“O momento é muito de testosterona”, diz Ciro Gomes

O pré-candidato a presidente fez a declaração, durante um evento, quando afirmava que não via Marina Silva com “apetite” para disputar o pleito

por Taciana Carvalho sex, 20/10/2017 - 16:17
Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

Em um evento com empresários, na Firjan, no Centro do Rio de Janeiro, o pré-candidato à presidência pelo PDT, Ciro Gomes, disparou críticas contra possíveis concorrentes. Sem medir as palavras, Ciro disse que não via Marina Silva “com apetite de ser candidata”. O ex-ministro falou que não a vê com energia e que “o momento é muito de testosterona”. 

“Ou então é uma tática nova que e nunca vi na minha vida pública, que é o negócio de jogar parado, de não dar opinião. Não vejo ela com a energia e o momento é muito de testosterona. Eu não elogio isso, é algo do Brasil. É um momento muito agressivo e ela tem uma psicologia muito avessa a isso”, declarou. 

Ciro também falou que Aécio é um cadáver político. “E o que se faz com um cadáver é sepultar. E aí não sei porque não se sepulta. O cara está lá dando as cartas”, disparou. Ele não poupou críticas nem ao prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmando que o tucano desgasta o governador Geraldo Alckmin (PSDB). “Para não parar de fazer besteira, o Doria contesta o Alckmin, que o inventou (...) Deixa o Doria desgastando o Alckmin”.

O pré-candidato também falou sobre o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) ressaltando que ele “representa uma coisa muito respeitável que é a repulsa do povo brasileiro com a prática média da política”. "Essas bofetadas que o Supremo dá, que o Congresso dá, todo dia o Bolsonaro vira uma coisa catártica de protesto. Mas o voto não é catártico. O voto é afirmativo. Portanto, na hora que o PSDB de organizar, eles vão começar a se canibalizar. O PSDB subindo, e o Bolsonaro subindo. E eu vou passando", afirmou. 

Em junho passado, durante um evento no Recife, Ciro fez diversas críticas ao ex-presidente Lula. Ressaltou que o líder petista vai prestar um "desserviço" a ele próprio, caso seja candidato. “Eu acho que o Lula vai prestar um desserviço a ele próprio, a sua biografia e ao país”, alfinetou. 

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