Maracanã, com a manobra de alta velocidade do cadeirante Aaron Wheelz. Aaron desceu com uma cadeira de rodas uma megarrampa no meio da arquibancada do estádio e caiu sobre uma superfície inflável após uma pirueta por dentro do círculo que simbolizava o zero na contagem regressiva. Uma queima de fogos acompanhou o número.

O número foi feito logo depois da chegada do presidente do Comitê Paralímpico Internacional, sir Philip Craven, que surgiu no meio do público e depois foi para a tribuna de autoridades, onde se sentou ao lado do presidente Michel Temer. Minutos antes do início da cerimônia, parte do público gritou "Fora Temer" no estádio e também foram ouvidas vaias.

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Também antes da cerimônia começar, o encontro dos mascotes olímpico e paralímpico, Vinicius e Tom, chamou a atenção do público. Tom dançava vários ritmos com a apresentadora Fernanda Lima e o escritor Marcelo Rubens Paiva. Quando foi a vez da Bossa Nova, tocou Garota de Ipanema, Vinicius entrou desfilando com um vestido brilhante, em uma referência à participação da modelo Gisele Bündchen na abertura da olimpíada. A top model encarnou a icônica homenageada por Tom Jobim e recebeu elogios.

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Samba e praia

Uma roda de samba com os sambistas Monarco, Hamilton de Holanda, Maria Rita, Diogo Nogueira, Xande de Pilares, Pastoras da Portela, Pedrinho e Pretinho da Serrinha embalou o público enquanto projeções abordavam a roda, invenção humana que, além de sua importância como marco científico, se tornou um suporte vital para a acessibilidade.

As projeções no chão transformaram o chão do Maracanã em uma grande piscina atravessada pelo nadador Daniel Dias, também projetado em vídeo. Após cruzar o palco, a piscina se transformou em uma praia, com direito a elementos típicos do Rio de Janeiro, como o aplauso ao pôr do sol, os vendedores de mate e biscoitos de polvilho e uma multidão de bailarinos que interpretaram banhistas e surfistas.

O número foi seguido pela chegada da bandeira do Brasil, que foi hasteada por bombeiros salva-vidas do 3º Grupamento Marítimo. O Hino Nacional foi executado no piano pelo maestro João Carlos Martins, que chegou a abandonar a carreira por problemas físicos que atrofiaram suas mãos, mas retornou aclamado aos palcos. Logo depois, teve início a entrada das delegações, em que uma obra do artista plástico e diretor-criativo da cerimônia, Vik Muniz, montou um quebra-cabeças com peças trazidas pelas delegações.

Antes mesmo de aparecer na Tribuna de Honra no Maracanã, o presidente Michel Temer ouviu protestos dos presentes ao estádio para a cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos do Rio-2016. Às 18h07, boa parte do público presente gritou "Fora, Temer" repetidas vezes. O presidente chegou à tribuna seis minutos mais tarde, acompanhado da primeira-dama, Marcela.

Temer foi uma das últimas autoridades a ocupar seu espaço no Maracanã, e sua entrada foi discreta, quando as luzes do estádio já estavam apagadas para o início da cerimônia. O presidente não iria discursar, mas o protocolo prevê que seja ele o responsável por declarar abertos os Jogos Paralímpicos do Brasil. No mês passado, quando ainda não havia sido finalizado o processo de impeachment, Temer foi vaiado ao declarar aberta a Olimpíada.

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Sem a presença de chefes de Estado do exterior, a Tribuna de Honra do Maracanã foi ocupada por grande número de políticos do País. Além do presidente Michel Temer e da primeira-dama, Marcela, ocupavam o espaço o prefeito do Rio, Eduardo Paes, o governador em exercício, Francisco Dornelles, o governador licenciado, Luiz Fernando Pezão, e os ministros José Serra (Relações Exteriores), Raul Jungmann (Defesa) e Alexandre de Moraes (Justiça e Cidadania), além do secretário-executivo do Programa de Parceria em Investimentos, Moreira Franco.

A Cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos está sendo realizada esta noite de quarta-feira (8), no Maracanã, no Rio de Janeiro. O evento está 'bombando' nas redes sociais. Pelo Twitter, milhares de pessoas elogiam a abertura que já está em segundo lugar entre os temas mais comentados no Brasil hoje. Confira as primeiras imagens do evento:

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A Cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos é um dos temas mais comentados nas redes sociais nesta noite de quarta-feira (8). A hashtag 'CerimoniaDeAbertura' está entre os tópicos mais comentados do Twitter, no Brasil. Porém, a repercussão maior, mesmo antes de começar, foi o fato de que os principais canais de TV aberta não transmitem o evento ao vivo.

Apenas a TV Brasil, dentre os canais abertos, está acompanhando a abertura da Paralimpíada, assim como foi feito pela Rede Globo com a Olimpíada. Na tv por assinatura, o canal Sportv 2 transmite todo o evento, mas também está sozinho na empreitada. Apesar dos elogios à cerimônia, boa parte dos internautas que estão assistindo ficou chateada com a situação e usaram as redes sociais para desabafar.

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Confira alguns dos comentários postados na internet:

Após 20 anos de carreira, a modelo brasileira Gisele Bündchen participou da Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos 2016, no Rio, realizada na noite desta sexta-feira (5). Ao som de Garota de Ipanema, a musa voltou aos palcos e desfilou emocionada, com um vestido metalizado, que demorou quatro meses para ser feito, confeccionado pelo estilista Alexandre Herchcovitch, levando o público ao deslumbre e encantamento.

Em seu Instagram, a modelo agradeceu e ressaltou que foi um momento de bastante emoção: “Foi muito emocionante fazer parte deste momento tão especial. Todos trabalharam com tanta dedicação e paixão para mostrar um pouco da nossa história e essência. E o fizeram tão lindamente. Nós somos um povo batalhador, alegre, acolhedor e acredito que mostramos ao mundo a beleza da nossa diversidade. #gratidão”.

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Em 2015, a modelo anunciou sua aposentadoria das passarelas para se dedicar à família. Confira abaixo o momento do desfile:

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O maior medalhista olímpico da história será o porta-bandeira da mais vencedora nação na cerimônia de abertura dos Jogos do Rio. Nesta quarta-feira, o Comitê Olímpico dos Estados Unidos anunciou que Michael Phelps terá a honra de carregar a bandeira do país na próxima sexta-feira, na cerimônia marcada para o Maracanã.

Esta será a quinta edição da Olimpíada com a presença de Phelps, algo que nunca um homem norte-americano conseguiu. E os seu impressionantes feitos, com 22 medalhas, sendo 18 de ouro, foram reconhecidas na votação para definir o porta-bandeira dos Estados Unidos, que contou com a participação dos membros da equipe olímpica do país.

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Phelps fez história nos Jogos de Pequim, em 2008, quando ganhou oito medalhas de ouro. Depois, em 2012, se tornou o maior dono de medalhas da história olímpica. Agora, no Rio, tentará ampliar a sua coleção de conquistas. O astro se classificou na seletiva norte-americana para três provas individuais: 100m borboleta, 200m borboleta e 200m medley. Além disso, ele ainda pode ser escalado para compor três equipes de revezamento dos Estados Unidos, nos 4x100m livre, 4x200m livre e 4x100m medley.

"Estou honrado por ser escolhido, orgulhoso por representar os EUA, e muito respeito pelo significado de levar a bandeira e tudo o que ela representa", disse Phelps, que se aposentará depois de participar dos Jogos do Rio. Ele ainda relembrou como encarou cada uma das edições da Olimpíada em que esteve presente.

"Em Sydney, eu só queria fazer parte da equipe. Em Atenas, eu queria ganhar o ouro para o meu país. Em Pequim, eu queria fazer algo que ninguém tinha feito. Em Londres, eu queria fazer história. E agora eu quero andar na cerimônia de abertura, absorver tudo, representar a América da melhor maneira possível e fazer minha família orgulhosa. Desta vez, trata-se de muito mais do que medalhas", acrescentou.

Com a sua escolha, Phelps se torna apenas o segundo nadador a ser o porta-bandeira dos Estados Unidos na abertura da Olimpíada. O outro foi Gary Hall, nos Jogos de 1976, em Montreal.

Em um ano de crise econômica e política, a cerimônia de abertura da Olimpíada, no Maracanã, na noite de 5 de agosto, não terá recursos tecnológicos comparáveis às edições de Londres-2012 e Pequim-2008. Com um orçamento em torno de R$ 100 milhões, um terço do que a Inglaterra gastou há quatro anos, o trio de diretores, os premiados cineastas Fernando Meirelles, Daniela Thomas e Andrucha Waddington, pretende apresentar o Brasil e o brasileiro lançando mão da criatividade dos artistas que criam esculturas gigantes para o festival amazonense de Parintins, da potência das baterias das escolas de samba do carnaval carioca e do apelo visual das coreografias de Deborah Colker, que vão do samba ao passinho do funk.

A cerimônia começará às 20 horas e está prevista para terminar às 23h30. No palco, de 128 por 63 metros - praticamente todo o gramado do estádio -, iluminado por 3.400 refletores, estará "o melhor da música, não aquela que toca no rádio", nas palavras de Daniela Thomas. A apresentação conjunta de Caetano Veloso, Gilberto Gil e Anitta, provavelmente cantando "Isso aqui o que é", exaltação de Ary Barroso ao País e a seu povo ("isto aqui ô ô / é um pouquinho de Brasil iá iá"), será a principal da noite. Outras músicas que deverão integrar o repertório são "Aquarela do Brasil" (também de Ary), "Aquele abraço" (Gilberto Gil) e "Construção" (Chico Buarque).

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A festa será dividida entre a entrada dos chefes de Estado e governo (cerca de 45 estão confirmados, segundo o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério do Esporte) e das bandeiras brasileira e olímpica, a execução dos dois hinos, o Nacional e o da Olimpíada, e o desfile de aproximadamente 10,5 mil atletas, momento historicamente de grande interesse dos telespectadores.

O desafio é manter a atenção da audiência, estimada em 3 bilhões de pessoas em todo o mundo - a despeito dos diferentes fusos horários ao redor do planeta. Na construção da cerimônia, a dosagem dos momentos mais cativantes foi pensada para a transmissão pela televisão não ser enfadonha. Coreografias e encenações representarão o brasileiro alegre e hospitaleiro, sua capacidade inventiva, o dom de misturar ritmos e o ambiente do País, com florestas, praias, fauna.

Momentos históricos serão retratados, como a chegada dos colonizadores portugueses e o episódio triste da escravização de africanos. São assuntos aos quais a equipe chegou após entrevistas com "pensadores, artistas e intelectuais que conhecem o Brasil profundo", como Caetano, Gil, o antropólogo Hermano Vianna e o ensaísta José Miguel Wisnik, diz Meirelles em vídeo do Comitê Rio-2016.

"É uma cerimônia com olhar voltado para o futuro, ao contrário das anteriores, centradas no passado e que celebraram as conquistas nacionais. O Brasil é mundialmente conhecido pela exuberância natural. É esse o toque brasileiro que vamos inserir. Trocamos a dependência tecnológica pela inventividade. Será um espetáculo teatral, com narrativa estruturada, momentos de clímax, surpresas e outros recursos do teatro grego", revela Abel Gomes, diretor executivo de criação da cerimônia e sócio da SRCOM, empresa que realiza o réveillon de Copacabana e que trabalha em parceria com a holding italiana FilmMaster Group.

ORÇAMENTOS - Leonardo Caetano, diretor de cerimônias da Olimpíada, argumenta que é difícil comparar com orçamentos de outros Jogos. "Sempre é pouco. Mas trabalhamos com a melhor matéria-prima. O que os diretores buscam é o espanto. Isso se consegue mesmo com zero tecnologia", disse Caetano, que comanda 350 pessoas, entre eles especialistas que trouxeram a experiência dos Jogos de Londres e da Olimpíada de inverno em Turim, na Itália, disputada em 2006, e Sóchi, na Rússia, realizada em 2014. Ele guarda os dois maiores segredos da noite: quem cantará o Hino Nacional (especula-se que será o compositor Paulinho da Viola) e como a pira olímpica será acesa. Pelé e a supermodelo Gisele Bündchen, já confirmados na festa, são dois dos mais cotados.

A apresentação de dança, com cerca de uma hora de duração, contará com 5.500 pessoas, entre elas, 300 bailarinos, acrobatas e praticantes de parkour (atividade que consiste em superar obstáculos por meio de saltos). Os demais são voluntários, de 16 a 80 anos e profissões diversas, e que foram selecionados em audições. Divididos em grupos, ensaiam desde o começo do mês de maio. Os dois últimos treinos, com todos em cena, serão nos próximos dias, já com figurinos e maquiagem artística.

O elenco da cerimônia, composto por cerca de 200 crianças, é forçado por cláusula de confidencialidade a manter silêncio total sobre tudo o que envolve a produção. Nos ensaios, é proibida a entrada de aparelhos celulares e máquinas fotográficas. Nada relacionado à abertura pode ser compartilhado em redes sociais, sob risco de multa (o valor é sigiloso). O temor é que a antecipação de informações diminua o impacto da festa. O cuidado foi tamanho que o espaço aéreo do terreno dos os ensaios realizados em maio, junho e julho foi fechado a pedido da Rio-2016. O objetivo era evitar que helicópteros ou drones filmassem o que ocorria no solo.

A possibilidade de protestos durante a cerimônia não é um fantasma, diz Leonardo Caetano. Há três anos, no mesmo gramado, dois dançarinos abriram uma faixa na festa de encerramento da Copa das Confederações criticando "a privatização do Maracanã". O diretor de cerimônias negou o boato de que, por causa do temor de manifestações políticas por parte dos artistas - Caetano participou de show-protesto contra o governo Michel Temer em maio - , os microfones ficarão desligados. Seriam ouvidas no estádio apenas as músicas em playback. "Protestos não são uma preocupação. Sempre podem acontecer, mas não acredito nisso", afirmou.

A parte tecnológica ficará por conta das projeções, pensadas para tirar o fôlego do público. Serão 106 projetores, de onde sairão imagens a serem vistas por todo o estádio. As arquibancadas vão se transformar momentaneamente num grande mar azul graças ao recurso. O Rio será homenageado e exaltado em suas belezas naturais e pontos turísticos mais conhecidos e em seus ritmos musicais mais característicos, o samba e o funk.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também definiu que não comparecerá a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, no próximo dia 5, no Rio de Janeiro. A avaliação do petista, similar a da presidente afastada Dilma Rousseff, é de que não há "clima político" para sua presença.

A decisão do ex-presidente foi confirmada por sua assessoria de imprensa e ratificada em uma série de entrevistas que Lula concedeu a veículos estrangeiros nos últimos dias.

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Na última segunda-feira (25), em entrevista à Rádio França Internacional, Dilma também afirmou que não deve comparecer ao evento. "Eu não pretendo participar da Olimpíada numa posição secundária", afirmou.

Já o presidente em exercício, Michel Temer, que será o chefe representante na nação no evento, vai ao Rio neste sábado (30) para inauguração da linha 4 do Metrô, no Jardim Oceânico. Temer deve dormir no Rio e, no domingo (31), visitar a Vila Olímpica para participar da recepção aos atletas brasileiros.

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) vai deixar para que os torcedores escolham quem será o atleta a carregar a bandeira do Brasil durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio, dia 5 de agosto, sexta-feira da semana que vem, no Maracanã. No domingo (24) à noite, em parceria com a Rede Globo, a entidade lançou um site para votação.

O público poderá escolher entre o velejador Robert Scheidt, a pentatleta Yane Marques e o líbero da seleção brasileira de vôlei Serginho. Todos são medalhistas olímpicos. O anúncio do vencedor será feito no próximo domingo (31), também pela Rede Globo. A votação vai acabar um pouco antes.

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Scheidt, dono de cinco medalhas olímpicas - um recorde para o esporte brasileiro, ao lado de Torben Grael -, já foi o porta-bandeira na cerimônia de abertura dos Jogos de Pequim, em 2008, e poderia se tornar o terceiro a carregar a bandeira duas vezes. Sylvio de Magalhães Padilha, em 1936 e 1948, e João do Pulo, em 1976 e 1980, tiveram essa honra.

Yane Marques é a menos premiada entre as concorrentes e conquistou a medalha de bronze em Londres, em 2012. A favor dela pesa o fato de ser mulher, nordestina, e ter obtido sucesso em uma modalidade na qual o Brasil não tem nenhuma tradição: o pentatlo moderno.

Já o líbero Serginho foi medalha de ouro nos Jogos Atenas, em 2004, e ganhou a prata em Pequim-2008 e Londres-2012. Ele é representante da melhor e mais vitoriosa geração do vôlei brasileiro e seria o primeiro atleta da modalidade a ser escolhido porta-bandeiras.

Outro candidato natural, o ginasta Arthur Zanetti não deverá participar da cerimônia de abertura. Ele compete às 10h30 do sábado. O Brasil está na primeira rotação na ginástica artística e começa sua apresentação exatamente pelas argolas. Será uma estreia de fogo para o atual campeão olímpico.

Os organizadores dos Jogos Olímpicos do Rio enviaram um convite oficial para que a presidente afastada, Dilma Rousseff, esteja na abertura do evento, no dia 5 de agosto. O envio da carta, que foi mandada nesta segunda-feira, foi confirmada ao Estado pela direção do Comitê Rio-2016. Por enquanto, segundo os organizadores, Dilma não respondeu.

Além de Dilma, uma carta similar também foi enviada para todos os ex-presidentes brasileiros, incluindo Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso e Fernando Collor de Mello, além de José Sarney.

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Há duas semanas, o presidente interino, Michel Temer, indicou que não iria se opor ao convite feito a Dilma e aos demais nomes que ocuparam o cargo no Palácio do Planalto.

Temer, que irá também receber outros chefes de estado, terá a incumbência de declarar aberto os Jogos Olímpicos. Mas falará de seu camarote, sem descer até o gramado. O Comitê Olímpico Internacional (COI) também deixou claro que essa decisão de quem estaria na sala VIP do Maracanã na abertura, no dia 5 de agosto, caberia "aos brasileiros".

Mas o COI tem trabalhado muito bem com o governo de Dilma Rousseff e estamos trabalhando com a mesma cooperação e respeito com o presidente Michel Temer ", disse Thomas Bach, presidente do COI no final de junho ao ser questionado pelo Estadão.com.

"Isso mostra que os Jogos vão além da política e que é um projeto que unifica o país ", afirmou Bach naquela oportunidade. Eu ficaria feliz em ver Rousseff durante os Jogos", disse.

Com um processo de impeachment ainda correndo, dirigentes do COI admitem que torceram para que a decisão final sobre o mandato de Dilma pudesse ocorrer depois do evento no Brasil.

Quando as pessoas ao redor do mundo ligarem as tevês para acompanharem a abertura dos Jogos Olímpicos do Rio, em 5 de agosto, assistirão à história do povo brasileiro. Esse foi o tema escolhido pelos organizadores, que, ao contrário do que foi feito em Londres-2012 ou Pequim-2008, evitaram usar a cerimônia para destacar o país e vão focar na formação da sociedade.

Traçando as origens indígenas, a chegada de europeus, dos escravos africanos e mesmo de libaneses e asiáticos, a cerimônia tentará mostrar que foi no Brasil, de uma certa forma, que o mundo se encontrou. Com criatividade, mas sem a pompa chinesa ou a tecnologia dos ingleses, o evento ainda mandará uma outra mensagem: a de que a imigração é positiva.

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O jornal O Estado de S.Paulo apurou que o tema foi recebido com entusiasmo pela ONU, que, nos últimos meses, tem feito uma ampla campanha contra movimentos de extrema direita e xenófobos, com governos fechando fronteiras e a pior crise de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial.

Em um momento em que partidos políticos e candidatos como Donald Trump, nos Estados Unidos, ganham terreno com propostas de erguer muros, a ONU e o COI estimam que a mensagem que o Brasil passará ao mundo será "poderosa".

Não por acaso, a chama olímpica passou pela sede da ONU depois de ser acesa na Grécia, em um evento que contou até mesmo com o secretário-geral da entidade, o sul-coreano Ban Ki Moon. "Queremos mandar uma mensagem de esperança ao mundo. O esporte construí pontes e não cria muros. O que compartilhamos é maior do que o que nos divide", disse o presidente do COI, o alemão Thomas Bach.

Nesta sexta-feira (28), o Grupo SEB, um dos líderes mundiais da indústria de eletroportáteis, inaugurou uma nova fábrica de sua marca Arno no município de Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). Com investimento de aproximadamente R$ 25 milhões, a planta vai abastecer com os produtos as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil.

A nova fábrica está instalada em uma área de 12,5 mil m², com linha de produção de lavadoras de roupa semiautomática, liquidificadores e ventiladores. Com a chegada do empreendimento, a expectativa é que sejam gerados aproximadamente 200 empregos diretos.

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Na cerimônia de inauguração, estiveram presentes o secretário do desenvolvimento econômico do Estado, Thiago Norões, o gerente geral do Grupo SEB no Brasil, Carlos Siqueira, o vice-presidente industrial do grupo SEB na América do Sul, Joel Autran, e o prefeito da cidade de Jaboatão, Elias Gomes. 

De acordo com Carlos Siqueira, Jaboatão dos Guararapes foi a cidade escolhida para receber a fábrica porque se encontra em uma posição estratégica, entre o Porto de Supae, principal polo de desenvolvimento de Pernambuco, e Recife. Além disso, é cortada por importantes rodovias e conta com infraestrutura metroviária importante. 

Confira mais detalhes no vídeo:

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